Em pronunciamento na tarde desta quarta-feira, o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tomba Farias (PSDB) externou que o governo Fátima Bezerra (PT) não tem credibilidade para solicitar ao Poder Legislativo a aprovação de aumento de impostos, já que não entrega serviços essenciais de boa qualidade para a população. O parlamentar se referiu a intenção do governo de reajustar a alíquota de ICMS de 18% para 20%.
“Como é que o governo tem a coragem de falar em aumento de impostos, se população não tem os serviços e não ver nada acontecer?”, questionou o parlamentar. Para Tomba Farias, o governo Fátima Bezerra não tem a humildade de reconhecer que não está bem.
“O governo só sabe trabalhar com aumento de imposto, sem devolver à população o que ela merece e precisa. A saúde vai mal, não tem UTI, a educação é uma das piores do Brasil, segundo o IDEB; não temos boas estradas, inclusive nos destinos turísticos famosos como a praia de Pipa e remédios não existem na Unicat”, enfatizou.
Tomba Farias destacou ainda que se o governo garantisse bons serviços à população, ele próprio estudaria a possibilidade de votar a favor do aumento de impostos. “Eu não teria vergonha de dialogar com o governo sobre aumento de imposto, procurar um ‘meio-termo´, mas o problema é que nós não temos os serviços e o governo não funciona”, ressaltou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o resultado das eleições municipais nesta terça-feira (5/11). Sem citar nomes, o chefe do Executivo disse ser “impressionante” a eleição de candidatos que “não diziam lé com cré”.
“É impressionante o resultado, inclusive das eleições para prefeito agora, a projeção de candidatos que não diziam lé com cré, a não ser falar bobagem, a não ser ofender, a não ser contar mentira, a não ser falar mais bobagem. E o povo terminou acreditando nessas pessoas e votou em algumas dessas pessoas”, disse o presidente.
O titular do Planalto afirmou que a educação é importante para combater o “negacionismo”, que, segundo ele, cresceu na política nos últimos anos.
“Falta política, falta discutir política nas universidades, falta discutir política nas escolas, nas fábricas. Porque a política é quase como um ar que a gente respira”, defendeu.
As declarações foram dadas na abertura da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada no Museu Nacional da República, em Brasília. Neste ano, o evento discute a diversidade dos biomas brasileiros. Antes da cerimônia, Lula visitou estandes da feira de ciência e tecnologia.
Durante discurso, o presidente também voltou a defender que os recursos aplicados em educação não é “gasto” e, sim, investimento.
“Nesse governo, vai ser proibido utilizar a palavra ‘gasto’ quando a gente fala em educação. Educação é investimento. Nada pode dar mais retorno do que a educação”, argumentou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre a eleição dos Estados Unidos após as projeções indicarem Donald Trump próximo à vitória. Com a projeção de vitória na Pensilvânia, o republicano está com 267 votos, próximo dos 270 necessários.
À princípio, o ex-presidente fez uma declaração curta. Depois, publicou um texto maior em inglês, considerando Trump o vencedor da eleição que conseguiu ressurgir na política americana. Bolsonaro afirmou que o republicano foi perseguido nos últimos anos e disse esperar que a vitória dele “inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho”.
Na primeira declaração, o ex-presidente fez referência a um salmo bíblico e incluiu um vídeo em que aparece ao lado do republicano, em imagens de seu primeiro mandato.
O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, acompanha a apuração eleitoral no resort do republicano em Mar-a-Lago, na Flórida.
O deputado federal General Girão (PL) criticou a decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) por aprovar reajustes nas alíquotas de ICMS de combustíveis, que, segundo o parlamentar, terminará repercutindo no bolso do contribuinte do Rio Grande do Norte. “Muita gente tem sido penalizada com essa péssima decisão da equipe do Estado do Rio Grande do Norte de querer aumentar o ICMS ainda em 2024. E, agora, já está decidido pelo conselho fazendário que vai aumentar a partir de fevereiro de 2025”, lamentava, depois de ler matéria da TRIBUNA DO NORTE, informando que o Estado teria um acréscimo de R$ 100 milhões de receita com essa medida do Confaz.
