29 de dezembro de 2023 às 14:45
29 de dezembro de 2023 às 16:07
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Os consumidores pretendem gastar mais na virada para 2024 do que gastaram no ano passado. Pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que, em média, os brasileiros vão dispor de R$ 382,98. O valor representa uma alta de aproximadamente 6,7% em relação aos gastos pra celebrar a chegada de 2023, que foram de R$ 358,73. Veja na tabela abaixo quanto cada um pretende gastar.
Cerca de 39% dos consumidores ainda não sabem quanto irão gastar. Entre os 54% que admitem ir às compras, 31,6% vão gastar entre R$ 151,00 e R$ 300,00 para comprar roupas, sapatos e acessórios para o Ano Novo. E até a cor favorita para os primeiros minutos de 2024 foi pesquisada: para surpresa de zero pessoas, o branco foi escolhido pela maioria. Nada menos do que 45,7% dos celebrantes vão usar branco, uma alta de cerca de 8% sobre o ano passado. E, em segundo lugar – aí sim causando alguma surpresa -, o preto foi eleito por 6,0% dos pesquisados. É o dobro do número de brasileiros que adotaram o tom na virada para 2023. Veja as demais preferências abaixo.
26 de dezembro de 2023 às 14:30
26 de dezembro de 2023 às 13:56
FOTO: JOSÉ CRUZ
O preço do litro do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis será reduzido em R$ 0,30 a partir desta quarta-feira (27). O anúncio foi feito nesta terça-feira (26) pela estatal, que passará a cobrar R$ 3,48 por litro. Os preços da gasolina e do gás de cozinha serão mantidos.
“O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, explicou a empresa por meio de comunicado à imprensa.
No ano, a redução do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é de R$ 1,01 por litro, o equivalente a 22,5%.
A Petrobras informou que, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, sua parcela no preço ao consumidor final terá uma redução de R$ 0,26 por litro.
A cada litro pago na bomba, R$ 3,06 são o preço da Petrobras, que calcula que o valor médio do diesel A S10 nas bombas poderá refletir entre R$ 4,63 e R$ 8,26 por litro, a depender do local de venda, considerando dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O valor que o consumidor paga nos postos de revenda é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e do próprio posto.
21 de dezembro de 2023 às 17:45
21 de dezembro de 2023 às 15:59
FOTO: DIVULGAÇÃO
Realizada entre 8 e 10 de dezembro, a 32ª edição do Carnatal – o maior Carnaval fora de época do país – injetou aproximadamente R$ 74,2 milhões na economia da capital. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a maior parte deste valor, R$ 49,5 milhões, foram deixados por turistas, que viajaram principalmente de outros estados do Nordeste para prestigiar a festa.
Os dados (coletados pelo segundo ano pelo IFC) foram apresentados na quinta-feira (21) pela diretoria da Fecomércio aos diretores do Carnatal e da Clap Entretenimento, Fred Queiroz e Felinto Filho, e à imprensa.
Para mapear o perfil das pessoas que participaram do Carnatal 2023, o IFC entrevistou um total de 703 participantes entre os dias 08 e 10 de dezembro. O levantamento possui margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
“Os números mostram que o Carnatal é uma festa que se consolida cada vez mais e também trazem oportunidades de melhoria para a micareta que é uma das poucas que ainda acontece no Brasil, mas mantém sua força”, avalia o diretor executivo da Fecomércio, Laumir Barrêto.
87,5% pretendem voltar ao Carnatal
De acordo com a pesquisa do IFC, a maior parte das pessoas que participou do Carnatal 2023 pertence ao sexo masculino (60%), tem de 25 a 34 anos de idade (43,4%), possui ensino superior completo (68,6%), recebe até 5 salários mínimos por mês (55,5%) e está solteiro (73,8%). Além disso, a maioria foi ao evento acompanhado por amigos (47,2%).
O estudo da Fecomércio RN também mostrou que a maior parte dos participantes reside no Rio Grande do Norte (53,2%), mas o evento também atraiu muitos turistas de outros estados – como Pernambuco (9,1%), Paraíba (5,3%), Ceará (5,1%) e São Paulo (3%).
“Estamos falando de um dos eventos mais tradicionais do calendário natalense, uma festa muito aguardada tanto pela população da capital quanto pelos turistas – não é à toa que mais de 30% dos foliões já participaram oito ou mais vezes. O Carnatal de 2023 teve um impacto econômico ainda maior que o do ano passado, então espero que esses dados ajudem o evento a continuar melhorando”, ressalta o diretor de Inovação e Competitividade da Fecomércio RN, Luciano Kleiber.
