8 de agosto de 2025 às 16:45
8 de agosto de 2025 às 14:18
FOTO: REPRODUÇÃO
A produção industrial do Rio Grande do Norte caiu 21,4% em junho de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional – Produção Física, divulgada nesta sexta-feira 8 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado registrou a maior retração entre os 18 locais pesquisados.
O resultado foi influenciado pela queda de 34,3% na produção do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel). Todos os outros segmentos industriais pesquisados apresentaram crescimento no período: a indústria extrativista avançou 36,6%, a confecção de artigos do vestuário e acessórios cresceu 22,4% e a fabricação de produtos alimentícios registrou alta de 5,1%.
No acumulado de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, o desempenho seguiu o mesmo padrão, com alta em todos os setores, exceto no de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que caíram 27,1%. A indústria extrativista cresceu 12,5%, a confecção avançou 6,9% e a fabricação de produtos alimentícios subiu 5,9%.
Na comparação acumulada dos últimos 12 meses, apenas o setor de fabricação de produtos alimentícios e as indústrias extrativistas registraram resultados positivos, com crescimento de 9,1% e 3%, respectivamente. O setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis recuou 18,2%, e o de confecção caiu 3,7%.
8 de agosto de 2025 às 09:00
8 de agosto de 2025 às 10:21
FOTO: DIVULGAÇÃO
Dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e publicados nesta sexta-feira (8) pela Folha de S. Paulo, revelam que Natal é a capital nordestina com maior grau de competição entre os postos de combustíveis. O estudo, que compara o desvio-padrão dos preços da gasolina nas capitais brasileiras, posiciona a capital potiguar com uma diferença média de R$ 0,344 entre os postos pesquisados — a maior do Nordeste e a segunda maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo (R$ 0,714).
No cenário regional, Natal está muito à frente de outras capitais nordestinas como João Pessoa (R$ 0,153); Recife (R$ 0,116) e Fortaleza (R$ 0,088). A média nacional de variação entre os postos foi de R$ 0,141, o que evidencia ainda mais o destaque da capital potiguar. A análise da ANP indica que quanto maior o desvio-padrão, maior é a competição — já que os preços variam mais em função da disputa por clientela. Assim, Natal aparece como uma das poucas capitais onde há um mercado de combustíveis efetivamente concorrencial, proporcionando ao consumidor mais opções e preços potencialmente mais vantajosos.
Para o presidente do Sindipostos RN (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte), o dado oficial apenas confirma uma percepção antiga do setor local: “Essa informação da ANP valida algo que nós, como empresários e operadores do setor, sempre percebemos: em Natal existe uma concorrência de verdade entre os postos. Até porque, aqui nós temos uma das menores concentrações de mercado em termos de redes de postos. A atuação destas redes é muito pulverizada em Natal, o que contribui decisivamente para este dado que a ANP confirma agora. O melhor é que o contexto todo é saudável para o mercado e, principalmente, para o consumidor, que pode escolher com base em preço e qualidade. É um reflexo direto da liberdade comercial que ainda conseguimos preservar na cidade”, afirmou.
Em um momento de pressão nos preços dos combustíveis em todo o país, a constatação de que Natal oferece um ambiente competitivo serve como exemplo positivo e reforça a importância de políticas que evitem a concentração de mercado no setor.
7 de agosto de 2025 às 17:15
7 de agosto de 2025 às 11:26
FOTO: DIVULGAÇÃO/IBGE
Em um ano, o número de trabalhadores formais cresceu 0,85% no Rio Grande do Norte. Em 2022, o estado contabilizava 131,5 mil trabalhadores formais, enquanto em 2023 esse número subiu para 132,6 mil. Embora o aumento percentual seja pouco expressivo, a ocupação o, a ocupação de 2023 foi a maior da série histórica iniciada em 2007, quando o comércio do estado empregou 92.113 pessoas. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio 2023 (PAC 2023), divulgada nesta quinta-feira (7) pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, 2023 foi o terceiro ano consecutivo de crescimento da ocupação no comércio potiguar após uma série de quedas registradas pela PAC a partir do ano de 2017. O número de 2023 também supera os patamares pré-pandemia.
Entre os três grandes grupos de atividades comerciais investigados na PAC 2023, o comércio varejista foi o que mais empregou no Rio Grande do Norte, com 95,2 mil pessoas ocupadas (71,7% do total) no período. O comércio por atacado veio em seguida, empregando 23,3 mil pessoas (17,6%). Já o comércio de veículos, peças e bicicletas empregou 14 mil (10,7%).
