9 de setembro de 2025 às 15:30
9 de setembro de 2025 às 14:35
FOTO: ALRN
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) pediu nesta terça-feira (9), durante sessão plenária na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), a demissão imediata do secretário de Administração Penitenciária, Elton Edi. O parlamentar criticou uma postagem do gestor nas redes sociais, na qual, segundo ele, Edi manifestou desejo de que o ex-presidente Jair Bolsonaro sofresse constrangimento sexual caso seja condenado.
Para Azevedo, a atitude do secretário demonstra “total falta de decoro e de responsabilidade ética” incompatível com o cargo e levanta dúvidas sobre o tratamento dado aos presos no sistema prisional potiguar.
“Ao afirmar que a moeda de troca dentro dos presídios do Rio Grande do Norte é o cigarro ou a violação sexual, Edi expõe o que há na sua alma, total falta de empatia com a dignidade humana e ausência completa de senso sobre o respeito às pessoas. Como será que os presos que não fumam estão sendo tratados nos presídios do Rio Grande do Norte, tendo um gestor que pensa dessa forma?”, questionou o deputado.
O deputado também citou episódios anteriores de polêmica envolvendo Edi, como uma denúncia de 2019 sobre encontro com membro de facção dentro da Polícia Federal e uma solicitação de afastamento feita pelo Ministério Público em maio de 2025 por descumprimento de decisões judiciais relativas às condições nos presídios.
A nota de desculpas divulgada pelo secretário foi alvo de crítica de Azevedo, que afirmou que Edi “põe a culpa na vítima” e demonstra “falta de conexão com o equilíbrio psicológico” para gerir o sistema prisional.
O deputado concluiu que a permanência do secretário no cargo representa uma falha do governo estadual e reforçou que a demissão seria a medida correta.
9 de setembro de 2025 às 15:00
9 de setembro de 2025 às 14:09
FOTO: REPRODUÇÃO
A governadora Fátima Bezerra (PT) afirmou em entrevista à Band RN que o vice-governador Walter Alves (MDB) não será candidato ao governo em 2026 e que sua prioridade será o fortalecimento do MDB no Legislativo estadual e federal. “O vice-governador foi convidado por mim e pelo presidente Lula para ser candidato, ele tem direito à reeleição, mas deixou muito claro, em reiteradas conversas, que não é esse o desejo dele”, disse.
Segundo a governadora, a candidatura do grupo governista ao Executivo estadual “tem nome, chama-se Carlos Eduardo Xavier, o Cadu Xavier, candidatura para valer, para ir inclusive ao segundo turno”.
A declaração ocorre em meio a movimentações internas do MDB que têm alimentado especulações sobre uma possível candidatura de Walter. O próprio ex-senador Garibaldi Alves Filho, pai do vice-governador, havia dito recentemente que a decisão de Walter “está cada vez mais se consolidando no sentido de não disputar, mas até lá pode haver algum fato novo”.
Garibaldi também revelou que Walter chegou a receber apelos, inclusive do presidente Lula, para reconsiderar a decisão. O contraste entre o tom categórico de Fátima e a cautela de Garibaldi evidencia o jogo político em aberto dentro da aliança PT-MDB.
Fátima ressaltou que a ampliação dos espaços do MDB no governo é “natural e harmoniosa”, citando mudanças já feitas na Caern, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico com a entrada do ex-prefeito de Apodi Allan e na Secretaria de Relações Federativas com Luciano Santos, ex-presidente da Femurn.
“O MDB é um partido muito importante, é natural que vá ampliando a participação nos espaços de governo”, afirmou.
Ao projetar 2026, a governadora disse que cumprirá o prazo legal para renúncia, em abril, e reiterou confiança no arco de alianças. “O PSB, o PDT, a Rede, o PV, o PT e o PCdoB, que já participam exatamente da federação, estão conosco. Talvez o pessoal nem lance candidatura no primeiro turno, já no primeiro turno veio conosco. E o MDB, que é um partido muito importante, somado à força do capital eleitoral inquestionável que tem o presidente Lula, está nos dando muita motivação de que nós vamos à luta no momento oportuno e se Deus quiser, nós vamos derrotar, como fizemos em 2022, a direita, a extrema direita e o bolsonarismo no RN”.
