Presidente do Chega, partido português que elegeu 50 legisladores, André Ventura postou a foto do primeiro-ministro Luís Montenegro cumprimentando o presidente Lula da Silva (PT), durante o G20 no Rio de Janeiro, e escreveu:
– Se eu for primeiro-ministro, este momento nunca vai acontecer. E, se tiver de ser, levo as algemas para encaminhar o ladrão para a prisão!
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou durante uma breve visita à Faixa de Gaza que dará uma recompensa de 5 milhões de dólares (R$ 29 milhões) e oferecerá “uma saída segura” a quem decidir colaborar e levar de volta a Israel os reféns mantidos no enclave palestino.
– Também lhes digo: quem nos trouxer um refém encontrará uma saída segura, ele e sua família. Também daremos uma recompensa de 5 milhões de dólares ( por cada pessoa sequestrada”, declarou o premiê israelense.
Netanyahu visitou nesta terça-feira (20), acompanhado pelo novo ministro da Defesa israelense, Israel Katz, o conhecido como Corredor de Netzarim – rota utilizada pelos colonos até 2005 – hoje ampliado e pavimentado por soldados israelenses, que tem cerca de 6,5 quilômetros de largura e divide a Faixa do norte ao sul, abaixo da Cidade de Gaza.
Apesar da proposta lançada nesta terça, o líder israelense também quis elogiar o trabalho dos soldados e frisou que “continuam os esforços para localizar e resgatar” os quase 100 reféns que estão há mais de um ano na Faixa de Gaza.
– Também estamos fazendo esforços a partir deste local e de todos os lugares para localizar os nossos raptados e devolvê-los. Não desistiremos. Continuaremos a fazer isto até reuni-los todos – acrescentou Netanyahu, advertindo que o Hamas não governará em Gaza novamente.
Dos 251 sequestrados em 7 de outubro, 97 permanecem no enclave, sendo que pelo menos 34 deles foram confirmados como mortos e 105 foram libertados durante um acordo de trégua de uma semana no fim de novembro.
Desde o início do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, a Suécia e a Finlândia, países da União Europeia próximos da fronteira russa, alertam sua população sobre a possibilidade de uma guerra.
As duas nações escandinavas abandonaram décadas de não alinhamento militar e aderiram à Otan, a aliança militar ocidental, depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Paralelamente a esta campanha preventiva, os governos alemão e finlandês informaram, nesta segunda-feira, que estão “profundamente preocupados” com o rompimento de um cabo submarino de telecomunicações que liga os dois países, e falaram de “guerra híbrida” e da ameaça russa.
“Está em curso uma investigação minuciosa, a nossa segurança europeia não está apenas ameaçada pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, mas também pelas guerras híbridas travadas por atores maliciosos”, escreveram os ministros das Relações Exteriores dos dois países numa declaração conjunta transmitida por Berlim.
Apesar das pressões, a Alemanha, que é o segundo fornecedor de armas para a Ucrânia, depois dos Estados Unidos, declarou que não enviará mísseis de longo alcance Taurus para a Ucrânia. Berlim entregará apenas 4 mil drones guiados por inteligência artificial (IA) às forças de Kiev.
A Suécia enviou a seus cidadãos um folheto com o título “Om krisen eller kriget kommer” (“Em caso de crise ou guerra”), escrito pela Agência Sueca de Contingências Civis (MSB). O panfleto contém recomendações práticas para lidar com crises como guerras, desastres naturais e ataques cibernéticos.
O documento de 32 páginas descreve, utilizando ilustrações simples, as ameaças que a Suécia enfrenta e dá conselhos sobre como armazenar alimentos e água, localização de abrigos antiatômicos e fontes de informação confiáveis
Documentos desse tipo já foram enviados no passado pelo governo sueco à população. Esta é a quinta versão, desde a Segunda Guerra Mundial. A anterior, distribuída em 2018, foi a primeira a ser divulgada depois da Guerra Fria (1947-1991).
Em março, o Banco da Suécia fez um apelo às autoridades e aos estabelecimentos bancários para que facilitassem a utilização de cédulas em dinheiro, temendo uma paralisia da sociedade em caso de crise ou guerra. Os suecos praticamente não usam mais cédulas no dia a dia, apenas cartões de crédito, débito e transferências digitais para pagar as compras e fazer pagamentos.
