12 de fevereiro de 2024 às 12:45
12 de fevereiro de 2024 às 07:35
FOTO: GETTY IMAGES
Com as tarifas nas alturas, uma tentativa de solução para baixar os preços das passagens aéreas no Brasil só deverá ser apresentada em março, após ficar pronta proposta que ainda é elaborada em conjunto pelos ministérios da Fazenda, de Portos e Aeroportos e de Minas e Energia (MME). Na última segunda-feira (5/2), o ministro Fernando Haddad disse que só no fim do mês de fevereiro deve consolidar um diagnóstico do setor.
Na última semana, o titular do MME, Alexandre Silveira, esteve com o ministro de Aeroportos, Silvio Costa Filho, e os dois decidiram pela instalação de um grupo de trabalho (GT) junto ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar formas de reduzir os preços das passagens a partir da composição dos valores do combustível de aviação (QAV).
“Queremos democratizar a tarifa das passagens aéreas no país, fazendo com que a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar os aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula. E sabemos que o preço do QAV é determinante na composição das tarifas das empresas”, afirmou Alexandre Silveira.
Os resultados desse GT serão apresentados na próxima reunião do CNPE, em março.
Há uma alta significativa nos preços do serviço e as empresas aéreas ainda acumulam reclamações pela má qualidade. As companhias apontam que um dos maiores custos do setor é justamente o QAV.
9 de fevereiro de 2024 às 15:45
9 de fevereiro de 2024 às 12:45
FOTO: JOSÉ ALDENIR
A 3R Petroleum anunciou uma redução preço dos combustíveis na refinaria Clara Camarão, em Guamaré. No caso da gasolina, o litro passou de R$ 3,153 para R$ 3,133, uma redução de 2 centavos (- 0,6%). Já no caso do diesel, o litro passou de R$ 3,688 para R$ 3,488, uma redução de 20 centavos (- 5,4%).
O comparativo é realizado a partir dos valores comercializados no dia 1º de fevereiro. A 3R é uma empresa privada que assumiu, em junho do ano passado, os campos de exploração de petróleo que eram operados pela Petrobras no Rio Grande do Norte.
Os valores comercializados pela 3R são atualizados semanalmente, todas as quintas-feiras.
7 de fevereiro de 2024 às 17:00
7 de fevereiro de 2024 às 14:49
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O ano de 2024 começou com um importante volume de leads, como são chamados os clientes interessados em alugar ou comprar um imóvel, em uma das principais imobiliárias do Estado, a Abreu Imóveis. De acordo com a imobiliária, foram contabilizados, no último mês de janeiro, mil leads para vendas e quase 1,7 mil para locação. Ricardo Abreu, diretor da Abreu Imóveis, diz que, comparados a janeiro de 2023, os números significam um crescimento de mais de 20% na busca por locação e de mais de 60% na procura por imóveis para compra. O desempenho é o melhor dos últimos cinco anos, de acordo com Caroline Abreu, responsável pela área de Marketing da empresa.
O bom resultado, conforme as fontes ouvidas, se deve à boa performance do mercado imobiliário, que voltou a ficar aquecido após a vigência do novo Plano Diretor de Natal (PDN), bem como a estratégias desenvolvidas pela Abreu, como parcerias firmadas, a exemplo do que ocorreu com a TRIBUNA DO NORTE em dezembro do ano passado. “Os números impressionam bastante, especialmente os relacionados à venda. Na minha avaliação, isso se deve ao crescimento do mercado imobiliário e à taxa de juros, que vem caindo e possibilitando o acesso de mais pessoas nesse universo da casa própria”, descreve Ricardo Abreu.
Segundo o empresário, os lançamentos imobiliários, permitidos pelo Plano Diretor, também contribuem para o bom volume registrado na Abreu Imóveis. “Temos um time com engajamento muito maior e estamos com trabalho de marketing importante nas redes sociais e na TRIBUNA DO NORTE, que tem o maior portal de notícias do Estado. Começamos a parceria com a TN em dezembro e os resultados refletiram em janeiro. Além disso, houve um crescimento dos lançamentos imobiliários na cidade com o novo PlanoDN”, comentou o empresário Ricardo Abreu.
Caroline Abreu, que responde pela área de Marketing da empresa, diz que o trabalho de inteligência tecnológica desenvolvida pelo time tem sido fundamental para os bons resultados. “Esse trabalho envolve várias campanhas, com anúncios em diversas vertentes do ambiente digital, como também uma central inédita hoje na cidade, para auxiliar os corretores durante o atendimento a esses leads”, aponta.