Mesmo representando apenas 33% do público, os turistas foram os que mais gastaram dinheiro na festa. Enquanto cada residente deixou cerca de R$ 633,21, os turistas gastaram uma média de R$ 1.374,73 ao longo do evento – um aumento moderado em relação a 2022, quando os valores médios gastos por residentes e turistas foram R$ 596,40 e R$ 1.323,25, respectivamente. Para Luciano, além de medir o impacto econômico do evento, a pesquisa é uma oportunidade de articular melhorias.
A avaliação geral do evento, por outro lado, sofreu uma leve queda desde o ano passado. Em 2023, os participantes avaliaram a festa com uma nota média de 8,72. Na edição anterior, o Carnatal havia alcançado uma avaliação média de 8,81. Para os foliões, apenas a segurança e a organização do evento foram melhores na edição deste ano.
Os resultados deixaram satisfeitos os organizadores da micareta. “Fizemos um trabalho de divulgação muito forte fora e os números da pesquisa mostram isso. Desde o ano passado viemos passando por um processo de renovação muito forte e queremos continuar crescendo e fazendo um Carnatal cada vez melhor para os participantes”, comemora o Frez Queiroz.
20 de dezembro de 2023 às 17:30
20 de dezembro de 2023 às 16:09
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
Os produtos que compõem a ceia de Natal estão mais baratos na capital potiguar neste ano, segundo pesquisa realizada pelo Procon Natal nas duas primeiras semanas de dezembro em 15 estabelecimentos comerciais. Ao todo, foram pesquisados os preços de 60 produtos.
Segundo o Procon, o custo médio dos produtos caiu de R$ 472,01 para R$ 464,86, o que representa uma redução de 1,74%. O custo médio da cesta de produtos natalinos nos hipermercados é maior que nos atacarejos.
Foi constatado que o preço da cesta natalina nos hipermercados custa em média R$ 480,76. Nos atacarejos, os mesmos produtos têm um custo de R$ 441,45, ou seja, uma economia de R$ 39,21.
Entre os itens pesquisados, estão frios (queijo provolone, queijo do Reino), massas com panetones de chocolate, frutas e passas, proteínas de carnes e peixes, ave Chester, ave Fiesta, peru, pernil de porco, lombo de porco, bacalhau, bebidas destiladas, vinho branco, vinho tinto, espumantes e uísque, doces com chocolate, biscoito champagne, frutas secas cristalizadas e em conservas.
As planilhas contendo todos os dados de preço, média e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, para todos os produtos, dentre outras informações de variação semanal e anual, podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa.
19 de dezembro de 2023 às 16:30
19 de dezembro de 2023 às 14:34
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O final do ano, impulsionado pela procura por presentes de Natal, é um dos períodos de maior faturamento para o comércio. Em 2023, de acordo com estudos realizados pelo Instituto Fecomércio RN, a data comemorativa deve movimentar aproximadamente R$ 490 milhões na capital potiguar e R$ 128,7 milhões no município de Mossoró.
A demanda gerada pelas festas de final de ano também é impulsionada por outros fatores, como a chegada do 13º salário. “A maior parte das famílias vão usar esse dinheiro para pagar dívidas e honrar outros compromissos, mas uma parcela significativa – 35% em Natal e 40% em Mossoró – também vai aproveitar para ir às compras”, destacou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
As pesquisas do Instituto Fecomércio RN foram realizadas entre os dias 3 e 17 de novembro de 2023. Para mapear a intenção de consumo da população em virtude das festas de final de ano, a entidade entrevistou 604 consumidores em Natal e 515 em Mossoró. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais.
Mulheres comprarão mais presentes na capital
Neste ano, cerca de 71,2% dos natalenses deverão presentear – um aumento em comparação ao ano passado, quando 68,5% entre os entrevistados pretendiam gastar com presentes. A maior parte de quem vai às compras na capital pertence ao sexo feminino (71,5%), tem de 35 a 44 anos de idade (77,9%), possui ensino superior completo (79,8%) e recebe mais de 10 salários mínimos por mês (91,7%).
Os itens de vestuário (59,3%) e perfumes/cosméticos (24,7%) serão os mais procurados pelos natalenses, que devem presentear principalmente os pais (66%) e filhos/afilhados (44,2%). Além disso, de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC), a maioria (57,1%) celebrará a data em casa, enquanto 36,4% vão ao litoral e 26,8% pretendem viajar.
