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Categoria: Economia

Comércio varejista do RN tem redução de 1,1% em janeiro

FOTO: REPRODUÇÃO

O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte diminuiu 1,1% na comparação com dezembro de 2020. Essa é a primeira redução para um mês de janeiro desde 2016. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

A redução do volume de vendas do varejo brasileiro (- 0,2%) foi menos acentuada que no estado potiguar. Das 27 unidades da federação, apenas quatro tiveram resultados positivos. O estado de Minas Gerais (8,3%) teve o maior crescimento, enquanto que o Amazonas (- 29,7%) registrou com a maior queda.

Varejo ampliado

A redução de 1,6% no volume de vendas do varejo ampliado potiguar é menor que a retração brasileira (2,6%) em janeiro. Na variação acumulada de 12 meses, a queda é de 4,4%, a quinta maior do Brasil nesta comparação. O varejo ampliado compreende o comércio varejista acrescido de material de construção e “veículos, motocicletas, partes e peças”.

Crescimento de 1,6% nos serviços do RN é um dos maiores do Nordeste em janeiro

O volume de serviços no Rio Grande do Norte tem o maior crescimento do Nordeste, em janeiro, ao lado de Pernambuco (1,6%) e Paraíba (1,6%). O avanço de 1,6% na comparação com dezembro de 2020 é maior do que a média do Brasil (0,6%). No primeiro mês do ano, os serviços cresceram em 12 unidades da federação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Apesar do desempenho na comparação com o mês anterior, o acumulado de 12 meses registra queda de 16,8%, uma das maiores do Brasil ao lado de Alagoas (16,9%). A média nacional teve redução de 8,3%. Apenas Amazonas (0,9%) e Rondônia (0,1%) apresentam resultados positivos na variação acumulada de 12 meses.

Caixa convida brasileiros a atualizarem dados no Caixa Tem; saiba como fazer

OBJETIVO DA ATUALIZAÇÃO É OFERECER, SEGUNDO A INSTITUIÇÃO BANCÁRIA, “MAIS SEGURANÇA, VANTAGENS E PRATICIDADE AOS CLIENTES”. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Caixa Econômica Federal convidou, nessa quinta-feira (11/3), os usuários do aplicativo Caixa Tem para atualizar os dados cadastrais, neste mês de março. Uma série de falhas foi registrada no aplicativo ao longo do ano passado.

A ação tem o objetivo, segundo o banco, de oferecer “mais segurança, vantagens e praticidade aos clientes”.

A atualização é feita totalmente pelo celular, não sendo preciso ir até uma agência do banco. Basta acessar o aplicativo e seguir as orientações.

De acordo com nota publicada pelo banco, a atualização cadastral será realizada de forma escalonada, seguindo o mês de nascimento dos clientes.

A partir deste domingo (14/3) devem efetivar a atualização os usuários nascidos em janeiro. No dia 16 de março, os nascidos em fevereiro e no dia 18, os nascidos em março.

A atualização segue esta sequência até o dia 31 de março, com os nascidos em dezembro.

Metrópoles

Após novo aumento, gasolina chega a R$ 5,89 em Natal e ultrapassa R$ 6 no Interior do RN

POSTOS DE COMBUSTÍVEL EM MUNICÍPIOS COMO GUAMARÉ E PAU DOS FERROS JÁ COBRAM VALORES ACIMA DOS R$ 6. FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI

Após a sexta alta no ano, a gasolina está custando até R$ 5,89 nos postos de Natal nesta semana. Na principal cidade da região Oeste potiguar, em Mossoró, o preço médio da gasolina já é encontrado a R$ 5,99.

Essa realidade é ainda mais pesada em alguns municípios do interior do estado, como em Guamaré, onde há postos cobrando mais de R$ 6 no preço da gasolina. Isso também foi registrado em Pau dos Ferros.

Recentemente, um levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado no fim de fevereiro, apontou Natal como a capital com gasolina mais cara do Nordeste e tendo a terceira mais cara do Brasil. Essa posição do ranking também já havia sido registrada no fim de janeiro para o início de fevereiro.