Caroline também destaca o aquecimento do mercado como fator de influência para os números. “Tem muita gente querendo se mudar, ir para um espaço maior, seja na locação, seja na venda. Então, há uma demanda mercadológica também. Com isso, a expectativa é não somente a de manter os números, mas de vê-los crescerem ainda mais. Já estamos começando a trabalhar alguns lançamentos e, para outros, ainda há unidades disponíveis para vender. Por isso, essa perspectiva tão boa”, reforça Caroline Abreu.
A boa procura tem sido registrada, inclusive, na Região Metropolitana. As regiões mais buscadas por quem tem interesse em alugar ou comprar um imóvel, de acordo com os dados da Abreu Imóveis, são Lagoa Nova, Petrópolis e Ponta Negra, em Natal e Nova Parnamirim, em Parnamirim.
Número
20% foi quanto cresceu a busca por locação no comparativo com janeiro 2023. Já a compra de imóveis aumentou 60%.
5 de fevereiro de 2024 às 17:15
5 de fevereiro de 2024 às 15:00
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço em janeiro e identificou um aumento no valor da cesta básica, em relação ao mês de dezembro do ano passado. O acréscimo foi de R$ 5,63, representando uma variação de 1,35%.
Durante o mês de janeiro foi observado oscilação no custo médio da cesta básica. Na primeira semana o preço médio encontrado foi de R$ 417,39, na segunda semana foi identificado uma baixa nos preços chegando R$ 403,01, na terceira semana voltou a subir com um preço de R$ 415,95 e na quarta e quinta semanas os preços continuaram em alta de R$ 415,95 e R$ 422,60, respectivamente. O preço médio em janeiro ficou R$ 416,11, e em dezembro, em R$ 410,49.
Analisando os preços dos quarenta produtos que compõem a cesta básica pesquisada pelo Procon Natal, mesmo com o aumento encontrado em janeiro, o segmento de atacarejo registrou a cesta básica mais barata, com valor médio de R$ 379,74. Já os supermercados de bairros vieram logo em seguida com os melhores preços registrando uma média de R$ 414,57 para o produto. Como sempre é observado, nos hipermercados e supermercados de grande porte, são onde se encontra o maior custo da cesta básica, em janeiro chegando a R$ 448,21. O custo mais baixo, comparando atacarejos e supermercados de bairros com os hipermercados, chega a um diferença de 8,12% e de 17,97%, respectivamente.
O estudo observou um aumento consistente nos produtos que compõem a cesta básica. Dos 40 itens pesquisados, 22 deles registraram alta em relação a dezembro. Foi observado ainda um aumento significativo nos produtos das categorias mercearia e hortifruti com variação de 1,97% e 12,65%, respectivamente. O feijão carioquinha teve variação de 14,29%; o arroz agulhinha tipo II pacote de 1 kg teve variação de 8,82%; e o sal e o fubá registraram variação acima de 6%. Entre os hortifrúti, jerimum leite, chuchu e batata comum tiveram alta de 31,90%, 28,89% e 28,51%, respectivamente. Em duas categorias foi observado redução de preço: açougue com -1,51%, higiênico/limpeza com -0,67%.
O Núcleo de pesquisa, acompanha semanalmente, 26 estabelecimentos comerciais da capital, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti que são pesquisados três segmentos: 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro. A divulgação, na íntegra, é publicada no início do mês subsequente no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.
2 de fevereiro de 2024 às 17:15
2 de fevereiro de 2024 às 15:51
FOTO: JOSÉ ALDENIR
Os turistas que visitam o Rio Grande do Norte na alta estação deste ano deixam quase R$ 40 milhões na economia local. É o que mostra levantamento do Setor de Inteligência da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur-RN). Esses números podem ser ainda maiores, pois os dados refletem apenas as chegadas via aeroporto.
Esse resultado se deve ao crescimento de dois indicadores importantes: aumento do gasto médio (17%) e tempo de permanência dos visitantes (33%), em relação ao mesmo período do ano passado, segundo indicadores do Sistema de Inteligência Turística do RN (Sírio). Aliado a esse desempenho, foi observado ainda o incremento de 8% no número de voos para o Rio Grande do Norte em comparação com o mesmo período, dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Para a diretora de Promoção Turística da Emprotur, Nayara Santana, o desempenho positivo é fruto dos investimentos do Governo do Estado na divulgação do Rio Grande do Norte como destino turístico.“Nós sabemos que o estado tem belezas naturais sem igual, tem inúmeras opções de lazer, diversão, aventura, uma gastronomia muito rica, entretanto para que isso se reflita na vinda de turistas é necessário que mantenhamos o estado sempre no imaginário do público final e dos parceiros estratégicos para a venda do destino”, reforça.