9 de setembro de 2025 às 11:15
9 de setembro de 2025 às 12:50
FOTO: REPRODUÇÃO
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) pediu nesta segunda-feira 8 a exclusão do senador Rogério Marinho (PL-RN) como membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura fraudes no INSS. Segundo o parlamentar, a presença de Rogério na comissão cria um conflito direto de interesses.
“A minha questão de ordem é para solicitar a aplicação, por analogia, da regra de suspeição prevista no processo judicial à atuação de parlamentares em comissão parlamentar de inquérito. A CPI, embora seja um órgão político, exerce funções de caráter investigativo e jurisdicional, dispondo de poderes próprios das autoridades judiciais. Para tanto, exige de seus membros a mesma imparcialidade e isenção que se espera de um juiz”, argumentou.
O deputado lembrou que parte das irregularidades sob análise ocorreram justamente quando Rogério Marinho estava à frente da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. “No tempo que nós definimos a investigação, o senador Rogério Marinho, membro desta CPI, foi ministro e respondeu diretamente pelos temas que estão sob investigação”, disse.
Pimenta ressaltou que, na condição de integrante da comissão, o senador tem acesso a documentos sigilosos sobre possíveis irregularidades ocorridas em sua própria gestão. “É inequívoco que ele é parte diretamente interessada no objeto da investigação, na medida em que exerceu funções de relevo no Governo Federal, alvo das apurações. Qualquer outro ex-ministro jamais poderia fazer parte de uma investigação sobre possíveis irregularidades no período em que ele foi o titular”, destacou.
Para o deputado, a manutenção de Marinho como membro da CPMI cria uma contradição. “Nós temos aqui uma situação paradoxal, porque nós estamos investigando possíveis irregularidades durante o período em que o senador foi ministro, com a participação dele como investigador. Ele investiga possíveis irregularidades durante o seu mandato. Isso é absolutamente incompatível”, afirmou.
Pimenta também questionou a concessão de acesso a documentos sigilosos a alguém que está diretamente envolvido com os fatos investigados. “Como que nós vamos dar acesso a documentos sigilosos de possíveis crimes cometidos durante a sua gestão, dando a ele acesso a esses documentos e a essas provas? Porque me parece óbvio, me parece elementar que é incompatível com esta comissão parlamentar de inquérito a presença e a participação do senador Rogério Marinho como membro desta CPI”, declarou.
Ao encerrar sua intervenção, o deputado do PT pediu que a presidência da CPMI encaminhe à liderança partidária a substituição do senador. “Peço a vossa excelência, como presidente, que solicite a liderança partidária a substituição do senador, porque isso compromete completamente a isenção dessa investigação”, concluiu.
Rogério bate
Em resposta, o senador Rogério Marinho afirmou que, pela analogia usada por Pimenta, o próprio deputado do PT não poderia participar da comissão, já que foi ministro do Governo Lula. Disse, ainda, que não é investigado no inquérito que trata das fraudes do INSS.
“Não precisa jogar na mão grande, no tapetão, para me tirar da comissão”, afirmou Marinho. Segundo ele, o atual governo tem receio sobre o que será descoberto pela CPI.
Pedido negado
O presidente da CPI, Carlos Viana (Podemos-MG), respondeu ao deputado que não retirará Marinho da comissão. Carlos Viana disse que a analogia com a lei penal é questionável porque uma CPI não julga nem condena ninguém, mas recomenda ações ao Judiciário. Também disse que Rogério Marinho não é investigado.
“Trata-se, a meu ver, de um artifício que não tem embasamento”, afirmou o presidente da CPI sobre o pedido de Pimenta.
9 de setembro de 2025 às 10:45
9 de setembro de 2025 às 10:45
FOTO: REPRODUÇÃO
O senador Styvenson Valentim (PSDB) disse que ainda não decidiu se disputará o Governo do Rio Grande do Norte ou a reeleição ao Senado em 2026. Ele destacou que o nome da oposição para o Governo, até o momento, é o do senador Rogério Marinho (PL-RN), mas não descartou assumir a candidatura caso haja mudança de cenário.
“Eu nem decidi se sou candidato a Senado ou ao Governo. Hoje o nosso candidato é Rogério. Mas se Rogério não puder ser candidato ao Governo, velho, eu tenho maior atenção pelo meu estado. Eu não vou botar o Estado na mão de gente incompetente ou bandida, entendeu? Então, posso concorrer ao Governo”, afirmou, em entrevista à rádio 95 FM, de Mossoró.
