25 de março de 2024 às 16:15
25 de março de 2024 às 15:00
FOTO: DIVULGAÇÃO
A indústria do Rio Grande do Norte cresceu 25,7% em dezembro e garantiu o melhor desempenho nacional, no fechamento do ano de 2023, com +13,4%. O Estado vem mantendo a primeira posição desde julho, ou seja, por seis meses consecutivos a indústria potiguar tem sido a que apresenta as maiores taxas de crescimento do País, em relação à taxa acumulada no ano. A análise é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado é reflexo do bom desempenho da indústria de transformação, que cresceu 30,7% em 2023, configurando-se também como a maior taxa nacional. Em todas as atividades da seção divulgadas pela pesquisa para o estado, houve crescimento. Destaque para o aumento de 37,2% na produção de derivados do petróleo, biocombustíveis e coque (produto sólido resultante da destilação do petróleo, que substitui o carvão na metalurgia), confecções (14,9%) e alimentos (14,1%).
Como sustentáculo dessa demanda, o Banco do Nordeste, somente por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), contratou operações de crédito no valor de R$ 193,7 milhões em 2023 com as indústrias norte-rio-grandenses. Os impactos econômicos a partir do crédito concedido, estimados pelos especialistas do Etene, sinalizam, em geração e manutenção, cerca de 2.600 empregos; aumento do valor agregado (renda) em R$ 133,4 milhões; além de promover impactos positivos no valor bruto da produção em R$ 342,2 milhões.
O superintendente do BNB no RN, Jeová Lins de Sá, destaca que os números representam um recorde para o estado e são resultado de um trabalho de aproximação com o setor.
“Temos um diálogo permanente e profícuo com todos os parceiros locais, como a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). E já agora, em 2024, o Banco do Nordeste tem como piso mais de R$ 328 milhões de recursos do FNE para aplicar no setor industrial. Esse contexto traz, também, excelentes perspectivas para os próximos anos, com a iminente consolidação da indústria verde, onde o Rio Grande do Norte tem tudo para ser um dos principais polos”, conclui.
25 de março de 2024 às 15:30
25 de março de 2024 às 13:12
FOTO: REPRODUÇÃO
As mulheres ganham 23,9% a menos do que os homens no estado do Rio Grande do Norte. É o que aponta o 1º Relatório de Transparência Salarial já publicado no país com recorte de gênero. O documento, apresentado nesta segunda-feira, 25 de março, pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), contém os principais dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários – perfil exigido por lei para apresentar os dados para o Governo Federal.
No total, 500 empresas potiguares responderam ao questionário. Juntas, elas somam 168,2 mil empregados. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023.
A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. No Rio Grande do Norte, em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 23,1%.
No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, embora sejam maioria no mercado de trabalho potiguar, recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.001,34, a da não negra é de R$ 2.390,33. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 2.710,76 e os não negros, R$ 3.082,27.
O Relatório também contém informações que indicam se as empresas têm políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.
No caso do Rio Grande do Norte, o relatório registrou que 42,9% das empresas possuem planos de cargos e salários; 26,9% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 17,8% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 14,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.
Apenas 10,2% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 13,8% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 2,5% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.
Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (10,5%) e auxílio-creche (17,1%).
NACIONAL – No Brasil, as mulheres ganham 19,4% a menos do que os homens, de acordo com o 1º Relatório de Transparência Salarial. No total, 49.587 empresas responderam ao questionário – quase 100% do universo de companhias com 100 ou mais funcionários no Brasil. Destas, 73% têm 10 anos ou mais de existência. Juntas, elas somam quase 17,7 milhões de empregados.
A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 25,2%.
No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, também recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, a da não negra é de R$ 4.552,45, diferença de 49,7%. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.843,74 e os não negros, R$ 5.718,40, o equivalente a 48,77%.
POLÍTICAS DE INCENTIVO — O relatório registrou que, em todo o país, 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários, políticas de incentivos às mulheres; 38,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 32,6% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 26,4% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.
Apenas 20,6% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 23,3% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 5,4% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.
Poucas empresas ainda adotam políticas como flexibilização de regime de trabalho, como licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e auxílio-creche (21,4%).
ESTADOS — Os dados mostram diferenças significativas por Unidade da Federação. O estado do Piauí, por exemplo, tem a menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 6,3% a menos do que eles, em um universo de 323 empresas, que totalizam 96.817 ocupados. A remuneração média é de R$ 2.845,85.
