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Categoria: Mundo

Terrorismo em Sidney: sobem para os 16 mortos em ataque a judeus

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Subiu para 16 o número de mortos o ataque terrorista a tiros ocorrido neste domingo (14) na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália.

As autoridades também confirmaram que 40 pessoas permanecem hospitalizadas.

“A polícia pode confirmar que 16 pessoas morreram e 40 permanecem no hospital após o ataque a tiros de ontem em Bondi”, escreveu a polícia de Nova Gales do Sul na rede social X, antigo Twitter.

O atentado, classificado pela polícia como um ataque terrorista de cunho antissemita, teve como alvo a comunidade judaica reunida para celebrar o Hanukkah, segundo confirmação da polícia local.

Diário do Poder

Direita vence no Chile e José Antonio Kast é eleito presidente

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O candidato de direita José Antonio Kast venceu neste domingo (14) as eleições presidenciais do Chile, derrotando no segundo turno a esquerdista Jeannette Jara por uma ampla margem de quase 18 pontos percentuais.

Quando 83,4% da apuração estava concluída, segundo dados do Serviço Eleitoral (Servel), o ex-deputado, de 59 anos, tinha 58,61% dos votos, contra 41,39% da ex-ministra, de 51 anos e aliada do atual presidente, Gabriel Boric.

O fundador do Partido Republicano venceu nas 16 regiões do país, incluindo redutos de esquerda como Valparaíso e a região metropolitana de Santiago e teve diferença expressiva nas áreas de mineração do norte e nas agrícolas do sul.

– Há alguns minutos, recebemos a ligação de Jara – disse Arturo Squella, braço direito de Kast e presidente do Partido Republicano.

– Nos sentimos muito orgulhosos do trabalho realizado, muito responsáveis por este tremendo sacrifício de encarar as crises pelas quais o Chile está passando – acrescentou Squella.

Esta é a segunda maior vitória eleitoral desde o retorno do Chile à democracia, atrás apenas do triunfo por 24,3 pontos da ex-presidente de esquerda Michelle Bachelet sobre a conservadora Evelyn Matthei em 2013.

Kast é o primeiro simpatizante declarado do ex-ditador Augusto Pinochet a chegar ao Palácio de la Moneda no período democrático.

Pai de 9 filhos e católico fervoroso, Kast receberá a faixa presidencial em 11 de março das mãos de Boric, contra quem perdeu por ampla margem nas eleições presidenciais de 2021.

Desde 2006, o poder tem se alternado entre esquerda e direita no Chile, e nenhum presidente entregou a faixa presidencial a um sucessor do mesmo ramo político.

A campanha girou quase de forma monotemática em torno do aumento da criminalidade e da imigração ilegal, apesar de o Chile continuar sendo um dos países mais seguros do continente, com uma taxa de homicídios de 6 por cada 100 mil habitantes.

Kast, com fortes vínculos com outros líderes de direita latino-americanos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, prometeu a expulsão massiva de imigrantes ilegais e a construção de presídios de segurança máxima com isolamento total para líderes do narcotráfico.

O político, que em sua terceira tentativa conseguiu chegar à presidência, terá que lidar com um Legislativo sem forças majoritárias, onde o bloco de direita está a dois assentos da maioria no Congresso (76 de 155) e empatado com a esquerda no Senado.

Pleno News

Civil desarma atirador em ataque na Austrália e é exaltado como herói pelo premiê

FOTO: REPRODUÇÃO

O comerciante de frutas Ahmed al Ahmed, de 43 anos, foi um dos responsáveis por impedir que o número de vítimas fosse ainda maior durante o ataque a tiros ocorrido neste domingo, nas proximidades da praia de Bondi, em Sydney. Ferido por disparos, ele foi hospitalizado e apresenta boa recuperação, segundo familiares. As informações são do canal australiano Seven News.

O ataque resultou na morte de pelo menos 12 pessoas e deixou dezenas de feridos. A polícia australiana informou que dois suspeitos foram detidos e investiga a atuação de uma possível terceira pessoa. A mídia local relata que um dos envolvidos teria morrido após a ação.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, elogiou publicamente a atitude de civis que ajudaram durante o ataque. Segundo ele, pessoas “correram em direção ao perigo para proteger outras”, e a coragem demonstrada contribuiu para salvar vidas.

Em pronunciamento, Albanese classificou o episódio como um ato de terrorismo e afirmou que o ataque teve motivação antissemita, ao ocorrer no primeiro dia do Hanukkah, data religiosa judaica. Autoridades reforçaram a segurança na região e isolaram a área para o trabalho das equipes de emergência.

