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Categoria: Economia

Preço do gás de cozinha deve aumentar até R$ 5 no RN em fevereiro, diz Singás

FOTO: MARCELLO CASAL JR

O preço do gás de cozinha terá aumento no mês de fevereiro. De acordo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Rio Grande do Norte (Singás-RN), Francisco Correia, a estimativa inicial é que o valor suba entre R$ 4 e R$ 5 ao consumidor final. Reajuste de impostos e elevação dos custos de logística motivam o acréscimo, segundo o sindicato.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (29), o Singás afirmou que foi informado pelas distribuidoras que o Conselho Nacional de Política Fazendária decidiu elevar o ICMS do GLP. O reajuste passará a valer a partir da próxima quinta-feira (1º).

O presidente do Singás afirmou que o comunicado foi repassado ao setor de contabilidade para destrinchar o impacto. Ele adiantou à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que o aumento do imposto deve significar um acréscimo de R$ 2 a R$ 3 no valor do produto.

Junto a isso, a retomada da cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel gerou aumento de custos na cadeia logística. A alíquota de PIS/Cofins passou a ser de R$ 0,35 por litro, o que representa um aumento de tributo de R$ 0,22. O presidente do Singás informou que o GLP revendido no Rio Grande do Norte é comprado em Fortaleza, no Ceará, e no Porto de Suape, em Pernambuco.

O terceiro fator para o aumento do preço do gás de cozinha, segundo o Singás, é o reajuste do salário mínimo que passará a ser pago aos trabalhadores do setor.

“Somando os três aumentos de custos, o preço do gás de cozinha deve subir de R$ 4 a R$ 5, mais ou menos. Como recebemos o comunicado do reajuste do Confaz hoje, estamos com a nossa equipe de contabilidade trabalhando para ver isso”, disse o presidente Francisco Correia.

Segundo o sindicato, o preço médio do botijão de gás de cozinha vendido hoje no Rio Grande do Norte é de R$ 100.

Com informações da Tribuna do Norte

3R anuncia novo aumento de 15 centavos no preço da gasolina no RN, a partir desta quinta (25)

FOTO: REPRODUÇÃO

A 3R Petroleum, empresa privada que assumiu os campos de exploração de petróleo que eram operados pela Petrobras no Rio Grande do Norte, anunciou um novo aumento no preço da gasolina nesta quinta-feira (25) na refinaria Clara Camarão, em Guamaré.

O litro da gasolina passou de R$ 3,008 para R$ 3,153, um aumento de R$ 0,15 ou 4,8%. Este é o segundo aumento registrado em 2024. O último reajuste havia sido realizado na semana passada, quando houve também um aumento de R$ 0,15.

O preço do diesel ficou inalterado e segue em R$ 3,597. Na semana passada, a companhia já tinha efetuado um aumento de R$ 0,09 no combustível. Foi o primeiro aumento desde 4 de janeiro, quando a empresa havia reduzido o preço do diesel em R$ 0,30 por litro.

Combustíveis: diferença nos preços entre RN e PB não tem solução a curto prazo

FOTO: MARCELO CAMARGO

Discussão constante entre motoristas, o preço dos combustíveis no Rio Grande do Norte costuma ganhar uma pauta frequente: a comparação com o valor na Paraíba, estado vizinho que costuma praticar preços mais baixos. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN), não há uma solução a curto prazo para diminuir a diferença para o estado vizinho.

No âmbito local, para ter uma noção do comportamento dos preços dos combustíveis nos dois estados, o AGORA RN fez um levantamento de julho de 2023 a janeiro deste ano com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e apenas em três ocasiões foi mais vantajoso abastecer no RN do que no estado vizinho. Publicado de forma semanal, a análise dos dados da ANP feita pela reportagem considerou sempre o primeiro levantamento a ter análises feitas dentro do mesmo mês.

Na semana de 1º de outubro ao dia 7, o preço médio de revenda do litro da gasolina aditivada no Rio Grande do Norte era de R$ 5,85, contra R$ 5,96 da Paraíba. No mês seguinte, na semana do dia 5 ao dia 11 de novembro, a gasolina comum custava, em média, R$ 5,55 no RN contra R$ 5,66 na Paraíba. Já a gasolina comum, nesta semana, tinha valor médio de R$ 5,60 no estado potiguar, contra R$ 5,83 nos postos paraibanos. Em todas as outras semanas, a Paraíba levou vantagem. De junho a janeiro, etanol, GNV, diesel e diesel S-10 sempre foram mais em conta no estado vizinho.

