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Categoria: Economia

Empresa potiguar se destaca entre as que mais cresceram no Brasil

FOTO: DANIEL HERRERA

A Ster Bom, fabricante de sorvetes com sede no Rio Grande do Norte, foi reconhecida como a marca que mais cresceu no Nordeste em 2024 e a quinta nacionalmente na comercialização de sorvetes de pote. Beneficiária do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI), a empresa se destacou no ranking divulgado pela revista SuperVarejo, que avalia o desempenho de marcas de diversos setores no varejo alimentar.

A pesquisa analisou a penetração de marcas em mais de 12 bilhões de tickets emitidos em 40 mil pontos de venda (PDVs) em todo o Brasil. A Ster Bom figurou ao lado de grandes nomes do mercado, como a Nestlé, destacando-se por seu crescimento expressivo na categoria de sorvetes.

O levantamento, denominado “Marcas que cresceram dentro das Categorias”, informa as marcas que, independentemente do porte, tiveram os maiores crescimentos nas categorias analisadas.

A governadora Fátima Bezerra comemora o resultado. “A notícia desta conquista de uma empresa potiguar, expressa em um ranking no qual a Ster Bom se destaca nacionalmente, merece nosso reconhecimento. Toinho, Zauleide e seus colaboradores têm dado seguidas demonstrações de compromisso com o desenvolvimento sustentável e capacidade de superação. Isso demonstra a vocação de empreendedorismo do potiguar e que os programas de governo nas quais a empresa está inserida dão resultados. Por tudo isso, parabéns a todos que fazem a Ster Bom”, destacou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, destacou o papel do PROEDI na evolução da indústria local e elogiou os diretores da Ster Bom — Antônio Leite Jales, Zauleide de Queiroz Leite e André Jales — pelo espírito empreendedor que colocou a empresa em evidência no mercado nacional.

“A Ster Bom é um exemplo do impacto positivo que o PROEDI tem no fortalecimento do setor industrial potiguar. Esse reconhecimento reflete o talento e a dedicação da equipe da empresa, que tem demonstrado sua capacidade de inovação e liderança no mercado”, afirmou Torquato.

Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), o PROEDI desempenha um papel central no fortalecimento da indústria potiguar. Atualmente, o programa beneficia 300 indústrias que juntas geram mais de 51 mil empregos no estado.

Em outubro de 2024, o Boletim PROEDI destacou que 40% dessas vagas estão localizadas fora dos grandes centros urbanos, como Natal e Mossoró, promovendo a descentralização da produção e do emprego no Rio Grande do Norte.

Natal concentra 23,6% dos postos de trabalho industriais, enquanto cidades da Região Metropolitana como Parnamirim (9,3%), Macaíba (10,7%) e São Gonçalo do Amarante (3,2%) também apresentam significativa participação.

Entre janeiro e novembro RN movimenta R$ 1,5 bilhão no comércio exterior

FOTO: CANINDE SOARES

O Boletim Econômico nº 12, divulgado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC) nesta sexta-feira (06), com informações da balança comercial do RN, revelou que o Rio Grande do Norte teve uma movimentação de R$ 1,5 bilhão nas transações de comércio exterior entre janeiro e novembro deste ano. Essa é a soma das exportações e importações potiguares no período.

Apenas no mês de novembro, as exportações atingiram US$ 102,9 milhões, enquanto as importações somaram US$ 55,1 milhões. Com isso, o saldo em novembro ficou em US$ 47,8 milhões.

“Esse desempenho positivo no campo exportador está intrinsecamente relacionado à comercialização de produtos como óleos combustíveis e frutas tropicais, que seguem como pilares da pauta exportadora potiguar”, aponta a análise feita pela equipe técnica.

As exportações de óleo combustível, no mês de novembro, ficaram em US$ 52,3 milhões. Em sequência, os melões frescos contribuíram com US$ 20,7 milhões, seguidos pelas melancias frescas, com US$ 9,0 milhões.

Os principais destinos das exportações foram as Ilhas Virgens (Americanas), com um volume de US$ 55,3 milhões; os Países Baixos, com US$ 12,5 milhões; a Espanha, com US$ 9,3 milhões; os Estados Unidos, com US$ 7,0 milhões; e o Reino Unido, com US$ 6,9 milhões. Esses cinco mercados juntos responderam por 88,7% do total exportado pelo estado em novembro.

