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Categoria: Economia

Fecomércio RN projeta mais de R$ 412 milhões em vendas para o Dia dos Namorados

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEBRAE-RS

Ocasião importante para o comércio local – não apenas pela venda de presentes, mas também pelos serviços relacionados às comemorações – o Dia dos Namorados deve movimentar cerca de R$ 412,3 milhões no comércio e serviços no Rio Grande do Norte, em 2024. O valor representa um aumento de 15,8% em relação aos R$ 355,9 milhões do ano passado.

É o que projeta a pesquisa de Intenções de Compras para o Dia dos Namorados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio RN) que analisa as expectativas para Natal e Mossoró. O estudo, conduzido pelo Instituto Fecomércio RN (IFC), revela um aumento significativo nas intenções de compra na capital potiguar, com 62,5% dos consumidores planejando adquirir presentes para a data, comparado aos 57,6% do ano anterior.

Em Natal, a maioria dos consumidores que planejam ir às compras são homens (68,2%), e a faixa etária predominante é de 25 a 34 anos, representando 68,3% dos entrevistados. Além disso, 64,5% dos consumidores com ensino superior manifestaram intenção de compra, e os mais propensos a gastar são aqueles com renda mensal entre 6 a 10 salários mínimos, correspondendo a 78,6%.

Os dados também revelam que a maioria dos consumidores (63,6%) pretende gastar até R$ 200 em presentes, enquanto 30,8% estão dispostos a desembolsar mais de R$ 200. O valor médio dos presentes este ano é estimado em R$ 157,57, um aumento de 5,43% em relação a 2023.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, comenta sobre os resultados da pesquisa: “Observamos um aumento na intenção de compras para o Dia dos Namorados deste ano, o que reflete uma recuperação econômica e uma maior confiança dos consumidores. Este crescimento é um indicativo positivo para o comércio local, que deve se preparar para atender a essa demanda”.

Em relação ao local de compra, 54% dos consumidores planejam adquirir seus presentes em lojas de shopping, seguidos por 21,7% que preferem o comércio de rua e 16,9% que optarão por compras online. Além disso, 66,5% dos consumidores pretendem realizar uma pesquisa de preços antes de finalizar suas compras, demonstrando uma preocupação com o custo-benefício.

Expectativa de crescimento de negócios em Mossoró supera índice do estado

A pesquisa também verificou as intenções de compras para Mossoró e revela que a movimentação financeira esperada especificamente na cidade é de R$ 38,1 milhões. O número representa uma alta de 19,8%, acima do crescimento esperado para o estado. O gasto médio com presentes será de R$ 148,74.

Em Mossoró, 49% dos consumidores pretendem presentear. Entre os tipos de presentes, as peças do vestuário (28,7%); perfumaria e cosméticos (21,2%); calçados e bolsas (18,1%); e joias, relógios e acessórios (14,7%). Quase 70% dos entrevistados deverá dar apenas um presente, enquanto 23,6% espera desembolsar um pouco mais e ofertar dois presentes.

Entre as pessoas presenteadas na Capital do Oeste, estão em primeiro lugar o esposo ou esposa (61,5%), seguido pelo namorado ou namorada (27,8%) e o companheiro ou companheira (6,5%).

Pesquisa do Procon Natal identifica redução no preço da cesta básica

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, conduziu uma pesquisa de preço da cesta básica na capital, revelando uma redução de 1,07% em relação ao mês anterior. Esta diminuição é uma boa notícia para os consumidores, especialmente após cinco meses consecutivos de aumento nos preços. No mês de maio, o preço médio da cesta básica em Natal foi de R$ 429,05, representando uma economia de R$ 4,59 em comparação com o mês anterior, quando o custo era de R$ 433,64. O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, monitora mensalmente os preços de quarenta itens essenciais na cidade.