Para Maxwell Flor, presidente do Sindipostos/RN, alguns fatores explicam a diferença de preços entre os dois estados para o consumidor final. Como por exemplo a diferença entre as refinarias de Clara Camarão, que pertence à 3R Petroleum, e da Petrobras, que abastece a Paraíba. “Se a gente for comparar o preço do produto, da gasolina A – gasolina pura, sem adição do etanol – nas refinarias, a Clara Camarão está vendendo às distribuidoras do RN 30 centavos mais caro [o litro] do que a Petrobras vende, por exemplo, às distribuidoras da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará”, explicou.

“Outros fatores que podem levar a isso, a gente tem o próprio etanol. 27% de um litro de gasolina C – gasolina que vendemos nos postos – tem etanol. No RN, a gente só tem três usinas que produzem etanol, que não é o mesmo vendido na bomba. O que a gente vende na bomba é o hidratado, e o etanol que é adicionado a gasolina é o anidro, que tem que vir de outros estados e por isso vai ter custo de logística maior, aumentando também o preço”, acrescentou.

Outro fator apresentado pelo presidente do Sindipostos é a logística. “A refinaria está localizada em Guamaré. Temos um custo de deslocamento para a capital, principalmente, em média de 400 km, porque o caminhão vai rodar 200 km vazio para pegar combustível e voltar para distribuir aqui. Enquanto que na Paraíba o combustível chega em Cabedelo, vizinha a João Pessoa, e já é distribuído. O custo logístico é bem mais barato. Você vai somando esses fatores e vai chegar nessa diferença”, completou.

Uma particularidade que o RN enfrenta é o valor do diesel, principalmente nos postos de rodovias, onde os caminhões transitam. Segundo Flor, a logística pesa contra, já que o combustível precisa ir até Guamaré para ser distribuído. “Terminamos nos prejudicando, porque temos custo mais alto, mas temos que vender pelo preço, pelo menos o diesel, muito próximo ao da Paraíba, senão o caminhoneiro vai abastecer na Paraíba, cruzar nosso estado e só vai abastecer de novo no Ceará. Ou vice-versa. Então nós perdemos com isso”, relatou.

Para Maxwell Flor, uma das questões que encareceu foi a transferência da refinaria para Guamaré, que foi privatizada. “Quando nós tínhamos a base aqui em Santos Reis [Zona Leste de Natal], a gente não tinha essa diferença toda, as condições eram parecidas. Outro problema é que nós agora temos uma refinaria privatizada. Como a Petrobras não faz mais a paridade internacional de preços, tem praticado preços abaixo desse mercado. E enquanto a refinaria não tem como fazer isso, porque está trazendo combustível de fora”, avaliou.

Para ele, não há uma solução a curto prazo para diminuir a diferença de preços. “Uma solução a curto prazo a gente não vai ter não. Vejo que assim, hoje os postos daqui do estado, em sua maioria, todos eles tem que ter um caminhão próprio para fazer essa compra. Quando a gente também consegue comprar numa condição melhor lá fora, em outros estados, a gente tem que buscar também. Mas querendo ou não, você tem o custo do frete, o custo do investimento naquele caminhão. E quando a gente tinha base aqui em Santos Reis, não tinha esse problema, não precisava, porque a logística era bem mais simples”, finalizou.

Agora RN

Pesquisa de preço de combustível em Natal identifica aumento no preço do gás veicular de 8,96%

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço de combustível, e identificou uma redução nos valores. A exceção foi o aumento encontrado no gás veicular de R$ 0,43 no preço do metro cúbico em relação aos preços praticados no final do ano passado, um aumento de 8,96%, um preço médio este mês de R$ 5,18, no final do ano passado o preço deste combustível estava sendo vendido em média por R$ 4,75.

A gasolina comum, assim como os demais combustíveis pesquisados nesse mês tiveram redução, para a gasolina comum e aditivada tiveram varição negativa de (-2,10%) e (-2,07%) respectivamente, Já o diesel comum e o diesel S-10 tiveram redução de (-2,21%) e (-2,50%). O etanol teve destaque de maior redução uma vez que o preço médio encontrado na pesquisa de dezembro para esse combustível foi de R$ 4,44 em média e neste mês a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 4,10, ou seja, uma redução de R$ 0,34 e isso representas uma varição negativa de (-7,69%).