O senador contou que teve uma conversa com Marinho sobre a disputa e brincou que o aliado chegou a invocar o Estatuto do Idoso ao pedir prioridade na candidatura. Rogério Marinho tem 61 anos, enquanto Styvenson tem 48 anos.
“Rogério chega para mim, invoca o Estatuto do Idoso, diz que já está com 60 anos, não tem muito tempo, eu sou mais novo que ele. Ele disse assim: ‘Porra, deixa eu ir, eu sei que você quer fazer também, sei que você tem condições de fazer, você tem coragem para fazer’”, disse Styvenson.
Para ele, quem assumir o Governo terá de enfrentar resistência e adotar medidas impopulares. “Se for eu o candidato e vencer, você não vai me ver aqui sorrindo, não. Você vai me ver justamente tendo que brigar com categorias, com sindicatos, ter que brigar com Poderes, ter que refazer um monte de contrato”, concluiu.
O senador do PSDB declarou, ainda, que “o próximo governador, se for realmente botar o Estado nos eixos, morre politicamente”.
E citou a possibilidade de Rogério Marinho não ser candidato a governador para ser, por exemplo, candidato a vice-presidente na eventual chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República.
“Se Rogério, em alguma hipótese, dizer assim: ‘Ah, eu vou ser vice de Tarcísio. Eu não vou participar da eleição para o Governo do Estado’. Aí a gente vai ter que refazer e eu coloco o nome à disposição”, declarou o senador.
9 de setembro de 2025 às 08:30
9 de setembro de 2025 às 11:12
FOTO: REPRODUÇÃO/BAND
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), descartou antecipar sua renúncia do cargo. Ela disse que ficará no Governo do Estado até o prazo máximo estipulado pela legislação. Com isso, Fátima deverá renunciar apenas no início de abril, que é a data limite para desincompatibilização para quem ocupa cargo no Executivo e pretende disputar mandato no Legislativo. A governadora é pré-candidata ao Senado.
“Eu vou renunciar no prazo certo, o prazo que a legislação estabelece, que é abril. Ponto”, afirmou Fátima, em entrevista nesta segunda-feira 8 à TV Band Natal.
Com a renúncia de Fátima, o Governo do Estado ficará sob o comando do atual vice, Walter Alves (MDB). Por lei, ele pode concorrer a governador como candidato à reeleição, mas ele tem dito que não vai para a disputa.
“O vice-governador está focado em recompor a presença do MDB na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados e conta com o nosso total apoio. Para nós, é muito importante o fortalecimento do MDB”, declarou a governadora.
Fátima tem dito que o PT apoiaria uma eventual candidatura de Walter, mas, como o vice-governador não deseja ir para a disputa, o partido agora trabalha a pré-candidatura do atual secretário estadual de Fazenda, Cadu Xavier (PT).
“A candidatura do nosso grupo a governador tem nome: chama-se Carlos Eduardo Xavier, Cadu Xavier. Candidatura para valer, para ir inclusive ao segundo turno. Eu estou com pés no chão, mas eu estou muito, muito, muito motivada”, acrescentou a petista.
A governadora do RN disse, ainda, que está montando “uma frente de partidos de perfil progressista” para a disputa de 2026. Além de PV e PCdoB, que têm uma federação com o PT, ela citou como aliados o PSB, o PDT, a Rede e o Psol. “Talvez o pessoal nem lance candidatura no primeiro turno e já no primeiro turno venha conosco”, disse Fátima sobre o Psol.
Antecipação da renúncia Aliados de Walter Alves têm defendido que a transição de gestão de Fátima Bezerra para o vice-governador seja mais acelerada. O deputado estadual Dr. Bernardo afirmou que o MDB deseja ocupar mais espaços do que os que tem atualmente, de modo que a mudança de governo já inicie de maneira gradual. “É interessante para o MDB ocupar espaços e contribuir com o Governo”, afirmou Dr. Bernardo, em entrevista ao AGORA RN em julho.
