18 de fevereiro de 2023 às 16:30
18 de fevereiro de 2023 às 15:39
FOTO: SÉRGIO LIMA
O Carnaval deve movimentar cerca de R$ 8,2 bilhões no turismo em 2023, segundo estimativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio). O valor representa um aumento em relação aos 2 anos anteriores, quando a comemoração do feriado foi impactada pela pandemia de covid-19.
Em 2019, antes do coronavírus, o montante movimentado fechou em R$ 7,8 bilhões. No ano seguinte, as folias se deram antes do período de isolamento social no Brasil, ou seja, sem impedimentos. Movimentaram R$ 8,5 bilhões.
A desaceleração começou em 2021, quando o Carnaval não foi celebrado formalmente por causa do isolamento social. Foram R$ 4,8 bilhões naquele ano.
Em 2022, houve uma leve recuperação, porém, não aos níveis anteriores ao coronavírus. O período fechou com R$ 6,5 bilhões movidos para o setor de turismo. Nesse período, a maioria das capitais cancelou os blocos de rua. São Paulo e Rio de Janeiro adiaram os tradicionais desfiles das escolas de samba para abril.
Os festejos de 2023 devem movimentar um valor 27% maior que no ano anterior.
17 de fevereiro de 2023 às 18:00
17 de fevereiro de 2023 às 16:30
FOTO: JOSÉ CRUZ
O Rio Grande do Norte arrecadou R$ 682 milhões de ICMS em janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET). O valor corresponde a aumento nominal de 5% em relação ao valor arrecadado em janeiro de 2022, quando o Estado recolheu R$ 649 milhões.
Segundo o secretário de Tributação do Estado, Carlos Eduardo Xavier, “esse aumento foi provocado pelos bons resultados de vendas no comércio, que compensaram as retrações de outros setores”.
O aumento na arrecadação ainda não reflete o reajuste na alíquota que a governadora Fátima Bezerra (PT) em dezembro. A elevação da taxa de 18% para 20% só começa a valer em abril.
A arrecadação foi maior no varejo, com R$ 164 milhões, seguida do atacado, que contribuiu com R$ 137 milhões, enquanto a indústria de transformação por R$ 98 milhões.
Já o setor de combustíveis foi responsável por um repasse de R$ 122 milhões em ICMS, uma queda de 18% em relação ao arrecadado em igual período de 2022, quando o Estado teve uma receita de R$ 148 milhões nesse segmento.
O setor elétrico, por sua vez, contribuiu em janeiro com R$ 68 milhões, montante que é inferior ao recolhido no mesmo período do ano passado (R$ 81 milhões). O mesmo ocorreu com as telecomunicações, que repassou uma contribuição de R$ 17 milhões, contra R$ 24 milhões em janeiro de 2022.
Desde agosto de 2022, o Estado reduziu sua arrecadação de ICMS nos segmentos de combustíveis, telecomunicações e energia elétrica, por força de uma lei federal aprovada pelo Congresso Nacional após pressão do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
O aumento no volume recolhido do principal tributo estadual puxou para cima as receitas próprias em janeiro. O volume total da arrecadação ficou em R$ 716 milhões, o que equivale a um crescimento de 6% em relação ao mesmo mês de 2022.
Comércio teve alta em janeiro
As vendas no Rio Grande do Norte registraram um aumento de 10,7% no primeiro mês do ano no comparativo com janeiro de 2022, segundo a Tributação. Foram realizadas mais de 35 milhões de operações de vendas, que, somadas, atingiram um volume de R$ 12,4 bilhões negociados.
O consumo médio diário dos potiguares subiu de R$ 363,2 milhões para R$ 402 milhões no período. No entanto, o valor total das vendas em janeiro é 11,8% menor que o volume movimentado em dezembro.
Os maiores volumes foram movimentados pelo comércio, que encerrou o mês com um faturamento de R$ 5,37 bilhões. Desse total, quase R$ 2,2 bilhões foram faturados no setor atacadista, e cerca de R$ 3,2 bilhões – o maior montante entre todos os setores avaliados – foi movimentado pelo varejo. Isso porque das mais de 35 milhões de operações de venda registradas no mês, 31,5 milhões ocorreram no segmento varejista do estado.