25 de março de 2024 às 14:15
25 de março de 2024 às 12:42
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
O Rio Grande do Norte teve a maior queda porcentual no valor etanol em comparação com os outros estados do Brasil. Os preços médios do etanol hidratado caíram em 11 Unidade Federativas e no Distrito Federal, subiram em 8 e ficaram estáveis em 7, na semana encerrada no sábado (23). Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,28% ante a semana anterior, de R$ 3,58 para R$ 3,57 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 2,62%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,20 para R$ 4,09 A maior alta porcentual, de 5,43%, ocorreu em Pernambuco, com o litro passando de R$ 4,05 para R$ 4,27.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou de R$ 3,43 para R$ 3,41. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo.
O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,28%, a R$ 3,57.
A maior alta no período, de 6,75%, foi registrada em Pernambuco. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 6,83%.
Competitividade
O etanol foi mais competitivo em relação à gasolina em 12 Estados e no Distrito Federal, na semana encerrada no sábado, 23 Na média dos postos pesquisados no País, no período, o etanol tinha paridade de 62,09% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,85%), Amazonas (67,67%), Goiás (64,60%), Mato Grosso (53,15%), Mato Grosso do Sul (61,10%), Minas Gerais (63,20%), Paraná (64,33%), Rio de Janeiro (69,18%), Rio Grande do Norte (68,74%), São Paulo (60,89%), Sergipe (69,95%) e Tocantins (69,39%). No Distrito Federal, a paridade foi de 62,43%.
No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
25 de março de 2024 às 05:45
25 de março de 2024 às 08:14
FOTO: DIVULGAÇÃO
O preço da gasolina vendida pela Petrobras está 17% abaixo das cotações internacionais, segundo um relatório divulgado na sexta-feira (22/3) pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). No caso do óleo diesel, a defasagem média é de 9%.
A análise da Abicom é feita com base no Preço de Paridade Internacional (PPI) dos dois produtos, uma referência internacional do setor. Para a gasolina, a diferença entre o preço médio do litro vendido no Brasil e o global é de R$ 0,58. No caso do diesel, esse valor é de R$ 0,32.
A Petrobras não altera o valor de venda da gasolina há cinco meses. A última mudança foi feita em 21 de outubro de 2023, quando o preço foi reduzido em 4,09%, numa queda de R$ 0,12 por litro. Sobre o diesel, a movimentação mais recente ocorreu em dezembro do ano passado, com um corte de R$ 0,30 por litro – o equivalente a 7,85%.
Mudança de metodologia
O PPI orientou a política de preços da Petrobras a partir da gestão Michel Temer (MDB) e vigorou durante o governo Bolsonaro. A metodologia foi abandonada pelo governo Lula, desde maio de 2023, quando a definição do valor dos combustíveis passou a levar mais em conta os custos internos. Hoje, porém, 25% do diesel e 15% da gasolina consumidos no Brasil ainda são importados pela estatal.
Para especialistas do setor, um dos motivos da defasagem é a elevação dos preços globais, que ocorreu ao longo de fevereiro. O aumento foi resultado de programas de manutenção em refinarias, que se concentram nesse período no Hemisfério Norte.
24 de março de 2024 às 08:30
24 de março de 2024 às 10:03
FOTO: MARCELO CAMARGO
A Petrobras realizou, nos últimos dias, dois eventos para defender a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira. Considerado um possível “novo pré-sal”, a região abrange uma área que vai da costa marítima do Rio Grande do Norte à do Amapá, se estendendo da foz do rio Oiapoque ao litoral norte do Rio Grande do Norte, abrangendo as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas.
A exploração da região, que inclui áreas marítimas localizadas a cerca de 550 quilômetros da foz do rio Amazonas, sofre forte oposição de grupos ambientalistas, midiáticos e internacionais que questionam a expansão da exploração de hidrocarbonetos, apontados como os principais responsáveis pelo aquecimento da terra.
Cientes da oposição que enfrentam para explorar a região, a petroleira promoveu encontros sobre o tema nos últimos: um em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outro nessa quinta-feira (21), em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, da imprensa e da sociedade civil.
Em Brasília, o gerente executivo de exploração da Petrobras, Jonilton Pessoa, defendeu que é preciso mostrar à sociedade que ainda não é possível abandonar a produção de petróleo, e que o objetivo deve ser o de diversificar as fontes renováveis de energia. Ele destacou que é o petróleo que vai financiar a transição energética para fontes menos poluentes.