G1RN

Turismo do RN tem prejuízo de R$ 1,5 bilhão em um ano de pandemia, diz entidade empresarial

SEGUNDO CÂMARA EMPRESARIAL DO TURISMO (CET), MOVIMENTAÇÃO CAIU DE R$ 2,5 BILHÕES ENTRE ABRIL DE 2019 E FEVEREIRO DE 2020 PARA R$ 971 MIL NO MESMO PERÍODO ENTRE 2020 E 2021. FOTO: GIOVANNI

O turismo do Rio Grande do Norte sofreu um prejuízo de R$ 1,5 bilhão entre abril de 2020 e fevereiro deste ano. O dado foi levantado pela Câmara Empresarial do Turismo (CET), que é vinculada à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomercio).

Entre abril de 2019 e fevereiro de 2020, houve uma arrecadação de R$ 2,5 bilhões, porém o montante apurado no mesmo período entre 2020 e 2021 foi de R$ 971 mil. Para o coordenador da CET, George Costa, são números preocupantes e que mostram a situação vivida pelo principal setor econômico do RN. “São informações reais e alarmantes”, comentou.

Outro número que mostra o impacto da pandemia no turismo potiguar é o gasto médio por dia do turista. Antes da pandemia, esse valor era de R$ 274,45. Agora, esse número é de R$ 216,41. “De uns tempos para cá, a quantidade de cancelamentos cresceu e só aumentou o prejuízo acumulado”, disse Costa.

Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, o turismo do estado como um todo tem sido muito atingido pela pandemia.

“São prejuízos incalculáveis. Empresas fechando, funcionários demitidos, crise. É preciso que o poder público tenha iniciativa com aqueles que tanto contribuem para a economia”, afirmou.

Os representantes do setor afirmam que têm buscado soluções para reerguer o turismo potiguar diante de um quadro tão grave e que já completa um ano sem qualquer solução concreta para o segmento. “É necessário algo urgente sob o risco de termos o principal potencial econômico do estado arruinado”, concluiu Chalita.

G1RN

IPC e Cesta Básica aumentam no mês de fevereiro em Natal

O CUSTO COM ALIMENTAÇÃO POR PESSOA FOI DE R$ 453,34. PARA UMA FAMÍLIA CONSTITUÍDA POR QUATRO PESSOAS, ESSE VALOR ALCANÇOU R$ 1.813,36. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou no mês de fevereiro, uma variação positiva de 0,49% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 1,06%, nos últimos doze meses (março/2020 a fevereiro/2021) atingiu 5,75% e 522,82% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,45% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Hortaliças e Verduras (7,87%), Aves e Ovos (2,88%), Panificados (2,10%), Enlatados e Conservas (1,64%), Carne, Peixes Industrializados (1,20%) e Tubérculos, Raízes e Legumes (1,16%).

O grupo Transporte apresentou neste período uma variação positiva de 1,49% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Combustíveis (Veículos) (3,53%), Veículo Próprio (1,29%) e Transporte Público (0,67%). O grupo Educação apresentou uma variação positiva de 1,10%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Leitura (2,27%), Papelaria (1,07%), Cursos Diversos (0,74%) e Cursos (0,32%).

Cesta Básica:

O custo da Cesta Básica teve uma variação positiva de 1,20% em relação ao mês anterior. Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, nove tiveram variação positiva: Óleo (15,37%), Pão (3,43%), Tubérculos (1,80%), Açúcar (1,41%), Frutas (1,33%), Carne de Boi (0,88%), Legumes (0,86%), Margarina (0,46%), e Feijão (0,32%). As variações negativas ocorreram em quatro produtos: Farinha (-3,16%), Leite (-2,33%), Arroz (-0,74%) e Café (-0,53%).

As despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 453,34. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.813,36. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 5.591,72.

Com novo sistema de iluminação, fábrica da Riachuelo na Grande Natal reduz consumo de energia e impacto no meio ambiente

PROJETO DE OTIMIZAÇÃO DE SISTEMA DE ILUMINAÇÃO FOI IMPLANTADO EM PARCERIA COM A NEXWAY EFICIÊNCIA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Em linha com a preocupação de manter uma cadeia produtiva sustentável e reduzir os impactos ao meio ambiente, a Riachuelo – uma das maiores redes de lojas de departamento no Brasil – acaba de implementar, em sua fábrica de Extremoz, na Grande Natal, um projeto de otimização de sistema de iluminação em parceria com a Nexway Eficiência, empresa de eficiência energética do Grupo Comerc Energia.

