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Categoria: Economia

Chile renova relação de exportação de frutas com o Rio Grande do Norte

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Esta semana, o Chile renovou a habilitação das propriedades e casas de embalagens do Rio Grande do Norte que exportam melão e melancia para o país. O período corresponde à safra 2024/25 que se inicia no RN.

O Rio Grande do Norte é o maior produtor e exportador dos frutos do Brasil. O estado possui relações comerciais com diversos países, como União Europeia, China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, Malásia, entre outros.

O principal motivo que viabiliza essas relações é a área do estado reconhecida como “livre da mosca-das-frutas”, que compreende os municípios de Assu, Alfonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Areia Branca, Baraúna, Carnaubais, Grossos, Ipanguaçu, Mossoró, Porto do Mangue, Serra do Mel, Tibau e Upanema. Toda essa área apta à exportação é monitorada, certificada a origem, e fiscalizada pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN), órgão ligado à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca.

O IDIARN realiza o monitoramento da existência da Anastrepha Grandis, conhecida como mosca-das-frutas, garantindo a manutenção e expansão da área livre. Também é responsável pelo funcionamento das barreiras fitossanitárias (fixas e móveis), fiscalização da execução de boas práticas fitossanitárias pelos produtores de cucurbitáceas, fiscalização do comércio interno e a Certificação Fitossanitária de Origem (CFO).

Agora RN

Conta de luz deve aumentar a partir de setembro

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A conta de luz dos brasileiros deve ficar mais cara a partir de setembro. O governo já está ciente de que a bandeira amarela na conta de luz deve ser acionada no mês que vem devido à queda no nível dos reservatórios com a seca em todo o país. Além do problema de curto prazo, deve começar a pesar mais para os consumidores os gastos com o acionamento de usinas térmicas para dar conta da demanda no horário de pico. E esta é uma segunda fatura, que será acertada no reajuste anual das distribuidoras de energia.

Em relação à bandeira amarela, uma taxa extra na conta de luz, a definição será feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima sexta-feira. A expectativa é que seja acionada em setembro, mas que não dure muito se as chuvas prometidas para o início do período úmido, em outubro, se confirmarem. O custo adicional da bandeira amarela é de R$ 1,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) de energia usados. Em agosto, a bandeira é verde, sem custo extra na tarifa.

Mas há outro movimento mais permanente que aumenta o custo de geração de energia no segundo semestre de cada ano, principalmente devido à mudança da matriz energética do país, com alta da participação da solar e eólica, que já responde por 31,4% da geração. Esse problema vem sendo enfrentado por outros países, mas tem ficado mais evidente no Brasil desde o ano passado e deve pesar no reajuste anual das distribuidoras em 2025.

O Globo

RN soma R$ 507 milhões de produção mineral em 2023, mostra Sedec

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A produção mineral do Rio Grande do Norte, entre 2013 e 2023, somou R$ 3,1 bilhões, com destaque para substâncias como calcário, água mineral, tungstênio, rochas britadas e gemas. Em 2023, essa produção foi a maior do período e chegou a R$ 507 milhões.

Nos cinco anos mais recentes da série, a atividade cresceu continuamente e totalizou R$ 1,93 bilhão. O número integra a mais recente edição do Boletim Mineral Série Histórica, que a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC), divulgou nesta quarta-feira (21.08).

O Boletim Mineral Série Histórica 2013-2023 apresenta um panorama detalhado dos últimos dez anos do setor mineral no Estado. No período, o Rio Grande do Norte registrou mais de R$ 121 milhões em investimentos em pesquisa mineral, com picos significativos nos anos de 2019 (R$ 15,3 milhões) e 2020 (R$ 19,9 milhões), impulsionados pela pesquisa de minério de ferro e ouro.

O Boletim detalha informações sobre os principais investimentos, a produção mineral e o número de requerimentos e alvarás emitidos.

“Os números do documento apontam um crescimento expressivo no número de alvarás de pesquisa e requerimentos de lavra aprovados, sinalizando um cenário favorável para o desenvolvimento de novos empreendimentos minerais no estado”, afirmou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Hugo Fonseca.

O Boletim é desenvolvido pela Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Minerais (CODEM), compila as informações sobre o setor mineral e seus impactos econômicos com dados extraídos do Anuário Mineral Brasileiro Interativo da Agência Nacional de Mineração (ANM). Com isso, oferece uma visão abrangente e atualizada para investidores, pesquisadores e os demais interessados nestas informações.

