SELO BLOG FM (4)

Categoria: Economia

Vendas do comércio do RN cresceram 2,6% em fevereiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em fevereiro, a receita do setor de comércio potiguar cresceu 2,6%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Análise da Fecomércio RN destaca que foi o 14º mês consecutivo de alta, nessa comparação, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE.

O crescimento do setor de comércio do Rio Grande do Norte em fevereiro foi bastante significativo, pois ocorreu sobre uma base elevada de comparação, quando observado o desempenho do mesmo mês do ano passado (+6,6%), ainda que com um ritmo inferior ao de 2024.

Os números positivos refletem um início de ano bastante promissor, ainda na esteira de 2024 onde a economia potiguar cresceu mais de 6,0%.

No Nordeste, o desempenho das vendas no RN apresentou o sexto melhor desempenho, superior aos estados do Maranhão (0,0%), Bahia (+0,5%) e Sergipe (+0,7%). Os números nacionais mostram que sete dos 11 segmentos analisados pela PMC apresentaram desempenho positivo em fevereiro:

» Veículos, motos, partes e peças: +10%;
» Material de construção: +9,7%;
» Móveis e eletrodomésticos: +9,3%;
» Tecidos, vestuário e calçados: +8,6%;
» Artigos farmacêuticos e de perfumaria: +3,2%;
» Outros artigos de uso pessoal e doméstico: +2,6%;
» Combustíveis e lubrificantes: +1,5%

No acumulado do primeiro bimestre de 2025, o crescimento das vendas no RN foi de +3,3%, superior à média brasileira (+2,3%). Regionalmente, apresentou o quinto melhor desempenho do Nordeste, à frente de Maranhão (-3,5%), Sergipe (-0,8%), Bahia (+0,0%) e Alagoas (+1,8%).

Para os próximos meses, o cenário econômico traz alguns desafios, como a permanência de juros elevados e o aumento da carga tributária estadual a partir de março. Esses fatores podem impactar o ritmo de crescimento das vendas no comércio. Do lado do consumidor, o aumento da inflação e o nível de endividamento — que em Natal supera a média nacional (84,9% contra 76,4% em fevereiro, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, CNC) — também exigem atenção. Ainda assim, o setor segue atento às oportunidades e estratégias para manter a atividade econômica aquecida.

Mesmo com supertarifa, iPhone ainda é mais barato nos EUA

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os Estados Unidos taxou as importações vindas da China em 104%, mas mesmo sendo a Apple uma das empresas mais prejudicadas com a decisão de Donald Trump, comprar um iPhone no país norte-americano ainda ficará mais barato que comprar no Brasil.

Mesmo assim, comprar um iPhone 16 Pro com 256 GB ainda compensa mais nos EUA. Hoje, ele custa 1.099 de dólares (cerca de R$ 6.588). Com a nova tarifa, pode subir para 1.703 de dólares (aproximadamente R$ 10.201).

No Brasil, o mesmo aparelho custa R$ 11.299. Ou seja, mesmo com o imposto extra, ele ainda sai 10% mais barato lá fora.

Esse cálculo parte do custo de produção na China, estimado em 580 de dólares (R$ 3.478) pela consultoria TechInsights. Com 104% de tarifa, o imposto sobre a produção chegaria a 604 de dólares (R$ 3.622), totalizando 1.703 dólares (R$ 10.201) no varejo.

O aumento das tarifas começou com 20%, depois subiu para 54% e agora, segundo a Casa Branca, vai chegar a 104% a partir desta quarta-feira (9). A medida é uma resposta à falta de recuo da China em meio à guerra comercial entre os dois países.

IPHONE SERIA MAIS CARO SE PRODUZIDO NOS EUA


Produzir o iPhone totalmente nos EUA também não resolveria. Especialistas afirmam que o preço poderia ultrapassar 3.500 dólares (mais de R$ 21.000). Só para transferir parte da produção, a Apple teria que investir 30 bilhões de dólares (cerca de R$ 180 bilhões).

A tendência é que os preços subam ainda mais, já que algumas peças do iPhone são fabricadas nos EUA, como a memória. A China também aplica taxas sobre esses componentes, o que aumenta o custo geral do aparelho.

Pleno News

Atrasos em leilões de transmissão impactam setor de energias renováveis do RN

FOTO: CARLOS AZEVEDO

Os atrasos nos leilões para a construção de linhas de transmissão de energia têm preocupado o setor de energias renováveis no Rio Grande do Norte. A falta de infraestrutura já afeta a produção elétrica e pode comprometer a implantação de novos projetos eólicos e solares.