Com retração do consumo logo no início de 2023, o setor de venda de combustíveis apresentou uma redução de 0,3% nas vendas, comparando-se com janeiro de 2022, e fechou o mês com um faturamento de R$ 1,7 bilhão. A indústria de transformação apresentou o terceiro melhor desempenho de vendas. Foram negociados mais R$ 1,6 bilhão pela indústria potiguar, o que representa uma alta de 14,6% em relação O mesmo período do ano passado. Já a indústria extrativista teve a maior variação entre 2022 e 2023. O crescimento foi de 46,6%, saindo de R$ 252,6 milhões para R$ 370,4 milhões em 12 meses.
17 de fevereiro de 2023 às 16:49
17 de fevereiro de 2023 às 16:49
FOTO: DIVULGAÇÃO
As vendas no Rio Grande do Norte registraram um aumento de 10,7% no primeiro mês do ano no comparativo com janeiro de 2022. Foram realizadas mais de 35 milhões de operações de vendas, que, somadas, atingiram um volume de R$ 12,4 bilhões negociados. O consumo médio diário dos potiguares subiu de R$ 363,2 milhões para R$ 402 milhões no período. No entanto, o valor total das vendas em janeiro é 11,8% menor que o volume movimentado em dezembro. Isso é o que mostra a 39ª edição do Boletim de Atividades Econômicas da Receita Estadual, publicação mensal da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) que analisa os principais indicadores da economia do Rio Grande do Norte. O informativo está disponível no portal https://www.set.rn.gov.br/.
Os maiores volumes foram movimentados pelo comércio, que encerrou o mês com um faturamento de R$ 5,37 bilhões. Desse total, quase R$ 2,2 bilhões foram faturados no setor atacadista, e cerca de R$ 3,2 bilhões – o maior montante entre todos os setores avaliados – foi movimentado pelo varejo. Isso porque das mais de 35 milhões de operações de venda registradas no mês, 31,5 milhões ocorreram no segmento varejista do estado.
Com retração do consumo logo no início de 2023, o setor de venda de combustíveis apresentou uma redução de 0,3% nas vendas, comparando-se com janeiro de 2022, e fechou o mês com um faturamento de R$ 1,7 bilhão. A indústria de transformação apresentou o terceiro melhor desempenho de vendas. Foram negociados mais R$ 1,6 bilhão pela indústria potiguar, o que representa uma alta de 14,6% em relação O mesmo período do ano passado. Já a indústria extrativista teve a maior variação entre 2022 e 2023. O crescimento foi de 46,6%, saindo de R$ 252,6 milhões para R$ 370,4 milhões em 12 meses.
ICMS
Como o comércio foi o recordista em vendas no mês, foi também responsável pela maior fatia do recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) no Rio Grande do Norte em janeiro deste ano. A arrecadação foi maior no varejo, com R$ 164 milhões, seguida do atacado, que contribuiu com R$ 137 milhões, enquanto a indústria de transformação por R$ 98 milhões.
Já o setor de combustíveis foi responsável por um repasse de R$ 122 milhões em ICMS. Porém, em janeiro do ano passado, o total recolhido do segmento, em valores nominais, foi de R$ 148 milhões, o que indica uma retração no recolhimento do imposto. Por sua vez, o setor elétrico contribuiu em janeiro com R$ 68 milhões, montante que é inferior ao recolhido no mesmo período do ano passado (R$ 81 milhões). O mesmo ocorreu com as telecomunicações, que repassou uma contribuição de R$ 17 milhões, contra R$ 24 milhões em janeiro de 2022.
Com isso, o volume de ICMS arrecadado pelo estado no mês passado chegou a R$ 682 milhões, o que representa uma alta de 5% quando comparado à arrecadação de igual mês de 2022, quando o RN arrecadou com o imposto um total de R$ 649 milhões. “Esse aumento foi provocado pelos bons resultados de vendas no comércio, que compensaram as retrações de outros setores”, analisa o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.