A PAC 2023 mostra um crescimento de 1,78% no número de unidades locais com receita de revenda no Rio Grande do Norte em relação ao ano de 2022, ou seja, houve um aumento na quantidade de empresas no comércio local. Em 2023, foram identificadas 21 mil unidades comerciais, frente a 20,8 mil no ano anterior. No início da série histórica, havia 17 mil empresas no estado, o que representa um crescimento de 22,64% em todo o período analisado.
No total, o comércio potiguar registrou R$ 70,9 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias em 2023, ficando em sexto lugar entre os estados do Nordeste. O montante representa 6,3% de participação nos mais de R$ 1,127 trilhão registrado na região. Em comparação com 2022, quando a receita bruta foi de R$ 63,6 bilhões, houve crescimento de 13,18%.
Remuneração dos trabalhadores
Apesar do aumento do número de trabalhadores formais empregados e do crescimento da receita bruta entre os anos de 2022 e 2023, a PAC aponta uma queda do salário médio pago ao pessoal empregado no comércio potiguar. O valor saiu de 1,5 salário mínimo (s.m.) em 2022 para 1,4 s.m. no ano seguinte. O salário médio em 2023 foi o mesmo pago no início da série histórica, em 2007 (1,4 s.m.).
Segundo o levantamento, o comércio por atacado liderou com o maior salário médio pago no comércio potiguar, 1,6 s.m., valor seguido pelo comércio de motocicletas, peças e veículos, que pagou 1,4 s.m., e pelo comércio varejista, que pagou 1,3 s.m. em média ao pessoal ocupado.
Os gastos totais com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais do RN aumentaram 1,72%, saindo de R$ 3 bilhões em 2022 para R$ 3,1 bilhões no ano seguinte. Em 2007, era R$ 631 milhões.
7 de agosto de 2025 às 11:45
7 de agosto de 2025 às 08:48
FOTO: CANINDÉ SOARES
Entrou em vigor nesta quarta-feira (6) a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, afetando diretamente dois setores essenciais da economia potiguar: o salineiro e o pesqueiro. Com a medida, as exportações de sal e atum para o mercado norte-americano estão suspensas por tempo indeterminado.
O Rio Grande do Norte é responsável por 98% da produção de sal marinho do Brasil. Cerca de metade desse volume era destinado aos EUA, agora considerados economicamente inviáveis como destino. “Com esse tarifaço de 50%, ele vale mais como um embargo. Nós não temos condições de continuar vendendo para os Estados Unidos enquanto esse tarifaço permanecer”, afirmou Airton Torres, presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Sal do RN.
Desde o anúncio da tarifa, as remessas de sal já haviam sido interrompidas. “Diante do anúncio feito no mês passado, nós não carregamos mais nada para lá já há algumas semanas. E não temos a expectativa de chegar novos navios para receber sal que iria para os Estados Unidos simplesmente porque o cliente não aceita pagar essa tarifa tão alta”, explicou Torres.
Sem compradores alternativos no curto prazo, a produção — entre 500 mil e 600 mil toneladas por ano — será direcionada ao mercado interno. “Esse sal vai ficar sobrando aqui no mercado interno. A consequência é que vai haver uma oferta maior de sal no mercado interno”, acrescentou.
Até o momento, não há definição sobre corte na produção nem demissões. “Nós estamos no primeiro dia que a tarifa entrou em vigor, então nada se faz com tanta antecedência. A indústria salineira tem hoje mais de 4.200 pessoas trabalhando dentro das salinas e produzindo sal e será muito ruim a indústria ter que fazer demissões”, ponderou.
O setor atua em duas frentes: tenta junto ao governo federal retirar o sal da lista de produtos tarifados e contratou empresas nos EUA para tentar reverter a medida. Por ora, sem sucesso.
Na pesca, a situação é semelhante. O presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), Arimar França Filho, informou que as exportações de atum também estão suspensas e a maior parte da frota foi parada. “A gente parou os barcos, a maioria dos barcos está parada fazendo manutenção”, afirmou.
Das 32 embarcações, apenas sete estavam em alto-mar nesta quarta-feira. O estado exporta cerca de 3 mil toneladas de atum por ano, 80% para os EUA. “O que produzimos já enviamos para os Estados Unidos antes do tarifaço”, declarou Arimar.
Em meses normais, são exportadas 300 toneladas por mês. Na entressafra, como agora, a média é de 200. “Está todo mundo ainda atordoado, porque a gente tinha esperança que isso seria revertido até a data prevista para começar”, reforçou Arimar.
Não houve demissões formais no setor pesqueiro, mas parte da equipe foi colocada de férias. “Só foi colocado de férias”, disse o presidente do Sindipesca-RN.
Uma reunião com representantes do setor está marcada para os próximos dias.
