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Categoria: Economia

Conta de luz segue com bandeira verde em abril, decide Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (31/3), a manutenção da bandeira tarifária verde no mês de abril, ou seja, sem cobrança de taxa extra na conta de luz do consumidor.

A expectativa da Aneel é manter a bandeira tarifária verde ao longo de 2023. A previsão é de que o país finalize o período úmido com um alto nível de armazenamento nas hidrelétricas, com patamares acima de 90%.

“A oferta abundante de recursos de origem hidráulica tem proporcionado condições favoráveis para a produção de energia no país”, destacou a Aneel em nota.

O Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu o nível de 85,1% de armazenamento e os principais reservatórios do país em 28 de março.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) dessa quinta-feira (30/3), os reservatórios brasileiros apresentam níveis entre 82,96% e 97,66%, a depender da região.

A bandeira verde é adotada desde abril de 2022, quando os reservatórios apresentaram um alto abastecimento. A condição acarreta alívio nas contas de energia elétrica dos consumidores.

Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias tentam repassar o custo da produção de energia no país. Caso os reservatórios mostrem nível baixo, as bandeiras amarela e vermelha podem ser acionadas.

Veja o custo extra de cada bandeira na conta de luz:

Bandeira verde: não há cobrança adicional;

Bandeira amarela: R$ 2,98 por 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha patamar 1: R$ 6,50 por 100 kWh consumidos; e

Bandeira vermelha patamar 2: R$ 9,79 por 100 kWh consumidos.

Metrópoles

Consumo de carne bovina no Brasil atinge menor nível em 18 anos

FOTO: WENDERSON ARAÚJO

O encarecimento da carne nos últimos anos deixou consequências na alimentação dos brasileiros. No ano passado, o consumo de carne bovina atingiu 24,2 quilogramas (kg) por habitante, o menor nível desde 2004.

O relatório foi divulgado pela Consultoria Agro do Banco Itaú BBA. Segundo o documento, foi o quarto ano seguido de queda no consumo per capita (por habitante).

Segundo o relatório, o consumo caiu mesmo com a produção de carne bovina tendo subido 6,5% no ano passado. Em 2022, foram abatidas 29,8 milhões de cabeças, alta de 7,5% em relação a 2021, mas o peso médio menor das carcaças fez a produção de carne aumentar em ritmo menor.

A alta da produção, no entanto, não se refletiu em preços mais baixos ao consumidor, com o excedente sendo exportado. Do total de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina produzida, 65% (5,2 milhões de toneladas) foram consumidas no mercado interno e 35% (2,85 milhões de toneladas) foram vendidas ao exterior. As exportações cresceram 23,8% sobre 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne fica mais cara desde 2020. Naquele ano, o preço médio subiu 18%, impulsionado pelas compras da China. A alta desacelerou para 7% em 2021 e 1,84% em 2022.

Conab

Para este ano, o relatório prevê aumento na produção de carnes e na demanda por exportações, mas não faz projeções sobre o consumo. Os dados de 2022 estão em linha com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a edição mais recente do relatório Quadro de Suprimentos de Carnes, divulgada pela Conab em fevereiro, a disponibilidade per capita de carne bovina no Brasil somou 25,9 kg por habitante no ano passado, o menor nível desde o início da série histórica, em 1996. O indicador não mede o consumo, mas a oferta de carne no mercado interno dividido pela população.

Para 2023, a Conab projeta disponibilidade per capita de 26,3 kg, alta de 1,8% em relação ao ano passado. A produção de carne bovina, pelas estimativas, subirá de 8,49 milhões para 8,75 milhões de toneladas (+3%), com as exportações aumentando 4%, de 3,02 milhões para 3,14 milhões de toneladas.

Agência Brasil

Pesquisa de preço registra reajuste de 6,70% no preço do pescado em Natal

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Os preços dos peixes para a Semana Santa em Natal estarão mais altos em relação ao ano passado, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Procon Natal em supermercados e atacados de diferentes regiões da cidade. Os resultados indicam um aumento médio de 6,7%, mas com uma variação considerável de preços entre diferentes estabelecimentos.