“É o resultado de uma sanha ensandecedora de arrecadar, de querer mais dinheiro para poder justificar as despesas que estão fazendo”, alertou o deputado Girão, para quem o Rio Grande do Norte “vem conseguindo obter recordes sucessivos”.
“Cumprimento o pessoal da arrecadação, os servidores da Fazenda do Estado, porque eles estão, sim, buscando os sonegadores e fazendo a arrecadação. Portanto, essa arrecadação deveria gerar benefícios para nós, mas, infelizmente, não é isso o que está ocorrendo”, acrescentou Girão.
Aliás, segundo Girão, não sabe onde esse dinheiro está indo, porque se alega que os remédios de alto custo que devem ser fornecidos pela União para os Estados “não podem ser comprados, porque não há dinheiro, pois R$ 11 milhões de vacinas foram perdidas, porque não puderam ser utilizadas e o vencimento chegou”.
Girão ainda indagava, na sessão da tarde de terça-feira (4), na Câmara dos Deputados: “Este Governo do PT está governando o que mesmo? Porque o Governo do Estado do Rio Grande do Norte é o caos. O Governo Federal é outro caos. E aí o que é que vocês estão fazendo? Estão preocupados só em viajar ou ficar com narrativas? Essas narrativas não têm fim. E o contribuinte acaba, cada vez mais, com peso no seu bolso”.
Para Girão, “é lamentável que esses milhões que são arrecadados não somente no Rio Grande do Norte, mas também no Brasil não sejam transferidos para a população, que, sim, merece ser muito bem atendida”.
O deputado Girão já havia abordado, na segunda-feira (4), o clima de insatisfação da população do Rio Grande do Norte em relação à segurança pública, citando como exemplo o caso ocorrido domingo (3) em Felipe Camarão, bairro da Zona Oeste de Natal, em que moradores atearam fogo em dois ônibus. “O Corpo de Bombeiros tentou apagar o incêndio, mas não permitiram, jogaram pedras no caminhão, que não pôde agir para apagar o fogo, que, com certeza, estava danificando a fiação elétrica”, relatou.
Durante o discurso, o General Girão informava que “as pessoas que estavam nos ônibus tiveram sorte, pois foi permitido que elas saíssem deles”, enquanto isso “a governadora do Estado estava fazendo uma tatuagem”.
Girão declarou que “não tem nada contra a tatuagem”, que a governadora Fátima Bezerra fazia em homenagem ao Estado que ela tem orgulho de governar”.
“Governar, vírgula, coisa nenhuma. Governadora! A saúde está um caos! Os números são absurdos: mais de 70 mil de cirurgias eletivas. A fila de espera não pode ser furada, porque não tem jeito. É uma espera que não acaba nunca”, protestou o deputado na tribuna da Câmara, que alertou: “Quando a pessoa é chamada para fazer a cirurgia, o familiar diz: “Já morreu. Não deu tempo de fazer a cirurgia”.
O General Girão disse, na sessão virtual da segunda-feira (4), que a educação “possui o pior índice do IDEB, em vários anos. Fazer o quê? A professora é a Governadora! Agora, a segurança pública pede socorro. Ela está fazendo reunião para cobrar responsabilidades”.
Para Girão, segurança pública se faz com prevenção. “A senhora tem que pagar os policiais para acompanhar os ônibus. Por quê? Hoje saiu um salve dos terroristas, que se travestem de Primeiro Comando da Capital, Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte, Comando Vermelho, sei lá o nome deles. Eles são terroristas e deram um salve, hoje, dizendo que vão tocar fogo em táxi, em Uber, em ônibus, em viatura da polícia, vão atirar e matar”.
O deputado estadual Nelter Queiroz criticou duramente a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) nesta terça-feira 5, acusando-a de planejar a extinção de 7,6 mil cargos administrativos de nível fundamental no Rio Grande do Norte. Segundo ele, a medida impactaria diretamente merendeiras, vigias, motoristas e funcionários administrativos nas secretarias estaduais. O parlamentar disse que a proposta foi enviada à Assembleia Legislativa sem consenso com o Sindicato dos Servidores.