“Nossa missão é mostrar ao Brasil e ao mundo as maravilhas que o Rio Grande do Norte oferece, apresentando sempre as novidades, a hospitalidade e diversidade de atrativos que o RN possui”, acredita a diretora-presidente da Emprotur, Roberta Duarte.
2 de fevereiro de 2024 às 16:30
2 de fevereiro de 2024 às 15:06
FOTO: DIVULGAÇÃO
O litro da gasolina comum já pode ser encontrado a R$ 6,29 em alguns postos da capital desde esta quinta-feira (1º), data em que começou a valer o aumento de R$ 0,15 no valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A elevação, resultado de uma decisão do Conselho de Política Fazendária (Confaz), terá vigência até o final do ano e envolve também reajustes para o diesel (de R$ 0,12, o litro) e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – gás de cozinha (alta de R$ 0,16 por quilo e de R$ 2,03 para o botijão de 13kg).
1 de fevereiro de 2024 às 14:00
1 de fevereiro de 2024 às 11:59
FOTO: DIVULGAÇÃO/SEMURB
Com a chegada do carnaval, diversos segmentos do comércio e do turismo potiguar se preparam para atender a demanda gerada pelo feriado prolongado. De acordo com pesquisas do Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve injetar mais de R$ 501 milhões na economia do Rio Grande do Norte – um aumento notável em relação a 2023, quando a projeção foi de R$ 467 milhões.
Além disso, mais da metade dos consumidores de Natal (51%) e Mossoró (51,7%) pretende ir às compras durante a festa. O destaque é o crescimento da intenção de consumo na capital do Oeste, que era de 45,2% no ano passado e saltou 6,5 pontos percentuais desde o último carnaval. Também foi registrado aumento no gasto médio dos foliões.
“Estamos esperando um grande crescimento no gasto médio de cada pessoa, algo em torno de 16% em Natal e de 8% em Mossoró. Isso é muito animador, principalmente para os pequenos empresários que vivem do comércio de rua, já que este ainda é o principal local das compras de carnaval”, ressaltou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Para mapear o perfil dos consumidores e a intenção de consumo durante o carnaval, o Instituto Fecomércio RN (IFC) ouviu 610 natalenses e 502 mossoroenses. Todas as entrevistas foram realizadas entre os dias 10 e 21 de janeiro de 2024. Ambos os levantamentos possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
Litoral será o principal destino dos natalenses
Em Natal, a maior parte de quem vai às compras pertence ao sexo masculino (57%), tem de 35 a 44 anos de idade (57,9%), possui ensino superior completo (59,4%) e recebe mais de 10 salários mínimos por mês (83,3%). De acordo com a pesquisa, as vendas realizadas durante o carnaval devem movimentar aproximadamente R$ 144,6 milhões na economia da capital.
Além disso, 64,4% dos natalenses pretende brincar o carnaval no litoral – um aumento em relação ao ano passado, quando 57,9% queria passar o feriado na praia. Os itens mais procurados por eles serão alimentos/bebidas (84,5%) e roupas (37,5%), mas a procura por acessórios, como fantasias e adereços, subiu de 7,9% para 20,2% desde o ano passado.
Mossoroenses devem gastar mais com alimentos e bebidas
De acordo com o levantamento do IFC, os mossoroenses também devem gastar principalmente com alimentos e bebidas (91,9%), mas houve um aumento considerável daqueles que pretendem comprar itens de vestuário e calçados: na capital do Oeste, o percentual de interessados em comprar roupas saltou de 26,5% para 37,5% desde o carnaval de 2023.
Diferente do observado em Natal, a maior parte de quem vai às compras em Mossoró pertence ao sexo feminino (51,9%) e tem de 16 a 24 anos de idade (61,3%). Além disso, a maioria possui ensino superior completo (64%) e recebe de 6 a 10 salários mínimos por mês (74,5%).
30 de janeiro de 2024 às 17:30
30 de janeiro de 2024 às 16:10
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o país mais endividado da América Latina, segundo levantamento do Institute of International Finance, divulgado pelo Instituto Millenium.
Os dados apontam que desde o ano passado, o Brasil assumiu essa infeliz liderança, atingindo a marca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) em dívida pública.
Veja o gráfico divulgado pelo Instituto Millenium:
FOTO: REPRODUÇÃO
Outro dado alarmante foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, apontando que o governo Lula (PT) fechou 2023 (o primeiro ano do Lula 3) com déficit primário de R$230,5 bilhões, o segundo pior da história, superado apenas pelo ano de 2020, início da pandemia de Covid-19, quando o rombo foi de R$940 bilhões.
O déficit primário resulta do desajuste entre as despesas do governo e as receitas, quando os gastos superam o caixa do dinheiro público.
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