“Temos que comunicar que é necessário, para sobreviver no futuro, ter uma diversidade de fontes de energia, não acabando com uma determinada fonte. Isso é fato. Não tem como você acabar hoje com o petróleo com a dependência que ainda temos dele em todas as indústrias”, argumentou.
Além disso, afirmou, se o Brasil não descobrir novos campos, precisará aumentar a importação de óleo a partir de 2028. “O pré-sal é pujante. É uma grande descoberta, mas ele é finito. Se a gente não fizer essa descoberta agora, daqui a sete ou dez anos poderemos ter que importar hidrocarboneto”, afirmou.
23 de março de 2024 às 09:45
23 de março de 2024 às 09:05
FOTO: MARCELLO CASAL JR
No Rio Grande do Norte, 71.599 empresas apareceram com pelo menos uma conta atrasada no mês de janeiro, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Pelo levantamento, o RN é o sexto em número de negócios nessa situação na região Nordeste e o nono em nível nacional. No Nordeste, foram registrados 1.105.674 negócios com contas atrasadas, estando a Bahia (BA) com o maior número de registros (312.999) e o Piauí na ponta (43.956). Entidades que representam o setor produtivo apontam que a inadimplência afeta o desenvolvimento econômico e põe os negócios em risco.
“O aumento da inadimplência das empresas em janeiro pode ser atribuído, em grande parte, às despesas típicas de início de ano (IPVA, IPTU, reajuste de mensalidades e material escolar), refletindo um cenário sazonal onde as contas acumuladas nesse período impactaram temporariamente a capacidade de pagamento dos consumidores que, consequentemente, influenciam no caixa das companhias”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
O endividamento das empresas é grave tanto para o desenvolvimento econômico quanto para as famílias, porque diminui o consumo, fazendo cair as vendas de produtos e serviços e, por consequência, o poder de geração de ocupação e renda das empresas.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, diz que isso é preocupante. “Inadimplência é reflexo de que pessoas perderam o crédito, deixaram de comprar. Com isso, a movimentação de venda diminuiu e isso é péssimo. Não nos anima do ponto de vista empresarial porque é um indicativo de que nós estamos com a ‘doença do crédito’ e esse crédito, quando está abalado, interfere diretamente no resultado de venda”, diz ele.
Sob a mesma ótica, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, diz que o aumento do endividamento põe em risco a própria existência dos empreendimentos,. “Esse podem, em situações extremas, colapsar a ponto de ter que fechar suas portas, impactando severamente, mais uma vez, a geração de oportunidades”, comenta.
Ele diz que reduzir o endividamento das empresas precisa ser uma bandeira que mereça a atenção dos poderes públicos do mesmo modo que o endividamento das pessoas tem merecido. “As empresas cujo endividamento é fruto de condições de mercado, alheias à sua própria gestão, precisam contar com benefícios que lhe amparem para que possam se recuperar. Programas de renegociação de dívidas, não apenas com os governos, mas com bancos e instituições financeiras em geral precisam ser desenhados e levados adiante, urgentemente”, sugere o presidente da Fecomércio RN.
O Indicador Serasa também mostrou que as empresas do segmento de “Serviços” puxaram a elevação de janeiro no país, representando 54,9% das companhias inadimplentes, seguidas pelos negócios do “Comércio” (36,4%) e “Indústria” (7,5%). “Setor primário” e “Outros” somaram 1,2%.
Na análise nacional, em janeiro, foram registrados 6,7 milhões de CNPJs no vermelho no Brasil. Desse total 6,3 milhões foram de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), das quais somavam 43,7 milhões de dívidas e indicavam a média de 6,9 contas atrasadas. As dívidas negativadas das companhias somaram R$ 127,8 bilhões e o ticket médio de cada débito foi estimado em R$ 2705,2. Em média, cada negócio inadimplente possuía 7,1 contas atrasadas.
Micro e Pequenas lideram inadimplência
Do total de 6,7 milhões de empresas inadimplentes no País em janeiro, 6,3 milhões foram de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), das quais somavam 43,7 milhões de dívidas e indicavam a média de 6,9 contas atrasadas. No Rio Grande do Norte, a Serasa Experian contabilizou 68.013 empresas desse segmento com contas em atraso.
Ruth Maia, analista técnica do Sebrae/RN, diz que trata-se de um problema comum entre os pequenos negócios e que pode variar diante de vários contextos econômicos. “As condições econômicas regionais, acesso ao crédito, políticas públicas, Covid 19 e a estrutura empresarial são alguns fatores que podem ter contribuído para o aumento da inadimplência no RN”, explica.
