A deputada Natália Bonavides iniciou a campanha para o 2º turno tentando criar fatos para evitar que mostrem as contradições e comportamentos de sua atuação parlamentar, como a assinatura de projetos que vão de encontro ao que a sociedade deseja.
Ao denunciar ao STF e TSE o que diz serem “críticas orquestradas”, Natália apenas demonstra a intenção de calar as pessoas, inibir pensamentos e opiniões contrários.
A deputada federal parece que não defende a liberdade de imprensa com o mesmo vigor da sua simpatia por grupos radicais como o Hamas e o MST. A tentativa de amordaçar a imprensa livre mostrar apenas o lado negro de quem pensa que os fins justificam os meios.
Imagine uma pessoa dessa eleita prefeita de Natal. Não será surpresa se quiser implantar na prefeitura da capital uma ditadura ao estilo Nicolás Maduro, onde os opositores serão tratados sob o rigor da chibata.
Vereador eleito de Natal, Irapoã Nóbrega (Republicanos) disse ao AGORA RN que o candidato a prefeito Paulinho Freire (União Brasil) é a melhor opção para dar continuidade aos projetos que estão em andamento na capital potiguar, iniciados na gestão de Álvaro Dias (Republicanos).
“Paulinho é a representação da continuidade dos projetos em andamento. É a melhor opção para nossa cidade. O resultado do primeiro turno foi melhor do que o esperado. Paulinho teve uma boa representatividade. No segundo turno não deve ser diferente”, apontou o vereador eleito.
Ele destacou ainda que, apesar dos números positivos, é preciso ter foco. “Não existe vitória até sair o resultado das urnas. Então é preciso entrar nas comunidades e mostrar os projetos que Paulinho Freire tem para Natal”, pontuou, ao ressaltar obras iniciadas pela atual gestão, como a engorda de Ponta Negra, o Hospital Municipal de Natal e o Complexo Turístico da Redinha.
Após quase cinco anos de experiência à frente da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Irapoã conquistou a vitória nas urnas com 7.760 votos. “Esse resultado é fruto do reconhecimento de um trabalho à frente da pasta. Eu sou bastante grato a todos que confiaram em mim, isso me dá mais força para trabalhar por Natal”, comentou.
No primeiro mandato como vereador, a partir do próximo ano, o principal foco de Irapoã será promover melhorias nos serviços existentes. “Precisamos trabalhar para toda Natal com foco na fiscalização e acompanhamento dos projetos estruturantes. As áreas de esportes, saúde e educação também são prioridades”.
É proposta de Irapoã, por exemplo, buscar a viabilização de um ginásio exclusivo para a prática, treinamento e eventos de luta como Jiu-Jitsu, Muay Thai e Judô.
Presidência do ABC: Estou à disposição da diretoria”
Irapoã Nóbrega pode ser o candidato do atual presidente Bira Marques nas eleições presidenciais do ABC, marcadas para ocorrer no fim de novembro. O nome dele tem sido ventilado pela imprensa. Irapoã exerce o cargo de vice-presidente de Patrimônio do ABC na gestão de Bira Marques.
“A sugestão do meu nome para a presidência foi uma grata surpresa. Meu foco nos últimos meses era outro. E destaco que o ABC nunca foi utilizado por mim como trampolim para nada. Sou abecedista desde criança. Sócio desde o tempo de Rui Barbosa como presidente. Estou à disposição da diretoria”, afirmou ele.
Após a derrota de Carlos Eduardo (PSD) no primeiro turno da eleição municipal em Natal, o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) definiu que vai apoiar Paulinho Freire (UB) no segundo turno. A meta agora, para o parlamentar, é derrotar o PT, mesmo que o postulante do União Brasil não seja o candidato “dos seus sonhos”.
“Diante do cenário apresentado para o 2° turno, naturalmente eu sendo anti-PT, irei optar pelo outro lado. Paulinho Freire não é o candidato dos meus sonhos, como Carlos também não era, é um político de centro, e não de direita, mas irei declarar meu voto a ele, mesmo sem ter tido qualquer tipo de conversa com ele e com o grupo, após o 1° turno”, declara Gonçalves ao Diário do RN.
Na primeira semana de agosto, Gonçalves declarou apoio oficial a Carlos Eduardo a prefeito de Natal. Um dos mais radicais defensores do bolsonarismo no RN, Gonçalves resolveu seguir caminho oposto ao seu partido, PL, em Natal e apoiar o candidato do PSD, em detrimento de Paulinho Freire (UB). Gonçalves alegava discordância do apoio ao deputado federal que votou “80% em favor das pautas do Governo Lula” na Câmara Federal.
