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Categoria: Política

Com emenda de R$ 1,7 milhão do senador Styvenson, Acari ganha em dezembro seu primeiro condomínio de idosos

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O município de Acari, localizado no Seridó potiguar, ganha em dezembro o primeiro condomínio dos idosos do RN. Viabilizado graças a uma emenda parlamentar do senador Styvenson Valentim, que destinou R$ 1,7 milhão para sua construção, o espaço representa uma evolução gigantesca em relação ao antigo modelo de “abrigo ou asilo” e deverá transformar a qualidade de vida dos idosos do município seridoense.

Inspirado em um modelo que o senador Styvenson foi conhecer no estado do Paraná, o condomínio dos idosos de Acari tem área coberta de mais de mil metros quadrados e capacidade para receber até 50 idosos.

O condomínio oferece uma estrutura completa e adaptada às necessidades dos seus futuros moradores.

São leitos adequados aos idosos e que proporcionam conforto e segurança, além de uma ampla área de convivência, onde eles podem interagir e participar de atividades coletivas. O refeitório espaçoso e os quartos para cuidadores completam o pacote que garante o bem-estar e o suporte necessário para uma vida digna e saudável. O espaço também conta com salas de TV, igreja e outras facilidades que promovem a socialização e o entretenimento dos residentes.

Para o senador Styvenson Valentim, a construção do condomínio é um passo crucial na promoção da dignidade e garantia do respeito devido aos idosos. “Normalmente os asilos são espaços que foram transformados para receber os idosos. Não foram construídos pensando neles. São edifícios antigos, muitos deles repletos de obstáculos que são instransponíveis para a mobilidade reduzida dos idosos. Além disso, eles funcionam mantendo estas pessoas praticamente como presidiários, que passam os dias confinados em quartos simplesmente porque não há espaços para convivência e socialização. Tudo isso muda com o condomínio, porque ele está sendo construído para atender todas estas necessidades”, afirma ele.

O condomínio também oferece atendimento ambulatorial de saúde, de enfermagem e até mesmo atendimentos com especialistas a depender do empenho das prefeituras onde eles são construídos.

A gestão do condomínio prevê, ainda, a destinação de parte dos benefícios que estes idosos recebem do INSS, por exemplo, para o custeio (alimentação, medicamentos, materiais de higiene) que também pode ser reforçado com emendas parlamentares e convênios a serem firmados pelas prefeituras.

“Estes condomínios não podem ser regionalizados. Porque os idosos têm características e necessidades diferentes nos municípios. Então cada prefeitura que tiver interesse em transformar os seus antigos asilos e abrigos e dispuser de uma área para isso, nos procure e vamos buscar recursos para viabilizar”, diz o senador.

O prefeito de Acari, Fernando Antônio, também destacou a importância do equipamento para a população de Acari e de todo o Rio Grande do Norte. “É inegável esta importância. O condomínio não somente oferece um ambiente seguro e acolhedor para os idosos, mas também alivia as famílias que, muitas vezes, não têm condições de prover os cuidados necessários. Sob todos os aspectos é uma obra extraordinariamente positiva. Ademais, o atual imóvel – onde funciona o Abrigo de Idosos há décadas – não comporta mais o equipamento da maneira como ele deve ser. E toda esta transformação só foi possível graças à sensibilidade e a decisiva ajuda do senador Styvenson”, afirmou ele.

Humilhado nas urnas, Boulos diz que eleições em São Paulo foram definidas com ‘mentiras’

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Guilherme Boulos candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo e derrotado por Ricardo Nunes (MDB) neste domingo (27) nas eleições, fez um discurso após apuração dos resultados. “Não vou falar das mentiras, dos ataques que definiram essa eleição e do crime eleitoral cometido pelo Governador de São Paulo, disso a justiça cuida. Não vou fazer aqui um discurso de perdedor, porque a gente perdeu uma eleição, mas nessa campanha a gente recuperou a dignidade da esquerda brasileira”, disse Boulos diante de apoiadores e aliados. “A gente mostrou que é possível fazer política de olho no olho, debatendo com o povo de peito aberto, nas praças, ruas com muita dignidade. Mostramos o caminho que nos espera no futuro, que é de conversar de corpo e alma com as angústias do nosso povo”, acrescentou, que agradeceu ais mais de dois milhões de eleitores que votaram nele. Boulos disse que essas pessoas votaram na mudança. “Nossa luta não começou hoje e não acaba aqui, tenho muita confiança de que apesar de um resultado adverso, o futuro vai ser nosso”, disse.

