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Categoria: Política

Agripino: “O desempenho do PT nas eleições foi fraco. Natália foi ponto fora da curva”

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O ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil no RN, diz que não se surpreendeu com o resultado da eleição em Natal. Analisando o resultado do União Brasil no Estado como “muito bom”, ele acha que o partido funcionará como ponto de confluência para manter a união, em 2026, entre as legendas que formaram aliança em torno da candidatura de Paulinho Freire (UB), que inclui o PL, Republicanos PSDB, PP e Solidariedade.

Sem citar um nome específico, afirma que os candidatos da centro-direita do grupo, inclusive ao Governo do RN, deverão sair de pesquisas de opinião.

Sobre 2024, o ex-governador e ex-senador avalia que Natália Bonavides é um destaque dentro do PT, partido que, segundo ele, não teve um bom desempenho. “Natália foi um ponto fora da curva dentro do desempenho do PT do Plano Nacional e no plano estadual. Ela é uma figura hoje muito importante dentro do PT a ser considerada”, afirmou.

José Agripino avaliou, ainda, o trabalho de Álvaro Dias na campanha eleitoral, o senador Styvenson Valentim (Podemos), o prefeito reeleito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) e falou sobre as necessidades de Natal e do Rio Grande do Norte:

Diário do RN – A eleição de Paulinho Freire foi surpreendente para o senhor?

Agripino – Não, eu acompanhava a campanha, tinha informações do próprio candidato sobre o comportamento da rua, as pesquisas de opinião pública que todas elas, quando sérias, apontavam. A vitória de Paulinho não foi surpreendente não. Cada resultado é um resultado, mas surpreendente não foi.

Diário do RN – Como é que o senhor avalia o desempenho do União Brasil em 2024?

Agripino – Muito bom. O União Brasil ganhou a eleição em Mossoró, com Allyson, e a eleição em Natal, com Paulinho Freire, participou forte e decisivamente da eleição de Nilda e Kátia Pires, em Parnamirim, e ganhou em 28 municípios do Estado com 34% do eleitorado sob o comando de prefeitos do União Brasil. Prefeitos de cidades importantes e prefeitos de cidades médias e até menores. Foi um resultado glorioso. O União Brasil representa em comando de prefeituras, mais de um terço do eleitorado do Estado.

Diário do RN – O que isso representa para as próximas eleições para o União Brasil?

Agripino – Para o União significa muito, é um player que vai trabalhar no sentido da união, assim como nós fizemos na eleição de Natal, nós vamos tentar reeditar, na eleição de 2026, somando ou sendo ponto de confluência do centro. Os partidos de centro que compuseram a coligação de Paulinho Freire, nós vamos tentar reeditar na eleição de 2026. E o papel do União Brasil, que me tem como presidente e que eu não sou candidato a nada, vai tentar ser a articulação dessa unidade.

Diário do RN – O senhor já vê algum nome possível de ser colocado à mesa para discussão para 2026?

Agripino – O que as pesquisas disserem nós vamos procurar encaminhar. Nada como a sensatez em política. A sensatez recomenda que os preferidos pelo povo em pesquisa de opinião pública devem ser os intérpretes da unidade. O meu papel vai ser fazer com que esse sentimento, os preferidos em opinião pública sejam anunciados aos partidos e os partidos considerem essa preferência como elemento importante na aglutinação e na composição da chapa.

Diário do RN – Qual é a avaliação que o senhor faz sobre o desempenho de Natália Bonavides e do PT em 2024?

Agripino – O PT no Plano Nacional, quem fala não sou eu, são os números, fez um único prefeito em capital por 10 mil votos de diferença. Então, não teve um bom desempenho. Natália Bonavides foi um ponto fora curva no desempenho do PT como partido no plano nacional. Ela, aqui em Natal, teve o desempenho semelhante a um ponto fora da curva, no entendimento que eu faço em relação ao PT nacional. No PT do Rio Grande do Norte, Natália foi um ponto fora da curva comparado ao desempenho do PT nacional.