As categorias de mercearia, açougue e hortifrúti apresentaram variação negativa, com reduções de (-0,26%), (-0,95%) e (-1,59%), respectivamente. Entretanto, alguns produtos registraram aumento de preço, e na media o arroz agulhinha tipo dois de R$ 6,82 e açúcar cristal de R$ 4,52, na categoria de mercearia. Na categoria de açougue, produtos como carne de segunda de R$ 25,25, frango congelado R$ 12,42 e queijo coalho R$ 46,82 tiveram seus preços aumentados em relação ao mês anterior. O mesmo padrão foi observado na categoria de hortifrúti, onde itens como batata comum preço médio de R$ 8,43 e batata-doce de R$ 5,37 também registraram aumentos.

Ao longo dos meses pesquisados deste ano, o preço médio da cesta básica teve uma trajetória ascendente, passando de R$ 416,11 no início do ano para R$ 433,64 no final do quadrimestre, representando um aumento de R$ 17,53 para os consumidores. No entanto, em maio, houve uma reversão dessa tendência, com uma redução no preço médio.

Durante as quatro semanas do mês de maio, foram observadas variações nos preços da cesta básica. A primeira semana geralmente apresenta preços mais altos, enquanto na última semana os preços tendem a ser mais baixos. Para o Núcleo de pesquisa é comum encontrar a primeira semana com alta de preço dos produtos comercializados, assim como na última semana os menores preços para os consumidores irem as compras.

O Núcleo de Pesquisa do Procon Natal acompanha semanalmente 26 estabelecimentos comerciais na capital, coletando os preços de 40 itens que compõem a cesta básica. Os resultados completos da pesquisa são divulgados no início do mês seguinte no site oficial do Procon Natal. O objetivo principal do Procon Natal com essa pesquisa é fornecer informações aos consumidores da capital para promover o consumo consciente e econômico. Os consumidores são encorajados a estar atentos às variações de preços durante a semana e em dias específicos do mês, além de procurar os estabelecimentos com os melhores preços. O Procon Natal, divulga na íntegra no início do mês subsequente, o preço médio da cesta básica mais barata, assim como a variação dos seguimentos pesquisados, o maior e menor preço encontrado, no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa.

Por fim, essa pesquisa fornece valiosos insights para os consumidores tomarem decisões informadas durante suas compras. Para mais informações, dúvidas ou denúncias, os consumidores podem entrar em contato com o Procon Natal através do WhatsApp (84) 98812-3865, e-mail [email protected] ou visitando a sede do órgão na rua Ulisses Caldas, 181, no bairro de Cidade Alta.

Secretário da Fazenda fala em “falso discurso” para justificar queda no ICMS do RN em maio

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Com uma queda de 2,6% no ICMS em maio, o secretário Estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, usou as redes sociais para justificar “queda de arrecadação sem nenhuma queda de preços para a população” e ainda citou que “teve gente dizendo que isso seria bom para o nosso estado” em referência a quem era contra o reajuste da alíquota do imposto no estado.

Na postagem, o secretário cita que “RN reduz alíquota para 18%. PB aumenta alíquota para 20%”.

Além disso, Carlos Eduardo Xavier citou o “falso discurso de alguns que fez o RN ir na contramão do país, prejudicando o presente e o futuro do nosso estado”.

O titular da Fazenda estadual usou como comparativo o estado da Paraíba. “Arrecadação primeiro quadrimestre RN cresce 8,03%. Arrecadação primeiro quadrimestre PB cresce 16,71%. ICMS maio RN cai 2,67%. ICMS maio PB cresce 22,83%”.

Tribuna do Norte

Bandeira tarifária permanece verde em junho, sem custo extra, decide Aneel

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Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira tarifária verde no mês de junho para os consumidores de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), sem adicional na conta de luz. Esse cenário se mantém há 26 meses, desde abril de 2022.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no País, e busca atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.

Apesar de manter a bandeira verde em junho, a Aneel cita que a “vigilância” quanto ao uso responsável da energia elétrica deve continuar.

O sistema de bandeiras tarifárias reflete o custo variável da produção de energia. O acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas, tende a aumentar o custo.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está relacionado principalmente ao volume dos reservatórios.