O deputado federal aproveitou para agradecer Marta Suplicy, sua vice, aos partidos que participaram da sua indicação à prefeitura e ao apoio que recebeu no final da campanha de Tabata Amaral e José Luiz Datena. “A vida me ensinou que sozinho a gente não chega a lugar nenhum e é por isso que eu pedi para minha de campanha que fizéssemos nossa declaração final”. Boulos que chegou ao segundo turno depois de uma disputa acirrada no primeiro pleito, recebeu 40,65% dos votos, quase 20% a menos do que Ricardo Nunes, que alcançou 59,35%. O atual prefeito comandará a cidade até 2028, quando acontecem novas eleições.

Com informações do JPNews

Bolsonaro à CNN: “o PT morreu e a vitória foi do povo conservador pelo Brasil”

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Em entrevista à CNN, nesta segunda-feira (28), um dia após o segundo turno das eleições municipais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o resultado do pleito municipal significa uma vitória da direita e do povo conservador, e que a perda em algumas cidades teve gosto de vitória.

A notícia é da CNN Brasil. “Em Fortaleza, tivemos um jovem que arrastou multidão, lutando contra a máquina. A capital está totalmente dividida. Foi uma derrota com sabor de vitória, porque a diferença foi pouca”, analisou o ex-presidente. “Em Goiânia, uma operação da PF, quase às vésperas da eleição, atrapalhou, é evidente. Mas agora é olhar para frente”, concluiu.

Jair Bolsonaro também falou à CNN sobre o resultado da eleição em São Paulo e criticou o desempenho do PT pelo país.

“Em São Paulo, foi muito bom. A vitória foi do povo conservador, da direita, do povo de bem. Eu estou feliz! Cada vez mais a população se afasta do mal, do vermelho, que aflige o mundo todo. O PT morreu. Já desceram o caixão. Só falta jogar a terra na catacumba”, disse Bolsonaro.

O ex-presidente ainda comentou o papel do vice de Ricardo Nunes (MDB), prefeito reeleito em São Paulo.

CNN Brasil

“Direita não tem dono, mas tem grande líder”, diz Rogério Marinho

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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que um dos recados que as urnas trouxeram para o país em 2024 é que o campo ideológico da direita não tem dono, mas sim um grande líder. Para ele, trata-se do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O PL saiu de patamar de 11º partido mais votado no país para 1º e não foi por acaso. A maior liderança de direita do Brasil é Bolsonaro. Nosso dilema, como espectro ideológico, é a pluralidade de alternativas. A direita não tem dono, tem líderes, e o maior deles é Bolsonaro“, disse em entrevista ao Poder360 neste domingo (27).

Marinho fazia referência ao aumento de outros partidos de centro-direita nestas eleições. Mas considerou que em todos os quesitos foi o PL que saiu ungido como o partido de direita de fato no país.

“Há nitidez ideológica no PL. O eleitor brasileiro busca vínculo com um partido com o viés de direita conservadora. Existem outros partidos de centro-direita que buscam identificação com esse viés mais forte. Mas o PL foi quem conseguiu“, disse.

Segundo Marinho, a direita e a esquerda enfrentam dilemas opostos. Enquanto a esquerda tem uma liderança única, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele avalia que a direita tem uma série de postulantes que podem ser candidatos contra o petista.

“O PT esta em profunda crise de identidade. Enquanto a direita tem um problema de pluralidade, outras referências do seu campo, a esquerda tem esterilidade em termos de representação“, disse.

Portal Grande Ponto

Deputados do PDT na Câmara defendem expulsão de Ciro Gomes do partido

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A bancada do PDT na Câmara dos Deputados se reunirá nesta quarta-feira (30) para discutir, entre outras coisas que o ex-ministro Ciro Gomes seja “convidado a sair” do partido. A reportagem ouviu dois deputados que defendem abertamente a ideia, enquanto outros preferem não ser identificados e manter a discussão dentro do partido neste momento. Outros preferem sugerir apenas a retirada dele da vice-presidência nacional da legenda.

Parlamentares dizem que Ciro está seguindo um “outro rumo” em comparação à sigla, agiu contra candidaturas pedetistas nas eleições deste ano e pode prejudicar o desempenho em 2026, quando precisará eleger 13 deputados ou ter 2,5% dos votos válidos para atingir a cláusula de barreira e seguir existindo.