Nas importações, a China permanece como o principal fornecedor de produtos ao Rio Grande do Norte, com US$ 23,7 milhões em novembro, com destaque para células fotovoltaicas (US$ 14,1 milhões), conversores elétricos (US$ 2,6 milhões) e quadros e painéis (US$ 821,2 mil).

O Boletim Econômico com os números da balança comercial é elaborado com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da plataforma Comex Stat.

Cesta básica tem aumento de 2,54% em novembro em Natal, aponta pesquisa do Procon

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

Os produtos da cesta básica tiveram um aumento de 2,54% em novembro em Natal, segundo levantamento divulgado nessa quinta-feira (5) pelo Procon Municipal. A cesta alcançou R$ 412,74, alta de 2,54% em relação a outubro, quando os produtos custavam R$ 402,27. Em um mês, o aumento foi de R$ 10,47.

De 40 produtos pesquisados, 23 tiveram aumento de preço em comparação ao mês anterior. Isto representa que 57% dos produtos que compõem a cesta básica ficaram mais caros este mês.

No mês de novembro, das quatro categorias que compõem a cesta básica, em três foram identificados variação positiva. Os maiores valores foram de hortifrúti, com variação de 3,8%, e de açougue, com 3,24%, seguido pela de mercearia com 1,3%.

No setor de hortifrúti, tiveram reajuste produtos como tomate, chuchu, macaxeira, batata comum e laranja – este último teve variação de 6,8%.

Na categoria de açougue, a carne de primeira alcançou R$ 47,13, com um aumento de 6,06%. Outros produtos com alta nesta categoria que chamaram a atenção foram o frango (4,81%), ovos (6,15%), carne de sol (3,79%) e queijo coalho (2,62%).

Segmentos comerciais

O levantamento comparou o custo da cesta básica em diferentes segmentos comerciais para melhor orientação dos consumidores. O preço médio da cesta básica mais caro foi de R$ 434,75 nos hipermercados, enquanto nos supermercados de bairro foi de R$ 412,93. A variação entre esses dois estabelecimentos foi de 5,29%, correspondente a uma diferença de R$ 21,83.

Comparando-se a cesta básica mais cara nos hipermercados com a mais barata nos atacarejos, o preço médio encontrado nos atacarejos foi de R$ 391,37, o que representa uma variação de 11,09% e uma economia de R$ 43,39 para o consumidor.

RN registra saldo positivo de 34.493 empregos formais gerados até outubro deste ano

FOTO: DIVULGAÇÃO

O saldo da geração de empregos neste ano, no Rio Grande do Norte, até o mês de outubro, foi de 34.493 empregos formais. A constatação é com base nos números disponíveis no Boletim Econômico divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC). No mês de outubro, o saldo positivo chegou a 2.847 postos de trabalho.

O levantamento identificou que a Construção Civil obteve resultados significativos, com 3.865 admissões em outubro, “impulsionadas, sobretudo, pelas obras de infraestrutura, com ênfase na reestruturação das rodovias estaduais executadas pelo governo do Estado”. Segundo o Boletim, essas obras específicas geraram 1.357 contratações.

O Boletim aponta que entre os setores que se destacam estão os de Serviços, Comércio e Construção Civil, contabilizando 8.258 admissões, impulsionado especialmente pelo grupamento de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que, isoladamente, somou 4.765 contratações.

O Comércio também apresentou um desempenho notável, com 5.627 admissões no mês, sendo o comércio varejista o principal destaque, ao registrar 3.862 contratações. Este segmento reafirma sua relevância como um motor estratégico para a geração de emprego e renda no estado.

O Boletim Econômico é elaborado mensalmente pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico com base dos dados do Sistema de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), disponibilizados pelo Ministério do Trabalho.

Carnatal aquece economia local e deve gerar 10 mil empregos diretos e indiretos

FOTO: DIVULGAÇÃO

A contagem regressiva para o Carnatal, que acontece de 6 a 8 de dezembro na Arena das Dunas, já movimenta e impulsiona a economia local com a expectativa de movimentação superior a R$100 milhões. A edição deste ano, além de consolidar o carnaval fora de época como um dos maiores do Brasil, deve gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos, segundo estimativa de Felinto Filho, diretor do evento. A festa é considerada uma oportunidade de incremento no faturamento para as cadeias envolvidas na cidade.