Notícias ao Minuto

Entenda como funciona o imposto de 20% para comprinhas de até US$ 50

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Aprovada nessa terça-feira (28/5) pela Câmara dos Deputados, a retomada da taxação de compras internacionais de até US$ 50 (R$ 258, na cotação de 29 de maio) em sites como Shein, Shopee e AliExpress passa para análise do Senado Federal.

Com o eventual fim da isenção das comprinhas de imposto federal, qual é a proposta aprovada pelos parlamentares? O Metrópoles explica a seguir.

No texto do Projeto de Lei (PL) nº 914/2024, que institui o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), o relator, o deputado Átila Lira (PP-PI), inseriu um “jabuti” – um trecho com tema diferente do tratado inicialmente no projeto – para acelerar o debate em torno da taxação das compras internacionais.

Se for aprovado, o imposto de importação sobre esses itens será de 20%. Além disso, caso o texto seja mantido, será cobrado o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – imposto estadual – com alíquota de 17%.

Acima dos US$ 50 e até US$ 3 mil (cerca de R$ 15,5 mil) o consumidor terá que pagar imposto de 60%, com desconto de US$ 20 do tributo a pagar (em torno de R$ 103), de acordo com o PL.

Isenção de imposto das comprinhas

Em agosto de 2023, o governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, lançou o programa Remessa Conforme, visando colocar as empresas no radar, com análises de mercado e de impacto regulatório.

Dessa forma, a Fazenda aplicou a isenção do imposto de importação das compras internacionais de pessoas físicas abaixo de US$ 50.

Assim, as empresas de comércio eletrônico que aderiram ao programa têm isenção do imposto de importação, de caráter federal, nas remessas de pequeno valor – aquelas até US$ 50 – destinadas a pessoas físicas. Enquanto em compras acima desse valor é aplicado o imposto de 60%.

Metrópoles

Etanol e GNV têm ICMS majorado no RN e impactos devem chegar em breve às bombas

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A política de tributação do etanol no RN (que ainda é baseada no Preço Médio Ponderado Final, ou seja, no efetivamente cobrado nas bombas) trouxe, desde o dia 25 de maio, um impacto de R$ 0,075 por litro (sete centavos e meio de real) no preço final ao consumidor.

Isso porque o Governo do Estado elevou o valor de referência sobre o qual incide o ICMS cobrado no combustível. Foi o maior aumento do país, provocado sobretudo pela entressafra da cana-de-açúcar, que tem feito subir vertiginosamente o preço do etanol no estado já que a maior parte do produto que abastece o mercado potiguar precisa vir de Goiás, gerando um aumento brutal sobretudo no custo do frete.

Vale ressaltar que, entre janeiro e o último dia 25 de maio, o valor médio do etanol cobrado nas usinas teve alta, no RN, de 25,9%. No mesmo período, os postos só repassaram para as bombas um incremento de pouco mais de 19%. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo.

“É importante destacar os números, que são públicos, porque não sabemos até que ponto os postos conseguirão segurar preços. Fatalmente esta alta em virtude da entressafra e, consequentemente, o aumento do valor de referência para a tributação, irão chegar aos consumidores”, afirma o presidente do Sindipostos RN, Maxwell Flor.

Outro combustível que teve o valor do ICMS cobrado no RN majorado desde o dia 25 de maio foi o GNV. Neste caso, o impacto no preço final foi de R$ 0,067 (quase sete centavos) por metro de novo o maior do país. No caso do GNV a cobrança também é pelo PMPF.

Blog Rudimar Ramon

Governo Lula ‘inflacionou’ o preço do arroz, afirmam agricultores

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No início deste mês, após as chuvas devastadoras no Rio Grande do Sul, o presidente Lula anunciou que o país importaria arroz para evitar a escassez do produto. Ele declarou: “Agora, com as chuvas, acredito que a colheita no Rio Grande do Sul foi atrasada de vez. Se necessário, para equilibrar a produção, teremos que importar”.

Logo em seguida, o governo tomou a decisão de zerar a alíquota de importação para países fora do Mercosul e adquirir um milhão de toneladas do cereal.