“Eu quero trazer um alerta aos colegas parlamentares e à toda a população RN sobre uma ação irresponsável e um verdadeiro ataque da governadora Fátima, que mandou para esta casa um projeto de lei em que quer acabar com sete mil cargos administrativos de nível fundamental no Estado. Isso é lamentável. Está no projeto de lei que trata dos servidores da administração direta enviado para esta casa, em que não há acordo com o sindicato, ainda prepara esse ataque aos servidores e servidoras públicas”, afirmou.
O deputado ressaltou que a iniciativa foi confirmada em um documento do secretário de Administração, Pedro Lopes, ao Ministério Público do RN no qual é descrito que a medida visa uma economia mensal de R$ 7 milhões. No entanto, ele questionou a economia proposta.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) nesta terça-feira (5) para investigar graves denúncias de negligência na gestão de vacinas pelo Ministério da Saúde, sobretudo em razão de omissões relativas à prevenção, controle e tratamento da Covid-19 e seus agravamentos, que teria resultado na incineração, em 2024, de 2,3 milhões de frascos de vacinas vencidas e em desperdício superior a R$ 260 milhões.
Segundo reportagens recentes, milhares de doses de vacinas foram incineradas após terem expirado, o que, no entendimento do parlamentar, resultou no desperdício de recursos públicos e em omissões à prevenção, controle e tratamento da Covid-19 e outras doenças.
O pedido de investigação menciona o impacto financeiro e social do desperdício de vacinas, e ressalta a importância de que as políticas de vacinação sejam administradas com máxima eficiência e responsabilidade. Rogério Marinho também pede que o TCU apure se houve omissão ou falhas administrativas graves que possam ter contribuído para a perda dos imunizantes.
Marinho argumenta que a má gestão não só desperdiça recursos, mas também coloca em risco a imunização dos brasileiros: “O PT, que vive apontando o dedo e se autoproclamando defensor da ciência, agora negligencia a saúde e rasga o dinheiro dos pagadores de impostos. Deve ser o tal negacionismo relativo, PadrãoPT”.
Em razão disso, Marinho disse nas redes sociais, que acionou o TCU “para investigar esse descaso com a saúde pública!” A representação solicita medidas urgentes para que situações como essa não se repitam, a fim de garantir que os recursos da saúde sejam geridos de forma transparente e eficaz.
O objetivo, segundo Rogério Marinho, é proteger o interesse público e assegurar que a população brasileira tenha acesso a um sistema de saúde que realmente funcione em prol de todos. Ele enfatiza que é fundamental que as instituições de controle, como o TCU, ajam rapidamente para identificar possíveis irregularidades e responsabilizar os gestores envolvidos, como a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e dirigentes do Ministério da Saúde.
Segundo o senador, o quadro apresentado pelas matérias veiculadas na imprensa “beira ao caos, o dano ao patrimônio público salta aos olhos. Importante registrar que a nova gestão do governo federal, iniciada em 1º de janeiro de 2023, recebeu o país com uma realidade diversa, com o quadro fático e sanitário estabilizado”.
Presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-senador José Agripino comentou sobre as próximas eleições e os possíveis candidatos para o pleito de 2026. Em entrevista nesta segunda-feira 4 ao Repórter 98, da 98 FM, ele afirmou que, existindo uma pluralidade de pré-candidatos ao Governo do Estado, a oposição deverá fazer uma articulação estratégica, com base em pesquisas e critérios de competência. Ele ressaltou que, em 2022, Fátima Bezerra só foi reeleita governadora por falta de concorrência.
O ex-senador explicou que a reeleição da atual governadora Fátima Bezerra (PT) na disputa de 2022 aconteceu devido a falta de candidatos diretos da oposição, o que fez Fátima ganhar por “W.O.”. W.O. é uma sigla em inglês que significa “walkover”, ou seja, “vitória fácil”.
“Há dois anos, a oposição ficou encostada no canto da parede sem ter candidato, Fátima Bezerra ganhou por ‘W.O’, não vai ganhar mais por ‘W.O’ não. Agora a oposição se organizou, já mostrou a cara, já mostrou o que é capaz, ganhou em muitos lugares e tem organização e desejo de que o Estado mude”, ressaltou ele.