O aumento no volume recolhido do principal tributo estadual puxou para cima as receitas próprias em janeiro. O volume total da arrecadação ficou em R$ 716 milhões, o que equivale a um crescimento de 6% em relação ao mesmo mês de 2022.
16 de fevereiro de 2023 às 09:00
16 de fevereiro de 2023 às 09:10
FOTO: DIVULGAÇÃO
A AES Brasil, empresa geradora de energia 100% renovável, e o SENAI-RN, principal referência do SENAI no país em educação profissional para o setor, iniciaram nesta quarta-feira (15) a primeira especialização técnica voltada exclusivamente para mulheres, no Rio Grande do Norte, com foco em operação e manutenção de parques eólicos.
Durante o evento que marcou a aula inaugural do curso, a CEO da companhia, Clarissa Sadock, anunciou que o Complexo Eólico Cajuína – empreendimento da AES Brasil em construção no estado – será 100% operado com mão de obra feminina.
A primeira etapa do complexo tem início de operação previsto para o segundo semestre do ano e a expectativa, segundo Clarissa, é que a equipe seja selecionada entre as 76 especialistas que serão formadas no curso.
“Hoje o nosso principal polo de crescimento em geração eólica é no Rio Grande do Norte e, olhando para a nossa capacidade de seguir crescendo, que é o que chamamos de pipeline de projetos, podemos dizer que o maior potencial é também no estado”, disse a executiva.
“A princípio, vamos contratar 30 mulheres para operação do nosso novo Complexo. Montamos junto com o SENAI um curso de formação específica, para que possamos selecionar as que mais se enquadram na empresa do ponto de vista da qualidade profissional e se adequam melhor ao nosso estilo. O objetivo também é, claro, deixar um legado aqui, com mais pessoas especializadas para atender a demanda do setor”, acrescentou a CEO.
ESPECIALIZAÇÃO
O diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, citou o projeto como “um marco para o SENAI e um marco para o setor”.
A Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos selecionou 76 mulheres com formação em eletrotécnica, mecânica e segurança do trabalho. O processo seletivo recebeu aproximadamente 600 currículos e, devido ao alto nível das candidatas, o número de vagas, que seria originalmente 60, acabou ampliado.
As participantes têm entre 19 e 57 anos e são oriundas de 18 municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Natal, Parnamirim, Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Lajes, Macaíba, Angicos, Assu, Caicó, Canguaretama, Ceará-Mirim, Cerro Corá, Extremoz, Jandaíra, João Câmara, Nísia Floresta, Patu e Serra do Mel.
O curso em que embarcaram a partir desta quarta-feira terá 460 horas – o equivalente a aproximadamente seis meses – e será oferecido de forma gratuita, com aulas online (ao vivo) e um encontro presencial.
“O Rio Grande do Norte e o Brasil vivem um momento ímpar no assunto desenvolvimento de energias renováveis. Nós temos, no estado, cerca de 30% da capacidade instalada de tudo o que se produz no Brasil em energia eólica, temos vários parques sendo construídos, incluindo o empreendimento da AES Brasil e nós precisamos aproveitar as oportunidades”, disse Mello. “Esperamos que essa especialização seja a primeira de muitas oportunidades e a expectativa é que ela não só gere mais oportunidades, mas oportunidades de melhor remuneração e melhor qualidade de emprego”, complementou ele.
O Programa de Capacitação criado por meio da parceria está alinhado às estratégias da AES Brasil e do SENAI-RN com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em prol de avanços em áreas como oferta de educação de qualidade, redução das desigualdades e igualdade de gênero. Também está inserido em esforços relacionados ao Pacto Global de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem as duas instituições como signatárias.