Testemunhas relataram momentos de pânico e cenas de violência. Unidades antibombas também foram acionadas para averiguar a presença de possíveis artefatos explosivos, e um objeto encontrado em um veículo próximo foi removido por especialistas.

O caso é considerado o mais grave ataque a tiros no país em décadas e reacende o debate sobre extremismo violento, mesmo em um país onde ocorrências desse tipo são raras desde o endurecimento das leis sobre armas de fogo após o massacre de Port Arthur, em 1996.

Agora RN

Atentado a tiros em universidade dos EUA mata 2 e fere 9

FOTO: REPRODUÇÃO

Duas pessoas morreram e nove ficaram feridas gravemente após disparos de um atirador, neste sábado (13), no campus da Universidade Brown, Estado de Rhode Island, nos Estados Unidos.

A universidade informou que os mortos eram estudantes e que ninguém foi preso e pediu que as pessoas no campus devem permanecer em local seguro, segundo o prefeito da cidade de Providence, Brett Smiley.

Também não há notícia de apreensão de armas e nem mesmo os calibres daquelas que foram utilizadas no atentado.

Vítimas em estado grave foram levadas ao Rhode Island Hospital, mas estão estáveis, de acordo com informações oficiais divulgadas no início da noite.

O campus emitiu um alerta às 16h22, no horário local, instruindo os alunos e funcionários a se esconderem.

A polícia solicitou que moradores da região que enviem eventuais gravações de câmeras de segurança, a fim de auxiliar nas investigações.

Diário do Poder

‘Ato de antissemitismo maligno’, diz primeiro-ministro sobre ataque terrorista na Austrália

FOTO: ABC NEWS

Um ataque terrorista na Austrália em um evento judaico em Bondi Beach, em Sydney, matou 12 pessoas, incluindo um dos atiradores, e deixou outras 29 feridas neste domingo (14), segundo as autoridades locais.

O primeiro-ministro Anthony Albanese afirmou que a ação foi um “ato de antissemitismo maligno” e disse que o país não vai ceder à “divisão, violência ou ódio”, segundo o ABC News, portal da emissora pública da Austrália.

De acordo com o relato das autoridades citado pela ABC, dois homens abriram fogo em um parque próximo à praia de Bondi, onde pessoas estavam reunidas para celebrar o primeiro dia de Hanukkah, em um evento chamado “Chanukah by the Sea”.

Imagens mostram que um homem conseguiu derrubar um dos atiradores e desarmá-lo durante o ataque.

Albanese classificou como “heróis” os civis e equipes que correram para prestar socorro, afirmando que a atuação deles ajudou a salvar vidas.

Após convocar uma reunião urgente do Comitê de Segurança Nacional do gabinete, Albanese disse esperar um “momento de unidade nacional” em reação ao ataque e afirmou que a Austrália deve apoiar sua comunidade judaica. Para ele, “um ataque contra judeus australianos é um ataque contra todos os australianos”.

Na mesma reunião, o diretor-geral da ASIO (Australian Security Intelligence Organisation), Mike Burgess, informou que o nível de ameaça terrorista do país permanece em “provável”, o terceiro mais alto em uma escala de cinco.

Segundo ele, significa 50% de chance de um ataque nos próximos 12 meses. Burgess acrescentou que a agência auxilia a polícia na investigação e na apuração das identidades dos autores, além de verificar se há risco de intenções semelhantes na comunidade, sem indicar sinais concretos até o momento.

A AFP (Australian Federal Police) declarou, por meio do vice-comissário interino para segurança nacional, Nigel Ryan, que a classificação do episódio como incidente terrorista aciona “poderes especializados” para a investigação.

A enviada especial do governo australiano para o combate ao antissemitismo, Jillian Segal, afirmou em nota que o “pior medo” da comunidade judaica australiana tornou-se realidade e disse que o episódio “não ocorreu sem aviso”.

Entre as reações políticas citadas, a líder da oposição, Sussan Ley, disse que o país está em “luto profundo” e declarou solidariedade à comunidade judaica, especialmente na região leste de Sydney.

NDMais

Ataque antissemita em Sydney: Netanyahu acusa premiê australiano

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O ataque antissemita em Sydney reacendeu tensões diplomáticas nesse domingo (14) após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusar o governo australiano de fomentar o antissemitismo. A declaração ocorreu depois de um tiroteio durante uma celebração judaica que deixou 12 mortos na praia de Bondi, uma das áreas mais movimentadas da cidade australiana.

Homens armados abriram fogo durante um evento que marcava a primeira noite de Hanukkah. Como resultado do ataque, ao menos um dos suspeitos morreu no local após a intervenção das forças de segurança. Netanyahu classificou o episódio como um “assassinato a sangue-frio” e associou diretamente o crime ao ambiente político internacional.