O Núcleo de pesquisa analisou os dados e identificou situações onde o consumidor deve observar na hora de abastecer seu veículo. E para isso, realiza pesquisa de preço de combustível mensalmente em 85 (oitenta e cinco) postos de gasolina na cidade do Natal, contemplando as quatro regiões da cidade, analisando os preços entre o mês atual e o anterior. As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, para todos os combustíveis, dentre outras informações, podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

O Procon Natal acompanha o preço médio dos combustíveis na capital, o estudo identificou que 60,71% dos postos pesquisados estavam com preço do etanol abaixo da média, para a gasolina comum e aditivada o percentual de postos com preços abaixo da média de R$ R$ 5,83 e R$ 5,89 o percentual foi de 21,43% e 54,76% respectivamente, já no diesel os percentuais de postos com preços abaixo da média de R$ 6,03 e R$ 6,11, foram os menores percentuais encontrados de 23,81% no diesel comum e de 34,52% para o diesel S-10, já o gás veicular mesmo com aumento foi identificado nos postos com os preços abaixo da média em 4,76%.

O estudo também observou os preços dos combustíveis por região, na região oeste foram encontrados os melhores preços dos combustíveis o etanol com o preço médio de R$ 4,02, o menor preço foi encontrado no bairro de Cidade Nova por R$ 3,39, a gasolina comum de R$ 5,75, e a aditivada sendo vendida em média R$ 5,79, o menor preço foi encontrado no bairro de Cidade Nova por R$ 5,49 os dois tipos de gasolina, o diesel comum e o aditivado também estavam com os melhores preços em média nessa região por R$ 5,99 e R$ 6,19 respectivamente, seus menores preços também foram encontrados no bairro de Cidade Nova de R$ 5,55 e R$ 5,63 respctivamente e o gás veicular que mesmo com aumento nesta região estava o menor preço em médio de R$ 5,16, o menor preço foi encontrado no bairro das quintas de R$ 5,09.

A Petrobras anunciou redução de 7,09% na última semana do ano no preço do diesel tipo A comercializado nas refinarias sendo vendido por R$ 3,48, ou seja, uma redução de R$ 0,30 no preço do litro, no entanto, o governo federal logo no início do ano anunciou a volta dos tributos federais (Pis e Cofins) para esse combustível. Segundo, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustível (Abicom) em seus dados, os preços dos combustíveis entram o ano com preço de paridade intencional. Já o gás veicular o reajuste é trimestralmente o metro cúbico, no início do ano, a Agência Nacional de Petróleo (Anp) anunciou um aumento de 34% para a Potigás, única empresa do estado responsável para a distribuição desse produto e por se tratar de Commodity o valor é repassado integralmente.

Portanto, o consumidor deve está atento e pesquisar, observando os melhores preços para abastecer, uma vez que a pesquisa encontrou postos com preços acessíveis, o Procon Natal orienta os consumidores a estarem atentos e pesquisar os melhores preços para abastecer e ratifica o quanto é importante pesquisar antes de abastecer seu veículo, uma vez que a pesquisa encontra todo mês uma varição significativa entre o maior e menor preço praticado pelos postos de combustíveis na capital. E caso o consumidor, identifique preços muito acima da média encontrada pela pesquisa do Procon Natal, faça denuncia com posse do cupom fiscal emitido pelo posto de combustível, na sede do órgão, localizado na rua Ulisses Caldas n° 181, Cidade Alta ou pelos canais de atendimento ao consumidor: WhatsApp: (84) 98812-3865 e e-mail: [email protected], para medidas administrativas cabíveis.

Para cada 1% de diferença de preço em relação aos importados, varejo tem 0,49% de queda nas vendas

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mediu o impacto da isenção do imposto de importação em produtos adquiridos por pessoas físicas com valor até US$ 50 sobre o varejo nacional. Para cada 1% de diferença de preços em relação ao produto importado pelo regime Remessa Conforme, há perda média de 0,49% no faturamento. Os mais afetados são os setores de farmácia e perfumaria, com o maior impacto (0,87%), seguidos por vestuário e calçados (0,64%).

O estudo indica que, para um empresário importar o mesmo produto anunciado até US$ 50 (aproximadamente R$ 250) em lojas de comércio eletrônico, o custo tributário varia entre 63% e 90%. Isso elevaria o preço de venda ao consumidor desse mesmo produto a R$ 546, no mínimo.

Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada no STF

Por conta dos prejuízos provocados à competitividade do setor produtivo brasileiro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) protocolaram na noite desta quarta-feira (17 de janeiro) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor, destinados a pessoas físicas no Brasil. A ADI pede que o Remessa Conforme seja suspenso enquanto o mérito não for julgado.

Na ADI, as Confederações apontam que os artigos 2º, inciso II, do Decreto-Lei nº 1.804/80 (com redação conferida pelo artigo 93 da Lei nº 8.383/91) e 2º, inciso II, alínea “c”, da Lei nº 8.032/90 estabelecem isenção apenas entre pessoas físicas para remessas internacionais de bens sem caráter comercial. A interpretação do Ministério da Fazenda teria, nesse sentido, sido equivocada, reduzindo a zero a alíquota do imposto de importação para bens objeto de remessa postal internacional de até US$ 50, destinados a pessoas físicas, sejam eles remetidos por pessoas físicas ou jurídicas de fora do País, conforme a Portaria MF nº 612/2023, que alterou a Portaria MF nº 156/99.

Assim, por força da interpretação conforme a Constituição, a ADI requer a declaração da inconstitucionalidade das medidas que possibilitam a isenção do imposto de importação, já que configuram violações aos princípios da isonomia, da livre concorrência, do mercado interno como patrimônio nacional e do desenvolvimento nacional. Conforme dados da CNI, em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022.

42% da população do RN está endividada, diz Serasa

FOTO: MARCELLO CASAL JR

O início de janeiro é o período em que muitas pessoas param para verificar as contas e os gastos de fim de ano. Apesar da renda extra do 13º, os meses de dezembro e janeiro são marcados por gastos extraordinários, como confraternizações, presentes, IPTU, IPVA e material escolar dos filhos. Isso acaba prejudicando as contas e aumentando o endividamento da população. De acordo com o último Mapa da Inadimplência divulgado pelo Serasa, 42,8% da população do Rio Grande do Norte está endividada.

Por isso, é extremamente importante começar 2024 realizando um planejamento financeiro, de modo a garantir um ano com as finanças no azul. “O primeiro passo é levantar o que foi gasto no final de 2023, de modo a entender a sua realidade financeira no início do ano”, explica Erli Bandeira, especialista em Finanças e Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste.

Segundo o especialista, a etapa seguinte é colocar no papel os gastos fixos para todo o ano – que incluem despesas como moradia, alimentação, saúde, telefonia, energia, entre outras. Quando souber o quanto do seu orçamento estará reservado para as despesas fixas, é possível calcular o valor que estará disponível para gastos extras e imprevisíveis.

“É importante definir desde o início do ano a possibilidade de qualquer gasto extra – como viagens, cursos, presentes em datas especiais – e já começar a poupar desde janeiro para essas ocasiões”, diz Erli. “Também é indicada a criação de um fundo de emergência para demandas inesperadas, como problemas de saúde, por exemplo. Dessa maneira, você consegue respirar sem precisar recorrer ao crédito”, acrescenta.

Conforme Bandeira, não é preciso ter uma preocupação em guardar quantias consideráveis todo mês: o hábito de poupar deve ser iniciado com qualquer valor. Ao longo do tempo, o ideal é ter uma reserva de, pelo menos, três vezes o valor de sua renda mensal.

Registrar as despesas é um outro hábito que deve ser cultivado para quem quer ter um 2024 tranquilo financeiramente. “Isso possibilita enxergar não somente os gastos grandes, como aluguel, mas também controlar as pequenas despesas diárias”, diz Erli.

Na ponta do lápis

Isso pode ser feito em planilhas físicas, no computador ou mesmo por meio de aplicativos de organização financeira. “Ao registrar suas rendas e despesas, uma boa dica é separar os gastos por categorias. Assim você consegue verificar para onde estão indo seus recursos e fazer cortes, se necessário”, explica o consultor.

Por fim, procure eliminar dívidas antigas. “Hoje, com programas como o Desenrola e uma maior disponibilidade das empresas para negociação, está mais fácil conseguir adaptar as dívidas à sua realidade financeira. Vale sempre ter uma postura proativa e procurar seus credores, demonstrando que você tem interesse em quitar a dívida”, conclui Erli Bandeira.