Thaysa Mota, técnica em mecânica e estudante de engenharia, de 28 anos, destacou, como uma das alunas aprovadas para a especialização, “que espaços e oportunidades como esta são doses de esperança”. “Será um desafio particular para cada uma de nós e cada uma sabe o significado e o tamanho da força de seus sonhos”, disse em um discurso emocionado, em que fez menção a Celina Guimarães, Nísia Floresta e Ana Floriano, mulheres do Rio Grande do Norte que também tiveram trajetórias de pioneirismo e de busca por igualdade. “Elas ilustram nossas raízes e se tornam referência desse poder que traz a força de uma mulher”, frisou Thaysa, complementando: “Sou mãe de duas meninas e, diante das imposições sociais sobre qual deve ser o nosso lugar, busco, diariamente, ensiná-las de que o lugar de uma mulher é onde ela quiser.
A vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e presidente do Sindicato de Material e Laminados Plásticos do RN (Sindiplast-RN), Maria da Conceição Tavares, representou o presidente da Federação, Amaro Sales de Araújo no evento e destacou que a iniciativa contribuirá para diminuir as desigualdades existentes no mercado de trabalho, ampliando a presença feminina no setor eólico. “Esse curso certamente irá gerar mais oportunidades para uma atividade tão promissora”.
Secretária Estadual de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Olga Aguiar representou a governadora Fátima Bezerra na ocasião, frisando a importância de o estado ter mulheres qualificadas com formação técnica para um mercado em franca expansão, como o de energia. “Isto representa a promoção da igualdade de gênero, inclusão e cidadania”, disse Olga.
O evento contou com a participação de executivos e executivas da AES Brasil, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), de representantes da equipe de educação profissional do SENAI-RN, da assessora de Mercado e Projetos da instituição, Amora Vieira, que lidera ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do Head de ESG da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Felipe Vieira, e da Head da área ambiental da Associação, Daniela Coimbra Swiatec .
INVESTIMENTOS
A AES Brasil nasceu em 1999 como uma empresa de geração de energia 100% renovável, um dos seus grandes diferenciais. O Rio Grande do Norte é um importante polo de crescimento para a Companhia, onde adquiriu e opera os complexos eólicos Salinas, em Areia Branca, e Ventus, em área que abrange os municípios de Macau e Galinhos.
O Complexo Eólico Cajuína, no qual tem contratos de autoprodução de energia firmados com BRF e Unipar, teve as obras iniciadas em 2022. É o primeiro, no estado, que está sendo construído pela companhia. O empreendimento está localizado na região dos municípios de Lajes, Angicos, Fernando Pedroza e Pedro Avelino.
A primeira fase do Complexo, situado na região do Sertão Central Cabugi, terá 324,5 Megawatts (MW) de capacidade instalada, com 55 aerogeradores; a segunda fase, 370,5 MW. Esses 695 MW do empreendimento se encontram em fase de construção e o complexo, que tem início de operação previsto para 2023, será operado 100% por mulheres.
“A equipe vai atuar em atividades de campo, de monitoramento da qualidade, por exemplo, do óleo, de manejo, de manutenção, de acompanhamento da segurança do parque, e tem a atividade de monitoramento também no escritório, que fica ao lado da nossa rede de transmissão e é onde, através dos computadores, dos softwares, nós acompanhamos a qualidade da operação dos aerogeradores”, exemplificou a CEO da empresa, Clarissa Sadock. O Complexo Eólico Cajuína poderá chegar a uma capacidade instalada total de 1,6 Gigawatts (GW)*.
13 de fevereiro de 2023 às 14:30
13 de fevereiro de 2023 às 14:33
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O natalense está pagando mais caro pelo combustível, em fevereiro. O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, identificou aumento no preço de todos os combustíveis, na capital potiguar. O Etanol foi o que mais subiu, 9,38%, em relação ao mês de janeiro.
O Núcleo de Pesquisa, setor responsável pela análise dos dados pesquisados, consulta os preços mensalmente em 84 postos de gasolina na cidade do Natal. O trabalho contempla as quatro regiões da cidade, observando a variação entre o mês atual e o anterior.
Em noventa por cento dos postos foi encontrado reajuste no preço do etanol e da gasolina comum. A pesquisa também encontrou reajuste do diesel comum em 45% dos postos pesquisados. Neste mês até o gás veicular foi reajustado em relação ao mês anterior, ou seja, 14% dos postos aumentaram o preço desse combustível.