Agora RN

CDL/Natal dá dicas de como impulsionar as vendas do varejo no 2º semestre

FOTO: EBC

Nos últimos anos, o comportamento do consumidor brasileiro passou por uma transformação significativa, impulsionada por mudanças tecnológicas, sociais e econômicas. Essas mudanças, abriram novas oportunidades e desafios para o setor varejista, que precisou se adaptar rapidamente para atender às novas demandas e expectativas de um consumidor mais conectado, consciente e exigente. Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), a representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Luciana Tito, falou sobre o comportamento do consumidor e oportunidades do varejo.

Nesse cenário de transformação, o varejo enfrenta o desafio de se reinventar para capturar a atenção e a lealdade dos consumidores. Uma das principais oportunidades reside na digitalização dos negócios. A integração entre lojas físicas e plataformas online se tornou essencial para atender às expectativas de um consumidor que espera poder transitar entre diferentes canais de compra com facilidade. “A captação hoje, ela é 80% primeiro no digital. Eu vejo o produto, eu paquero com o produto, pergunto o preço”, explicou a representante da CDL.

A personalização da experiência de compra é outra tendência em ascensão. O uso de dados para entender o comportamento do consumidor e oferecer recomendações personalizadas pode criar uma experiência de compra mais relevante e envolvente. Essa abordagem não apenas aumenta a satisfação do cliente, mas também pode melhorar a eficiência operacional e maximizar as vendas. “Natal vem crescendo, então cada vez mais a gente está comprando nos núcleos, nos nossos nichos. Se você mora em Ponta Negra, você tende a comprar no comércio de Ponta Negra, é uma lógica. Então, quem são os clientes do bairro? Quem são os moradores do bairro? Quais são os condomínios que tem lá? Qual o perfil do morador daquele condomínio? para eu começar a criar uma comunicação na hora que eu vou impulsionar nas redes sociais para aquele público. Então tudo isso é planejamento e estratégia na internet”, orientou Luciana Tito.

Outro ponto é que a experiência do cliente tornou-se um diferencial competitivo crucial. Investir em atendimento de qualidade, em um processo de compra fluido e em um pós-venda eficiente são fatores que podem determinar a qualidade de um negócio. A capacidade de criar uma conexão emocional com o consumidor, por meio de narrativas autênticas e relevantes, também pode ser um grande diferencial no mercado atual. “Hoje em dia, com a rede social, o consumidor ele tá lá no celular dele, em casa ele já viu 20 promoções de determinada blusa, determinado sapato. Então ele sabe qual o valor. Ele sabe qual é a qualidade do produto. Então não é só uma promoção. Não vou comprar só porque tá em promoção. Eu vou comprar porque o produto é bom. Eu vou comprar porque ele vai fazer uma entrega mais ágil. Eu vou comprar porque ele tá me oferecendo um serviço agregado”, elucidou a representante da câmara dos lojistas.

Além disso, consumidor atual está mais informado e exigente. Ele busca não apenas produtos e serviços de qualidade, mas também experiências de compra diferenciadas e personalizadas. A digitalização acelerada, combinada com a ampla disseminação de informações pelas redes sociais, tornou os consumidores mais críticos e seletivos em relação às suas escolhas de compra. “As redes modificaram o comportamento do consumidor. Mas ainda tem aquele que precisa tocar no produto e precisa experimentar. Eu não consigo, por exemplo, comprar sapato sem experimentar. Eu posso até olhar várias vezes na internet, mas eu não consigo comprar sem provar”, explicou Tito.

Luciana Tito ainda afirma que a internet atua como uma vitrine inicial, captando a atenção do consumidor de forma semelhante à vitrine de uma loja física. Ela ressalta que para que essa captação se converta em vendas, é essencial que o atendimento, tanto online quanto presencial, seja bem trabalhado. A representante da CDL explica que quando um cliente decide visitar uma loja física, ele já tem uma intenção de compra clara, e é a qualidade desse atendimento que vai determinar se a venda será concretizada.