5 de agosto de 2025 às 14:00
5 de agosto de 2025 às 12:05
FOTO: DIVULGAÇÃO
Evento retoma a rodada internacional de negócios com o Programa Exporta Mais Brasil e já conta com inscrições abertas para alguns eventos
A Expofruit 2025 – Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – está prestes a começar e já gera grande expectativa entre produtores, empresários e o setor público. Considerada a maior feira de fruticultura do Brasil, o evento será realizado de 20 a 22 de agosto, em Mossoró (RN), e deve movimentar milhões de reais em negócios, além de fortalecer o turismo e a economia da região.
Organizada pelo Comitê Executivo de Fruticultura do RN (COEX) em parceria com o Sebrae RN e a Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), a feira terá como tema “Sustentabilidade e Inovação: Fruticultura Tropical Responsável”, reunirá mais de 400 expositores na Estação das Artes, em Mossoró/RN, e deve atrair mais de 40 mil visitantes de várias regiões do Brasil e do exterior. Sendo uma oportunidade de estimular a produção e a divulgação das frutas produzidas no Rio Grande do Norte, de gerar negócios e conhecimento em diversos temas relacionados à produção frutícola local e nacional.
Impacto econômico
Segundo estimativas dos organizadores, a edição deste ano pode ultrapassar os R$ 90 milhões em volume de negócios gerados durante e após o evento, especialmente por meio das rodadas internacionais e encontros de negócios que trarão compradores nacionais e estrangeiros interessados em frutas tropicais frescas como: melão, manga, mamão e banana. A previsão é que participem compradores de países da Ásia, Europa, América do Norte e Oriente Médio.
“A Expofruit é um dos principais vetores de geração de negócios para a fruticultura irrigada do semiárido brasileiro. O evento movimenta não só os pavilhões da feira, mas hotéis, restaurantes, transporte, comércio e serviços. Além de ser uma oportunidade ímpar para toda a cadeia produtiva de se manter atualizado sobre as novidades do setor”, destaca Fábio Queiroga, presidente do COEX.
Além dos negócios fechados no evento, a feira gera impacto direto na cadeia de serviços de Mossoró com a chegada de produtores, compradores, expositores e visitantes, o que gera o aumento na demanda da rede hoteleira da cidade, com expectativa de ocupação total durante os dias do evento. Bares e restaurantes também têm um impacto econômico positivo com a realização do evento, com aumento significativo no movimento e nas vendas. Estima-se que mais de 2.000 empregos diretos e indiretos sejam criados ou mantidos em razão da Expofruit.
Exporta Mais Brasil
Durante a Expofruit será realizada a Rodada Internacional de Negócios – Frutas Frescas do programa Exporta Mais Brasil, uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Sebrae-RN, e com o apoio de instituições do setor. O evento acontece nos dias 20 e 21 de agosto com a finalidade de facilitar negócios entre empresas brasileiras e compradores internacionais.
Empresas de todo o Brasil do segmento de frutas frescas podem se inscrever para participar e ter a oportunidade de conversar com compradores internacionais do segmento com o apoio da equipe técnica da ApexBrasil. São 40 vagas e os produtores e empresas brasileiras interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do link.
A novidade é que, por meio de parceria com o Sebrae-RN, 15 micro e pequenas empresas do segmento serão beneficiadas com ajuda de custo com passagens nacionais para estar no evento, quando não forem do estado em que acontece a rodada. Empresas do Norte, Nordeste e Distrito Federal, além de negócios liderados por mulheres e pessoas negras/pardas, ganham pontuação extra na seleção. Mais informações no regulamento geral de participação.
“A Expofruit representa, para o Sebrae-RN e para todo o setor da fruticultura no Rio Grande do Norte, um evento estratégico, de grande relevância. É um espaço onde decisões importantes são tomadas, parcerias são firmadas e muitos negócios são gerados — não apenas durante a feira, mas especialmente no período que se segue a ela”, afirma João Hélio, diretor técnico do Sebrae-RN.
“Ao longo dos anos, temos atuado de forma contínua, em parceria com instituições como a ApexBrasil e o Governo do Estado do RN, para inserir os produtos da fruticultura potiguar em mercados cada vez mais amplos. Buscamos ativamente, em feiras internacionais, compradores e parceiros que possam se conectar com a nossa produção local. Isso tem resultado na presença de diversos compradores nacionais e internacionais em cada edição da Expofruit — incluindo representantes de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e, principalmente, de países da Europa, Ásia, América do Norte, América Central e África”, conclui.