“Somente a estruturação de montagem do evento já desencadeia milhares de empregos. Desde o pessoal de infraestrutura, produção, confecção de materiais até fornecedores, todos esses segmentos são impactados. Além disso, o volume de empregos diretos e indiretos acontece por pelo menos 30 dias antes do evento para toda a construção do corredor da folia”, explica Felinto sobre a movimentação no evento.

Um das áreas que deve absorver a energia do Carnatal estão os negócios de pequeno porte, em especial por aqueles que se instalarão no entorno da Arena das Dunas. Para empreendedoras como Viviane Sabrine e Paola Lima, que atuarão com carrinhos de alimentação, o evento é uma oportunidade de impulsionar os ganhos de fim de ano.

Viviane, que há dois anos trabalha ao lado do marido com vendas de espetinhos, hambúrgueres e batatas fritas, revela que a expectativa é alta. “A gente espera fazer o lucro para garantir o décimo terceiro e os presentes de fim de ano. Com o estoque preparado, dá para atender bem a demanda e aproveitar o movimento intenso”, destaca. Apesar do tempo de trabalho, essa é a primeira vez que Viviane estará no Carnatal, por influência de bons relatos de colegas na edição de 2023.

Uma das que incentivou a entrada do casal foi Paola, que chega ao segundo ano de Carnatal e está confiante em dobrar o faturamento em relação ao ano anterior, diante dos bons resultados conquistados no ano passado. “Este ano o Carnatal está mais divulgado e com uma estrutura melhor. Acredito que a demanda será ainda maior, e estamos preparados para atender com uma equipe de cinco pessoas nos dias de evento”, conta.

Além da alimentação, o setor de beleza também se beneficia do aquecimento econômico proporcionado pelo Carnatal. Fabiana Nunes, proprietária do salão Embelezaria, localizado no bairro das Rocas, relata que preparou combos especiais para atrair clientes destinados ao Carnatal e já percebe um aumento significativo na procura por serviços como penteados e maquiagens.

“Nesse período, geralmente considerado fraco no início de dezembro, o Carnatal muda o cenário. Este ano, montei pacotes promocionais e aumentei a divulgação, o que atraiu mais clientes. Vou ampliar a equipe com mais duas pessoas para atender, prevendo um acréscimo de 30% no faturamento em relação ao ano passado”, comemora. Os valores dos combos variam de R$119,00 a R$139,00.

Parcerias e impacto na cadeia produtiva

O impacto econômico proporcionado pelo evento não se limita à geração de empregos, mas bem como o estímulo ao turismo e ao comércio local, explica Felinto Filho, diretor do Carnatal. “Cerca de 33% do público são turistas, segundo o levantamento realizado com o público no ano passado, o que incrementa diretamente a rede hoteleira, bares e restaurantes. A expectativa é que para este ano, o número de turistas seja ainda maior”, afirma.

Uma das ativações realizadas para o fomento ao setor associado com o Carnatal aconteceu em parceria com a CDL Natal e a Fecomércio RN através do “+Carnatal”. Nas compras acima de R$50,00 nas lojas participantes, o consumidor recebia um cupom para concorrer a quase 300 prêmios.

Segundo Laumir Barreto, diretor executivo da Fecomércio RN, o Carnatal chega com bastante otimismo para o comércio, aliado a alta estação e ao fim da Black Friday. “A gente tem, em 2024, um ano que tem batido recordes com o volume de pessoas empregadas, é um recorde histórico e com certeza, juntando Carnatal com festa de final de ano e as compras natalinas, gera uma expectativa muito positiva”, afirma.

O evento ainda aposta na sustentabilidade através da implementação do conceito Ambiental, Social e Governança (ESG). Entre as ações implementadas neste ano, o Carnatal realizou a contratação de costureiras para transformar produtos recicláveis em dois mil estojos que serão distribuídos para alunos da rede pública, de forma a ampliar o impacto social da festa e o fomento à cadeira fabril.

