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Categoria: Economia

Recorde: 33% das empresas brasileiras fecham 2024 inadimplentes

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De acordo com dados levantados pela companhia Serasa Experian, empresas brasileiras batem recorde de inadimplência no final do mês de outubro passado e situação deve persistir em 2025.

É o maior numero da serie histórica, com 7 milhões de empresas no vermelh0, o que representam 33% das companhias nacionais, o passivo somado chega a 156 bilhões de reais.

O economista-chefe do Serasa Luiz Rabi afirma que as altas taxas de juros justificam os números alarmantes

“A taxa de juros é uma variável muito importante para a inadimplência das empresas, assim como a inflação é importante para a inadimplência do consumidor. Nesse cenário de inflação e juros subindo, as duas inadimplências vão ficar pressionadas. Então, nos próximos dois trimestres, não esperamos nenhum tipo de arrefecimento nessa tendência”, pontua Luiz Rabi

O Banco Central (BC) já indicou novos aumentos para a taxa básica de juros no próximo ano, com isso especialistas projetam um período difícil para os empreendimentos brasileiros em 2025.

Diário do Poder

Brasil deve crescer 2,01% em 2025, abaixo da média global

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O mercado financeiro estima crescimento de 2,01% para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2025. A projeção é menor que a alta projetada para 2024 (3,49%). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) só deve divulgar o resultado da atividade econômica do ano passado em 7 de março de 2025.

Os dados com as perspectivas para a economia brasileira estão no Boletim Focus divulgado pelo BC (Banco Central) nesta 2ª feira (30.dez.2024). O relatório (íntegra PDF – 754 kB) é divulgado semanalmente e traz projeções de economistas sobre diversos indicadores.

O Poder360 também compilou estimativas de instituições financeiras e consultorias. As projeções mostram que deve haver um crescimento menor do PIB brasileiro ante 2024.

A Fecomércio SP (alta de 1,5%), por exemplo, praz uma estimativa mais pessimista. Já o Ministério da Fazenda (crescimento de 2,5%) é mais otimista.

BRASIL ABAIXO DA MÉDIA GLOBAL

As estimativas dos principais organismos internacionais indicam que o PIB global terá expansão de 2,6% (Fitch Ratings) a 3,3% (OECD). Os Estados Unidos iniciaram um movimento de redução da taxa básica de juros no 2º semestre de 2024 e há resiliência na atividade econômica em países asiáticos, com a Índia como destaque.

Dessa forma, o patamar deve ser maior do que o brasileiro. As projeções destas organizações para a atividade econômica no país são de alta de 2,0% a 2,3%.

Na prática, apostam em desaceleração da atividade econômica brasileira em 2025 ante 2024:

Ecio Costa, economista e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), afirma que os países desenvolvidos estão em um movimento diferente do Brasil.

“Os Estados Unidos, a Zona do Euro e outras economias estão em um processo de redução de taxas de juros porque a inflação desses países foi de certa forma controlada. […] Isso vai ajudar a acelerar o ritmo de crescimento dessas economias. Aqui no Brasil, a gente está com um processo de reinflação. E esse processo de reinflação tem obrigado o Banco Central a elevar as taxas de juros, fazendo até com que muitos investimentos se tornem inviáveis”, declara ao Poder360.

O mercado financeiro projeta que a Selic termine 2025 em até 15%. A estimativa para a taxa básica de juros se dá depois da decisão do BC (Banco Central) de elevar a Selic em 1 p.p. (ponto percentual) e da indicação de que deve promover duas novas altas da mesma magnitude.

No comunicado (íntegra – PDF – 36 kB), o Copom (Comitê de Política Monetária) sinalizou “ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”, caso haja a confirmação de “cenário mais adverso para a convergência da inflação”. A Selic terminou 2024 em 12,25%.

“A projeção da Selic de 15% no final deste ano inviabiliza muitos investimentos, principalmente investimentos de tecnologia e infraestrutura, em que os retornos são muito demorados. A viabilidade desses negócios se torna cada vez mais comprometida. Isso desacelera o ritmo da economia brasileira até para poder controlar a inflação”, diz Costa.