Gasto médio em Mossoró deve crescer quase 25%
Aproximadamente 59,8% dos mossoroenses pretende gastar com presentes no final do ano. Diferente do observado em Natal, a maior parte de quem vai às compras em Mossoró pertence ao sexo masculino (59,8%). Além disso, tem de 35 a 44 anos de idade (71,9%), possui ensino superior completo (69,1%) e recebe de 5 a 10 salários mínimos por mês (84,6%).
Assim como na capital, os itens mais procurados serão os de vestuário (51,8%); mas, como a maior parte dos presentes será para filhos (57,9%), os brinquedos (26,2%) devem ter mais destaque que os cosméticos (24,3%). De acordo com a pesquisa do IFC, os mossoroenses gastarão cerca de R$ 340,03 – um aumento de 24,9% em relação a 2022, quando o valor registrado foi de R$ 272,22.
18 de dezembro de 2023 às 12:15
18 de dezembro de 2023 às 11:36
FOTO: DIVULGAÇÃO
As vendas de Natal neste ano devem movimentar R$ 68,97 bilhões no varejo brasileiro, um aumento de 5,6% em relação ao ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está apostando, sobretudo, na utilização do 13º salário para o crescimento do setor no período.
Segundo o balanço, o destaque deste ano deve ser o ramo de hiper e supermercados, liderando a movimentação financeira – 38,6% do total, equivalentes a R$ 25,12 bilhões. Em seguida, aparecem os estabelecimentos especializados em itens de vestuário, calçados e acessórios, que devem responder por 33,9%, totalizando R$ 22,03 bilhões.
Itens mais caros, como televisões e computadores, também serão opções de presente, uma vez que estão 9,4% mais baratos. Por outro lado, os preços de calçados infantis (10,1%), livros (9,9%) e perfumes (8,5%) devem aumentar.
Regionalmente, São Paulo lidera as projeções de consumo, com R$ 21,77 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 6,12 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 5,26 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,18 bilhões). Juntos, os estados irão concentrar mais da metade da movimentação financeira estimada para o período, com 55,6%.
“Observamos um cenário propício ao aumento das vendas neste fim de ano, graças às condições favoráveis de consumo. A ampliação do potencial de consumo, aliada ao início do processo de flexibilização da política monetária e à redução da taxa básica de juros, tem impulsionado os gastos dos consumidores”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
15 de dezembro de 2023 às 17:45
15 de dezembro de 2023 às 16:47
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), realizou, no início desta semana, pesquisa de preço dos combustíveis nas quatro zonas administrativas da capital potiguar. O levantamento identificou um aumento de R$ 0,51 no preço da gasolina comum. O preço médio para o consumidor na bomba foi de R$ 5,95, após reajuste das distribuidoras na gasolina tipo A e no diesel tipo A. Este reajuste, em termos percentuais foi de 9,40%. Para o diesel comum e aditivado foi encontrada uma variação de -0,42% e -0,03%, respectivamente.
De acordo com o Procon Natal, o aumento também foi observado no preço do etanol encontrado com um preço médio de R$ 4,44, e em novembro o custo para o consumidor era de R$ 4,28. O gás veicular, teve o preço médio do metro cúbico em novembro de R$ 4,76 e neste mês, a pesquisa identificou uma ligeira redução no preço de R$ 0,01.
Mesmo com o aumento encontrado esse mês, a pesquisa identificou preços que se destacam em alguns postos pesquisados. Segundo o Procon Natal, a variação entre o maior e o menor chegou a 36,64% no etanol. A gasolina comum estava sendo vendida com seu menor preço de R$ 5,07 e foi encontrada na região oeste, no bairro de Cidade Nova. Com o diesel também foi observada essa distinção nos preços sendo o menor de R$ 5,48 na região oeste no bairro de Cidade Nova e o maior preço de 6,38 na região sul no bairro de Candelária.
De acordo com o Procon Natal, o bairro de Cidade da Esperança, região Oeste, apresenta um preço de R$ 5,64, enquanto que em Ribeira, Redinha e Lagoa Seca, o valor mais elevado identificado é de R$ 5,95.
O Procon Natal acompanhou o preço médio dos combustíveis na capital durante todo o ano, mostrando aos consumidores as variações e seus percentuais. No levantamento de preço que este órgão acompanhou durante o ano identificou também os maiores e menores preços no período. A gasolina comum, por exemplo, teve seu maior preço de R$ 6,15 no mês de setembro e o mês com o menor preço foi em janeiro com preço de R$ 5,27.