A pesquisa também destacou uma grande variação de preços e produtos no mercado e percorreu o comércio de diversos bairros da cidade de Natal e coletou os preços de 18 tipos de peixe, comercializados em posta, inteiro e filé, além do crustáceo médio tipo cinza.

Dentre os peixes que tiveram maior aumento de preço estão a Cioba inteira, com uma variação positiva de 84% e o Xaréu, que teve variação de 77,93%. A Tilápia inteira teve variação de 65,78%. O comportamento de aumento nos preços também foi observado em produtos congelados, como o Salmão inteiro, que teve um aumento de 41,22% em uma semana. Por isso, o Procon Natal recomenda que o consumidor pesquise os preços antes de comprar.

Por outro lado, a pesquisa também identificou pescado com variação negativa nos preços, como a Cavalinha, que teve uma variação negativa de (-42,21%) em uma semana e a Pescada Branca, que teve uma redução de 41,57%. Alguns produtos, como a Castanha, a Cavalinha e a Corvina, mantiveram o mesmo preço praticado na semana anterior. O Procon Natal disponibiliza a pesquisa completa em seu site.

Dessa forma, é importante que o consumidor esteja atento aos preços praticados nos locais de compra, comparando os valores em diferentes estabelecimentos para encontrar o melhor preço. Também é recomendado que o consumidor evite compras por impulso e busque produtos da época, que costumam ter preços mais acessíveis. Por fim, é fundamental que o consumidor verifique a procedência do produto, garantindo que ele está adequado para o consumo.

Preços de remédios serão reajustados em 5,6% a partir deste sábado

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Os preços de cerca de 13.000 medicamentos devem ser reajustados em 5,6% a partir de abril deste ano. A estimativa é de nota preliminar do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). Essa será a 2ª recomposição anual para 7 Estados brasileiros.

O índice de cálculo para aumento do valor dos remédios é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) –órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no país. A mudança será definida na próxima sexta-feira (31.mar.2023) e passa a valer depois de publicação no DOU (Diário Oficial da União).

Para definir o reajuste, o Cmed utiliza como base a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). É considerado o percentual acumulado em 12 meses até fevereiro, que ficou em 5,6% de março de 2022 até fevereiro deste ano. Também entram no cálculo: a produtividade do setor (fator X); o ajuste de preços relativos entre setores (fator Y); e o ajuste de preços relativos intrassetores (fator Z).

Em 2022, 12 Estados aprovaram o aumento de ICMS sobre diversos produtos, como medicamentos –uma maneira de compensar o corte no imposto sobre combustíveis e energia elétrica. Isso fez com que um 1º reajuste em 7 Estados (Bahia, Piauí, Paraná, Pará, Sergipe, Amazonas e Roraima) entrasse em vigor em março deste ano.

REAJUSTE ANUAL

Em nota, o sindicato disse que o setor farmacêutico enfrentou duas principais dificuldades no último ano: os efeitos “persistentes” da pandemia de covid-19, que, segundo a organização, afetaram a produção e resultaram em aumento dos preços de IFAs (insumos farmacêuticos ativos), e os altos gastos com logística por conta da Guerra da Ucrânia.

Poder360

Desemprego sobe para 8,6% em fevereiro, diz IBGE

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A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (31/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, entre setembro e novembro (8,1%), houve aumento de 0,5 ponto percentual. No mesmo período de 2022, a taxa era de 11,2%.

O número de desempregados alcançou 9,2 milhões de pessoas, acréscimo de 483 mil pessoas à procura de trabalho. O número de ocupados, por sua vez, caiu 1,6%, para 98,1 milhões de brasileiros (decréscimo de 1,6 milhão de pessoas).

“Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho. Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

“Esse aumento da desocupação ocorreu após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia”, completou.

Metrópoles

Fecomércio-RN cobra suspensão de aumento de ICMS após nova tributação para gasolina

FOTO: WALDEMIR BARRETO

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio) quer que o Governo do Rio Grande do Norte cancele o aumento na alíquota modal do ICMS para o estado, que está previsto para ocorrer a partir de sábado (1º). No entendimento do diretor-executivo da Fecomércio, Laumir Barreto, a definição sobre o aumento no valor do imposto incidente sobre a gasolina, apesar de ser nociva para o comércio, é “menos perverso” que o aumento da alíquota modal do ICMS.