Segundo ela, apenas o endividamento não é o fator que leva ao fechamento de pequenos negócios. Geralmente, para chegar a esse desfecho, as empresas com dificuldades financeiras já tinham certa dificuldade de operação.
“O fechamento dos pequenos negócios pode se dar por uma combinação de diversos fatores, como a concorrência, má gestão financeira e operacional e falta de clientes. Mas existem medidas que podem ser adotadas para mitigar o problema da inadimplência”, destaca Ruth Maia.
Entre essas medidas estão o planejamento empresarial, gestão financeira eficiente, política de crédito rigorosa, diversificar as fontes de receita para não depender de um único mercado ou cliente. Além disso, negociar com credores prazos e condições de pagamento, ter uma boa gestão de estoque evitando excessos e capacitar a equipe, além do investimento em tecnologia, são outros pontos a serem considerados.
“Evitar o endividamento é fundamental para a saúde financeira do negócio. Lembrando que cada empresa é única, então precisa ser estudada para encontrar soluções adequadas para o seu tipo de negócio e que ajude a superar momentos difíceis”, diz a analista do Sebrae/RN.
Mas não se endividar continua sendo um desafio. Maia sugere então que algumas ações são necessárias para implantar na empresa. “Monitoramento constante do fluxo de caixa, utilização do crédito consciente, controle de gastos, planejamento financeiro com projeções de receitas e despesas que irá permitir uma gestão mais eficaz dos recursos, por exemplo”.
Ela diz ainda que é importante que o empreendedor avalie a saúde financeira de sua empresa constantemente, buscando orientações especializadas quando necessário para tomada de decisões mais assertivas para o seu negócio. Para isso o Sebrae/RN oferece soluções que podem ajudar a se adaptar e se manter no mercado.
NÚMEROS
– 312.956
é o número de negócios com dívidas na Bahia, liderando o ranking no NE
– 43.956
é o número de negócios com dívidas no Piauí. É o menor número do NE
21 de março de 2024 às 08:00
21 de março de 2024 às 10:44
FOTO: GETTY IMAGES
Marcada pelo aumento na procura por chocolates e peixes, a Páscoa é um dos feriados religiosos mais aguardados pelo comércio potiguar. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve movimentar cerca de R$ 194,2 milhões nos municípios de Natal e Mossoró – um aumento de mais de 10% em comparação ao ano passado, quando a expectativa era injetar aproximadamente R$ 176,5 milhões.
Em todo o Rio Grande do Norte, impulsionada também pelo alto número de pessoas que viajará durante o feriado, a Páscoa movimentará cerca de R$ 498 milhões. Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, a expectativa não é apenas de um crescimento nas vendas, mas de uma maior distribuição dos gastos no interior do estado.
“Nossa pesquisa revelou que mais de 16% dos natalenses e quase 19% dos mossoroenses pretendem viajar durante o feriado da Páscoa – gastando cerca de R$ 400 para visitar, principalmente, outros municípios do Rio Grande do Norte. As cidades do interior serão o destino de mais de 60% dos natalenses e de 50% dos mossoroenses, então esperamos uma capilaridade maior dos gastos pelo estado”, explicou Marcelo Queiroz.
57,9% dos natalenses irão comprar nos shoppings
Cerca de 63,7% dos natalenses devem ir às compras para o feriado da Páscoa. A maioria pertence ao sexo masculino (65,3%), possui de 25 a 34 anos de idade (69%), ensino superior completo (67,5%) e renda familiar de 5 a 10 salários-mínimos (73,7%). Além disso, a maior parte pretende comprar principalmente em shoppings (57,9%) e presenteará os filhos (45,3%).
Em comparação a 2023, o valor gasto com chocolates deve crescer em aproximadamente 6,6%, saltando de R$ 98,49 para R$ 104,97. A intenção de consumo de peixe também cresceu e, neste ano, 73,1% pretendem comprar este tipo de carne branca. Para tanto, os natalenses esperam gastar cerca de R$ 79,75 – um aumento moderado em relação ao ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 76,85.
Os natalenses pretendem viajar na Semana Santa (16,5%), tendo o gasto de R$ 394,09. No total, o feriado de Páscoa movimentará R$ 142,9 milhões na economia natalense.