Desde 2018, as duas empresas estudam formas de reduzir o consumo de energia elétrica em toda a rede – e, assim, reduzir também a pegada de carbono. O projeto de atualização de parque luminoso, cuja implementação foi finalizada em outubro, consistiu na instalação de 8.034 pontos de iluminação LED, substituindo as 19.154 lâmpadas convencionais por sistemas de melhor eficiência. Isso representa uma redução de aproximadamente 50% na potência instalada e, consequentemente, no consumo mensal de energia – na ordem de 340MWh/mês.

De acordo com Marcel Haratz, CEO da Nexway Eficiência, o projeto com a Riachuelo é triplamente eficiente: além da redução dos custos com energia elétrica, a atualização do parque luminoso tornou o ambiente mais confortável e para as atividades dos colaboradores e proporcionará maiores ganhos ambientais. “Estimamos que, com esse projeto, mais de 1.300 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixem de ser lançadas anualmente no meio ambiente – o que equivale ao reflorestamento de mais de 9 mil árvores”. Segundo Haratz, esse é o maior projeto de atualização de parque luminoso em uma única unidade já realizado pela Nexway Eficiência.

Para Jairo Amorim, Diretor Executivo Industrial da Riachuelo, o projeto é mais um passo da empresa para reforçar seu compromisso com a sustentabilidade do negócio e do setor. “Nos últimos anos, temos dedicado parte importante de nosso trabalho e recursos para desenvolver iniciativas com foco na preservação do meio ambiente e na redução dos impactos ambientais de nossos processos. Isso contempla desde a escolha de nossos fornecedores, um Programa Integrado de Gestão de Resíduos e, agora, esse projeto implementado em parceria com a Nexway Eficiência”.

A estimativa da Nexway Eficiência é de que cada vez mais empresas procurem por soluções de eficiência energética na busca por economia e sustentabilidade. “Eficiência energética deve ser o primeiro passo para otimizar o consumo e os gastos com energia elétrica. Quando o consumidor reduz o desperdício, a economia é garantida. E, quando isso pode ser aliado à preservação do meio ambiente, temos a combinação perfeita”, comenta Haratz.

RN inicia conversas para novas relações comerciais com o Reino Unido

ENCONTRO ENTRE PRESIDENTES DO LIDE RN E LIDE REINO UNIDO COM AUTORIDADES DO GOVERNO E LÍDERES EMPRESARIAIS ABRIU AS PORTAS PARA NOVOS INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS. FOTO: DIVULGAÇÃO

A saída do Reino Unido da União Europeia – Brexit – abriu novas fronteiras de negócios entre a Grã Bretanha e o Brasil. Acordos de Livre Comércio já estão na pauta de governos e empresários. De olho nessa janela de oportunidades, o Rio Grande do Norte pode ser beneficiado. Através do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais – RN e do LIDE Reino Unido, foi criada uma agenda positiva para estreitar as relações comerciais com a Europa.

“Definimos uma agenda e o LIDE RN, em parceria com o LIDE UK (Reino Unido), vai trabalhar para eliminar possíveis barreiras e dificuldades existentes”, destacou o jornalista Jean Valério, presidente do LIDE RN, que recebeu, nesta quinta-feira (4) e sexta-feira (5), o presidente do LIDE UK, Breno Silva, para uma conferência com autoridades do RN.

Durante o encontro híbrido, parte presencial e parte virtual (por videoconferência), realizado na Secretaria de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, no Centro Administrativo, secretários de estado e líderes empresariais apresentaram as oportunidades de negócios do RN para o representante britânico. Turismo, agronegócio, energia, saneamento, mineração e infraestrutura foram alguns setores citados para gerar novos negócios.

