A 3ª Agro São Gonçalo encerrou com sucesso se consolidando como um dos mais importantes eventos do estado. Rompendo barreiras como evento que se consolidou em toda região.
O prefeito Eraldo Paiva terminou, literalmente, no meio do povo nesse grande evento que o ano passou gerou mais de três milhões de reais em negócios. A expectava que este ano os negócios ultrapassem esses valores.
ERALDO DANÇA FORRÓ NO MEIO DO POVO
Eraldo classifica com sucesso a Agro São Gonçalo, na sua terceira edição, realizada na comunidade de Poço de Pedras. “Estamos todos de parabéns com o sucesso desse grande evento”, garantindo, que no próximo ano haverá uma muito maior e virtude do grande sucesso.
O destaque foi o engajamento de várias secretarias na realização da Agro, mostrando que a administração está coesa, demonstrando que o sucessão foi de todo os envolvidos.
5 de agosto de 2023 às 09:00
5 de agosto de 2023 às 06:38
FOTO: ALEX RÉGIS
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em cinco e ficaram estáveis em quatro na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,63% na semana em relação à anterior, de R$ 3,68 para R$ 3,62 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2% na semana, de R$ 3,50 para R$ 3,43. A maior queda, de 2,86%, foi registrada no Rio de Janeiro, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,08 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Amapá, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 5,38, passou a custar R$ 5,69 (+5,76%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,73, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,30, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5 69 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,89%, de R$ 3,93 para R$ 3,62 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 5,37% de aumento no período, de R$ 5,40 para R$ 5,69 o litro. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 11,31%, de R$ 3,89 para R$ 3,45 o litro.
Etanol x gasolina
O etanol ficou mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal na semana entre 30 de julho e 5 de agosto. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 65,58% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 60 11% em Mato Grosso, 69,36% em Mato Grosso do Sul, 64,47% em São Paulo, 64,01% em Goiás, 67,62% em Minas Gerais e 68,45% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
4 de agosto de 2023 às 16:15
4 de agosto de 2023 às 15:44
FOTO: ARQUIVO
O Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex) está otimista com as projeções de 2023 para o setor potiguar. Segundo Fábio Queiroga, presidente da entidade, a expectativa é que a comercialização de frutas nos mercados interno e externo alcance cifras próximas ao valor de R$ 1,5 bilhão ao longo deste ano.
No último ano, o setor exportou cerca de US$ 163 milhões, o que equivalia a aproximadamente R$ 850 milhões. Com base nisso, analisando a balança comercial de 2022, estima-se que 44% das exportações potiguares foram da fruticultura.
Para atingir as metas esperadas neste ano, Fábio Queiroga, presidente da Coex, diz que os produtores potiguares pretendem aumentar entre 15% e 20% o uso de contêineres. “Isso ainda está muito aquém do potencial que podemos alcançar. O Estado do Rio Grande do Norte é o único do Brasil que tem abertura do mercado chinês para um tipo de fruta, que é o melão. A China é um dos maiores centros consumidores de alimentos do mundo”, explica Fábio Queiroga.
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O período de pandemia afetou o comércio de frutas do Rio Grande do Norte, no entanto, o presidente do Coex explica que isso não se deu devido à diminuição do consumo. “Com a pandemia, tivemos dificuldades por questões de limitações logísticas, que estamos buscando vencer agora, para começar a colocar nossas frutas na China, abrindo espaço para futuras temporadas com números bastante aumentados, quando comparados a este ano que já vai ser um dos maiores da história”.
Apesar de ser o maior consumidor, o mercado chinês ainda não é o principal destino das frutas potiguares, que, em sua maioria, desembarcam na Europa. No entanto, Fábio Queiroga espera que melhorias na logística irão, pouco a pouco, abrir mais portas no destino asiático, que deve ganhar bastante espaço na produção potiguar.
“Quando tivermos uma logística para o mercado Chinês, isso poderá impactar de forma contundente os números produzidos hoje, porque a China é o grande consumidor de melão do mundo”, diz Queiroga.
O Rio Grande do Norte produz atualmente cerca de 20 mil hectares de melão por ano. O fator positivo que faz o RN tão relevante no mercado é a condição climática que permite a produção praticamente o ano todo, diferentemente dos países do hemisfério norte, inclusive a própria China, que além de ser o país campeão no consumo, também é na produção, com cerca de 450 mil hectares produtivos.
