SELO BLOG FM (4)

Categoria: Economia

RN será um dos estados beneficiados com a Margem Equatorial na produção de petróleo

FOTO: GERALDO FALCÃO

O estado do Rio Grande do Norte – assim como Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá – deve ser um dos mais beneficiados com a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Os investimentos nessa área estratégica podem definir o futuro energético do Brasil. Com cerca de 500 mil km², essa faixa abrange o litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá, e tem uma estimativa de abrigar em torno de 16 bilhões de barris de petróleo no subsolo. “O futuro energético do Brasil tem uma excelente oportunidade de dar um salto de produção na exploração petrolífera e de gás. Isso pode diminuir a dependência de importações e impulsionar a economia do país”, ressalta Carlos Logulo, organizador do Oil & Gas Summit, evento que vai debater, em 2025, em Fortaleza, o potencial da Margem Equatorial para a economia brasileira.

A Margem Equatorial também é conhecida por Bacia Equatorial e apresenta grande potencial de contribuir para o desenvolvimento social e tecnológico das regiões costeiras, pois a exploração petrolífera gera royalties e tributos para as esferas governamentais, que podem ser reinvestidos em infraestrutura, educação e saúde.

“Um aspecto importante é que a atividade exploratória petrolífera demanda mão de obra em diversas áreas, como construção civil, logística e serviços especializados. Isso impulsiona o mercado de trabalho, gera renda e oportunidades. Sem contar que a exploração de petróleo atrai investimentos em portos, aeroportos, estradas e redes de comunicação, ampliando os ganhos para a população”, reforça Carlos Logulo.

Potencial

Os primeiros estudos foram realizados na bacia da Foz do Amazonas e no Amapá, além da bacia Potiguar. Em todos os locais foram encontrados indícios de petróleo. Neste ano, a Petrobras anunciou a descoberta de grandes reservas de petróleo no poço exploratório Anhangá, entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.

O organizador do Oil & Gas Summit observa que alguns países já estão se beneficiando da Margem Equatorial, como a Guiana, que há cerca de uma década já incorporou 11 bilhões de barris em reservas, e do Suriname, que encontrou cerca de 4 bilhões de barris. “Esses montantes ultrapassam as reservas brasileiras, de 14,8 bilhões de barris. Por isso, o Brasil não pode perder a oportunidade de investir na Margem Equatorial” avalia Carlos Logulo. “Somente com os projetos petrolíferos em implantação, a produção nacional vai entrar em declínio a partir de 2032 e o país pode voltar a ser importador líquido de petróleo na década de 2040”, alerta.

Agora RN

Dia dos Pais: comércio potiguar movimentará mais de R$ 313 milhões em 2024, projeta Instituto Fecomércio RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Marcado pelo aumento na procura por presentes, o Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante para o varejo brasileiro. De acordo com pesquisas do Instituto Fecomércio RN (IFC), as vendas do período devem injetar aproximadamente R$ 313,5 milhões na economia potiguar – um aumento de 15,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o comércio potiguar movimentou 271,5 milhões.

Em Natal, cerca de 61,5% pretendem comprar presentes para o Dia dos Pais. Menos pessoas irão presentear em Mossoró, mas a pretensão de compra na capital do oeste saltou de 43,4% para 55,4% desde o ano passado. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), Marcelo Queiroz, os negócios do varejo devem estar preparados para atender essa demanda.

“Estamos esperando um crescimento expressivo no desempenho do varejo, principalmente em Mossoró. Na capital do Oeste, a expectativa é que o Dia dos Pais movimente mais de R$ 21,2 milhões. No ano passado, a data injetou aproximadamente R$ 15,5 milhões na economia do município. O melhor é que uma boa parte dessa receita, algo em torno de 45%, deve circular no comércio de rua”, ressaltou Marcelo.

Busca por presentes deve injetar R$ 99,5 milhões na economia de Natal

A maior parte de quem vai às compras na capital do RN pertence ao sexo feminino (65,6%), tem de 18 a 24 anos de idade (74%), concluiu o ensino superior (64,4%) e possui renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (67,1%). A maioria comprará presentes para o pai (78,1%), mas cerca de 23,3% também pretendem presentear maridos ou namorados. Além disso, 74,2% deixarão para comprar o presente na semana do Dia dos Pais.