O grupo de parlamentares favoráveis à expulsão de Ciro defende, inclusive, que se isso não for tema de concordância entre parlamentares e o diretório, formalizará um requerimento pedindo a análise da exclusão do ex-ministro.

“Eu vou protocolar um pedido de expulsão se isso não avançar de uma forma consensual no partido”, afirma o deputado Josenildo (PDT-AP). “Ele está indo para outro rumo. Como ele está desviando a rota, até para o partido retomar esse crescimento, que ele busque um partido que pensa igual a ele.”

Na leitura dos descontentes com Ciro, as posições independentes dele prejudicarão a performance do partido em 2026 e afetam a relação com o governo.

Pesa, também, para esses parlamentares, as ações de Ciro nas eleições municipais em Belo Horizonte e em Fortaleza. O ex-ministro disse, em agosto que a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), candidata pela sigla à prefeitura da capital mineira, “não tem preparo” para o cargo. À época, em grupos de WhatsApp, Duda chegou a dizer a aliados que Ciro era um “repelente de votos”.

A maior preocupação, porém, foram para os gestos de Ciro na capital cearense. Na avaliação de deputados da sigla, Ciro fez um “apoio velado” ao deputado federal bolsonarista André Fernandes, que disputa o segundo turno na cidade contra o deputado estadual Evandro Leitão (PT).

O PDT cearense orientou pela neutralidade no segundo turno em Fortaleza, liberando seus quadros a apoiarem qualquer um dos dois postulantes à prefeitura.

Com isso, o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio declarou apoio a Fernandes, participou de atos de campanha – dois dos irmãos , inclusive, doaram R$ 500 mil para a candidatura do bolsonarista e seis dos oito vereadores eleitos pelo PDT apoiam Fernandes.

A Juventude do PDT criticou essa decisão em nota pública. Ciro comentou na publicação pedindo “mais respeito” e afirmando que, caso contrário, ia dizer “mais algumas coisas” que o partido “está precisando ouvir”. O ex-presidenciável terminou o comentário afirmando que “não é nem nunca será um puxadinho do PT”.

Foi no Ceará que aconteceu a grande ruptura do partido. Em 2022, Ciro brigou com o irmão, o senador Cid Gomes (PSB-CE), o que levou à saída de Cid e de seus aliados do PDT e saída do próprio PDT da base do governo, que tinha o PT como maior aliado.

Cláudio foi candidato pelo PDT ao governo do Estado em 2022 e foi derrotado pelo petista Elmano de Freitas (PT). Neste ano, em Fortaleza, o prefeito José Sarto (PDT) acabou sequer indo para o segundo turno. O próprio Evandro Leitão, aliás, é um ex-pedetista que migrou para o PT após a saída de Cid.

Entre os deputados, há um sentimento generalizado de que o partido sai derrotado das eleições de 2024 e precisará se reconstruir em cima da base dos parlamentares eleitos em 2022.

O PDT teve um dos piores resultados eleitorais entre todos os partidos no primeiro turno. A sigla perdeu 163 prefeituras em relação a 2020 e venceu em 148 municípios. No Ceará, principal estado para o partido, o resultado foi ainda mais trágico – a sigla saiu de 67 prefeitos eleitos em 2020 para apenas cinco neste ano.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a primeira reunião de bancada dos deputados após o resultado do primeiro turno teve clima de “terra arrasada”. Enquanto isso, no Ceará, o PSB de Cid foi o mais vitorioso, vencendo em 65 dos 184 municípios do Estado.

Na reunião da quarta-feira, 30, um grupo dentre os 18 deputados do PDT na Câmara defenderão que o partido priorize, em 2026, candidaturas para a Câmara e para o Senado Federal. Há um entendimento que, para seguir existindo, o PDT precisará formar uma federação.

Neste momento, três partidos são os mais especulados: o PSB, o PSDB e o Solidariedade. A maior oposição da bancada está no PSDB, que pode lançar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para a presidência da República, o que levaria, na leitura desse grupo, ao envio de recursos para apoiar esse candidato, quando o partido deveria estar plenamente focado nas eleições proporcionais.