Tribuna do Norte

ICMS: RN perde R$ 75 milhões em 3 meses, enquanto PB tem aumento de R$ 422 milhões

FOTO:SANDRO MENEZES

O Rio Grande do Norte registrou perda de mais de R$ 75,7 milhões na arrecadação de ICMS nos meses de maio a julho deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023, conforme dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), disponíveis no Portal da Transparência.

Para o secretário estadual da Administração, Pedro Lopes, o RN está em desvantagem em relação aos estados vizinhos, que adotaram políticas fiscais opostas.

Enquanto o RN viu sua arrecadação cair 3,6% no período analisado, o estado da Paraíba, onde a alíquota modal era 18% nos meses de maio a julho de 2023 e passou para 20% este ano, teve um aumento de arrecadação de quase R$ 422,6 milhões. O valor significa um crescimento de 21,4% na arrecadação de ICMS pelo governo paraibano, em relação ao mesmo período do ano passado.

“De maio a julho de 2024, a arrecadação de ICMS (com modal de 18%), reduziu em R$ 75,7 milhões em relação ao mesmo período de 2023 (modal de 20%), ou seja, uma queda de 3,6%. Na Paraíba, que teve o movimento inverso da modal (em 2023 era 18% e, em 2024, passou para 20%), a arrecadação cresceu R$ 422,6 milhões, ou 21,4%”, detalhou o secretário.

Secretário diz que redução do ICMS foi erro

Pedro Lopes afirmou que a redução da alíquota teve impactos negativos diretos na economia local e que, com a diminuição da arrecadação de ICMS, o Estado enfrenta dificuldades financeiras que afetam a capacidade de investimento em serviços públicos essenciais e infraestrutura.

E que a situação é agravada pela queda no poder de compra do funcionalismo público estadual, que, segundo ele, reduziu a circulação de cerca de R$ 400 milhões por mês na economia do Estado.

“Reduzir o ICMS no RN, na contramão dos demais estados da federação, foi ruim para todos, inclusive para os próprios empresários que passaram a vender menos. Se não sentem os efeitos atualmente é porque as políticas econômicas promovidas pelo governo Lula fomentaram a economia nacional e fez gerar mais empregos, aumentando a renda disponível para o consumo em todo o Brasil, inclusive o RN”, afirmou.

Para ele, a queda na arrecadação foi motivada pela redução da alíquota modal do ICMS no RN, que era 20% em 2023 e passou para 18% neste ano, após a Assembleia Legislativa ter rejeitado a proposta de manter os 20%.

“Os dados mostram com clareza o erro de diagnóstico dos deputados da oposição e segmentos empresariais que defenderam a redução da modal do ICMS, tornando o RN mais frágil em relação aos estados vizinhos”, afirmou.

Agora RN

Projeto avança e RN poderá ter primeiro parque eólico offshore do País

FOTO: RENATA MOURA

O Rio Grande do Norte poderá ser o primeiro Estado do País a operar um parque de energia eólica offshore, isto é, dentro do mar. Trata-se do projeto para instalação de uma usina experimental em Areia Branca, uma iniciativa encabeçada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que apresentou infraestrutura prevista, estudos, objetivos e resultados esperados em uma reunião com representantes de empresas, setor público, pescadores e população local. A ideia é que a unidade possa nortear investimentos no mar e prevenir impactos com a chegada da atividade industrial na costa brasileira. A expectativa é de que o projeto entre em operação em 2027.

O projeto que consiste na instalação de dois aerogeradores no mar, com potência somada de 24,5 megawatts (MW) avançou nesta semana, no Rio Grande do Norte, com uma série de discussões que envolveram a população, empresas e o setor público. O parque de energia eólica offshore vai se conectar com uma subestação instalada no Porto-ilha de Areia Branca, onde é feita a movimentação salineira do Rio Grande do Norte. As torres eólicas ficarão a 4,5 quilômetros do Porto-ilha, fora da zona da pesca, a uma profundidade de 7 a 8 metros no mar. Serão instalados cabos submarinos coletores para escoar a energia dos aerogeradores para abastecer o Porto Ilha, explica o diretor do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.

“Essa é uma atividade consequente da evolução da energia eólica que começou em terra e agora migrou para o mar, com equipamentos muito maiores. Hoje está funcionando basicamente no mar do Norte, entre o Reino Unido e os Países Baixos, no Nordeste americano e na China. O Brasil ainda não tem, mas esse que estamos falando tem um potencial enorme e provavelmente esse de Areia Branca será o primeiro do País. Será um parque experimental para desenvolver tecnologia e uma cadeia de fornecedores e, num primeiro momento, fornecer energia para o terminal salineiro”, comenta Rodrigo Mello.