Diário do RN – E o PT do Rio Grande do Norte nos municípios do Estado?

Agripino – Muito fraco. O PT fez sete municípios do Estado. Então fez muito pouco, para ser o partido da governadora, fez muito pouco. Por isso é que eu digo que Natália foi um ponto fora da curva dentro do desempenho do PT do Plano Nacional e no plano estadual. Ela é uma figura hoje muito importante dentro do PT a ser considerada por Fátima Bezerra, por Mineiro, pelos próceres do PT e dos seus coligados.

Diário do RN – Existe algum acordo com o Styvenson Valentim para a eleição de 2026?

Agripino – Não, não existe acordo nenhum, existe ele participar dos entendimentos, que ele é muitíssimo bem-vindo, e a gente conversar com ele sobre as pretensões dele e sobre a ampla colaboração. Ele foi na campanha de Natal um colaborador efetivo, espontâneo e eficiente.

Diário do RN – Qual a opinião do senhor sobre Allyson Bezerra?

Agripino – Allyson é uma novidade na política do Estado. Eu diria que é a grande novidade da política do Estado do Rio Grande do Norte. É um administrador consagrado, um político consagrado e uma pessoa com o futuro político, pela idade que tem, muito promissor pela frente.

Diário do RN – O que é mais urgente, que deve ser prioritário aqui em Natal, a ser realizado pela nova gestão?

Agripino – Paulinho Freire já tem muita consciência disso, geração de emprego. Eu acho que em função das potencialidades de Natal, turismo principalmente, tem que ser a grande prioridade de Paulinho. É claro que transporte coletivo, saúde, educação, creches, tudo isso é muito importante. Mas com a experiência que eu tive como governador, eu entendo que a geração de emprego é a grande meta de qualquer governante, porque na hora em que você tem muita gente empregada aí com a renda decente, tudo fica melhor para o cidadão.

Diário do RN – Como é que o senhor avalia a gestão de Álvaro Dias à frente da Prefeitura de Natal?

Agripino – Já foi avaliada pela eleição de Paulinho.

Diário do RN – Como é que o senhor vê a participação dele nessa campanha pela eleição de Paulinho?

Agripino – Eficiente e solidária.

Diário do RN – Quais são as maiores necessidades do Rio Grande do Norte?

Agripino – Tudo. Primeiro de tudo, equilibrar a receita com despesa. Depois, promover sobra de recurso para investimento. Depois, é eleger prioridades. Geração de emprego, educação, saúde. Tudo está mal. Então, é a tarefa de recuperar tudo.

Com informações do Diário do RN

Rogério Marinho vê desconexão entre sentimento popular e governo Lula, e se diz “impactado” com livramento de José Dirceu por Gilmar Mendes

FOTO: DIVULGAÇÃO

De volta ao mandato no Congresso Nacional, o senador Rogério Marinho fez uma avaliação sobre o processo democrático brasileiro quatro meses de licença, dedicados à organização partidária como secretário-geral do PL: “É importante um rápido balanço a respeito desse tema, porque tenho visto declarações, tenho lido opiniões que brigam com a realidade, articulistas políticos fazendo verdadeiras acrobacias para tentar justificar o fato de que a esquerda foi flagrantemente derrotada nas eleições passadas”.

Em pronunciamento no plenário do Senado Federal, Rogério Marinho disse que “há claramente uma desconexão entre o sentimento da população brasileira e este Governo, que oferece uma pauta no sentido contrário do que pensam e do que querem os cidadãos brasileiros, de uma maneira geral, e as famílias, de uma forma muito particular”.

Para Rogério Marinho, “é preciso se debruçar sobre os números com isenção, porque o Partido dos Trabalhadores (PT), que hoje preside o nosso país, mesmo com essa estrutura, mesmo com os gastos absurdos, com o descontrole fiscal, com a política populista que tenta comprar a consciência da população, recebeu um sonoro não, um gesto claro de repúdio, um gesto claro de afastamento dessa forma nefasta de exercer o poder, que é a marca do Partido dos Trabalhadores”.