Em relação aos valores, o etanol, que no mês anterior tinha preço médio de R$ 4,14, está sendo comercializado nos postos por R$ 4,53, ou seja, um aumento de R$ 0,39 centavos por litro.
O preço médio da gasolina comum este mês foi de R$ 5,57. No mês de janeiro a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 5,27. A variação positiva foi de 5,63%, e o custo a mais para o consumidor foi de R $0,30 por litro. Seguindo a mesma tendência a gasolina aditivada teve variação positiva de 5,36%, com um preço médio este mês de R$ 5,62. No mês passado este combustível era vendido em média por R$ 5,34.
O comportamento do preço do gás veicular também merece destaque. No último quadrimestre do ano passado, a pesquisa identificava este combustível sempre com o mesmo preço de um mês para o outro, ou até mesmo com redução. No entanto, este mês a pesquisa encontrou uma variação de 3,76%, com preço médio em fevereiro de R$ 4,37, e no mês de janeiro o preço médio deste combustível era de R$ 4,21, um aumento para o consumidor de R$ 0,16 centavos por m3.
O diesel, assim como os outros combustíveis pesquisados, teve variação positiva de um mês para o outro. O diesel comum aumentou 3,21%, e o diesel S-10, 0,96%. O preço médio para este mês foi de R$ 6,63 e R$ 6,79, respectivamente. Já no mês de janeiro o preço médio era de R$ 6,43 e R$ 6,73 respectivamente.
Preços por região de Natal
Analisando os preços dos combustíveis por região, a zona sul possui a gasolina comum e aditivada mais cara, com média de R$ 5,59 e R$ 5,66, respectivamente. No entanto, nesta região a pesquisa encontrou os melhores preços para o diesel comum e o S-10, em média de R$ 6,59 e R$ 6,75, respectivamente.
Na região leste foram encontrados os melhores preços do etanol – em média R$ 4,49, assim como a gasolina comum de R$ 5,56. Esse mesmo preço médio foi encontrado nas regiões oeste e norte. No entanto, nesta mesma região foram identificados os maiores preços para o diesel comum e o S-10, com média de R$ 6,70 e R$ 6,85, respectivamente,
Outro combustível que teve seus maiores preços encontrados nessa região foi o gás veicular de R$ 4,39. Esse mesmo preço também foi encontrado na região norte.
A pesquisa realizada pelo Procon Natal neste mês de fevereiro encontrou variação positiva nos combustíveis, mas também, uma variação muito grande entre o maior e menor preço nas bombas para o consumidor.
É o caso do Etanol que teve variação de 12,22%, onde o maior preço foi de R$ 4,59, praticado em todas as regiões, no entanto, o menor preço de R$ 4,09 foi na região leste. A gasolina comum teve uma variação de 5,63%, onde o seu maior preço foi de R$ 5,59 e estava presente em todas as regiões pesquisadas, mas o menor preço de R$ 5,39 foi encontrado na região norte.
Já o diesel comum teve seu maior preço de R$ 6,99 na região Leste, e o menor preço, a pesquisa encontrou na região sul de R$ 6,13. Isso representa uma variação de 14,03%, entre o maior e menor preço pesquisado.
O gás veicular, que vinha se mantendo com preços estáveis, neste mês a pesquisa observou que 82% dos postos estavam praticando o maior preço (R$ 4,39). Os menores preços de R$ 4,19, foram encontrados nos postos da região leste e sul. A variação entre o maior e o menor preço foi de 4,77%.