O economista afirma que a questão fiscal pesa: “No ano passado, você viu uma política fiscal bastante expansionista, fazendo com que haja um crescimento acima das expectativas, mas isso tende a se reverter a partir desse ano, caso realmente haja uma redução dos gastos. Há uma pressão do mercado para que o governo atenda e até foi apresentado um plano de redução, apesar de que tímido, mas se você tem redução de despesas. Isso termina também desacelerando a economia.”

Em 27 de novembro, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou em pronunciamento em rede nacional da rádio e TV um pacote fiscal, que busca reduzir gastos de 2025 a 2030.

O Congresso aprovou grande parte das medidas no final de dezembro. O projeto de lei envolvendo a mudança sobre a passagem de militares para a reserva ficou para ser votado em 2025.

Poder 360

Preço médio da gasolina fecha 2024 em alta de 10,2%

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Os combustíveis fecharam em alta em 2024, com destaque para o etanol hidratado e a gasolina, que subiram 20,4% e 10,2%, respectivamente, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente à última semana do ano, de 22 a 28 de dezembro, comparada com a última semana de 2023, de 24 a 30 de dezembro.

O preço médio da gasolina atingiu R$ 6,15 o litro, contra R$ 5 58 no final do ano passado, e do etanol chegou à média de R$ 4 12 o litro, ante R$ 3,42 por litro há um ano.

O diesel S-10, o menos poluente e mais vendido no Brasil, subiu 3,1% no final deste ano, comercializado a R$ 6,13 o litro, apesar do congelamento do preço durante todo o exercício pela Petrobras, agente dominante do mercado de refino no País.

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos (gás de cozinha) aumentou 6,8%,para R$ 107,86 por metro cúbico em um ano, enquanto o Gás Natural Veicular (GNV) teve alta de 5,4%, ao preço de R$ 4,64 o metro cúbico.

Estadão Conteúdo

RN abre 2,3 mil vagas de trabalho em novembro e acumula saldo de mais de 36 mil novos empregos em 2024

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O Rio Grande do Norte abriu 2.361 novas vagas de trabalho no mês de novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número representa a diferença entre o número de contratações (18.613) e demissões (16.252) ao longo do mês.

Com o resultado do penúltimo mês de 2024, o estado chegou a um saldo de 36,8 mil novos empregos no mercado local desde o início do ano. De janeiro a novembro, todos os meses tiveram saldo positivo.

Apesar de novembro ter registrado um saldo menor que o mesmo mês do ano passado, no acumulado dos 11 meses, 2024 teve um saldo muito maior que o de 2023.

Para se ter uma ideia, de janeiro a novembro de 2023, o saldo de empregos do estado tinha sido de cerca de 25,1 mil novos postos de trabalho.

Ao todo, o estado tem um “estoque” de 538.780 pessoas contratadas formalmente.

Comércio foi o principal contratante em novembro
No mês de novembro, o comércio foi o principal responsável pelas contratações, com 1.522 admissões registradas a mais que as demissões. O setor foi seguido pelo de serviços, que teve saldo de 747 vagas. A indústria também contratou mais do que demitiu e abriu 321 novos postos.

Já a construção civil teve saldo negativo de 214 vagas. A agropecuária fechou 15 postos de emprego no estado.

País

O Brasil gerou 106,6 mil empregos com carteira assinada em novembro deste ano. Segundo o governo federal, ao todo foram registrados no mês de novembro:

1.978.371 contratações;
1.871.746 demissões.

g1rn

Novo leilão do Banco Central não consegue conter alta do dólar

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O Banco Central (BC) informou que, em leilão extraordinário de dólares no mercado à vista, aceitou nove propostas que totalizaram a venda de US$ 3 bilhões. Antes do leilão extraordinário desta quinta-feira (26/12), o dólar exibia apreciação de 0,50%. Às 10h21, o dólar tinha alta de 0,61%, cotado em R$ 6,19.