Certificação Fitossanitária
Tradicionalmente durante as edições da Expofruit é realizado o Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Certificação Fitossanitária de Origem e Certificação Fitossanitária de Origem Consolidada – CFO/CFOC, promovido pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn). As inscrições para a capacitação já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.idiarn.rn.gov.br. São 40 vagas e o investimento é de R$ 150.
O curso acontece de 19 a 22 de agosto, na Ufersa, tem como objetivo habilitar engenheiros agrônomos para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) para produtos de origem vegetal.
Sobre a Expofruit
A Expofruit 2025 é uma realização do COEX – Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN) e da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) e conta com a promoção da PromoExpo. A feira tem o patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, da Prefeitura de Mossoró/RN, da Secretaria da Agricultura da Pecuária e da Pesca do Rio Grande do Norte, do Banco do Nordeste e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – ApexBrasil.
Também possui o apoio do Ministério da Agricultura, Governo Cidadão, Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), Sistema Fiern, Sistema Faern/Senar, Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (Crea/RN), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e da OCP Brasil. Além do apoio de mídia da Editora Gazeta, do Notícias Agrícolas e do Sistema Tribuna.
5 de agosto de 2025 às 11:30
5 de agosto de 2025 às 08:13
FOTO: GETTY
Julho foi um período tumultuado para os investidores estrangeiros na Bolsa brasileira (B3). De acordo com um levantamento da consultoria Elos Ayta, houve uma saída líquida de R$ 6,27 bilhões em recursos externos no mês passado, marcando o pior desempenho mensal desde abril de 2024, quando o saldo negativo foi de R$ 11,1 bilhões.
Apesar da debandada de julho, destaca a consultoria, o saldo do investimento estrangeiro na B3 segue positivo em 2025.
Até o fim do mês, o fluxo líquido acumula R$ 20,64 bilhões com IPOs (oferta pública inicial de ações) e follow-ons e R$ 20,08 bilhões sem considerar essas operações.
4 de agosto de 2025 às 14:45
4 de agosto de 2025 às 13:28
FOTO: DIVULGAÇÃO
Com base em levantamento da CNDL/SPC Brasil e análise local da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal, CDL Natal, a expectativa é de que o Dia dos Pais 2025 gere um impacto positivo no comércio da capital potiguar, com faturamento estimado de R$ 130 milhões e participação de aproximadamente 510 mil consumidores indo as compras.
Ainda na análise da CDL Natal, a data deve movimentar lojas físicas e online, especialmente em segmentos como vestuário, cosméticos e calçados.
“O dia os pais é uma excelente oportunidade para aquecer o comércio local. Mesmo em tempos de orçamento mais apertado, os filhos informaram em nossa pesquisa a intenção de presentear, como uma forma de demostrar carinho e amor pelos pais. O lojista precisa estar atento ao perfil do consumidor atual, que anda cauteloso nas compras e busca preço, praticidade e formas seguras de pagamento”, destacou José Lucena, presidente da CDL Natal.
NÚMEROS LOCAIS – DIA DOS PAIS 2025 EM NATAL (RN)
Compradores esperados: ~510 mil (65% da população)
4 de agosto de 2025 às 12:00
4 de agosto de 2025 às 08:38
FOTO: GETTY
Na carta enviada pela CNI ao secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, o presidente da entidade, Ricardo Alban, diz que o tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil prejudicaria diretamente 6.500 empresas americanas que dependem de produtos brasileiros.
O documento de quatro páginas foi enviado ainda ao embaixador Jamieson Greer, representante de Comércio dos Estados Unidos. O objetivo de Alban foi abrir um canal de diálogo para impedir que o setor produtivo brasileiro fosse tarifado em 50%.
No texto, Alban mostra que, ao buscar estabelecer uma dura sanção ao Brasil, o governo Trump atingiria diretamente sua própria economia, ameaçando empregos e a histórica parceria econômica entre as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental.
“Embora as tarifas sejam frequentemente vistas como uma ferramenta de alavancagem, estas tarifas específicas de 50% sobre produtos brasileiros são uma ferida auto infligida, prejudicando diretamente empresas americanas e brasileiras, consumidores americanos e brasileiros, e cadeias de suprimentos de ambas as nações”, disse Alban no documento despachado em 21 de julho, dias antes do recuo parcial dos EUA no tarifaço.
“Mais de 6.500 pequenas empresas americanas dependem diretamente de produtos importados do Brasil. São empresas da Main Street, empregando trabalhadores americanos, que enfrentarão custos mais altos, competitividade reduzida e potenciais demissões”, seguiu Alban.
Segundo a CNI, a medida elevará os custos para as famílias americanas, tornando os produtos do dia a dia mais caros e erodindo o poder de compra. Semelhante situação, certamente, ocorrerá com as empresas, empregos e famílias brasileiras.
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