11 de fevereiro de 2023 às 18:00
11 de fevereiro de 2023 às 16:01
FOTO: ALEX RÉGIS
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 9 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Já em outros 12 Estados os preços caíram. Em outros 5 Estados os preços ficaram inalterados. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol cedeu 0,52% na semana em relação à anterior, de R$ 3,82 para R$ 3,80 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 5,24%. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Rio Grande do Norte, com 9,07% de aumento no período, de R$ 4,08 para R$ 4,45 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu em Goiás (-10,35%), de R$ 3,96 para R$ 3,55.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,27% na semana, de R$ 3 73 para R$ 3,72. O Amapá registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 7,44%, de R$ 5,24 para R$ 4,85. O Amazonas foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 1,30%, de R$ 3,86 para R$ 3,91 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,49, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,41, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4 87 o litro.
Etanol x Gasolina
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no Estado de Mato Grosso nesta semana. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,8% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 67,26%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
10 de fevereiro de 2023 às 17:15
10 de fevereiro de 2023 às 15:02
FOTO: DIVULGAÇÃO
O potencial energético do Nordeste do Brasil e impactos da atividade em avanços socioeconômicos na região foram discutidos entre a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e representantes da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos, na quinta-feira (09), em Natal. Pontos de convergência em áreas como tecnologia e educação voltadas à energia eólica, solar e hidrogênio renovável também estiveram entre os tópicos em pauta.
“Nós queremos conhecer o potencial do papel da região Nordestina na transição energética do Brasil. Queremos aprender mais sobre as oportunidades e os desafios da cooperação na área de energias renováveis aqui, tanto das empresas americanas quanto dos laboratórios, das entidades do governo americano, e, um terceiro ponto é: queremos entender como a transição energética no Nordeste pode ajudar as populações marginalizadas e os grupos minoritários da região”, disse o Adido de Energia e Recursos Naturais da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Joshua Marks.
Os Estados Unidos são o segundo maior produtor mundial de energia eólica em terra, em um ranking em que aparecem a China na primeira posição e o Brasil na 5ª – atrás da Alemanha e da Índia, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis, Irena.O país também se posiciona com a China e o Brasil no topo dos que mais contribuíram em 2021 – dado mais recente – para o crescimento da geração eólica, de forma global. Em relação ao offshore, é apontado entre os polos emergentes.
A reunião, no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN – complexo que reúne as principais referências do SENAI no Brasil em pesquisa aplicada, desenvolvimento, inovação e educação para energia eólica, solar e sustentabilidade – contou com a participação da assistente para Assuntos Políticos e Econômicos do Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife (PE), Joana Cavalcanti, do presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, do diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello, do coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do Instituto, Antonio Medeiros, e do pesquisador do ISI-ER, Leonardo Oliveira.
Prioridade
“O Brasil tem nas energias sua grande prioridade”, disse Amaro Sales, também presidente do Conselho Regional do SENAI-RN e da Comissão Temática de Energias Renováveis da FIERN (COERE).
Ao abrir o encontro, ele ressaltou a demanda mundial crescente por energias renováveis e pontuou que o SENAI do Rio Grande do Norte contribui há mais de 20 anos com o progresso nacional do setor no onshore (em terra) e também no offshore (no mar) – em projetos que tem possibilitado a descoberta de novas áreas de investimentos, o desenvolvimento de tecnologias, inovações e capacitação profissional para a indústria.
“Temos grandes players de energia aqui internados, ou seja, dentro da nossa estrutura, trabalhando conosco, e deixamos a porta aberta para continuarmos essa busca de relacionamentos, fazendo o elo entre as empresas que produzem, a Federação, o SENAI e o ISI”, frisou Sales.
O histórico de atuação do SENAI com foco nas indústrias de energia e do gás, as principais linhas de pesquisa e projetos foram detalhados pelo diretor, Rodrigo Mello, e pelo coordenador de P&D, Antonio Medeiros.
Eles também abordaram estratégias ESG da instituição (sigla em inglês para environmental, social and governance, que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização), incluindo a adesão ao Pacto Global da ONU e compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – entre eles, a busca por mais igualdade de gênero em setores como o de energia, que está em franca expansão e tem a força de trabalho masculina como maioria.
Entre os projetos destacados pelo diretor do SENAI, nesse contexto, um terá largada oficial na semana que vem: A primeira especialização técnica para mulheres focada em manutenção e operação de parques eólicos, realizada em parceria com a AES Brasil, parte da AES Corporation -empresa global de energia com sede nos Estados Unidos.