Para Agripino, a união dos partidos de direita cresceu desde a última eleição, com a reeleição do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União Brasil) e a eleição de Paulinho Freire (União Brasil) como prefeito de Natal, além do apoio de nomes como o senador Syvenson Valentim (Podemos) e o atual prefeito da capital potiguar Álvaro Dias (Republicanos).
“Se os pré-candidatos toparem se unir para ganhar a eleição, se tiverem interesse em ganhar a eleição, porque se dividirem assim como no plano nacional, correm o risco de perder. Então se a gente tem a vontade de mudar o Estado porque tem lugar para todo mundo, desde que você exerça a articulação bem feita com argumentos sólidos você consegue, pela via da pesquisa, quem é o mais forte pra ganhar a eleição”, disse.
Ele ressaltou que as pesquisas devem definir o cenário de concorrência em 2026. “Existe pesquisa quantitativa e existe pesquisa qualitativa. Nós temos pesquisa qualitativa com outros componentes como rejeição. Aparece o que o povo pretende para você desenhar o perfil do candidato que o povo quer, você projeta no tempo o que que o povo quer”.
“RN já foi muito maior do que a Paraíba. Hoje estamos na rabada”
Durante a entrevista, José Agripino também criticou o atual cenário do Estado, destacando a estagnação do RN em comparação com o crescimento de estados vizinhos, como a Paraíba. Para ele, o RN, apesar de seu grande potencial, especialmente em setores como energia eólica, petróleo, cultivo de camarão e produção de melão, não conseguiu avançar como outros estados da região.
O ex-senador ainda acrescentou que deseja que o Estado seja bem governado para não permanecer na situação que se encontra. Segundo ele, não existe novidade de projetos e obras nos municípios. “Eu sou um revoltado, eu continuo e vou fazer o esforço que eu puder para que o Rio Grande do Norte volte a ser o que já foi o Rio Grande do Norte já foi, muito maior do que a Paraíba. Natal já foi muito mais evoluído do que João Pessoa. Hoje estamos na rabada”, comentou.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou ao Metrópoles, na noite desta terça-feira (5/11) que pretende disputar a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes em 2026.
Ele negou qualquer pretensão de concorrer à Presidência da República: “Meu candidato para 2026 é Bolsonaro. Acredito na reversão da inelegibilidade e na recuperação dos seus direitos”.
Uma eventual candidatura de Tarcísio ao Palácio do Planalto ganhou força após as eleições municipais, com a vitória de diversos aliados do governador nas prefeituras em todo o estado, incluindo Ricardo Nunes (MDB) na capital.
No primeiro encontro com o emedebista após as urnas decretarem a derrota do deputado Guilherme Boulos (PSol), Nunes abraçou Tarcísio e disse: “Olha o grande vencedor aí”. Minutos depois, no palco, o prefeito chamou o governador de “líder maior”, disse que não ganharia sem o apoio dele, e se colocou à disposição para ajudá-lo em “todas as construções do seu destino”.
“Tarcísio, seu nome é presente, mas seu sobrenome é futuro”, disse Nunes, que só citou Jair Bolsonaro (PL) uma única vez, de forma tímida, citando a “indicação preciosa” de seu vice, o Coronel Mello Araújo (PL).
Em sua fala, Tarcísio exaltou a reeleição do emedebista como a conquista de uma “frente ampla que se formou” – a coligação de Nunes tinha 12 partidos – e disse que “essa é uma vitória das lideranças que estão aqui”, sem citar Bolsonaro, que estava ausente.
No dia 22 de outubro, em coletiva de imprensa ao lado de Tarcísio, Jair Bolsonaro disse que, mesmo inelegível, será o candidato da direita à Presidência em 2026.
Na ocasião, antes do segundo turno das eleições municipais, o governador de São Paulo reiterou que o candidato da direita será Bolsonaro e não respondeu se planeja disputar o cargo. “Eu sou monotemático, meu foco agora é a eleição de domingo”.
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