De acordo com a pesquisa do IFC, o gasto médio dos natalenses com presentes deve crescer 2,1% em comparação ao ano passado, aumentando de R$ 146,48 para R$ 149,59. Os itens mais procurados serão os de vestuário (47,1%) e perfumes/cosméticos (18,4%). A expectativa do comércio da capital é movimentar R$ 99,5 milhões, um aumento moderado em relação a 2023, quando o valor registrado foi de R$ 99 milhões.

Em Mossoró, cerca de 31,5% pretendem comprar dois presentes

Em Mossoró, a maioria das pessoas que pretendem gastar com presentes também pertence ao sexo feminino (57,3%) e concluiu o ensino superior (61,9%). Por outro lado, a maior parte dos mossoroenses que vai às compras tem de 25 a 34 anos de idade (75,3%) e possui renda familiar acima de 10 salários mínimos (81,3%). Além disso, cerca de 71,5% afirmaram que vão fazer pesquisa de preço.

Assim como na capital potiguar, os itens mais procurados serão os de vestuário (49,2%), perfume/cosmético (26%) e calçados/carteira/cinto/bolsa (26%). O valor gasto nesses presentes, segundo a pesquisa do Instituto Fecomércio RN, será de aproximadamente R$ 135,98 – um crescimento de 7,5% em comparação ao Dia dos Pais 2023, quando o gasto médio registrado foi de R$ 126,54.

Metodologia – Para mapear a intenção de compra para o Dia dos Pais, o Instituto Fecomércio RN entrevistou um total de 600 natalenses e de 500 mossoroenses. Os dados foram coletados ao longo do mês de julho. O nível de confiança de ambas pesquisas é de 95% com margem de erro de quatro pontos percentuais. As pesquisas completas estão disponíveis em: https://fecomerciorn.com.br/pesquisas/

Fecomércio RN aponta que estado tem melhor primeiro semestre da história na geração de vagas formais de emprego

FOTO:DIVULGAÇÃO

O Rio Grande do Norte alcançou, em junho, o melhor resultado do ano na geração de empregos formais, marcando o sexto mês consecutivo de crescimento. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado gerou 4.533 postos de trabalho no mês, superando os 2.604 empregos criados no mesmo período de 2023.

No acumulado do primeiro semestre de 2024, o emprego formal no Rio Grande do Norte teve o melhor desempenho desde o início da série histórica do Novo Caged, em 2010. Foram abertas 13.060 vagas de emprego formal, mais do que o dobro das vagas abertas no primeiro semestre do ano passado (6.060) e quase 50% a mais do que o último recorde para o período, registrado no primeiro semestre de 2010, com 8.188 novas vagas.

Os setores de Comércio e Serviços foram os grandes responsáveis pelo desempenho positivo. No acumulado do ano, esses setores geraram 12.400 vagas, correspondendo a 95% do total de empregos formais criados no estado.

Negócios aquecidos influenciam geração de emprego

O desempenho do emprego formal no estado no primeiro semestre é atribuído a três fatores principais: aumento da renda média do trabalhador, que subiu cerca de 9% no período; aumento de 13,6% no volume de crédito ofertado no mercado e diretamente ao consumidor; e a manutenção do modal de ICMS no RN em 18%, resultando na injeção de aproximadamente R$ 300 milhões que seriam pagos em impostos no mercado consumidor.

Os festejos juninos também tiveram um impacto significativo na economia do estado.

Segundo dados do Instituto Fecomércio RN, as grandes festas realizadas em municípios como Assú e Mossoró movimentaram pouco mais de R$ 450 milhões na economia local.

Os números mostram a força do nosso mercado de trabalho, especialmente nos setores de Comércio e Serviços, que são pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado. O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica a influência dos fatores na geração de mais postos de trabalho.

“Mais crédito e renda ajudam a aquecer o mercado fazendo que haja a necessidade de novos postos de trabalho. Pelo peso que os setores de Comércio e Serviços têm, quando eles se aquecem, aumentando suas vendas, também estimulam um forte e ágil círculo virtuoso na economia”, afirma.