JOSÉ DIRCEU

O senador Rogério Marinho afirmou que “precisamos lembrar a história recente, e, hoje, impactados que estamos com a notícia de que o cérebro dessa famigerada operação de corrupção, de cooptação do Parlamento através de mesada aos seus integrantes, José Dirceu, foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal”.

“Temos que dar o exemplo para que a população entenda que há uma diferença clara entre o que é certo e o que é errado; que não há meio-termo; que o pequeno crime se transforma, no futuro, no grande crime; que a pequena transgressão se transforma, no futuro, numa grande transgressão; e que o crime, quando não é punido, pelo contrário, é recompensado, é um exemplo nefasto que é passado para o conjunto da sociedade brasileira, que começa a descrer das suas instituições”, frisou o senador.

Segundo Marinho, “não é isso que queremos e que a sociedade defende. Por isso que, de forma livre, altaneira, assobradada, a população brasileira demonstrou, na praça pública, que não aceita a forma como os seus dirigentes estão se comportando”.

PARADOXO

Rogério Marinho citou, por exemplo, uma manchete da Folha de S. Paulo: “O PL foi o que mais venceu nas grandes cidades, mas foi o grande derrotado”. É um paradoxo tão claro e é uma demonstração de que a imprensa se esmera em mostrar uma situação que não condiz com a realidade. Devem ter uma fábrica de criatividade para tentar encobrir o óbvio e justificar o injustificável”.

Marinho passou o dado de que o PL, antes de Bolsonaro, era o 11º partido do país em número de votos para prefeito em mais de 5.500 municípios e PL, depois de Bolsonaro, é o primeiro colocado no Brasil. “Passou de 4,5 milhões de eleitores para quase 16 milhões de eleitores, gostaria que a imprensa explicasse como é que Bolsonaro perdeu, como é que o PL perdeu. Pois o PT, que era o sexto colocado no Brasil, continua sexto colocado no Brasil”.

Presidente do PL no Rio Grande do Norte, Rogério Marinho falou, ainda, sobre o chamado instituto da inviolabilidade dos mandatos Parlamentares: “Falo isso porque o que me inspirou a entrar na vida pública, foi a história de um cidadão que hoje é o nome da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Esse cidadão se chama deputado Djalma Marinho, que, nos idos de 1968, presidia a Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa e foi instado pelo Governo daquela época a processar e, por consequência, cassar o deputado Márcio Moreira Alves, porque ele havia tido a audácia de fazer um discurso na tribuna contraditando a forma como os militares estavam tratando as universidades públicas federais, ingressando naquelas universidades para impedir o direito de reunião. Este Deputado, naquela oportunidade, enfrentou essa decisão do Governo, que não aceitava a crítica, que não aceitava o contraditório, que não aceitava o livre arbítrio dos parlamentares, porque era um Governo intransigente, e nós estamos vendo esse filme se repetir”.

LIBERDADE

Marinho disse agora não é o o Governo, mas parte do Judiciário, pois o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que já foi parlamentar – deputado federal e era senador -, e governador de Estado, “aceitou instaurar um inquérito para questionar a forma como o deputado Marcel van Hattem se dirigiu a uma ação que claramente é deletéria, a uma ação da Polícia Federal que propiciou um documento enganoso, mentiroso – e eu espero que seja processado também, já que estou falando aqui -, que teve como consequência, a supressão da liberdade de um indivíduo”.

Marinho explicou que por mais de seis meses, “Filipe Martins ficou preso, e não há nada mais importante e mais sagrado para um cidadão do que a sua liberdade. Filipe foi preso, por seis meses, por uma declaração ou por uma citação falsa de um agente da Polícia Federal, e essa foi a ação denunciada da tribuna da Câmara dos Deputados, e esse é o crime que está sendo imputado ao Marcel van Hattem”.