A energia eólica offshore, que consiste na instalação de turbinas no mar, é uma atividade relativamente nova no cenário global, com menos de uma década de existência. No Brasil, o setor ainda aguarda regulamentação, mas iniciativas como essa já estão atraindo atenção e investimentos. A planta-piloto do projeto, que funcionará como um campo de testes em condições reais de operação, ainda aguarda a liberação da licença ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A expectativa é de que a licença para instalação do empreendimento seja concedida ainda neste ano. “Isso é mera expectativa”, detalha Mello. “Precisamos respeitar o tempo de análise do Ibama. Esperamos que o Ibama consiga finalizar esse trâmite até o fim do ano. O projeto é dividido em três etapas. A primeira é a licença. Depois, cerca de um ano e dois meses, a gente espera concluir os projetos básico e executivo. Depois teríamos mais um ano e meio de construção e montagem para que dentro de 2027 a gente possa comissionar e colocar para rodar”, completa Rodrigo sobre o cronograma do empreendimento.

Os estudos ambientais entregues ao Ibama em julho abrangem uma ampla análise das condições físicas, biológicas e socioeconômicas da região, que inclui os municípios vizinhos de Grossos e Tibau. Esses estudos foram elaborados por uma equipe multidisciplinar do ISI-ER, incluindo geólogos, biólogos, engenheiros e oceanógrafos, e somam mais de 600 páginas de informações detalhadas. A tecnologia empregada permitirá a montagem das torres em terra, que serão posteriormente transportadas e instaladas no mar com o auxílio de rebocadores, sem a necessidade de grandes embarcações.

O objetivo da planta-piloto é avaliar o desempenho das turbinas em condições do mar equatorial brasileiro, além de estudar os impactos potenciais da energia eólica offshore sobre o meio ambiente e as atividades locais. Mariana Torres, pesquisadora do ISI-ER, ressalta a importância do projeto para a obtenção de dados essenciais que poderão guiar futuros empreendimentos do setor no Brasil. “A gente acredita que ele vai contribuir em várias vertentes de estudos na área, para elaboração de projetos, definição de tecnologias e métodos de construção, por exemplo”, afirma.

Em reunião técnica na última terça-feira (06), o Senai-RN apresentou infraestrutura prevista, estudos envolvidos, objetivos e resultados esperados em Areia Branca. Na terça e na quarta-feira (08), empresas nacionais e estrangeiras parceiras no projeto participaram de visitas a área escolhida pela instituição para instalar o empreendimento. A geração de energia eólica offshore, ou seja, com turbinas instaladas no mar, é uma atividade industrial que começou há menos de 10 anos no mundo, observa Rodrigo Mello.

RN tem 14 projetos aguardando regulamentação

O Rio Grande do Norte tem 14 projetos de complexos eólicos offshore (25,4 GW), apresentados até o momento ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que aguardam sanção de Projeto de Lei (PL) pelo Congresso Nacional. A regulamentação é necessária para os investidores darem os próximos passos relacionados à elaboração dos estudos ambientais necessários à obtenção da viabilidade ambiental. O PL nº 11.247/2018 regulamenta a produção da energia renovável gerada em ambiente marítimo.

Ao todo, 97 projetos foram submetidos ao Ibama (233 GW). Para se ter uma ideia, 233 GW é maior do que a capacidade total de geração de energia elétrica instalada em muitos países. Por exemplo, em 2023, o Brasil acumulou uma capacidade instalada de cerca de 199 GW, que inclui todas as suas fontes de energia, de acordo com o Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Siga/Aneel). O Rio Grande do Sul lidera os estados em número de projetos offshore apresentados, com 27, seguido do Ceará (25), Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Norte (14), Espírito Santo e Piauí (empatados com seis), Maranhão (3) e Santa Catarina (1).