Saldo de empregos em junho no RN é o melhor desde 2021

FOTO: AGENCIA BRASIL

O Rio Grande do Norte registrou um saldo positivo de 4.533 empregos com carteira assinada em junho de 2024, segundo dados do Novo CAGED. Este é o melhor desempenho para o mês desde 2021, quando o saldo foi de 4.622 empregos com carteira assinada. Em 2022 o saldo para o mês foi de 3.873 empregos e em 2023 foram 2.604. O estado se posiciona em quinto lugar na geração de empregos na região Nordeste.

Natal foi o município que mais contribuiu para o saldo positivo, com 1.147 novos postos de trabalho. Mossoró seguiu com 1.033 vagas, enquanto Parnamirim e São Gonçalo do Amarante tiveram saldos de 343 e 285 empregos, respectivamente. Em contrapartida, alguns municípios apresentaram saldos negativos, como Nísia Floresta (-91) e Caiçara do Norte (-33).

O setor de serviços liderou a criação de empregos, com um saldo de 1.792 novos postos. Dentre os subsegmentos, os serviços combinados para apoio a edifícios se destacaram com 503 empregos. A agropecuária, principalmente devido ao cultivo de melão, gerou 1.223 novos postos, evidenciando a importância do setor agrícola para a economia local. A indústria teve saldo de 631 empregos, e o comércio 486 vagas.

No contexto nordestino, o Rio Grande do Norte ficou em quinto lugar em geração de empregos, atrás da Bahia (8.899), Pernambuco (8.022), Ceará (7.620) e Maranhão (6.025). Esse desempenho reafirma a competitividade do estado e sua importância na recuperação econômica da região.

Desde 2020, o Rio Grande do Norte vem demonstrando uma tendência de recuperação no mercado de trabalho. O saldo de junho de 2024 é o mais alto dos últimos anos, apenas superado pelo desempenho de 2021. A trajetória ascendente do estado é evidenciada pelo saldo acumulado de 10.623 empregos até junho de 2024.

Natal tem gasolina mais cara entre capitais do Nordeste; 4ª do País

FOTO: DIVULGAÇÃO

Natal é a capital nordestina onde o motorista paga mais caro pelo litro da gasolina. A informação foi apontada no mais recente Levantamento de Preços de Combustíveis, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgado na última quarta-feira (24). A média do preço cobrado pelo litro do combustível na cidade foi de R$ 6,63 – 21 centavos a mais do que na última pesquisa. No Brasil, só Rio Branco-AC (R$ 7,18), Porto Velho-RO (R$ 6,87) e Manaus-AM (R$ 6,75), registraram valores maiores nos postos.

Ao todo, foram monitorados 17 postos de combustíveis em Natal. O menor valor encontrado foi de R$ 6,27, enquanto o preço máximo de revenda foi de R$ 6,79 nos postos da capital potiguar.

São Luís-MA foi a capital nordestina onde a gasolina foi encontrada pelo menor preço médio. Nos postos da capital maranhese, o litro do combustível saiu por R$ 5,84. No País, Campo Grande-MS foi a capital com menor valor médio: R$ 5,69, o litro.

A pesquisa é referente à semana entre 14 e 20 deste mês. Geralmente, os dados eram divulgados aos sábados, porém, em virtude da necessidade de auditoria semanal dos dados da pesquisa e do déficit de servidores, os levantamentos de preços de combustíveis estão sendo divulgados na quarta-feira seguinte à semana a qual se referem.

Veja preço médio da gasolina nas capitais do Nordeste:

14/07/2024 a 20/07/2024

Aracaju: R$ 6,35

Fortaleza: R$ 6,58

João Pessoa: R$ 6,14

Maceió: R$ 6,28

Natal: R$ 6,63

Recife: R$ 6,25

Salvador: R$ 5,92

São Luís: R$ 5,84

Teresina: R$ 5,96

Tribuna do Norte

Potiguares já pagaram, este ano, mais de R$ 14,5 bilhões em impostos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O Rio Grande do Norte alcançou a cifra de R$ 14,5 bilhões recolhidos em impostos federais, estaduais e municipais desde o início do ano até a manhã de terça-feira (23), valor que, no ano passado, só foi atingido em setembro. Considerando o mesmo recorte de tempo – de 1º de janeiro a 23 de julho – o Estado havia arrecadado R$ 12,2 bilhões em 2023.