O resultado dessa sequência de notícias foi imediato: a demanda aumentou, e os preços do arroz subiram nas prateleiras dos supermercados. No entanto, um dos vice-presidentes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Domingos Velho, argumenta que essa preocupação foi desnecessária. Segundo ele, apesar do desastre causado pelas chuvas, não havia risco real de falta de arroz.

Domingos, que é produtor há mais de sete décadas, afirma que 86% da safra de arroz do Rio Grande do Sul já havia sido colhida antes das enchentes. As chuvas prejudicaram apenas uma pequena parcela dos plantios que ainda precisavam ser colhidos.

“Como podemos falar em desabastecimento durante a safra? Estamos projetando produzir 7,2 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, exatamente o mesmo número do ano anterior”, enfatiza Domingos.

Ele também destaca que a redução das tarifas de importação prejudicará os produtores brasileiros. “Essa medida desestimulará o plantio na próxima safra. Quem se beneficiará são os atravessadores, que comprarão arroz mais barato, sem que haja queda nos preços nas prateleiras”.

Outro vice-presidente da Farsul, Paulo Ricardo Dias, critica a atuação do governo federal, afirmando que houve confusão e inflação no mercado devido às dúvidas levantadas sobre a colheita, à compra anunciada e à redução das tarifas. “O anúncio foi precipitado, para não dizer incompetente”, ressalta. Ele enfatiza que não há desabastecimento de arroz em lugar algum.

A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul emitiu uma nota afirmando que a safra gaúcha de arroz é suficiente para abastecer o mercado brasileiro. O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz, Rodrigo Machado, também se manifestou, destacando que, mesmo considerando as perdas, a safra atual é praticamente idêntica à anterior, o que indica que não haverá desabastecimento.

Terra Brasil Notícias

Arrecadação de ICMS no RN aumenta 11% em abril, aponta boletim

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De acordo com informações divulgadas no Boletim Fazendário do Rio Grande do Norte, publicado mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado registrou um crescimento de 11% em abril de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O montante arrecadado foi de R$ 671,2 milhões em abril de 2024, enquanto no mesmo período de 2023 foi de R$ 604,8 milhões.

No acumulado do ano, a arrecadação de ICMS alcançou a marca de R$ 2,68 bilhões. Apesar do crescimento, o secretário de Estado da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, projeta uma desaceleração em relação aos anos anteriores, atribuindo-a à redução da alíquota de 20% para 18%.

Com a redução, o Governo do Estado se prepara para enfrentar um ano desafiador, conforme o secretário. “Já no primeiro trimestre, vimos o crescimento cair quase pela metade mesmo em um contexto de comparação do comportamento da arrecadação com a mesma alíquota estipulada em 18% nos três primeiros meses de 2023, pois a modal de 20% só começou a vigorar em abril do ano passado, voltando a 18% em janeiro deste ano”, explicou.

Perspectivas

Agora, a partir de maio principalmente, a pasta projeta que haverá uma redução ainda maior da arrecadação em relação ao ano passado. “Porque a partir de maio a gente poderá comparar os efeitos da alíquota de 18% neste mês contra a alíquota de 20% no ano passado também nesse mês. Muito possivelmente, a gente deve ter uma redução ainda maior do ritmo de crescimento, se houver crescimento na arrecadação nesse período”, disse o secretário da Fazenda.

A estratégia adotada pela gestão estadual para promover o crescimento da arrecadação é buscar receitas extraordinárias. “Além de ações de monitoramento, de fiscalização, algumas alterações legislativas, como mencionei, para a gente recuperar um pouco dessa perda que estamos enfrentando pela redução da alíquota modal de 20% para 18%. Mas a principal estratégia é a busca por receitas extraordinárias”.

“As projeções para o restante dos meses do ano é de um ritmo ainda menor de crescimento, ou podendo acontecer, em alguns meses, a redução mesmo da arrecadação na comparação com ano passado”, continuou o titular da pasta. Para ele, o maior objetivo é fechar o ano com as obrigações do Estado cumpridas, já que as despesas têm um comportamento de crescimento natural, seja pela inflação, seja pelo crescimento vegetativo do gasto com servidores.

Agora RN