Antes disso, ainda na pré-campanha, Gonçalves já desafiava o presidente do seu partido, Rogério Marinho, e defendia uma candidatura própria do PL. “Na política não podemos descartar possibilidade, mas hoje não tenho a mínima intenção de apoiar o projeto. Continuo defendendo a ideia que o PL deve apresentar uma opção para Natal. Continuo com a opinião que Paulinho não representa a direita, nem de longe”, disse ele em maio ao Diário do RN, alegando que não houve conversa prévia da presidência do partido com a bancada para a escolha do apoio na capital.
Hoje, o contexto mudou e o deputado federal tomou a decisão sem necessidade de conversa com o grupo. “Ocorreu o que eu previa, infelizmente o PT chegar ao 2° turno. Desde o início afirmei que não poderíamos subestimar o inimigo, no caso, o PT”, afirma.
“Sou o único parlamentar do PL, que desde o ano passado defendia uma candidatura própria do partido, alguém que representasse de fato, os ideais da direita conservadora. Não ocorreu, e acabei indo para uma escolha mais pragmática, entre os nomes que se apresentavam”, relembra, em conversa com a reportagem.
Para ele, o objetivo principal é evitar que o PT esteja, ao mesmo tempo, na chefia dos Executivos Federal, Estadual e Municipal. “Desde Março de 2023, afirmei que minha prioridade política para 2024 seria impedir que o PT ocupe a cadeira da prefeitura de Natal, fechando o que chamo de ‘tridente do mal”, finaliza.
Substituto imediato do prefeito, os vice-prefeitos podem ter uma atuação importante numa gestão. Embora, em alguns casos, sejam ofuscados pela figura do prefeito, atuem como peças decorativas ou totalmente ausentes, esta campanha em Natal tem trazido a figura dos candidatos a vice-prefeitos como apoios fundamentais nos projetos apresentados em cada plano de governo.
Milklei Leite (PV), vice de Natália Bonavides (PT), e Joanna Guerra (Republicanos), vice de Paulinho Freire (UB), prometem contribuir com expertise em suas áreas de atuação e fazer parte da gestão não somente em momentos de representar o chefe do Executivo.
Além de substituto imediato do prefeito em caso de ausência ou impedimento, o vice-prefeito auxilia o gestor nas atividades administrativas e na execução das políticas públicas, pode ser designado para coordenar projetos específicos ou áreas de interesse da administração e pode ocupar outras posições formais na gestão, como o cargo de secretário municipal. O que não deverá ser o caso em Natal.
Joanna Guerra: “Natália defende pautas irreais e até criminosas como a invasão de propriedade privada, o aborto e a legalização das drogas”
A candidata a vice-prefeita que forma chapa com Paulinho Freire observa que atua há 15 anos na gestão pública, é formada em políticas públicas, tem especialização em gestão pública, mestrado em estudos urbanos e regionais. “Eu serei esse braço técnico de Paulinho na Prefeitura trabalhando pela cidade de Natal”, afirma.
A atual secretária de Planejamento de Álvaro Dias (Republicanos) não deverá ocupar secretaria na nova gestão, caso sejam eleitos. “Continuarei exercendo esse meu trabalho técnico, agora, se Deus quiser, nessa condição de vice-prefeita. Paulinho me deu a missão de coordenar a elaboração do plano de governo. Assim, criamos um programa chamado Bora Natal, onde realizamos reuniões nas quatro zonas da cidade ouvindo as pessoas”, explica.
Segundo Joanna Guerra, a população entendeu o projeto no primeiro turno. Ela avalia a adversária Natália Bonavides como um retrocesso para Natal.
“Ela é uma candidata que se opõe ao desenvolvimento da cidade. Sempre contra a engorda da Praia de Ponta Negra. Foi contra a revisão do plano diretor. Dificultou a execução do complexo turístico da Redinha, que o prefeito vai entregar em breve. Foram inúmeras outras atuações contrárias ao desenvolvimento da nossa cidade. Então, ela é uma inimiga do desenvolvimento”, afirma Joanna.
Além disso, a candidata relaciona a opositora às ações do Governo do RN: “A obra do governo do estado em Natal, infelizmente, que não é nem uma obra, do que a gente pode chamar de desgoverno, é a interdição da Ponte de Igapó. A Prefeitura fez um planejamento de forma transparente, de forma eficiente executou a obra da Felizardo Moura e infelizmente o DNIT, que tem como aliado o Governo Federal, o Governo do Estado, interdita, instalando o canteiro de obras, dificultando diariamente a ida e vinda do cidadão da zona norte. É um absurdo, um desrespeito”, diz ao ressaltar que não se ouviu a “candidata do PT fazer alguma crítica ou tentar resolver a situação”.