Os estados brasileiros definiram, na quarta-feira, a aplicação do ICMS único por litro de gasolina e etanol. O valor será de R$ 1,45 a partir de 1º de julho, o que corresponde a um aumento de R$ 0,44 por litro de gasolina no Rio Grande do Norte. De acordo com estudos realizados pela Fecomércio, a aplicação vai gerar um incremento anual de receitas de R$ 456 milhões para o Governo do Estado. Assim, no entendimento da instituição, não há justificativa para a manutenção da previsão de reajuste da alíquota do ICMS para os demais produtos consumidos.

Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), Laumir Barreto criticou a possibilidade de aumento e fez comparação aos estados vizinhos que, além de não reajustarem o imposto, ainda fizeram a redução de tributos para áreas chaves da economia. “O Rio Grande do Norte está ficando para trás e os demais estados estão com um pensamento muito mais moderno para o desenvolvimento”, explicou Laumir Barreto.

Tribuna do Norte

Nova regra do ICMS pode aumentar 11,45% o preço da gasolina, dizem economistas

FOTO: HUGO BARRETO

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou nesta quarta-feira (29), no Diário Oficial da União, o texto de um convênio que decidiu pela cobrança de ICMS uma única vez nas operações com gasolina e etanol anidro combustível, no valor de R$ 1,45 por litro.

Para os economistas Andréa Angelo e Felipe Salto, da Warren Rena, o acordo que fixa o ICMS sobre gasolina e etanol pode provocar aumento de 11,45% no preço da gasolina. “O impacto na inflação é relevante, podendo chegar a 0,50 ponto percentual na projeção do IPCA para 2023”, afirmaram em relatório a clientes.

De acordo com o documento, a cobrança será realizada dessa forma, qualquer que seja a finalidade das operações, ainda que iniciadas no exterior.

A medida, que entrará em vigor em 1º de julho deste ano, terão alíquotas uniformes em todo o território nacional.

A fixação de uma alíquota única para esses combustíveis estava prevista como parte de acordo fechado entre estados, Distrito Federal e União, homologado no fim do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em busca de dar fim a um impasse acerca do tributo.

Depois do acordo, o Confaz já havia publicado um convênio que fixa alíquotas únicas de ICMS para o diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) para todo o território nacional a partir de 1º de abril.

O relatório de Angelo e Salto entende que o impacto na inflação é relevante, podendo chegar a 0,50 ponto percentual na projeção do IPCA para 2023. “Do ponto de vista das receitas estaduais, a medida deverá colaborar para praticamente sanar, tudo o mais constante, as perdas derivadas especificamente das limitações de alíquotas ocorridas no segundo semestre do ano passado a partir da Lei Complementar nº 194”.

No início deste mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um acordo com os estados para serem compensados pelas perdas provocadas pela limitação do ICMS sobre combustíveis em um total de R$ 26,9 bilhões.

Ainda segundo os economistas, a questão da essencialidade parece que ainda está em aberto. “Pela lógica, como a alíquota ad rem anunciada (R$ 1,45) equivale a uma ad valorem média de 27,5%, e esse patamar é superior à alíquota modal (de 17% ou 18%), à qual estão sujeitos os itens chamados essenciais, então poderia concluir que a essencialidade estaria de fato afastada para a gasolina”.

Com informações de CNN

No RN, consumo para a Páscoa aumenta em 2023 e anima comércio

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Páscoa de 2023 promete boas expectativas de vendas para o varejo em Natal e Mossoró, superando os índices registrados no ano passado. A pesquisa do Instituto Fecomércio Rio Grande do Norte, que mapeia a intenção de compras para a data comemorativa, aponta um cenário favorável para o consumo no período da Semana Santa, que vai de 07 a 09 de abril.

Além de avaliar a intenção de consumo, a pesquisa buscou identificar os gastos com presentes e comemorações, os elementos levados em consideração perante a compra, os principais locais para a realização dessas compras, bem como as pretensões de viagem para o período.

Em Natal, intenção de presentear passou de 56,5%, registrados em 2022, para 60,7% apurados neste ano. Já em Mossoró, o índice era de 48,4% (2022) e passou para 54,4%. Em ambas as cidades, os tickets médios aproximam dos R$ 100. 