Segundo o líder israelense, o apoio da Austrália à criação de um Estado palestino contribui para legitimar grupos extremistas. Conforme relatou em discurso, Netanyahu afirmou ter alertado o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, sobre os riscos dessa posição ainda em agosto, por meio de uma carta oficial.

Ataque antissemita e crise diplomática

De acordo com Netanyahu, o reconhecimento de um Estado palestino “recompensa os terroristas do Hamas” e, além disso, incentiva ameaças contra judeus em diversos países. No discurso, ele afirmou que o apelo australiano fortalece discursos de ódio e contribui para o aumento da violência antissemita nas ruas.

Anthony Albanese havia anunciado, em 11 de agosto, que a Austrália reconheceria o Estado palestino durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. A decisão seguiu posicionamentos semelhantes adotados por França, Reino Unido e Canadá, o que ampliou o debate internacional sobre o tema.

Após o ataque, o premiê australiano convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança Nacional. Em pronunciamento, Albanese condenou o tiroteio e descreveu a violência como “incompreensível”, reforçando o compromisso do governo com a segurança da comunidade judaica no país.

O atentado deste domingo é considerado o mais grave desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023. Desde então, sinagogas, veículos e prédios públicos na Austrália têm sido alvo de ataques e vandalismo, o que intensificou a preocupação das autoridades.

Advogado de Trump minimiza retirada de sanções contra Moraes e esposa

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O advogado Martín De Luca, representante da Trump Media e da plataforma Rumble, comentou nesta sexta-feira (12) a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, das sanções previstas na Lei Magnitsky.

De Luca, que conduz processos contra Moraes na Justiça americana, afirmou que as sanções funcionavam como forma de pressão e que autoridades brasileiras sinalizaram aos EUA “disposição para recuar em práticas de censura e de lawfare”.

As empresas recorreram à Justiça norte-americana acusando Moraes de censurar plataformas e suspender contas de usuários. O advogado também comentou a aprovação recente, na Câmara, do PL da Dosimetria, que prevê redução de penas para Jair Bolsonaro e outros condenados pela tentativa de golpe de Estado.

De Luca reforçou que, mesmo com a retirada das sanções, a prioridade continuará sendo a reversão de medidas que considera restritivas à liberdade de expressão e preocupantes para os Estados Unidos.

Diário do Poder

Trump diz que EUA vão começar a agir em terra contra Venezuela

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o governo americano intensificará os ataques contra narcotraficantes na Venezuela, revelando que ações terrestres no país ocorrerão “muito em breve”. A fala foi proferida durante um evento no Salão Oval, na noite desta quinta-feira (11).

Ao ser questionado por repórteres na Casa Branca sobre a apreensão de um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, Trump justificou a operação e acusou Caracas de ter enviado criminosos intencionalmente aos EUA como imigrantes.

– [A ação contra a Venezuela] é sobre muitas coisas, eles nos trataram de forma ruim, e agora nós não estamos tratando eles tão bem – disse Trump.

O líder americano também afirmou ter diminuído 92% a entrada de drogas pelo mar nos EUA desde que o país começou a abater embarcações no Caribe e no Pacífico e ressaltou que os americanos também devem atuar por terra em breve.

– E nós vamos começar [a agir] por terra também. Vai começar por terra muito em breve – acrescentou.

Na última quarta (10), os Estados Unidos apreenderam um grande navio petroleiro na costa da Venezuela, em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas.

– Acabamos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela, um grande petroleiro, muito grande, o maior já apreendido, na verdade – disse Trump a jornalistas.

O presidente estadunidense não deu detalhes adicionais sobre a operação, mas dois oficiais disseram, sob condição de anonimato, que a apreensão ocorreu após um “planejamento deliberado” e que não houve resistência da tripulação ou vítimas durante a operação.

O regime da Venezuela respondeu em um comunicado que a apreensão “constitui um roubo flagrante e um ato de pirataria internacional”.

– Nestas circunstâncias, as verdadeiras razões para a agressão prolongada contra a Venezuela foram finalmente reveladas. Sempre se tratou dos nossos recursos naturais, do nosso petróleo, da nossa energia, dos recursos que pertencem exclusivamente ao povo venezuelano – afirmou o comunicado.

Washington enviou em agosto uma flotilha de navios e aviões de combate ao Caribe com o argumento de lutar contra o narcotráfico. Caracas, no entanto, considera que essa mobilização busca, na realidade, derrubar o ditador Nicolás Maduro e se apropriar das reservas de petróleo do país. Trump conversou recentemente por telefone com Maduro, sobre um possível encontro.

Pleno News