Gastos em Mossoró serão maiores do que na capital
Em Mossoró, as compras para a Páscoa movimentarão cerca de R$ 51,3 milhões, um crescimento de 19,6% em comparação a 2023. Além disso, os consumidores do município planejam gastar cerca de R$ 108,68 com chocolates – um aumento de 10,4% em comparação ao feriado do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 98,47. Os gastos com peixe também devem crescer aproximadamente 12,2%, saltando de R$ 76,19 para R$ 85,48.
Diferente do observado em Natal, cerca de 52,3% dos consumidores de Mossoró farão as compras de Páscoa no comércio de rua. De acordo com o levantamento do IFC, a maior parte de quem vai às compras na capital do Oeste pertence ao sexo masculino (51,9%), tem de 25 a 34 anos de idade (63,1%) e ensino superior completo (63,7%). Além disso, a maioria tem renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (70,6%) e superior a 10 SM (70,6%).
Metodologia – Para mapear a intenção de consumo para a Páscoa de 2024, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, ao longo do mês de março, um total de 600 pessoas em Natal e 500 pessoas em Mossoró.
Ambos os levantamentos possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
21 de março de 2024 às 06:15
21 de março de 2024 às 07:48
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Marcada pelo aumento na procura por chocolates e peixes, a Páscoa é um dos feriados religiosos mais aguardados pelo comércio potiguar. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a data deve movimentar cerca de R$ 194,2 milhões nos municípios de Natal e Mossoró – um aumento de mais de 10% em comparação ao ano passado, quando a expectativa era injetar aproximadamente R$ 176,5 milhões.
Em todo o Rio Grande do Norte, impulsionada também pelo alto número de pessoas que viajará durante o feriado, a Páscoa movimentará cerca de R$ 498 milhões. Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, a expectativa não é apenas de um crescimento nas vendas, mas de uma maior distribuição dos gastos no interior do Estado.
“Nossa pesquisa revelou que mais de 16% dos natalenses e quase 19% dos mossoroenses pretendem viajar durante o feriado da Páscoa – gastando cerca de R$ 400 para visitar, principalmente, outros municípios do Rio Grande do Norte. As cidades do interior serão o destino de mais de 60% dos natalenses e de 50% dos mossoroenses, então esperamos uma capilaridade maior dos gastos pelo estado”, explicou Marcelo Queiroz.
Compra nos shoppings
Cerca de 63,7% dos natalenses devem ir às compras para o feriado da Páscoa. A maioria pertence ao sexo masculino (65,3%), possui de 25 a 34 anos de idade (69%), ensino superior completo (67,5%) e renda familiar de 5 a 10 salários-mínimos (73,7%). Além disso, a maior parte pretende comprar principalmente em shoppings (57,9%) e presenteará os filhos (45,3%).
Em comparação a 2023, o valor gasto com chocolates deve crescer em aproximadamente 6,6%, saltando de R$ 98,49 para R$ 104,97. A intenção de consumo de peixe também cresceu e, neste ano, 73,1% pretendem comprar este tipo de carne branca. Para tanto, os natalenses esperam gastar cerca de R$ 79,75 – um aumento moderado em relação ao ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 76,85.
Os natalenses pretendem viajar na Semana Santa (16,5%), tendo o gasto de R$ 394,09. No total, o feriado de Páscoa movimentará R$ 142,9 milhões na economia natalense.
Gastos em Mossoró
Em Mossoró, as compras para a Páscoa movimentarão cerca de R$ 51,3 milhões, um crescimento de 19,6% em comparação a 2023. Além disso, os consumidores do município planejam gastar cerca de R$ 108,68 com chocolates – um aumento de 10,4% em comparação ao feriado do ano passado, quando o valor registrado foi de R$ 98,47. Os gastos com peixe também devem crescer aproximadamente 12,2%, saltando de R$ 76,19 para R$ 85,48.
Diferente do observado em Natal, cerca de 52,3% dos consumidores de Mossoró farão as compras de Páscoa no comércio de rua. De acordo com o levantamento do IFC, a maior parte de quem vai às compras na capital do Oeste pertence ao sexo masculino (51,9%), tem de 25 a 34 anos de idade (63,1%) e ensino superior completo (63,7%). Além disso, a maioria tem renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (70,6%) e superior a 10 SM (70,6%).
Metodologia
Para mapear a intenção de consumo para a Páscoa de 2024, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, ao longo do mês de março, um total de 600 pessoas em Natal e 500 pessoas em Mossoró. Ambos os levantamentos possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
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