“Muito menos agora a gente pode retroceder elegendo uma candidata que defende pautas irreais e até criminosas como a invasão de propriedade privada, defende o aborto, defende a legalização das drogas, defende a diminuição de pena para crimes hediondos. A população está cansada de injustiça, de inércia e a gente não pode retroceder com ela, com Natália”, pontua.
Ela complementa, ainda: “O jogo só acaba quando termina e esperamos no dia 27 sacramentar essa grande vitória, que não é uma vitória de Paulinho, de Joanna, do prefeito Álvaro Dias. É uma vitória do povo de Natal, da cidade de Natal, que vai ter a segurança de que a cidade vai continuar se desenvolvendo”.
Milklei Leite: “Paulinho Freire teve chance e não resolveu os problemas de Natal”
Milklei Leite, candidato a vice que compõe a chapa com Natália Bonavides, atuou por mais de 20 anos como motorista de transporte opcional, e criou sindicatos de representação dos segmentos.
Atual vereador, foi eleito em 2020. Seus votos vêm principalmente da Zona Norte, onde reside há mais de 30 anos no bairro de Nossa Senhora da Apresentação.
É a zona Norte o projeto principal de Milklei caso eleito vice-prefeito ao lado de Natália. “Meu papel será fundamental e tem uma representatividade muito forte, porque, pela primeira vez na história, Natal terá um vice-prefeito da zona Norte”, ressalta em conversa com o Diário do RN.
Neste projeto, se inclui a instalação da vice-prefeitura na Zona Norte da Cidade. Milklei não deve assumir cargo em secretaria na gestão municipal a partir de janeiro de 2025, mas garante que terá um papel atuante, já que “o vice é uma peça fundamental na gestão da cidade”. Além da zona Norte, ele destaca que terá “um olhar empático para todas as regiões da cidade, incluindo as periferias”.
“O acerto que houve é de que não serei coadjuvante, até porque meu papel é de confiança.
Conheço Natália há muito tempo, temos muito respeito e pensamos de forma semelhante. Nosso programa de governo também foi construído juntos e ao lado do povo. Por isso, atuarei de forma muito parceira e em sintonia com a prefeita. O vice é uma peça fundamental na gestão da cidade, e tem que trabalhar sempre com a gestora ou o gestor municipal”, afirma.
A sensação do vice Milklei é de confiança na vitória, principalmente com o novo tempo do horário eleitoral gratuito na TV. “As possibilidades de vitória são reais e estou muito confiante de que o povo de Natal vai fazer a escolha certa no dia 27 de outubro. A campanha agora reiniciou do zero, Natália terá o mesmo tempo de programa eleitoral que o adversário, e isso é muito importante”, afirma.
A confiança, segundo ele, vem da avaliação que faz do candidato adversário. Milklei diz que Pulinho Freire perdeu oportunidades de “fazer o bem” pelo povo de Natal.
“O deputado federal e candidato Paulinho Freire é alguém que já teve muitas oportunidades, mas não resolveu os problemas de Natal. Foi seis vezes presidente da Câmara Municipal e, na época de Micarla, teve oportunidade como vice e como prefeito. Mas ele não aproveitou essas chances de fazer o bem, e o povo de Natal continuou sofrendo com os problemas que continuam até hoje, na gestão do prefeito Álvaro Dias, que o apoia”, destaca Milklei.
Ele complementa: “Infelizmente, a cidade não avançou com a participação dele ou dos prefeitos com quem se alinhou. Por exemplo, a situação das lagoas de captação, que causavam tanto prejuízo à nossa população, não teve atuação do candidato. A mudança tem nome: é a prefeita Natália Bonavides e o vice-prefeito Milklei Leite”.
O grupo de 3.123 cidades que deu vitória a Lula no 2º turno de 2022 elegeu no domingo (6.out) só 217 prefeitos do PT nas eleições municipais de 2024.
Ou seja, o partido do presidente conseguiu conquistar a prefeitura de só 7% dos municípios que votaram majoritariamente no petista nas últimas eleições gerais. Fica em 7º lugar no ranking de prefeitos das cidades “lulistas”.
Apesar disso, o resultado do 1º turno (248 prefeitos em todo o Brasil) já representa um avanço em relação a 2020, quando havia conquistado só 182 cidades, o pior número em duas décadas.
Os partidos que têm ministérios no governo se saíram melhor. PSD, MDB, PP, União Brasil e Republicanos lideram o número de prefeituras conquistadas nessas cidades.
O vereador reeleito de Natal Kleber Fernandes (Republicanos) afirmou nesta terça-feira (8) que sofreu uma “perseguição tremenda” do ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) durante o processo eleitoral. Segundo o parlamentar, pessoas ligadas ao ex-prefeito assediaram seus apoiadores no objetivo de “desarticular o grupo” e atrapalhar sua reeleição.