O Procon alerta para que o consumidor fique atento e pesquise, observando os melhores preços para abastecer, uma vez que a pesquisa já registrou postos com preços acessíveis, mesmo com o aumento repassados aos consumidores. Caso o consumidor identifique preços muito acima da média registrada pela pesquisa do Procon Natal, que seja registrada denúncia com posse do cupom fiscal emitido pelo posto de combustível, na sede do órgão, localizado na rua Ulisses Caldas n° 181, Cidade Alta ou pelos canais de atendimento ao consumidor: WhatsApp: (84) 98812-3865 e e-mail: [email protected], para medidas administrativas cabíveis.
15 de dezembro de 2023 às 16:15
15 de dezembro de 2023 às 15:43
FOTO: REPRODUÇÃO/DN NOTICIAS
O setor da pesca no Rio Grande do Norte sofrerá uma perda significativa neste mês. Por decisão do Governo Federal, através dos ministérios da Pesca e Meio Ambiente, a pesca da principal espécie de atum será suspensa a partir deste sábado (16). A medida, que foi publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da União, ameaça pelo menos 2,5 mil empregos no estado e pode gerar perdas de R$ 30 milhões para o setor.
A pesca do atum, especialmente da espécie albacora-bandolim, segue regras internacionais devido ao caráter migratório dos peixes, que buscam alimentos em correntes marítimas e percorrem outros continentes através das águas do oceano Atlântico. A Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT, na sigla em inglês), composta por 55 países e 25 observadores, estabelece normas para a pesca, definindo que pode fazer a captura, em que período do ano, em que locais, com que métodos e na quantidade pré-estabelecida.
Para a espécie de atum albacora-bandolim, que tem aproximadamente 90% no Brasil de sua pesca por embarcações da região Nordeste, ao ICCAT definiu o limite de 5.440 toneladas para todo o país no ano de 2023. A quantidade é rateada entre as cinco modalidades de pesca (cardume associado, espinhel horizontal de superfície, espinhel de Itaipava, linha/vara – com isca viva e cerco) e essa foi o primeiro ano em que ocorreu essa divisão de cotas.
O monitoramento é feito pelas próprias empresas de pesca, que repassam as informações para alimentar o banco de dados e também para dar subsídios científicos relacionados aos estudos sobre o comportamento de correntes e espécies de peixes. Ao atingir 95% da cota, o Governo Federal determinou a suspensão. Porém, o mês de dezembro é considerado o principal para o setor, tanto na disponibilidade dos peixes quanto na demanda e preços praticados no mercado internacional. Por isso, os empresários do setor criticaram a suspensão neste momento e criticaram a decisão do Governo Federal porque, no entendimento deles, poderia haver uma compensação da cota em 2024.
Presidente do Sindicato da Indústria da Pesca no Rio Grande do Norte, Gabriel Calsavara explicou que o ICCAT prevê a compensação por parte dos países em caso de se extrapolar a cota. De acordo com ele, por ser o primeiro ano do monitoramento e rateio, seria um momento de adaptação e o Governo Federal deveria ter repensado a decisão.
“A decisão do Ministério da Pesca e do Meio Ambiente impacta negativamente todo o setor. No meu entender, mostra a falta de maturidade dos gestores públicos brasileiros diante de um recurso que é admnistrado internacionalmente. O Brasil já está cumprindo e se adequando aos novos controles de divisão de cotas. É possível fazer a compensação no ano seguinte. Foi como fechar shoppings no período de Natal e Ano Novo e liberar a abertura somente em fevereiro”, comparou Gabriel Calsavara.
Ao todo, o Rio Grande do Norte tem 250 embarcações que estão proibidas de ir ao mar. Pela determinação da portaria do Governo Federal, as embarcações de pesca que estiverem em cruzeiro de pesca devem retornar a porto brasileiro e realizar o último desembarque até 30 de dezembro. Com isso, os empregos de aproximadamente 2,5 mil pescadores que atuam nessas embarcações estão ameaçados. Além disso, o prejuízo estimado por cada embarcação parada varia entre R$ 30 mil e R$ 50 mil e a perda de faturamento é de aproximadamente R$ 20 milhões.
Para Gabriel Calsavara, o impacto social da decisão será visível e imediato, assim como também haverá o estímulo para profissionais que atuam à margem da lei. “Serão 2,5 mil pessoas sem trabalhar em um período em que o setor vai atingir os melhores preços e melhores mercados. Com isso, estimula a importação de atuns e, pior do que isso, vão estimular a pesca clandestina, porque estarão sozinhos e os preços estarão lá em cima. Prejudica um setor que vem gerando informações para a ciência e riqueza para o país. Foi uma grande falta de experiência (do Governo Federal) para tratar do assunto. É uma posição que eu espero que não se repita mais”, lamentou Calsavara.
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