“E qual é o problema para a Constituição ou para a democracia um deputado fazer uma crítica a um órgão público? Se essa condição for suprimida dos parlamentares, fechem o Parlamento, acabem com esta tribuna, porque nós vamos ferir de morte a democracia brasileira”, criticou Marinho.

O senador potiguar ainda disse que ao defender a inviolabilidade defendemos a inviolabilidade dos mandatos, “não o fazemos de forma personalizada, tenho todo o respeito ao Deputado Marcel e à sua luta, mas o privilégio da inviolabilidade pertence à instituição, pertence ao Congresso Nacional, pertence ao povo brasileiro, pertence, em suma, a cada cidadão deste país, e nós estamos aqui inertes”.

Marinho reiterou sua solidariedade ao deputado Marcel Van Hattem, ao Cabo Gil, ao Daniel Silveira, ao Bolsonaro, “a todos aqueles que, de alguma forma, foram obrigados a responder inquéritos por palavras proferidas na tribuna da Câmara, do Senado ou de qualquer outro local, dentro do princípio da sua inviolabilidade e da sua imunidade parlamentar”.

Com informações da Tribuna do Norte

Deputado federal aponta ‘varredura’ do PT no RN e frustração para “tridente do mal”

FOTO: MARIO AGRA

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) fez um balanço das eleições municipais de 2024, no Rio Grande do Norte, considerando que o resultado começou “a varrer de vez o PT e a esquerda da história política do nosso Estado”, citando que de 167 Municípios, “para alegria do povo de bem do Estado, o PT só fez — ainda e infelizmente — sete prefeituras, apesar do crescimento dos partidos de Centro”.

“Não tenho dúvida, que isso foi um avanço significativo para o Rio Grande do Norte, estado do Nordeste brasileiro que deu uma resposta nas urnas, sobretudo na capital que impediu que o PT completasse o tridente do mal, que seria ocupar Natal, onde já ocorre um desastre no governo da professora Fátima Bezerra, que tem rejeição de 70%”.

Em discurso na Câmara dos Deputados, Gonçalves declarou que “o reflexo foi nas urnas: só fez sete prefeitos. Em nenhuma das grandes cidades o PT conseguiu ocupar a posição de prefeito”.

Gonçalves chamou a atenção também “para a vergonha que tem tenho passado por onde ando”, pelo fato de ter passado no Congresso Nacional, no meio da semana, um prefeito do interior do Estado do Rio Grande do Norte disse que “eu era um covarde porque o Congresso era covarde”.

Sem citar o nome do prefeito, Gonçalves disse: “Olha, eu não sou covarde por aceitar o que o STF faz; se dependesse de mim, com certeza nós já tínhamos colocado os ministros do STF no seu devido lugar”.

“É um absurdo a vergonha que nós temos passado no País. O Congresso Nacional, com 513 Deputados e 81 Senadores da República, se coloca de joelhos — de joelhos! — perante 11 Ministros, que não têm um voto sequer do povo brasileiro”.

Gonçalves afirmou que referia-se, sobretudo à interferência agora, de forma direta, nas emendas parlamentares. “Municípios do Rio Grande do Norte e entidades filantrópicas que dependem do FPM e das emendas individuais, estão sofrendo com as emendas atrasadas. Por quê? Porque os Ministros do STF estão interferindo nisso. Suspenderam o pagamento das emendas parlamentares, e simplesmente o Congresso tem aceitado isso”.

Para Gonçalves, o STF “está legislando a matéria de acordo com a vontade dos ilustres, dos iluminados ministros do STF. Já está para eles fazerem a lei e mandarem para cá, porque só estamos servindo para legitimar uma falsa democracia. Isso é uma vergonha para o Congresso Nacional”.

Por fim, Gonçalves alerta que “é importante que o próximo presidente da Câmara Federal tenha compromisso em defender as prerrogativas dos deputados desta Casa. Só assim nós teremos um Congresso forte”.