“O grande diferencial da nossa região é que nós conseguimos produzir quando os países situados no hemisfério norte não conseguem. Então, a gente pega uma janela totalmente desabastecida e consegue comercializar nossa fruta, praticamente, sem concorrência no instante que estamos produzindo aqui com a melhor performance”, diz Queiroga, que completa: “Nós conseguimos produzir o ano todo, mas para atender com a performance que os mercados mais exigentes requerem, essa produção se dá nos meses sem chuva. E enquanto aqui existe essa condição, mercados como Europa, China, Estados Unidos e Canadá não estão produzindo frutas e ficam com a janela aberta, já que o mercado está totalmente desabastecido e não tem concorrência”, reforça Queiroga.
Esse período de melhor produção, do qual fala Fábio Queiroga, é entre os meses de agosto e março. No mês de julho, já foram iniciados os trabalhos de plantio, e os primeiros embarques já começam agora neste mês.
Quando se fala em logística, um dos principais gargalos é a questão do embarque das frutas para a exportação. O Rio Grande do Norte, apesar de ser grande exportador, tem perdido a capacidade de despachar a produção a partir de terminais locais, mas não por opção dos produtores.
“Os produtores não preferem outro estado para exportar a fruta potiguar. Na verdade, nós temos contratos com as duas companhias que mais têm participação na logística da nossa fruta, que é a Semear e MSC, e essas companhias escolheram os portos cearenses porque têm navios de grande calado que requerem uma estrutura maior.
Desafortunadamente, nós temos limitações no Porto de Natal, tanto de calado de altura por causa da ponte, como de calado de profundidade que é um ambiente com um acesso raso, e não comporta navios de maior porte, que são os que essas empresas, MSC e Semear, trabalham atualmente”, diz Fábio Queiroga.
Existe ainda uma empresa no Rio Grande do Norte, a Agrícola Famosa, que exporta sua produção a partir do terminal de Natal. No entanto, Queiroga explica que ela tem acordo com uma empresa que utiliza navios de porte menor e com estrutura que já não é mais a preferência dos produtores potiguares, pois transporta as frutas em uma espécie de porão refrigerado, e não em contêineres, como é preferido atualmente.
3 de agosto de 2023 às 17:30
3 de agosto de 2023 às 15:24
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas revelou que o Dia dos Pais deste ano promete movimentar expressivos R$ 26,94 bilhões no comércio. De acordo com o levantamento, 68% dos consumidores pretendem comprar presentes para a data.
Estima-se que aproximadamente 110,5 milhões de pessoas irão presentear seus entes queridos no segundo domingo de agosto, representando um aumento de 8,7 milhões em relação ao ano anterior.
O estudo também apontou um crescimento no número de pessoas que pretendem gastar mais em 2023. Cerca de 36% dos entrevistados planejam desembolsar mais dinheiro em relação ao ano passado. Entre os motivos para o aumento nos gastos estão a intenção de adquirir presentes de maior valor, a percepção de que os preços dos produtos estão mais altos e o desejo de comprar mais presentes. Por outro lado, 17% dos entrevistados pretendem gastar menos, com as principais razões sendo a intenção de economizar e o orçamento apertado.
O valor médio dos gastos esperados para a data será de R$ 244, e a maioria dos consumidores pretende comprar em média 1,7 presente.
Itens de vestuário lideram o ranking de presentes mais desejados pelos consumidores, seguidos por perfumes e cosméticos, calçados e acessórios, como meias, cintos, óculos, carteiras e relógios.
Em relação à forma de pagamento, a pesquisa revelou que a maioria dos consumidores (76%) pretende pagar o presente à vista, principalmente através do PIX e dinheiro. Contudo, 37% têm intenção de pagar parcelado, sendo o cartão de crédito a forma mais comum.
Quanto aos locais de compra, a maioria dos entrevistados (74%) pretende realizar suas compras em lojas físicas, especialmente em shoppings centers e lojas de departamento. No entanto, 39% dos consumidores planejam adquirir os presentes pela internet, sendo os sites, aplicativos e Instagram os principais canais utilizados.