Isso representa um aumento de 18,8% este ano. Os dados são o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O desempenho levanta questões sobre a estrutura tributária do Brasil e desperta críticas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-RN) e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern).

O resultado tem implicações significativas para a economia e a sociedade, analisa Marcelo Queiroz, presidente da federação do comércio. “Impostos elevados reduzem a margem de lucro, limitam a capacidade de investimento e inovação, e encarecem produtos e serviços para o consumidor final. Os tributos também têm um impacto significativo na geração de emprego e renda. A alta carga tributária pode desestimular a contratação de novos funcionários, uma vez que eleva os custos operacionais das empresas”.

Entre os impostos mais conhecidos estão o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras); e o PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).

Com informações de Tribuna do Norte

Pesquisa Fecomércio revela que São João do Assú movimentou mais de R$ 98 milhões e tem média alta de aprovação dos participantes

FOTO: DIVULGAÇÃO

A pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN (IFC) durante o São João do Assú de 2024 trouxe resultados importantes sobre a aprovação dos participantes do evento.  As festividades receberam uma média alta de 9,26, refletindo a satisfação geral do público. Esses números indicam que tanto os moradores locais quanto os visitantes tiveram experiências muito positivas durante o evento, o que levou ao número de que 96,5% dos entrevistados pretendem voltar a Terra da Poesia nos festejos de São João Batista.

Já sobre a movimentação financeira, os dados também surpreendem, o São João teve um crescimento significativo no montante movimentado em comparação com os anos anteriores. Este ano, o total movimentado atingiu R$ 98.032.248,00, um aumento substancial em relação aos R$ 84.002.496,38 de 2023 e aos R$ 76.105.000,25 de 2022.

O que mais motivou os participantes a irem a Assú durante  evento foi a tradição, o que mostra a importância de valorização da cultura local. No levantamento, 53,7% dos entrevistados afirmaram ser essa sua principal motivação. Além disso, o SJA é uma festa familiar e segura, quando dados mostram que  76,1% dos participantes preferiram participar da celebração com a família e 92,4% provaram a segurança da festa.

Neste ano, a Fecomércio também trouxe uma avaliação mais aprofundada sobre a percepção dos empresários quanto ao São João Mais Antigo do Mundo. No levantamento, ficou comprovado que cerca de 70% dos comerciantes avaliaram o evento economicamente como bom ou muito bom.

O perfil dos negócios participantes da pesquisa indica poucas variações na  representação setorial. Do total de respondentes, 52,9% são do setor de Comércio, enquanto 47,1% são do setor de Serviços. Isso mostra uma predominância dos negócios do Comércio entre os participantes da pesquisa neste ano, refletindo possivelmente uma maior participação de estabelecimentos varejistas e comerciais na economia local durante o período do São João do Assú.

O São João do Assú é o mais antigo do mundo, um evento sociocultural e uma força motriz para a economia local, promovendo a circulação de renda e atraindo visitantes de diversas regiões. É o nosso principal acontecimento turístico de Assú e também um dos maiores do Estado do Rio Grande do Norte. As festividades impactam significativamente a vida das pessoas, influenciando a economia, a geração de renda, e moldando os hábitos e costumes do público participante.

Preço da laranja aumenta 13,6% e potiguares reduzem consumo

FOTO: PIXABAY

O preço da laranja in natura registrou um aumento significativo nas últimas semanas, refletindo diretamente no bolso dos consumidores potiguares. A caixa de 40,8 kg, que anteriormente custava R$ 80,22, agora está sendo comercializada a R$ 91,24, representando uma alta de 13,6%, acréscimo que vem mexendo no orçamento das famílias, principalmente quando é somado com outros itens da cesta básica.

Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O quilo da fruta varia de R$ 4 a R$ 4,99 tanto no supermercado quanto na feira livre.

O aumento nos preços da laranja é resultado da conjunção de vários fatores, como condições climáticas adversas, aumento dos custos de produção e logística. Os dados do Cepea mostram que a fruta cítrica apresenta alta pela 10ª semana consecutiva.

Com informações de Tribuna do Norte