Agora RN

Governo do RN conclui pagamento do 13º salário de 2023 dos servidores nesta quarta (10)

FOTO: SANDRO MENEZES

O Governo do Rio Grande do Norte conclui, nesta quarta-feira (10), o pagamento do 13º salário, referente ao ano de 2023, dos servidores estaduais ativos, aposentados e pensionistas. Receberão o complemento do abono natalino aqueles que recebem acima de R$ 7 mil líquidos, equivalente a 10% do funcionalismo público. Os outros 90% já receberam o valor integral no ano passado.

Cerca de R$ 166 milhões serão utilizados para honrar o compromisso. O pagamento cairá na conta dos 24 mil servidores que se enquadram na categoria ao longo do dia. Uma parcela de 30% foi paga no dia 20 de dezembro de 2023.

Em 2023, o pagamento do 13º salário do funcionalismo público estadual foi pago no dia 09 de dezembro, de forma integral, para 66.386 servidores que ganham até R$ 7 mil (líquidos) e não receberam adiantamento ao longo do ano. No dia 15 de dezembro, receberam de forma integral os servidores ativos da UERN. E, no dia 20 de dezembro, receberam o complemento do 13º aqueles que tiveram adiantamento da primeira parcela em meses anteriores. Nessa data, o Governo também adiantou 30% do benefício aos 24 mil servidores que ganham acima de R$ 7 mil e que receberão os 70% restantes amanhã.

Gás de cozinha fica mais caro em janeiro e deve receber novo reajuste em fevereiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os consumidores terão que desembolsar mais dinheiro em 2024 para comprar o popular gás de cozinha. O produto, essencial na vida dos brasileiros, passou por reajuste em janeiro e tem previsão para outro aumento em fevereiro.

Em todo país, o preço médio do gás de cozinha subiu de R$ 101,85 para R$ 103,89. Os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Alagoas tiveram as maiores altas percentuais:

  • Pernambuco – 2,3% (de R$ 89,04 para R$ 91,08)
  • Rio de Janeiro – 2,2% (de R$ 93,22 para R$ 95,26)
  • Alagoas – 2,2% (de R$ 93,03 para R$ 95,07)
  • Distrito Federal – 2,2% (de R$ 94,46 para R$ 96,50)

O norte do país tem os valores mais altos para compra do botijão de 13 quilos, com diferenças de mais de R$ 30 para outras regiões:

  • Roraima – R$ 126,83
  • Rondônia – R$ 121,67
  • Amazonas – R$ 120,88

O motivo do aumento tem relação com a volta da cobrança integral do imposto federal Pis/Cofins, que estava zerado desde 2021. O valor deve subir ainda mais em fevereiro, quando entrará em vigor um novo reajuste, dessa vez por causa da alta de impostos estaduais.

A partir de 1°de fevereiro os estados começam a aplicar novas alíquotas de ICMS sobre o gás de cozinha. O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) aprovou, no fim do ano passado, o aumento da cobrança dos atuais R$ 1,25 por quilo para R$ 1,41). Por botijão, a alta vai ficar em torno de R$ 2,03, uma alta de 2% quanto o valor atual.

O reajuste, no entanto, pode fazer com que em alguns estados o ICMS supere o teto máximo permitido de 18%, previsto para produtos essenciais, como o gás de cozinha. O alerta é do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás), entidade que representa as principais empresas do setor. “A gente ainda acredita firmemente que no caso do ICMS dos impostos estaduais ainda existe uma possibilidade de que os estados revejam a posição deles de aumentar a alíquota deles de R$170 reais/tonelada para 1 de fevereiro”, afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.

O fim da isenção de Pis/Cofins e as novas alíquotas do ICMS sobre o gás de cozinha indicam uma tendência em relação aos serviços essenciais para 2024, segundo o economista Alberto Ajzental, professor da FGV. “O que está acontecendo é que os estados estão reonerando as alíquotas do ICMS porque buscam mais recursos. Isso não vai só acontecer só GLP como em outros produtos”, diz o economista.

O presidente do Sindigás fala sobre o impacto na vida dos brasileiros: “a gente vê negativo pela essencialidade, ou seja, você não come arroz e feijão cru, você precisa do GLP para cozinhar. O GLP é um gás presente em 66 miilhões de lares brasileiros. 91% dos lares brasileiros utilizam GLP, então você tem um aumento de custo direto de vida das pessoas”.

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