Tribuna do Norte

Preço do café têm alta e pode ficar mais caro nos próximos meses

FOTO: DIVULGAÇÃO

Quem tem o hábito de consumir café já percebeu: o preço da bebida subiu significativamente. Nos supermercados, o impacto no bolso do consumidor é evidente, e especialistas alertam que a situação pode se agravar. Os índices globais mostram o aumento expressivo. O café arábica, referência no mercado internacional, registrou em março de 2024 seu maior valor desde 1977, com um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. Já o café robusta, uma opção mais acessível, subiu 80% no mesmo período. Esses aumentos assustam os consumidores e os levam a reduzir a quantidade da compra.

O principal responsável pela alta nos preços é o clima adverso. O Brasil, maior produtor mundial de café e responsável por quase metade da oferta de arábica, enfrentou desafios severos, como a pior seca em 70 anos entre agosto e setembro de 2024. Apesar das chuvas ajudarem no cultivo, há incertezas sobre a próxima safra, prevista para julho de 2025.

Além da seca, queimadas também afetaram plantações em estados como São Paulo. “A gente teve seca, chuva em excesso em algumas regiões e até queimadas, muitas delas criminosas. Esses eventos destroem cafezais, que levam anos para voltar a produzir”, explica Robespierre do O’, economista. Segundo ele, a recuperação das plantações será lenta, o que mantém os preços pressionados por mais tempo.

Alta nos valores segue em outros países

O Vietnã, maior produtor de café robusta, também sofreu com extremos climáticos: uma seca no início do ano, seguida por fortes chuvas, prejudicou a produção. A situação é agravada por três anos consecutivos de déficit de oferta. Outros países importantes na produção de café, como Colômbia e Honduras, enfrentam desafios semelhantes, criando um cenário global de alta nos preços.

Como economizar?

Para quem não abre mão do cafezinho, a recomendação é diminuir a quantidade e evitar desperdícios. “É importante pesquisar preços nos supermercados e, se possível, buscar alternativas, como chás, que podem ser mais baratos”, sugere Robespierre.

O Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, e os ajustes no orçamento familiar serão necessários para lidar com os aumentos. A previsão é que os preços permaneçam altos enquanto o setor se recupera dos problemas climáticos e das perdas na produção. Para os cafeicultores, o desafio é manter a produtividade em um cenário cada vez mais incerto, enquanto os consumidores precisam adaptar seus hábitos para enfrentar essa nova realidade.

Tribuna do Norte

Setor de minérios movimentou mais de R$3 bi em 10 anos no RN, aponta Sedec

FOTO: REPRODUÇÃO/ INTER TV CABUGI

O setor de mineração no Rio Grande do Norte movimentou mais de R$ 3 bilhões entre 2013 e 2023, segundo dados divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec).

De acordo com a Sedec, o setor gera cerca de 10 mil empregos diretos no RN. Além disso, o órgão aponta que nos últimos dez anos, o setor apresentou um crescimento de 222,93% no estado.

Durantes os dias 28 e 29 de novembro, Natal sediou o 5º Fórum Estadual Mineral para debater sobre o setor. O secretário de desenvolvimento do RN, Silvio Torquato, reforçou a importância da área no estado.

“O Rio Grande do Norte é um dos estados mais ricos do Nordeste, se não for o mais rico, na área mineral. Esse é o 5º Fórum Mineral que estamos fazendo, nós reativamos o setor mineral e marcamos uma ação forte na mineração no RN”, disse.

O crescimento do setor começou a se tornar mais relevante a partir de 2020, com o incremento na produção de substâncias, como calcário e as rochas ornamentais.

g1rn

Carne de frango atinge maior preço em 2 anos, diz pesquisa

FOTO: PEXELS

Um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP apontou que o preço da carne de frango está no patamar mais caro desde o fim de 2022. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29).

Os pesquisadores apontaram que o aumento preço se manteve no período em que a queda seria o habitual.

– Levantamentos do Cepea mostram que os preços da carne de frango seguem firmes no mercado doméstico, operando nos maiores patamares reais desde novembro de 2022. Nem mesmo o período de final de mês, quando geralmente a demanda final se desaquece — por conta do menor poder de compra da população —, impediu novos aumentos – destacaram os pesquisadores.

Segundo registros do Cepea, o valor médio é de pouco mais de R$ 8, tanto para os produtos congelados quanto in natura. A média foi feita estabelecida com base nos dados coletados no mercado no estado de São Paulo. As informações são da Oeste.

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