Esta foi a oitava intervenção no mercado de câmbio à vista feita em dezembro. Desde o dia 13, foram injetados US$ 27,76 bilhões no mercado de câmbio, configurando o maior volume para um único mês.

Por aqui, com a semana mais curta por conta do Natal, investidores direcionam as atenções para o mercado internacional. A China anunciou que vai aumentar o estímulo fiscal no próximo ano, e concordou em emitir 3 trilhões de iuanes (US$ 411 bilhões ou R$ 2,5 trilhões) em títulos públicos especiais. Se confirmado, esse será o maior valor já registrado.

Por conta da China, maior importador de petróleo do mundo, os preços do óleo operam em alta. Por volta das 9h10, o petróleo Brent para entrega em fevereiro subia 0,46% a US$ 73,92 por barril. Já o petróleo WTI para o mesmo mês avançava 0,49%, a US$ 70,44.

Metrópoles

Pesquisa do Procon Natal aponta acréscimo nas mensalidades escolares para 2025

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As mensalidades escolares das unidades particulares de ensino de Natal terão reajustes para 2025. De acordo com pesquisa realizada e divulgada nesta quinta-feira 26 pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), foi identificado um reajuste médio de 8,71% para as mensalidades do Ensino Médio. Já para os níveis da Educação Infantil, Fundamental I e II, foi registrado um acréscimo de 9,25%.

Esses percentuais foram calculados com base na média das variações anuais. Aproximadamente, 60% das escolas pesquisadas aplicaram reajustes acima dessa média. A coleta de dados foi realizada em 30 escolas da cidade, selecionadas entre as maiores e mais tradicionais, distribuídas pelas quatro regiões de Natal. O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 29 de novembro.

Para uniformizar a diversidade de políticas de preços, o levantamento considerou apenas os valores das mensalidades sem descontos aplicados e para um turno principal. Algumas escolas oferecem preços diferenciados para turnos matutino e vespertino, como também descontos para irmãos matriculados. Os parâmetros estabelecidos foram para os níveis: Infantil IV, V e 1º ano, fundamental I: 2º ao 5º ano, fundamental II: 6º ao 9º ano e o ensino Médio: 1º ao 3º ano. Valores considerados para análise, o preço anual dividido em 12 parcelas, sem aplicação de descontos, como por pontualidade ou bolsas. O Objetivo da análise é identificar regiões e escolas com melhores mensalidades dentro de cada nível de ensino.

O Núcleo de Pesquisa identificou grande variação nos valores das mensalidades, refletindo o padrão e a metodologia de ensino de cada escola: Educação Infantil: Média de R$ 1.188,36. Cinquenta por cento das escolas praticam preços abaixo dessa média. Determinados estabelecimentos de ensino tem suas metodologias pedagógica voltada para este nível.

Ensino Fundamental I: Média de R$ 1.249,89. Sessenta por cento das escolas apresentam preços inferiores a essa média. Ensino Fundamental II: Média de R$ 1.358,68, com sessenta por cento das escolas ofertando valores abaixo da média. Ensino Médio: Média de R$ 1.692,20. Quarenta e seis por cento das escolas possuem preços abaixo desse valor. Este nível apresenta variações devido ao enfoque no preparo para o ENEM. O estudo identificou que as regiões leste e sul concentram as escolas com as maiores mensalidades, enquanto as regiões oeste e norte apresentam os menores valores.

Os dados analisados apontam que as mensalidades dos níveis principais de algumas escolas são superiores à média, enquanto outros níveis apresentam valores inferiores. Isso reflete o foco pedagógico das instituições. Por exemplo, escolas voltadas à preparação para o ensino superior tendem a ter mensalidades mais altas no Ensino Médio.

Os pais ou responsáveis podem tomar medidas para uma escolha mais assertiva, como visitar as escolas, analisar espaços, número de alunos por sala, instalações, laboratórios, bibliotecas, metodologia de ensino, carga horária e comunicação com as famílias. Trocar informações com outros pais e participar de reuniões também são iniciativas importantes para evitar problemas futuros.