O parlamentar afirmou que, para que a transição de gestão tenha início, não há necessidade de a governadora Fátima Bezerra antecipar sua renúncia do cargo – o que está previsto para ocorrer somente no início de abril de 2026. Ele cita que o MDB pode ampliar sua participação na gestão com a indicação de mais cargos.
Questionado sobre a possibilidade de Fátima Bezerra antecipar sua renúncia para o fim deste ano para prestigiar o MDB e acelerar a transição, Dr. Bernardo declarou que esse tema ainda não foi discutido entre o partido e a governadora. Ele declarou, ainda, que não fez nem fará essa sugestão a Fátima. Porém, se isso acontecesse, segundo ele, “seria bom para o MDB”.
“Não se sugere a alguém que está no exercício do mandato legitimamente conquistado que se renuncie. Isso não existe. Ninguém em sã consciência iria sugerir isso, e eu não sugeri. O que existe de fato é um desejo do MDB de contribuir com o governo, iniciando a transição de forma harmônica e republicana”, enfatizou Bernardo.
O deputado já havia feito declaração semelhante na semana passada. Em entrevista ao jornal Diário do RN, Dr. Bernardo cobrou que o MDB ocupe mais espaços no governo e chegou a declarar que a antecipação da renúncia de Fátima seria “ideal”. “Existe uma cobrança do povo, das lideranças do MDB, para que Walter assuma mais espaço e assumindo o governo seria muito importante para todo o grupo”, disse Dr. Bernardo.
8 de setembro de 2025 às 17:29
8 de setembro de 2025 às 17:29
FOTO: REPRODUÇAO
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou duramente o governo federal ao comentar as denúncias de fraudes envolvendo descontos associativos indevidos em aposentadorias. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira 8, o parlamentar afirmou que o esquema, investigado pela CPMI do INSS, alcançou proporções bilionárias. Pelas redes sociais, ele disse que o PT “transformou o INSS em máquina de roubar os mais vulneráveis”.
Segundo Marinho, dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam que 98% dos beneficiários entrevistados afirmaram não ter autorizado descontos em folha de pagamento. “98% é quase um teste de DNA, o que mostra que a fraude foi institucionalizada, que os mecanismos de controle foram postos por terra e houve um crescimento geométrico”, disse na coletiva. Ele citou que, em abril de 2022, havia 900 reclamações de descontos indevidos e, em abril de 2024, esse número saltou para 198 mil registros.
“PT transformou o INSS em máquina de roubar os mais vulneráveis”, diz Rogério Marinho O senador defendeu urgência na aprovação, no Senado, do projeto que proíbe os descontos associativos na folha dos aposentados – mesmo que haja anuência do beneficiário, que teria de pagar diretamente às entidades. O texto já passou na Câmara dos Deputados. Ele relatou ter feito um apelo durante a sessão da CPMI aos líderes do governo no Congresso, senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE), para que o Senado repita a votação em regime de urgência.
“O primeiro passo, sem dúvida nenhuma, seria votar aqui no Senado da República, exemplo que aconteceu na Câmara, o fim, em definitivo, de descontos associativos na folha de pagamento dos aposentados”, declarou.
Marinho afirmou que o governo precisa deixar de “procrastinar” e se somar à oposição para dar uma resposta imediata à sociedade. “A gente está falando de bilhões de reais. É urgente que o governo, ao invés de ficar procrastinando essa decisão, se junte a nós da oposição e possamos, na próxima semana, dar uma resposta à sociedade inicial”, acrescentou.
Questionamento a Carlos Lupi
O líder oposicionista também antecipou que o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi (PDT) será ouvido pela CPMI na próxima semana. Marinho disse que a intenção é cobrar explicações sobre a gestão do ministério e a concentração de prerrogativas que antes eram exercidas pelo próprio INSS.
“O ministro Lupi traz para ele essas atribuições e, a partir daí, uma série de situações ocorreram que claramente fragilizaram os controles, e isso a gente quer entender”, afirmou. O senador lembrou que as ações para conter as fraudes só foram tomadas após decisão judicial que afastou tanto o então presidente do INSS, em abril de 2025, quanto o procurador-geral da autarquia.