A visão de desenvolvimento do Brasil para o hidrogênio verde e as estratégias no país para a capacitação profissional, especialmente no Nordeste – região que concentra, no país, o maior volume de investimentos e capacidade instalada em energia eólica – também foram discutidos na reunião.
Relacionamento
“Nós temos relação com o Brasil há mais de 200 anos. É uma longa e forte relação, que pode avançar ainda mais”, disse Marks, acrescentando que metas ambientais comuns entre os países, como zerar as emissões de carbono até 2050, além de esforços em direção à transição energética trazem oportunidades para que a parceria bilateral fique ainda mais forte.
“Eu diria que os Estados Unidos estão atentos a todas as regiões do Brasil e que o nosso olhar sobre o Nordeste não é algo novo. Nós temos presença em Recife e o Consulado está sempre observando o que está acontecendo na região. É de interesse dos Estados Unidos entender como a transição energética e esse crescimento da indústria de energia limpa no Nordeste vai se dar na região”, acrescentou o representante da Embaixada norte-americana.
Segundo o diretor do SENAI-RN, Rodrigo Mello, a instituição, que tem acordos de cooperação internacional com países europeus e empresas asiáticas, vê os Estados Unidos como parceiro muito estratégico. “O relacionamento que estamos iniciando com a Embaixada traz uma real oportunidade de colaboração, capaz de gerar bons frutos nas áreas de tecnologia, inovação e educação com foco na cadeia de energias renováveis”, disse ele, lembrando que o CTGAS-ER, um dos cinco centros de tecnologias e inovação do SENAI no estado, nasceu de uma cooperação com o Canadá.
“A nossa colaboração com o hemisfério Norte, aqui nas Américas, é algo, portanto, umbilical, mas no assunto energias renováveis precisamos fortalecer isso, dar vazão e velocidade nesse assunto. Os Estados Unidos têm muito a contribuir com o nosso caminhar e tenho convicção de que nós, enquanto Centro no ambiente tropical, e enquanto região, com um recurso eólico ímpar, temos muito a despertar no interesse deles”.
Potenciais parcerias com os norte-americanos se inserem no Plano de Internacionalização do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, em vigor desde o ano passado.
“Estreitar relações com um país que é pujante e investe muito na área de tecnologia, e que é um dos pontos onde a produção de energia no offshore está iniciada, desperta do nosso lado o interesse em discussão, em aproximação, em colaboração, em troca de experiências dos nossos pesquisadores, no desenvolvimento conjunto de produtos e, por exemplo, de ofertar e apresentar coisas que foram desenvolvidas no ambiente tropical aqui pelo Centro”, complementa Mello.
10 de fevereiro de 2023 às 09:00
10 de fevereiro de 2023 às 08:27
PAÍS POSSUI 62 BILIONÁRIOS, VALOR ACIMA DO JAPÃO, NORUEGA E CHILE, JUNTOS. FOTO: DIVULGAÇÃO
Com 62 bilionários, o Brasil ocupa a 8ª posição do ranking que lista os países com mais bilionários no mundo.
É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de cupons CupomValido.com.br com dados da Forbes e Statista sobre o número de bilionários pelo planeta.
No total existem 2.668 bilionários no mundo. E os Estados Unidos é país de principal destaque, com 735 bilionários, o que representa mais de 27% do total de bilionários.
Ao considerar as top 10 pessoas mais ricas do mundo, os Estados Unidos também segue na liderança, sendo 8 norte-americanos.
FOTO: REPRODUÇÃO
Os Ganhadores e os Perdedores
Em comparação com o ano anterior, o Brasil perdeu 3 bilionários.
A Índia foi o país que mais ganhou, com um aumento de 26 bilionários.
Já a China foi o país que mais perdeu do ranking, com uma diminuição de 87 bilionários. Um dos principais motivos, foi a política restritiva de covid zero, que afetou sinoticamente a cadeia de suprimentos e manufatura.
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