Atualmente, o Brasil conta com 179,3 mil quilômetros de linhas de transmissão, que integram o sistema nacional. No entanto, a capacidade de escoamento da energia gerada não acompanha o crescimento da produção, sobretudo nas fontes renováveis. Isso tem provocado cortes na geração, chamados tecnicamente de curtailment, quando há mais energia disponível do que o sistema consegue absorver.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, o país precisará construir pelo menos 15 mil quilômetros de novas linhas e instalar 16 subestações até 2032. O investimento estimado é de R$ 50 bilhões para atender à expansão da geração renovável nas regiões Norte e Nordeste.

Levantamento da EPE apontou sobrecarga nas Linhas de Transmissão Lagoa Nova II, Paraíso e Paraíso e Campina Grande II, que interligam Paraíba e o Rio Grande do Norte.

O Rio Grande do Norte tem 309 empreendimentos de energia eólica em operação, que geram 10,1 GW de energia. Além disso, há outros 18 parques em construção e 54 projetos aguardando início das obras. Estes projetos devem ampliar em 2,9 GW a capacidade de produção do estado.

As reduções na geração são determinadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A limitação no escoamento tem motivado pedidos de ressarcimento à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Procurado pelo NOVO, o ONS não respondeu aos questionamentos sobre os cortes até o fechamento desta edição.

Em estudo publicado em fevereiro, o Itaú BBA apontou que o Ceará liderou os cortes na geração eólica em 2024, com 15%, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 14%. Já na solar fotovoltaica, Minas Gerais (21%) e Bahia (20%) concentraram os principais impactos.

Para o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o contingenciamento na transmissão é reflexo de uma estratégia que prioriza segurança, mas compromete o desempenho do setor. Segundo ele, mais de 1,4 mil usinas solares e eólicas operam hoje com cortes que chegam a 70% da capacidade.

“Há soluções de curto, médio e longo prazo para o curtailment, mas nenhuma delas parece ser prioridade do Ministério de Minas e Energia”, afirmou.

De acordo com a Aneel, o Nordeste possui mais de 71 mil megawatts (MW) de projetos autorizados para construção, sendo 19 mil MW de origem eólica e 52,2 mil MW solar.

No entanto, a demora na ampliação da rede de transmissão gera um estrangulamento que freia o avanço do setor, aponta a Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER). A entidade informou que parques eólicos têm sido desligados nos fins de semana por falta de capacidade para escoar a energia gerada.

“Reforçamos a necessidade de ações urgentes para viabilizar a expansão da infraestrutura elétrica, garantindo que o potencial eólico do estado continue sendo aproveitado de forma eficiente e sustentável”, afirmou Williman Oliveira, presidente da APER.

O Ministério de Minas e Energia informou que os leilões de transmissão têm ocorrido regularmente. O leilão mais recente, realizado este ano, destinou R$ 18 bilhões à ampliação da rede no norte da região Nordeste. Para 2025, está previsto um novo leilão em outubro, com aporte de R$ 7 bilhões.

Em 2026, diz o Ministério, devem ser realizados dois leilões adicionais, com instalações ainda em fase de definição.

Novo Noticias

Bares e restaurantes esperam alta de faturamento durante ‘feriadão’ de abril

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Páscoa de 2025 pode representar um alívio financeiro para muitos bares e restaurantes que ainda operam sem lucro. De acordo com a pesquisa realizada pela Abrasel em março, 71% dos empresários esperam aumentar o faturamento durante o feriado prolongado de abril, em comparação com a Semana Santa do ano passado. Para a maioria (40%), o incremento deve variar entre 5% e 20%.

Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, destaca que a data traz uma oportunidade importante para os negócios se reequilibrarem. “O setor ainda enfrenta desafios notáveis, com mais de dois terços das empresas operando sem lucro, mas, ainda assim, há sinais positivos. As datas sazonais, como o feriado prolongado de Páscoa, representam oportunidades de fortalecimento para muitas empresas que operam no limite”, afirma.

Fevereiro foi desafiador, mas cenário aponta para recuperação

A pesquisa também revelou oscilações no desempenho financeiro das empresas. Em fevereiro, 30% dos negócios operaram com lucro, enquanto outros 30% fecharam o mês no prejuízo e 39% registaram equilíbrio. Os números indicam uma piora em relação a janeiro, quando o percentual de empresas lucrativas era maior (36%) e total de negócios operando em prejuízo era menor (25%).