Com informações da Tribuna do Norte

Bancada do RN só registra um voto favorável à taxação de grandes fortunas

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira a emenda que previa a taxação sobre grandes fortunas.

Placar de 262 votos a favor e 136 contra a proposta apresentada pelo PSOL-Rede.

Aqui no Rio Grande do Norte, somente o deputado federal Fernando Mineiro (PT) votou a favor, enquanto que Benes Leocádio (União Brasil), General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), João Maia (PP) e Robinson Faria (PP) votaram contra.

Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT) estavam ausentes da sessão.

A emenda considera grande fortuna o “conjunto de bens e direitos, de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, que exceda R$ 10 milhões”,  com avaliação programada para janeiro de cada ano.

O imposto seria cobrado da seguinte forma:

0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões;1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões;1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões.O governo liberou os deputados para votar como quisessem.

O PT, PCdoB, PSB e PV orientaram voto a favor. Já partidos como PL, MDB, União Brasil e PP orientaram suas bancadas à reprovação da emenda.

Com informações do Blog Saulo Vale

Joanna Guerra é nomeada secretária de Concessões e PPPs de Natal

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O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), nomeou a ex-secretária de Planejamento de Natal e vice-prefeita eleita, Joanna Guerra, como a nova secretária Executiva de Concessões e Parcerias Público-Privada. 

Danielle Mafra, que ocupava a pasta, foi efetivada como titular da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). Mafra estava como interina no cargo desde a saída de Dácio Galvão.

Joanna foi escolhida pelo deputado federal e prefeito eleito, Paulinho Freire (União Brasil), como coordenadora da equipe de transição da gestão municipal. As mudanças no secretariado da Prefeitura de Natal constam no Diário Oficial do Município.

Portal Grande Ponto

Relator da LOA chama de “estelionato eleitoral” projeto do Governo

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O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) classificou como “estelionato eleitoral” o projeto do Governo do Estado, que prevê o reajuste salarial dos servidores estaduais, com base no aumento da alíquota do ICMS de 20%, contrariando a lei vigente que estabelece uma alíquota modal de 18%.

O parlamentar é responsável pela relatoria do Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025 na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa.

Em entrevista ao programa Ligado nas Cidades, da Jovem Pan News Natal, ele explicou que o projeto abre uma perspectiva que não será cumprida devido às condicionantes previstas para ocorrer o reajuste salarial. Luiz Eduardo destacou além do aumento da alíquota modal, a previsão de arrecadação com o mesmo resultado do segundo semestre de 2023. “Se aumentar a alíquota modal e não aumentar a arrecadação, ele [o Governo] não paga. Outra correlação que tem é que essa arrecadação, a despesa do estado não pode aumentar 80% mais do que essa arrecadação. Se aumentar 81%, ele não dá o reajuste do servidor”, ressaltou.

“Todas essas condicionantes que eu não posso pensar de outra forma como um estelionato eleitoral do Governo do Estado, querendo enganar o servidor público, que ele não vai pagar isso. Porque já vimos no próprio orçamento que existe um estouro dentro da previdência. A previdência salvo o erro aqui, mas ela passou de 19% para 24%. Já existe um déficit muito grande na previdência. Então é preciso que se fale sério com a sociedade, é preciso que seja honesto com os servidores”, disse o parlamentar.

ALRN devolve LOA ao Governo

O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade), responsável pela relatoria do Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), devolveu ao Governo Estadual a peça orçamentária pedindo alterações ao Governo do Estado. Em sua fala, o parlamentar explicou que foram identificadas irregularidades, entre elas, uma receita baseada na alíquota modal de 20% e não 18%, conforme determinado por lei.