As planilhas completas, contendo dados por nível de ensino, médias, variações, maiores e menores preços, entre outras informações, estão disponíveis no site oficial: www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. A cópia dos dados é permitida, desde que a fonte seja citada. No entanto, é vedada a utilização do material para fins publicitários comerciais.

BC ‘queima’ R$190 bilhões das reservas cambiais, em poucos dias, para tentar conter o dólar

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O Banco Central voltará a “queimar” nesta quinta-feira (26) reservas cambiais brasileiras com um novo leilão no montante de de US$3 bilhões (R$18,5 bilhões) para tentar conter a alta do dólar prevista para hoje.

Com isso, somando os US&27,76 bilhões já torrados desde o início disparada da moeda norte-americana há cerca de dez dias, o BC queimará até o final do dia de hoje US$30,76 bilhões (ou R$190 bilhões) tentando conter o aumento do dólar.

O aumento do dólar, assim como a taxa de juros que de acordo com o próprio BC deve alcançar 14,25% em fevereiro, têm sido determinada pela falta de politica fiscal responsável do governo Lula (PT), ignorado todos os alertas dos especiaalistas e do mercado.

Os R$190 bilhões gastos pelo Brasil em dez dias, para tentar reduzir os estragos provocados pelo governo, representam quase o triplo dos incertos R$75 bilhões que o governo imagina irá “cortar” no longo de quinze anos, com a aprovação na semana passada do “paacote fiscal” de Haddad aprovado semana passada pelo Congresso, que, além de insuficiente, ocorreu tardiamente após meses de adiamentos.

Além do desequilíbrio fiscal do governo, de acordo com espelcialistas, a alta do dólar também foi turbinada por declarações de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a alta hospitalar do presidente, reafirmando menosprezo do governo pelo equilíbrio fiscal.

Nessas declarações, Lula e Haddad insistiram em apontar responsáveis imaginários pelos próprios erros, inclusive reiterando ataques ao “mercado”, isto é, aos investidores que financiam o próprio governo por meio de investimentos de renda fixa como o Tesouro Direto.

Diário do Poder

Lei que isenta medicamentos do Imposto de Importação é sancionada com vetos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos a lei que isenta medicamentos do Imposto de Importação. O projeto permite que o Ministério da Fazenda zere as alíquotas do II para medicamentos no Regime de Tributação Simplificada, com limitação de US$ 10 mil para importação por pessoa física para uso próprio ou individual. Esse projeto também incorporou uma Medida Provisória (MP) que promovia alterações no Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Os vetos foram tomados por contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade. Um trecho vetado versava sobre a substituição tributária em caso de não devolução do produto ao exterior. “Na hipótese de não devolução do produto ao exterior que tenha sido objeto de importação pelo regime de tributação simplificada, a indicação de que a empresa de comércio eletrônico passe a figurar como substituto tributário seria tecnicamente inadequada, pois representaria a transferência da responsabilidade do contribuinte originário a terceiro, ainda que não domiciliado no território nacional. Adicionalmente, a proposta provocaria um desequilíbrio concorrencial devido à nacionalização de mercadorias em condições mais vantajosas quando comparadas com as importações ordinárias”, diz o documento.

Outro trecho vetado é o que criaria o Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) e definia sua composição. O argumento é de que o dispositivo contraria a Constituição, que fala da competência privativa do Chefe do Poder Executivo para determinar a organização e funcionamento da administração pública federal em casos que não impliquem em aumento de despesa ou criação ou extinção de órgãos. “Além disso, o dispositivo contraria o interesse público na medida em que não prevê a participação da sociedade civil no Conselho do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico”, diz o veto.

O Diário Oficial da União ainda trouxe a sanção da Lei 15.069/2024, que institui a Política Nacional de Cuidados, sem vetos. Também foi sancionada sem vetos a lei 15.068/2024, chamada de Paul Singer, que cria Política Nacional de Economia Solidária. Outra lei sancionada sem vetos foi a 15.070/2024, que trata da regulamentação de bioinsumos.

Folhapress