Tribuna do Norte

‘NO RUMO CERTO’: RN passa a ter 2º maior preço médio do GNV no Brasil

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O Rio Grande do Norte registra o segundo maior preço médio de comercialização do Gás Natural Veicular (GNV) do Brasil, com R$5,15 por metro cúbico. O valor resulta da nova base de cálculo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicada em Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (9). De acordo com os preços publicados na tabela, o valor médio dos postos potiguares fica atrás somente do Distrito Federal (DF), em que foi registrado R$6,78por metro cúbico.

O novo Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) apresentados na tabela deverão ser adotados pelos estados a partir de sexta-feira (16) para o Convênio ICMS nº110/07, o que pode impactar ainda mais o mercado. O convênio dispõe sobre o regime de substituição tributária e define procedimentos para o controle, apuração, repasse, dedução, ressarcimento e complemento do imposto na operação com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo.

A nova base de cálculo do Confaz leva em conta informações recebidas das unidades federativas. Acre, Goiás, Pernambuco, Piauí, São Paulo e Tocantins não enviaram informações e, por isso, não tiveram o cálculo consolidado. O valor mais próximo ao RN e DF é de R$ 5,04 na Paraíba. Na sequência, aparecem Santa Catarina (R$ 4,99), Ceará (R$ 4,99) e Minas Gerais (R$ 4,90). Alagoas (R$ 4,77) e Rio de Janeiro (R$ 4,52) tiveram redução no preço médio.

Na tarde desta segunda-feira (12), a reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou postos de combustíveis de Natal, onde os consumidores reclamaram dos preços atuais em vigor. No cruzamento da Avenida Campos Sales com a Rua Apodi, no Tirol, um estabelecimento com o preço de R$5,09 apresenta grande recorrência de motoristas que usam o GNV.

Talita Sobral, 39 anos, usa o Gás Natural Veicular há cerca de seis anos. Na época, quando decidiu aderir, ela explica que gastava aproximadamente R$17,00 para abastecer cilindro, enquanto neste ano já chegou a pagar mais de R$45,00. “Antes valia a pena, mas se fosse hoje não sei mais se teria essa mesma decisão [de instalar]”, afirma enquanto lembra dos custos de instalação e manutenção.

Como empresária na área de turismo e por já estar com o sistema instalado, Talita pontua que o consumo do veículo no gás ainda compensa. Além da circulação profissional, ela relata grandes gastos com deslocamento das filhas, entre escolas e atividades extracurriculares, que fazem o GNV ainda se consolidar como um bom negócio.

A grande circulação com o carro também foi uma decisão de Luiz Carlos, 42 anos, motorista de aplicativo que decidiu instalar o GNV há dois anos. Antes, ele lembra que o preço do Gás era quase metade do valor da gasolina e assim decidiu investir cerca de R$ 4 mil para colocar o todo o sistema. “Hoje em dia, eu rodo cerca de 200km gastando R$100,00. Antes era bem menos. A gasolina estava quase R$8, enquanto o gás era R$4”, afirma.

Hoje, quando pensa na mudança de preço, Luiz Carlos diz que chegou a desanimar, mas como motorista de aplicativo o uso do sistema ainda se torna necessário. “Pensei até em tirar o GNV na última baixa no preço da gasolina, mas já subiu outra vez, então é melhor se garantir com ele”, avalia. O pensamento é o mesmo de Anderson Diniz, 27 anos, também motorista de aplicativo. Ele instalou o GNV há dois meses, quando gastava cerca de R$150 com gasolina diariamente e agora o custo baixou para R$80 com o sistema.

De acordo com Maxwell Flor, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos-RN), os postos receberam um novo reajuste da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) de R$0,04 neste mês. A decisão está valida desde o dia 1º para o trimestre de agosto a outubro deste ano.

No informativo, a Companhia afirma que o aumento foi gerado para uma compensação dos custos adicionais apurados entre os meses de maio e junho deste ano. Também houve influência de um reajuste de margem, autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos (ARSEP) através da Resolução nº 08 de 9 de julho de 2024, e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em 10 de julho.

Tribuna do Norte

Natal é a capital do NE com maior preço da refeição fora de casa

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Natal tem a refeição fora de casa mais cara de todo o Nordeste para o trabalhador. Na capital potiguar, o preço médio da refeição completa fora do lar com bebida, café e sobremesa é de R$ 56.

Os dados são da pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

O levantamento aponta que o preço médio da refeição fora de casa em Natal aumentou 8% em 2024 em relação a 2023.

Portal 96 FM