As declarações de Kleber ocorreram durante participação no podcast “RN 98”, apresentado por Felinto Filho e Saulo Spinelly no YouTube da 98 FM. Nesta terça, o programa teve ainda participação do vereador eleito Léo Souza (Republicanos).
“Foi um período de muita angústia, porque foi uma perseguição tremenda liderada pelo ex-prefeito Carlos Eduardo e seus auxiliares, dentre eles Jonny Costa, que era braço direito dele. Passaram o tempo todo articulando, ligando para as lideranças comunitárias, os meus apoiadores, indo pessoalmente nas casas deles”, afirmou Kleber.
Carlos Eduardo, que foi candidato a prefeito pelo PSD e terminou o 1º turno em 3º lugar, teria procurado apoiadores de Kleber para prometer cargos comissionados e outras “benesses” em uma eventual gestão.
“Tentando desarticular o nosso grupo político, tentando fazer com que outros candidatos a vereador pudessem absorver lideranças políticas e comunitárias, que eram nossos apoiadores, e isso foi um processo bastante desgastante. Incentivaram, inclusive, pessoas a romper politicamente para ser candidato a vereador e serem meus adversários. Pessoas que eu vinha ajudando contribuindo, com quem eu tinha um trabalho social”, declarou o vereador reeleito.
Reeleita na Câmara Municipal de Natal para os próximos quatro anos, a vereadora Nina Souza (União Brasil) criticou a atuação do PT, legenda da candidata Natália Bonavides, e questionou sobre projetos e matérias em torno da geração de emprego e renda para a população natalense em entrevista à rádio 96 FM nesta quarta-feira 9.
A vereadora defendeu que atuação de filiados ao partido na capital é um risco. “Nós não podemos correr esse risco. Todas as matérias voltadas a gerar emprego e renda está o PT lá: ‘sou contra’. É uma coisa impressionante, é de lamentar”, disse.
Ela ainda argumentou que a população natalense “pede por emprego” e citou a importância de auxílios emergenciais distribuídos pela Prefeitura do Natal e pelo Governo Federal na época da pandemia de covid-19. “No governo do estado, até hoje, a gente está esperando a governadora fazer alguma coisa. O PT tem uma narrativa muito bonita mas na hora de agir, lamentavelmente, é isso”, completou.
“Paulinho não vai falar mal”, diz Nina Souza sobre futuro da campanha do candidato
Apoiadora da campanha de Paulinho Freire (União Brasil), Nina Souza afirmou que não sabe sobre a estratégia do companheiro, mas disse que “ele vai mostrar as propostas dele” e não vai buscar criticar outros candidatos. “Ele vai mostrar as propostas, o que ele pretende fazer para essa cidade avançar. Paulinho não vai falar mal, vai mostrar as propostas dele”, disse.
Ela ainda questionou sobre matérias e projetos sobre emprego e renda por parte da deputada e candidata Natália Bonavides e a governadora Fátima Bezerra, bem como obras para a cidade e para o estado.
“O PT todo mundo sabe, ele é a favor de invasão de propriedade privada, é a favor de droga, de descriminalizar a droga, é a favor do aborto. Enfim, é um partido que você não vê uma matéria”, concluiu.
Dos 73 deputados federais que resolveram testar as urnas e disputar uma prefeitura nas eleições municipais deste ano, apenas sete conseguiram se eleger como prefeito já no primeiro turno das eleições. Por trás do pífio desempenho de suas excelências há uma amarga fatura de R$256 milhões torrados no pleito, e usando dinheiro público do indecoroso Fundo Eleitotal, este ano fixado em R$5 bilhões. Isso até agora, já que a conta deve subir com o avançar do segundo turno. Os deputados que vão trocar a Câmara por uma prefeitura gastaram R$6,3 milhões.
Mão no nosso bolso
Parte da turma ainda pode virar prefeito. São 15 os deputados no 2º turno. Essas campanhas têm custo milionário, claro: R$110,6 milhões.
Tanta grana por nada
As campanhas dos 49 que foram logo rejeitados pelo eleitor, sem direito a segundo turno, deixaram para trás a gastança de R$138,4 milhões.
Boulos gastador
O deputado que mais gastou foi Guilherme Boulos (Psol), que pelejou para avançar na disputa pela Prefeitura de São Paulo: R$46,1 milhões.
Nada a declarar
Por ora, a campanha mais “em conta” é de Gerlen Diniz (PP), sem gasto registrado no TSE. Foi eleito prefeito de Sena Madureira (AC).
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