“É natural que o faturamento tenha sofrido queda em relação a janeiro, um mês tradicionalmente positivo para o setor. No entanto, a expectativa é de que os negócios tenham conseguido equilibrar as contas em março, impulsionados pelo Carnaval, e que esse movimento continue nos próximos meses, com datas estratégicas como a Páscoa, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados”, analisa Solmucci.

Inflação e endividamento ainda preocupam empresários

Com o aumento nos custos operacionais, muitos empresários seguem enfrentando dificuldades para reajustar os preços dos cardápios. Segundo o levantamento, 32% dos estabelecimentos não conseguiram realizar qualquer reajuste. Outros 59% conseguiram reajustar os valores conforme ou abaixo da inflação e apenas 9% aumentaram acima desse índice.

A pesquisa também apontou o nível de endividamento entre os negócios. Ao todo, 39% dos estabelecimentos possuem pagamentos em atraso. Entre os principais débitos estão os impostos federais (74%), impostos estaduais (52%) e empréstimos bancários (37%).

“Um dos principais desafios dos empresários tem sido equilibrar as contas sem afastar os clientes. Muitos evitam reajustes nos preços para manter o movimento, mas, ao mesmo tempo, precisam arcar com dívidas e outros custos que continuam subindo. Isso pressiona a lucratividade e torna momentos de alta demanda, como os feriados prolongados, essenciais para que os negócios operem acima da média e tentem se recuperar”, conclui Solmucci.

Novo Noticias

Tarifas podem aumentar preço dos iPhones em 43% nos EUA

FOTO: GETTY

As tarifas anunciadas na semana passada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, têm o potencial de afetar praticamente todas as empresas tecnológicas norte-americanas e, entre elas, está claro a Apple.

Nas horas que seguiram ao anúncio destas tarifas ficou claro que a Apple dificilmente conseguirá evitar ter os seus produtos impactados, com a Rosenblatt Securities indicando agora que o preço dos iPhones pode sofrer um aumento aproximado dos 43% nos EUA.

Segundo o ‘MacRumors’, isto significa que, por exemplo, o iPhone 16 Pro Max de 1TB pode ir dos 1.599 dólares (9.342,00 reais) para os 2.300 dólares (12.175,00 reais), o iPhone 16 Pro de 256GB pode ir dos 999 dólares (5.287,00 reais) para os 1.400 dólares (8.179,00 reais) e, por fim, o mais recente iPhone 16e deverá ir dos 599 dólares (3.166,00 reais) para os 850 dólares (4.500,00 reais).

A Apple ainda não teceu comentários sobre estas tarifas mas, de acordo com a Counterpoint Research, a empresa terá de aumentar em média os seus preços em pelo menos 30% para anular o impacto destas tarifas.

Notícias ao Minuto

Governo federal arrecadou mais de R$ 1 trilhão em impostos em 2025

FOTO: DIVULGAÇÃO

O governo federal arrecadou, em quatro meses de 2025, mais de R$ 1 trilhão de impostos. Os dados, coletados no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)às 20h da última sexta-feira, 4, mostram o valor total da arrecadação.

Semanalmente, esta coluna atualiza quanto de dinheiro foi recolhido pela administração federal.

Na soma, a ACSP leva em consideração diversos impostos federais. Confira a lista:

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
Imposto de Exportação (IE);
Imposto de Importação (II);
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto de Renda (IR);
Imposto Territorial Rural (ITR);
Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
Previdência;
Taxas; e
Outros.

Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar cerca de 150 dias para pagar todos os impostos. Esse tempo equivale a mais de 40% de um ano (365 dias). O Estado responsável por arrecadar mais dinheiro no país é São Paulo, com 37,3% do total recolhido, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e por Minas Gerais (7%).

O valor de R$ 1 trilhão renderia, aplicado na poupança, R$ 204,5 milhões de juros por dia. A cifra também pagaria dez salários mínimos por mês durante mais de 9 milhões de anos. Com esse dinheiro, também seria possível comprar 2,4 bilhões de cestas básicas.

Saiba como funciona o Impostômetro

A base de dados utilizada é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Revista Oeste

Preço do café dispara 17% em março, e cesta básica registra nova alta em Natal

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O preço do café torrado segue em alta em Natal. Segundo levantamento do Procon Municipal, em março o pacote de 250 g registrou um aumento de 17,84% no preço, tornando-se um dos principais responsáveis pelo encarecimento da cesta básica na capital potiguar.