“O partido está hoje no governo, faz base do presidente Lula. Se o partido almeja candidatura a presidente, primeira coisa a se fazer então é entregar espaço para o presidente Lula”, diz Josenildo. “Não tem como ficar dentro do governo e disputar a eleição contra o governo que você faz parte. É desleal.”

Novo Notícias

Eleições 2024: fortalecimento da centro-direita dá o tom para 2026; Confira a distribuição de prefeituras por partido

FOTO: RICARDO STUCKERT

Os resultados finais das Eleições Municipais de 2024 indicam que os partidos de centro-direita partem bem posicionados para as articulações visando o próximo pleito: o de 2026 para a presidência, Senado, Câmara e governos estaduais.

Os partidos que mais têm motivos para comemorar são PSD e MDB, os que mais conquistaram prefeituras, incluindo cinco capitais cada. Apesar de oficialmente estarem na base de apoio do governo Lula (PT), inclusive ocupando ministérios, as duas siglas pendem mais para a direita do que para a esquerda. Tanto que estiveram unidas na vitória mais importante desta eleição, a da capital paulista, onde Ricardo Nunes (MDB) levou a melhor sobre Guilherme Boulos (PSol), que era o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com participação tímida na campanha municipal, o presidente petista pode celebrar uma ligeira recuperação de seu partidos, que voltará a governar uma capital depois de quase 8 anos: Fortaleza, onde Evandro Leitão venceu (por bem pouco) o bolsonarista André Fernandes (PL).

Ao todo, porém, o PT termina a eleição com 252 prefeituras. Bem menos que as 885 do PSD, as 853 do MDB, as 746 do PP, as 583 do União Brasil. as 516 do PL e as 433 do Republicanos.

Metrópoles

“Boulos era a crônica de uma morte anunciada!”, afirma prefeito petista eleito

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O prefeito eleito de Maricá, Washington Quaquá, criticou como o seu partido, o PT, se apresentou por meio de diversas candidaturas próprias e alianças feitas em cidades de todo o Brasil. Petista histórico, Quaquá usou como exemplo as disputas travadas na cidade de São Paulo, em que o partido se aliou à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) e a candidatura de Evandro Leitão (PT) candidato petista eleito na cidade de Fortaleza, Capital do Ceará.

“O PT precisa parar de errar! Boulos era a crônica de uma morte anunciada! A candidatura errada na cidade errada! Havia Márcio França, Tabata Amaral e até a Ana Stella Haddad que nunca disputou eleição, mas poderia dialogar com uma ala mais conservadora nas periferias e classe média” analisou o prefeito de Maricá.

Para o petista, a candidatura escolhida pelo PT na cidade de São Paulo tinha um teto limitado ao eleitorado de esquerda. Quaquá afirmou que o partido parece ter regredido e voltado a “reaprender a gostar de perder”. “O PT precisa rever suas pautas e suas prioridades urgentemente! E o governo federal também não atuou coordenado e apoiando sua base. Age como se não tivesse responsabilidade com as eleições e a luta política real no território. Tá na hora de mudar ou seremos derrotados no momento que não podemos, em 26!”, concluiu o candidato eleito.

Agenda Política

PT ambiciona ministério enrolado em escândalo

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Como tubarão sente o cheiro de sangue na água, o PT está sempre de olho em ministros com reputação em chamas, e já arrumou nome para substituir a ministra Cida Gonçalves (Mulher), enrolada em denúncias de assédio moral e racismo. Os petistas se fixam na senadora Teresa Leitão (PT-PE), cujo maior trunfo é o suplente Silvio Costa, ex-deputado bom de briga. Pai do ministro de Portos e Aeroportos, ele seria opção para tirar a bancada governista da “apatia” de que Lula se queixa para brigar por ele.

Acusações graves

Pesam contra Cida e sua secretária-executiva Maria Helena Guarezi 17 relatos divulgados no site Alma Preta. À coluna, a pasta fez boca de siri.

Um ou outro

Se a Cida escapar da degola, o PT defende Tereza Leitão em Ciência e Tecnologia, pasta sob chefia inexpressiva de Luciana Santos (PCdoB).

Dois por um

O PT vem alegando no Planalto que com a eventual nomeação de Teresa Leitão, não reduziria o número de mulheres no ministério.

Escaldado

Lula tenta conter as marolas, após ser obrigado a demitir Silvio Almeida, ex-Direitos Humanos, só um ano depois de ser informado dos assédios.

Diário do Poder