A pesquisa também mostrou que 26% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem com os presentes de Dia dos Pais, e 12% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar a compra. Além disso, 35% dos que pretendem presentear estão com alguma conta em atraso e, desses, 66% têm o nome negativado.
Diante do cenário de inadimplência no país, a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges, alertou sobre a importância de priorizar o pagamento das contas em atraso, planejar os gastos e pesquisar preços antes de realizar as compras.
O presidente da CNDL, José César da Costa, destacou que a data é um termômetro importante para o setor, pois reflete as tendências de compra dos consumidores para as festas de final de ano. O otimismo gerado pela pesquisa se deve ao aumento previsto nos gastos dos consumidores em relação ao ano anterior, indicando uma perspectiva positiva para o comércio durante o Dia dos Pais.
2 de agosto de 2023 às 16:45
2 de agosto de 2023 às 14:49
FOTO: DIVULGAÇÃO
O emplacamentos de automóveis e comerciais no mês de julho no Brasil atingiu a marca de 215.711 unidades, alta de 20% sobre junho e de 27,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nessa quarta-feira (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A informação é da CNN.
Com o resultado, julho teve o melhor desempenho de vendas do setor. De janeiro a julho as vendas foram 13% maiores que no mesmo período de 2022. O melhor resultado de 2023, até então, havia sido registrado em março, com 186.574 unidades emplacadas no mercado interno.
Em nota, a entidade que representa as concessionárias reforça que o bom resultado de julho é resultado do pacote de incentivos do governo, que deu descontos tributários paras as montadoras na venda de veículos de até R$ 120 mil.
“As Medidas Provisórias nº 1175 e 1178, editadas pelo governo federal em 6 de junho teve seus reflexos mais expressivos em julho, em função do tempo da troca de notas fiscais, entre montadoras e concessionárias”, afirma o comunicado da Fenabrave.
Também em nota, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, afirma que com o aumento das vendas, mesmo com incentivos federais, a arrecadação fiscal também deve ter sido ampliada pelo maior volume de veículos comercializado.
“Isso vale para o governo federal e mais ainda para os estaduais, que não concederam descontos, e tiveram, portanto, ganho integral na arrecadação do ICMS.”
Considerando todos os segmentos automotivos — que inclui também ônibus, caminhões e motocicletas — o mês de julho registrou 367.192 unidades emplacadas, uma alta de 5,4% sobre o mês anterior, e de 19,3% sobre julho de 2022.
No acumulado do ano, a elevação chegou a quase 15%, totalizando mais de 2,2 milhões de veículos emplacados. Deste total, mais da metade são de automóveis e comerciais leves.
A Fenabrave já havia comentado no início de julho que “há um intervalo de cerca de 15 dias entre o fechamento do negócio na concessionária e o emplacamento do veículo”.
Como boa parte das negociações estimuladas pelo desconto tributário ocorreu nos últimos dias de junho e em julho, o resultado deste último mês captou bem os efeitos das Medidas Provisórias.
Andreta afirma, ainda, que as medidas do governo aqueceram “momentaneamente” as transações de veículos novos, contribuindo para a manutenção de empregos em toda a cadeia automotiva.
No entanto, o dirigente afirma que do ponto de vista econômico, é muito importante para o país manter o setor aquecido e a entidade defende a necessidade de um plano sustentado de recuperação que não seja temporário e que não envolva perda de arrecadação de impostos.
“Mecanismos de crédito que permitam, ao consumidor, readquirir poder de compra. Estamos finalizando esse estudo e esperamos apresentá-lo ao governo em breve” , conclui Andreta Jr.
1 de agosto de 2023 às 15:15
1 de agosto de 2023 às 13:43
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon Natal, identificou uma tendência de queda nos preços da cesta básica durante o mês de julho em Natal. O levantamento foi realizado em quatro semanas consecutivas, ao longo do mês.
De acordo com os dados coletados, na primeira semana de julho, o preço médio da cesta básica foi de R$ 429,36. No entanto, ao longo do mês, os preços foram reduzidos em diversas semanas. Na segunda semana, o preço médio caiu para R$ 427,28, na terceira para R$ 424,13 e, finalmente, na última semana de julho, o preço médio chegou a R$ 416,37.