Luiz Eduardo ressaltou que houveram tentativas de diálogo junto ao Governo do RN para apresentar uma solução para o debate, mas sem êxito. “Nosso intuito não é atrapalhar, e sim, ajudar o Rio Grande do Norte. Nós íamos sugerir que o Governo mandasse um substituitivo. Então andaria o projeto original e andaria o substituitivo. Porque no momento que o Governo enviasse o projeto de lei solicitando o aumento da alíquota modal de 18% para 20%, andariam os dois projetos comitantemente”, contou.

“Como o Governo não se mostrou interessado em dialogar com a Assembleia Legislativa, com o deputado Luiz Eduardo de oposição, mas sim com a Assembleia, porque eu estou lá representando a casa do povo, nós diligenciamos ao presidente da Comissão, que é o deputado Tomba Farias (PSDB), para que ele devolvesse o projeto para o Governo e houvesse a correção das inconstitucionalidades”, concluiu.

Tribuna do Norte

General Girão destina R$ 350 Mil em emenda para viatura blindada da PRF no RN

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O deputado federal General Girão destinou, por meio de emenda parlamentar, o valor de R$ 350 mil para a aquisição de uma das novas viaturas blindadas entregues nesta terça-feira (29) à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio Grande do Norte, em Natal. Ao todo, foram entregues oito viaturas do modelo Trailblazer, que serão utilizadas nas operações da PRF.

As novas viaturas blindadas contam com tecnologia de ponta, que aprimora a segurança e a efetividade no trabalho dos policiais. A PRF agradeceu o apoio dos parlamentares do Rio Grande do Norte e reafirmou seu compromisso de fortalecer a segurança nas rodovias federais.

Para o deputado General Girão, o apoio à PRF se alinha ao compromisso de priorizar a segurança pública no estado. “Dentro do nosso pentágono da segurança, destacamos a segurança pública como uma das nossas prioridades. Por isso, sempre buscamos apoiar os órgãos da segurança, pois acreditamos que eles precisam estar, não só com profissionais competentes e valorizados, mas também com equipamentos e veículos em condições de atuar contra a criminalidade e em defesa do nosso território. A PRF é um desses órgãos que nós nos empenhamos em contribuir e temos feito isso, desde o início do nosso mandato,” declarou o parlamentar.

Rogério Marinho aciona o TCU contra uso eleitoral da Granja do Torto por Lula

FOTO: WALDEMIR BARRETO

O senador Rogério Marinho (PL-RN) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para que seja investigado o uso da Granja do Torto, uma residência oficial da Presidência da República, como local de gravação de propagandas eleitorais em benefício de candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação foi protocolada na quarta-feira (30) e denuncia o que o senador considera uma flagrante utilização da máquina pública para fins eleitorais, em violação aos princípios constitucionais que regem a administração pública.

O líder da oposição no Senado identificou indícios claros de que a estrutura da Granja do Torto foi usada de forma indevida para promover a campanha de aliados de Lula. Reportagens recentes, publicadas durante o segundo turno das eleições municipais, destacaram que a residência oficial, que deve servir apenas para atividades institucionais, teria sido convertida em comitê de campanha para gravações que visavam beneficiar eleitoralmente os candidatos da base governista. O senador argumenta que tal prática representa um uso abusivo de recursos do Estado para influenciar o processo eleitoral.

Rogério Marinho pede ao TCU que investigue detalhadamente as circunstâncias em que a Granja do Torto foi usada para fins eleitorais. Ele pede que o órgão tome medidas imediatas para impedir novos usos irregulares e que apure as responsabilidades administrativas dos envolvidos. Ele argumenta que é fundamental proteger o patrimônio público de abusos que possam comprometer a confiança na gestão governamental e na lisura do processo eleitoral.

“Lula usou a máquina pública para gravar propaganda eleitoral para aliados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro foi proibido, em 2022, de fazer lives oficiais durante a campanha. Pedimos ao TCU, portanto, que investigue essa clara manipulação de recursos do Estado. Precisamos proteger a democracia de práticas que subvertem a igualdade, a coerência e a lei!”, declarou o líder da oposição em publicação nas redes sociais.