“A situação de segurança é grave e todos precisamos reforçar a nossa resiliência para podermos enfrentar as crises e, em última análise, a guerra”, disse Mikael Frisell, diretor do MSB, num comunicado de imprensa.
A ajuda militar e econômica a Kiev é uma prioridade para Estocolmo, que reitera que um conflito armado, dada a ameaça representada pela Rússia, não pode ser descartado.
Perigo real ou precaução?
Embora a Suécia envie regularmente tropas para operações de manutenção da paz, o país não esteve envolvido em conflitos armados desde as Guerras Napoleônicas, no fim do século 18 e começo do 19.
Durante as próximas duas semanas, 5,2 milhões de folhetos – também disponíveis online em árabe, farsi, ucraniano, polonês, somali e finlandês – serão enviados à população sueca.
Após protagonizar um embate público com a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, Elon Musk viu as ações da Tesla, uma das gigantes sob seu comando, subirem consideravelmente nesta segunda-feira (18/11). Com o aumento, o patrimônio do empresário bateu a marca de R$ 1,8 trilhão, situando-o entre os mais ricos do planeta.
O crescimento se deu após o anúncio de que o presidente eleito Donald Trump tem planos de priorizar uma estrutura federal para regulamentar veículos autônomos para o Departamento de Transportes dos EUA.
Após a reportagem da Bloomberg News com fontes especializadas na área, as ações da Tesla fecharam com alta de mais de 5%.
Elon Musk é CEO da Tesla
Na semana passada, Trump escolheu Musk e o ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy para liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental.
De acordo com o presidente eleito, o departamento acabaria com a “burocracia” do governo, relaxaria as regulamentações “excessivas” e cortaria gastos.
A estrutura federal para regulamentar veículos autônomos beneficiaria a Tesla, que investe em veículos totalmente autônomos há anos, mas ainda não conseguiu produzir um carro capaz de ser dirigido de forma autônoma sem um humano ao volante.
O presidente da França, Emmanuel Macron, deixou claro ao presidente argentino, Javier Milei, que seu governo não assinará o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul “tal como está”, por isso pediu uma renegociação visando encontrar um quadro aceitável para todos.
– Não acreditamos no acordo tal como foi negociado – disse Macron, neste domingo (17), em uma declaração aos meios de comunicação franceses a partir do aeroporto de Buenos Aires, antes de partir para o Rio de Janeiro para a cúpula do G20.
Ele acrescentou que em suas reuniões com Javier Milei, lhe disse “de forma muito sincera e muito clara que a França não assinaria hoje o acordo com o Mercosul tal como está”.
Macron disse que “descobriu” que existem “vários países do Mercosul que não estão satisfeitos com este acordo”, e que o próprio Milei lhe afirmou “que não estava satisfeito” nem com o acordo nem “com o funcionamento atual do Mercosul”.
O mandatário francês afirmou ter explicado a Milei que o acordo, fechado em 2019 mas ainda não assinado e menos ainda ratificado, “seria muito ruim para sua reindustrialização e muito ruim para nossa agricultura”.
Ele reiterou as preocupações francesas com a entrada de carne tratada com hormônios e antibióticos.
– Não podemos dizer aos agricultores franceses e europeus para mudarem as suas práticas, para deixarem de usar certos produtos fitossanitários (…) e ao mesmo tempo abrirem os nossos mercados à importação em massa de produtos que não respeitam os mesmos critérios – insistiu.
Macron lembrou que o acordo comercial UE-Canadá inclui garantias para impedir a entrada nos mercados europeus de carne produzida com hormonas ou antibióticos.
– Essas garantias não temos hoje com o Mercosul – frisou.
As palavras de Macron surgiram enquanto na França os agricultores intensificaram seus protestos, com bloqueios parciais de estradas, entre outras medidas, para protestar contra a possibilidade de o acordo UE-Mercosul avançar.
O presidente francês disse que é necessário um acordo que defina “um bom quadro de investimento que abra alguns setores”, que permita desenvolver a colaboração em questões como materiais estratégicos, como o lítio.