Além do café, o feijão carioca (kg) também teve alta significativa de 1,97%, enquanto o óleo de soja (900 ml) subiu 0,82%. Esses produtos, da categoria de mercearia, seguem em alta desde o início do ano, impactando diretamente o orçamento das famílias.

De acordo com levantamento do Procon Natal, o preço médio da cesta básica na capital potiguar subiu 0,25% em março, chegando a R$ 450,69. No mês anterior, o valor médio era de R$ 449,59, um acréscimo de R$ 1,14. Comparado ao mesmo período do ano passado, o custo aumentou 4,71%, o que representa um acréscimo de R$ 21,25 para o consumidor.

A pesquisa constatou que a categoria de hortifrúti registrou uma redução de 3,04%, com quedas nos preços do tomate (-R$ 1,19/kg), da cebola (-R$ 2,75/kg) e do chuchu (-R$ 1,66/kg). Outras categorias, porém, tiveram aumento. O setor de açougue subiu 1,82%, enquanto os produtos de higiene e limpeza registraram alta de 3,07%.

Entre os 40 itens analisados, 21 apresentaram aumento em relação ao mês anterior, ou seja, 52,5% dos produtos ficaram mais caros. Este é o terceiro mês consecutivo de alta nos preços. Em janeiro, o preço médio da cesta era R$ 441,63, subindo para R$ 449,54 em fevereiro e, agora, R$ 450,69. No acumulado do trimestre, a elevação chega a 4,50%.

Agora RN

Tarifaço de Trump acende alerta na indústria sobre risco de ‘inundação’ de produtos asiáticos no Brasil

FOTO: PIXABAY

Apesar de o Brasil ter escapado de taxas maiores impostas por Donald Trump no novo tarifaço, setores industriais têm acendido o alerta sobre os efeitos colaterais da medida por aqui.

A avaliação é que o fechamento do mercado americano para países asiáticos deve fazer do Brasil um destino alternativo, o que pode inundar o país com concorrência mais acirrada em setores como calçados, roupas e máquinas.

O novo pacote prevê uma alíquota mínima de 10% sobre as importações brasileiras, mas chega a até 46% no caso de países como Vietnã e 34% para a China, que terá uma sobretaxa total de 54%, considerando tarifas anunciadas anteriormente.

— Como a tarifa atinge todos os produtos chineses, o risco é de desvio de comércio em praticamente todos os setores. Isso já aconteceu no passado e tende a se intensificar agora. A China tem escala e competitividade, e vai buscar mercados emergentes para escoar sua produção — avalia Welber Barral, sócio da consultoria BMJ.

A tarifa comparativamente menor para o Brasil pode gerar alguma competitividade para o país na disputa por espaço no mercado americano, o maior do mundo, especialmente no caso das commodities, como metálicas e agrícolas, avaliaram analistas do BTG Pactual, em relatório desta quinta-feira.

Um exemplo de ganhos é o café brasileiro. As novas tarifas elevando o custo do robusta vietnamita — principal concorrente do Brasil nesse segmento —, analistas apontam espaço para um reposicionamento estratégico.

Segundo a Scot Consultoria, mesmo com a possibilidade de queda nos preços internacionais devido ao excedente global, o Brasil pode ampliar sua fatia no mercado americano, onde a tarifa de 10% aplicada ao produto nacional é significativamente menor do que os 46% impostos ao Vietnã e os 32% à Indonésia.

Brasil no alvo

Para outros setores, no entanto, o balanço é de mais prejuízos do que ganhos. A indústria brasileira têxtil e de confecção, que exporta cerca de US$ 100 milhões por ano aos EUA, vê oportunidade para ampliar a presença no mercado americano, mas somente em nichos.

Esse reposicionamento, no entanto, envolve ganho de competitividade, o que pode acontecer somente no médio e longo prazo. A inundação maior dos produtos chineses, por outro lado, é uma preocupação mais imediata:

— O Brasil pode até ganhar mercado, mas não da noite para o dia. Substituir os asiáticos exige uma construção estratégica. Já o risco de desvio de comércio é imediato. — afirma Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que cita risco de competição maior de países como China, Vietnã e Camboja — Esses países não vão parar de produzir. E vão tentar vender onde tiver mercado. O Brasil, que tem um dos maiores mercados consumidores do mundo, será um dos alvos.

O Globo