Comparando com o mês anterior, houve uma diminuição no preço médio da cesta básica de (-1,12%), passando de R$ 429,35 para R$ 424,61. Isso representa uma economia de R$ 4,74 para o consumidor.
A pesquisa também identificou as diferentes faixas de preço da cesta básica em diversos tipos de estabelecimentos comerciais. Os atacarejos se destacaram por apresentar o menor preço médio da cesta básica no mês, com o custo médio de R$ 390,80. Os supermercados de bairro ficaram em segundo lugar, com um preço médio de R$ 430,96. Por outro lado, os hipermercados e supermercados de maior porte foram os mais caros, com um preço médio de R$ 442,48, sendo R$ 11,51 mais caros que os supermercados de bairro e R$ 51,67 mais caros que os atacarejos.
A pesquisa também dividiu os produtos da cesta básica em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti. Durante o mês de julho, a categoria de mercearia teve uma redução de R$ 0,88 no preço médio, sendo o feijão-carioca e o óleo de soja os principais produtos que contribuíram para essa queda. Na categoria de açougue, o preço médio reduziu em R$ 7,38, principalmente devido à diminuição nos preços da carne de primeira e da carne de sol. Já na categoria de higiene e limpeza, a redução foi de R$ 0,17.
A única categoria com variação positiva foi a de hortifrúti, que registrou um aumento de R$ 0,26 no preço médio. Porém, ao longo do mês, a tendência foi de queda nos preços desses produtos.
Para aproveitar essa tendência favorável, o consumidor deve ficar atento aos preços variáveis em diferentes estabelecimentos ao longo do mês. A recomendação do Procon Natal é procurar os atacarejos, que se destacam pelos melhores preços, e acompanhar os dados disponibilizados pelo Núcleo de pesquisa do Procon, que divulga os valores atualizados no site oficial.
29 de julho de 2023 às 15:04
31 de julho de 2023 às 09:18
O setor do comércio e de prestação de bens e serviços de Macau recebeu um reforço extra de caixa, graças a iniciativa do prefeito José Antônio de Menezes, que antecipou 40% do 13º salário do funcionalismo, além do pagamento da folha de Julho, na última sexta-feira, beneficiando servidores públicos municipais ativos de todas as categorias.
“Seguindo o nosso calendário de pagamento, julho é mais um mês em que a nossa gestão cumpre a meta de pagar o salário dos nossos servidores dentro do mês trabalhado. Fazemos isto por respeito e reconhecimento a todo o empenho, serviço e dedicação do funcionalismo municipal. Não vamos abrir mão de seguir cumprindo esse compromisso e garantindo a manutenção dos salários em dia”, afirma José Antônio de Menezes que instituiu o calendário de pagamento para o servidor público municipal ainda na sua primeira gestão (1997/2000).
Na última quinta-feira, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) enviou os arquivos à instituição financeira responsável pelo crédito nas contas e o dinheiro já foi disponibilizado para o funcionalismo na manhã de sexta-feira.
29 de julho de 2023 às 10:15
29 de julho de 2023 às 10:05
FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM
O Brasil deverá produzir este ano 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se for confirmada, será a maior produção da série histórica.
Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o aumento na produção de carnes vai refletir na redução de preços para os consumidores brasileiros. “Mais produto no mercado significa menor preço para os consumidores. Temos expectativa de que, para aqueles que gostam de consumir carne, possivelmente vai ter um aumento da proteína animal na mesa do povo brasileiro, especialmente o churrasco, que não é só uma comida para o nosso povo, faz parte da nossa cultura”, disse Pretto em entrevista no programa A Voz do Brasil, nesta sexta-feira (28).
O recorde é puxado pela produção de suínos, que deve chegar a 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.
A produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas, com aumento de 4,5%. O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.
Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, alta de 2,9%. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira. Até o momento, o Brasil continua livre da doença na produção comercial.
Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo.
Exportações
A Conab também prevê recorde para as exportações de carnes, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. “O governo federal está em um grande esforço para aumentar nossas exportações. Exportar mais significa produzir mais e gerar mais empregos”, avalia Pretto.
Para os suínos, as exportações deverão ter alta de 10,1%, estimada em 1,22 milhões de toneladas. No caso dos bovinos, as exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.
Já no caso das carnes de aves, as exportações devem crescer em torno de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde.
Segundo a Conab, mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.
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