– Mas a agricultura europeia não deve ser sacrificada. Foi o que eu disse. Se formos razoáveis, há um caminho possível, mas não será feito em detrimento da nossa agricultura – afirmou.
Emmanuel Macron explicou que conversou também com Milei sobre o interesse europeu no acesso, “com investimentos significativos”, ao lítio, metal estratégico para a construção das baterias necessárias à transição energética.
O progresso em vários contratos de defesa também fez parte das negociações, bem como as diferenças entre os dois presidentes sobre as mudanças climáticas.
Macron garantiu que Milei não confirmou uma hipotética intenção de abandonar os Acordos de Paris sobre o clima, embora tenha reconhecido que “não temos a mesma visão das coisas em relação ao clima”.
– Expliquei porque consideramos que, em termos de clima e de biodiversidade, é absolutamente necessário avançar, ter uma coordenação internacional – recapitulou.
Após sua passagem pela Argentina, que começou no sábado (16), Macron viaja ao Rio para a cúpula do G20 e depois concluirá a sua viagem pela América Latina no Chile.
Um relógio de bolso de ouro dado ao capitão do navio que resgatou sobreviventes do Titanic foi vendido em um leilão da Henry Aldridge and Son Ltd, no fim de semana, por quase US$ 2 milhões, cerca de R$ 11 milhões. O montante, segundo a organização, foi o valor mais alto pago por um objetivo relacionado ao Titanic.
Da marca Tiffany & Co., o relógio de 18 quilates foi dado ao Capitão Arthur Rostron por três mulheres sobreviventes do naufrágio do Titanic. No comando do RMS Carpathia, Rostron atendeu a um pedido de socorro e desviou o curso do navio para salvar os passageiros que caíram no oceano após o transatlântico atingir um iceberg e afundar.
Como estava longe do local da tragédia, o Carpathia chegou uma hora e meia depois do naufrágio. A tripulação conseguiu localizar os 20 botes salva-vidas e resgatou mais de 700 passageiros, levando-os para Nova York (EUA) – destino final do Titanic.
Pela bravura em percorrer o oceano em alta velocidade se esquivando de inúmeros icebergs pelo caminho – alguns com até 61 metros de altura –, Rostron recebeu a Medalha de Ouro do Congresso dos Estados Unidos do presidente William Howard Taft. Mais tarde, ele foi nomeado cavaleiro pelo rei George V da Inglaterra.
“[O relógio] foi apresentado principalmente em gratidão pela bravura de Rostron em salvar aquelas vidas. Sem o Sr. Rostron, aquelas 700 pessoas não teriam sobrevivido”, disse a casa de leilões. Entre as mulheres que deram o presente ao capitão está a viúva de John Jacob Astor, o homem mais rico do navio que morreu no naufrágio.
Tragédia do Titanic
O famoso RMS Titanic começou a ser construído em 1909, sendo projetado para ser o navio mais luxuoso e seguro da época. A embarcação, contudo, naufragou na madrugada de 15 de abril de 1912, três dias após partir na viagem inaugural. A tragédia aconteceu após o navio colidir com um iceberg, que abriu partes do casco da embarcação.
Como possuía botes salva-vidas apenas para metade dos passageiros, o acidente resultou na morte de 1,5 mil pessoas, que caíram na água quase congelada. Especialistas afirmam que algumas das pessoas morreram quase instantaneamente de infarto agudo causado pelo estresse do naufrágio, enquanto outros vieram a óbito por hipotermia. Ao todo, mais de 1,1 mil corpos nunca foram encontrados.
Parlamentares russos alertaram que a decisão dos Estados Unidos de permitir que a Ucrânia utilize mísseis supersônicos para atacar Moscou pode levar a uma Terceira Guerra Mundial. Isso porque, segundo os políticos, o cenário representaria a interferência direta de Washington na guerra, forçando a Rússia a aumentar a resposta no conflito.