Natal

Item tradicional da data, os chocolates devem ser a principal escolha da grande maioria dos natalenses que vão presentear, com 97,5% das citações. Os itens de vestuário foram mencionados por 3%, seguidos por brinquedos, com 3% das indicações, e vinhos e bebidas, com 1,4%.

Os filhos serão os mais presenteados nesta Páscoa (45,8%), seguidos dos companheiros (as) (32,2%); dos pais/mães (25,9%); irmãos/amigos (14,2%); dos sobrinhos (14,2%); dos afilhados (8,7%); e netos (6,3%). 

No momento de escolher o presente, serão consideradas principalmente as ofertas e promoções (57,2%), bem como a marca do produto (32,7%).

No que se refere aos gastos, a pesquisa da Fecomércio RN identificou que 67,9% pretendem gastar no máximo R$ 100,00 no item de presente. Para 24,5%, o preço dos presentes pode variar de R$ 101,00 a R$ 200,00. Já 7,7% dos entrevistados pretendem desembolsar acima de R$ 200,00 em cada presente de Páscoa deste ano.

O ticket médio, ou seja, o valor a ser investido pelo consumidor na compra do presente, será de R$ 98,49, valor próximo ao verificado na pesquisa realizada ano passado, o qual havia sido de R$ 97,66.

Quanto à forma de pagamento, 49,7% dos consumidores nataleneses pretendem pagar à vista no dinheiro e 48,1% revelaram que vão usar o cartão, sendo pretendem efetuar suas compras 27,4% no crédito e 20,7% no débito.

As lojas físicas são os locais preferidos da maior parte da população; sendo que os shoppings devem receber 51% do volume de consumidores que vão às compras; e o comércio de rua, 34,9%. Outras modalidades como encomenda e internet somaram 12% das respostas. 

O desejo de comprar peixes e frutos do mar também foi mensurado pelo Instituto Fecomércio RN. A pesquisa mostrou que 70,2% dos entrevistados têm pretensões de comprar peixes e crustáceos especialmente para a data. A maioria (50,2%) dos consumidores pretendem gastar entre R$ 51 e R$ 100.

Além de movimentar o comércio tradicional, a Páscoa também traz impactos para o setor de serviços. Os dados do levantamento revelaram que, no feriadão, cerca de 18% dos natalenses devem pegar a estrada. Os locais preferidos pelos viajantes serão o interior do RN (57,8%) e o litoral do RN (29,4%). Outros estados aparecem com 12,8% das intenções de quem vai viajar.

Mossoró

Mantendo a tradição, os chocolates serão os itens preferidos para 96,7% consumidores mossoroenses. Vinho e/ou bebidas aparecem com 3,3% das intenções.

Os mais presenteados nesta Páscoa serão filhos (58,5%); companheiros (as) (29%); afilhados/sobrinhos (24,3%); pai/mãe (14,7%); e netos (13,2%). Os fatores determinantes para escolha dos produtos serão as ofertas e promoções (55,7%); a marca do produto (28,9%); os brindes (8,1%); e as formas de pagamento (1,8%).

Sobre os gastos, 19,8% revelaram que o presente da Páscoa custará até R$ 50; 36,6% gastarão entre R$ 51 e R$ 100; 19,4% entre R$ 101 e R$ 200; 8,1% acima de R$ 201; e 16,1% ainda não sabe quanto vai gastar. 

O ticket médio dos consumidores mossoroenses deve ficar em R$ 98,47 por presente. Em 2022, a pretensão de gasto foi de R$ 87,65.

Na segunda cidade maior do Estado, o pagamento à vista em dinheiro será a forma escolhida pela maior parte dos consumidores (40,3%). A modalidade via cartão de crédito vem logo em seguida com 28,9%; sendo 23,4% optam pelo debito e 7% pelo crédito no modelo parcelado.

A opção pelos estabelecimentos do comércio de rua lidera com 60,4% das preferências dos consumidores. As lojas do shopping aparecem a seguir, com 21,3%.

A maioria dos mossoroenses deve seguir a tradição e consumir pescados durante a Semana Santa deste ano: 72,7% tem intenção de consumir peixes e crustáceos durante o período.