8 de setembro de 2025 às 17:15
8 de setembro de 2025 às 13:01
FOTO: REPRODUÇÃO
“Eu acredito que a decisão de Walter está cada vez mais se consolidando, no sentido de que se torne irreversível, mas até lá poderemos ter algum fato novo.” Foi com essa frase que o ex-governador Garibaldi Alves Filho resumiu a posição do filho e futuro governador Walter Alves (MDB) sobre a disputa pelo governo em 2026. Segundo ele, não há pressões para que Walter reveja sua decisão de não concorrer, mas há apelos de aliados e até do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não, não tem recebido pressão, não, mas apelos. Até mesmo do presidente Lula, quando esteve aqui em Jucurutu, eu ouvi esse apelo para que Walter fosse candidato”, relatou.
Garibaldi reforçou que a escolha de Walter foi pessoal e não passou por influência da família. “Foi muito individual. Eu diria que foi realmente individual. Não houve nenhum conselho, nem familiar. Ele não foi levado a isso”, declarou. O ex-governador também disse acreditar que a aliança entre MDB e PT deverá ser reafirmada no próximo ano. “É questão de qualquer observador constatar que essa aliança deverá continuar. Quando eu digo deverá, é porque vai haver um momento político em que ela deverá ser reafirmada. Mas eu acredito que sim, creio que sim.”
Apesar da pré-candidatura de Cadu Xavier, atual secretário da Fazenda do governo Fátima Bezerra (PT), já estar posta, Garibaldi lembrou que o presidente Lula chegou a sugerir outro caminho. “Aquela altura, a pré-candidatura de Cadu não estava tão clara para o presidente”, avaliou. Para ele, não há conflito em torno do apoio do MDB, que será decisivo para a base governista, especialmente por ser um partido de centro em meio a uma aliança dominada por siglas de esquerda. “Eu acredito que ela (Fátima Bezerra) faz uma avaliação disso, com a serenidade que o quadro deve ser avaliado. Eu acredito que sim, claro. É uma questão de lógica de apoio.”
Sobre a governadora, Garibaldi discordou do tom usado recentemente quando ela classificou como “fofoca e futrica” as especulações sobre uma possível candidatura de Walter ao governo. “Eu diria que não é só fofoca e futrica. É um entendimento que algumas pessoas têm de que ele deveria ser candidato. Eu acho que ela deveria ter essa compreensão que eu estou tendo. Naturalmente, cada um vê o seu horizonte. Eu não vejo assim.”
Garibaldi também comentou o cenário do MDB no estado e a expectativa de crescimento da legenda com a chegada de novos quadros. “Acredito que haverá respeito e consideração a esse quadro que vai ser encontrado. Eu acredito que isso vai acontecer.” A previsão é de que deputados estaduais e até o presidente da Assembleia possam migrar para o partido durante a janela partidária de 2026, fortalecendo a sigla tanto para a disputa pela Assembleia Legislativa como pela Câmara dos Deputados.
A entrevista foi concedida ao jornalista e colunista deste Agora RN, Diógenes Dantas, no Jornal da Mix FM Natal, nesta segunda-feira 8. Ao longo da conversa, Garibaldi reforçou que se vê na retaguarda, sem ambições eleitorais próprias, mas acompanhando de perto os rumos do MDB e o papel central do filho no processo sucessório.
8 de setembro de 2025 às 17:15
8 de setembro de 2025 às 13:04
FOTO: FRANCISCO DE ASSIS
A Comissão de Indústria, Turismo, Comércio e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Natal (CMN) aprovou nesta segunda-feira (8) o Projeto de Lei nº 4498/2024, de autoria do vereador Chagas Catarino (União). A proposta regulamenta a realização de passeios turísticos destinados a crianças e adolescentes das redes pública e privada de ensino da capital potiguar.
O relator da matéria, vereador Pedro Henrique (PP), ressaltou que a iniciativa fortalece uma prática já existente. “Muitas escolas levam seus alunos para conhecer outros estados, mas é fundamental também proporcionar atividades dentro de Natal, para que estudantes possam valorizar e conhecer o turismo local”, afirmou.
O presidente da comissão, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), destacou a relevância do setor para a economia local. “É uma alegria ver a comissão entregando pautas relevantes para a indústria, o comércio, o empreendedorismo e o turismo da nossa cidade. A geração de emprego e renda através do turismo é fundamental, e a Prefeitura tem contribuído com convênios e equipamentos turísticos para fortalecer esse setor”, disse.
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