“O Ocidente decidiu por tal nível de escalada que pode terminar com o Estado ucraniano em ruínas completas pela manhã”, afirmou Andrei Klishas, membro sênior do Conselho da Federação. O mesmo foi dito por Vladimir Dzhabarov, primeiro vice-chefe do comitê de assuntos internacionais da câmara alta russa, que reforçou que “este foi um passo muito grande em direção ao início da Terceira Guerra Mundial”.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, também se pronunciou sobre o assunto. Em declaração ao portal RBC, ela disse que o presidente Vladimir Putin já avisou o Ocidente das consequências catastróficas de permitir que Kiev utilize os mísseis de longo alcance para atacar alvos internos no país.
Em setembro, Putin afirmou que um possível ataque mudaria a essência e a natureza da guerra na Ucrânia, podendo resultar num conflito global. “Isso significará que os países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], os Estados Unidos e a Europa estarão em guerra com a Rússia”, disse, alertando ainda para possíveis ataques nucleares.
Agora, o cenário é ainda mais preocupante, já que a Rússia assinou um acordo de parceria estratégica com a Coreia do Norte – que prevê assistência mútua imediata em caso de agressão armada contra um dos países. Isso significa que Pyongyang, cujo arsenal militar e nuclear vem crescendo significativamente, também poderia entrar no conflito.
O que são os mísseis supersônicos?
Conhecidos como ATACMS (Army Tactical Missile Systems), os mísseis produzidos pelos Estados Unidos podem transportar ogivas convencionais ou de fragmentação para ataques precisos a mais de 300 km de distância dos alvos. Os equipamentos já estavam sendo usados pelo exército ucraniano, mas apenas para defesa dentro do país.
Desde meados deste ano, o presidente Volodymyr Zelensky vinha pressionando o Ocidente para liberar os mísseis para ataques estratégicos dentro do território russo. A justificativa era que as principais bases aéreas, depósitos de suprimentos e centros logísticos ficam em áreas russas, que, se destruídas, poderiam enfraquecer a ofensiva no país.
Pelas redes sociais, Zelensky comentou sobre a decisão – que por enquanto não foi anunciada pela Casa Branca, apenas pelo jornal The New York Times. “Muito foi dito sobre recebermos aprovação para tomar ações relativas. Mas os ataques não são realizados com palavras. Essas coisas não são anunciadas. Os mísseis falarão por si”, disse.
A imprensa internacional deu destaque ao xingamento feito pela primeira-dama Janja Lula da Silva ao bilionário Elon Musk durante um painel sobre desinformação no G20 Social, no Rio de Janeiro, no sábado (16.nov.2024). A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em inglês: “Fuck you, Elon Musk” (“foda-se, Elon Musk”).
O bilionário que é dono do X, da Starlink e da Space X, escolhido para liderar o Departamento de Eficiência Governamental no governo Donald Trump, respondeu dizendo que riu alto e que o grupo lulista vai ser derrotado na próxima eleição.
Veículos de comunicação da Europa e Estados Unidos, como BBC, Reuters, Bloomberg, Deutsche Welle, Le Figaro e Bild, deram destaque ao incidente, destacando desde o histórico de tensões entre Musk e o governo brasileiro até preocupações com possíveis impactos diplomáticos do episódio.
A BBC destacou que a fala ocorreu durante defesa da regulamentação das redes sociais. A publicação lembrou o histórico recente de conflitos entre Musk e o Brasil, incluindo o banimento temporário do X (antigo Twitter) e a multa de US$ 5,1 milhões paga pela plataforma.
A Reuters relatou que o incidente começou quando um barulho interrompeu a fala de Janja. A primeira-dama então brincou que seria Musk o responsável pelo som antes de proferir o xingamento.
A Bloomberg revelou tensões anteriores: Janja já havia ameaçado processar o X após suposto hack de sua conta. O veículo traçou o perfil da primeira-dama, destacando sua influência no governo e sua popularidade.
O veículo alemão Deutsche Welle ressaltou preocupações do advogado ligado ao presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, sobre possíveis sanções americanas ao Brasil por insulto a um futuro membro do governo Trump. A DW também destacou que Lula não descarta candidatura em 2026.
O jornal francês Le Figaro detalhou conflitos entre Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O empresário chegou a chamar o magistrado de “ditador” e compará-lo ao Voldemort de Harry Potter.
O tabloide alemão Bild enfatizou a fortuna de Musk, estimada em US$ 303 bilhões, e o clima tenso antes da cúpula do G20.
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