“O Reino Unido está de olho e quer investir no Rio Grande do Norte. Neste encontro, foram apresentadas todas as potencialidades do estado, como turismo, agronegócio, energia, saneamento, mineração e infraestrutura. Foram identificadas diversas oportunidades para ampliar as relações comerciais entre os dois países”, completou Jean Valério.

O presidente do LIDE Reino Unido gostou do que viu e disse estar disposto a colaborar com a conexão anglo-brasileira. “O Brasil é prioridade para o Reino Unido. E o LIDE estará trabalhando para identificar oportunidades e conectar. Estou muito impressionado com o potencial do Estado do Rio Grande do Norte. Vamos construir uma agenda objetiva em busca de geração de negócios”, ratificou Breno Silva.

Parada Estratégica

Secretário de Agricultura, Guilherme Saldanha destacou, dentre as potencialidades do agronegócio potiguar, a fruticultura, o camarão e o polo atuneiro. E citou também a posição estratégica da Inglaterra, especificamente, para empresas exportadoras do RN. “O Reino Unido é um mercado interessante. A última parada dos navios que saem do Porto de Natal é na Inglaterra. A gente tem empresas que conseguem atender redes de supermercados ingleses, o que demonstra o padrão de qualidade, com certificados ambientais, trabalhistas, enfim, atendendo todas as exigências”, revela Guilherme Saldanha.

Em sua explanação virtual, durante o encontro, Aninha Costa, secretária de Turismo, reforçou o potencial do setor no estado e citou como exemplos de oportunidades de negócios para investidores britânicos, o empreendimento do professor e empresário Paulo de Paula na praia de Pitangui, litoral Norte do RN, e a praia de Baía Formosa, no litoral Sul.

Nenhum setor ou atividade, no entanto, funciona sem infraestrutura. “A infraestrutura é um elemento muito importante. É o que dá suporte ao desenvolvimento econômico do estado. E, infelizmente, temos um déficit muito grande neste setor. Daí a necessidade de parcerias, de contarmos com investimentos externos, sabendo que a potencialidade que o RN tem o qualifica para receber estes investimentos”, explica Gustavo Rosado, Secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, que se colocou à disposição e solicitou a intermediação com fundos de investimentos e um fundo soberano do Reino Unido.

Energia Renovável

Maior produtor de energia eólica do Brasil, com capacidade de 4.066 MW, segundo a ABEEólica, o Rio Grande do Norte concentra as 14 maiores empresas do setor no país. Região favorecida por ventos fortes, o Nordeste é responsável por 89% da produção de energia eólica do Brasil.

“Todas as empresas presentes do Rio Grande do Norte estão dando lucro”, faz questão de enfatizar o secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo Fátima, Jaime Calado, que ressaltou, além da segurança jurídica, a qualificada mão de obra, muito em função dos Institutos Federais distribuídos no RN. Polo da energia eólica no estado, o município de João Câmara, na região Agreste, conta com uma unidade do IFRN.

A próxima meta, segundo ele, será a construção do ‘Porto Indústria’. O secretário enfatizou ao presidente do LIDE UK que o estado e mais especificamente o setor de energia renovável é uma grande oportunidade de negócios para os investidores britânicos. “E em 2030, o RN será o grande polo de energia limpa, com energia eólica, solar e hidrogênio verde. O estado tem um potencial imenso”, destacou o secretário.

Durante o encontro, o secretário adjunto da SEDEC, Silvio Torquato, fez questão de revelar ao presidente do LIDE UK, a afinidade comercial histórica entre o estado do Rio Grande do Norte e a Inglaterra. Ele lembrou alguns investimentos ingleses do século passado, no setor de Indústria Textil, em dois trechos de linhas férreas (Natal-Recife e Mossoró-Souza/PB) e a Companhia Força e Luz (energia), além de companhias de telefonia e telecomunicações.

Empresa potiguar inicia exportações de castanhas de caju para os EUA

DESDE QUE REABRIU, EM JANEIRO DESTE ANO, A GREENLIFE JÁ PASSOU A COMERCIALIZAR SEU PRODUTO EM ESTADOS COMO SÃO PAULO, MINAS GERAIS, BAHIA, PERNAMBUCO, CEARÁ E, COMO NÃO PODERIA FALTAR, RIO GRANDE DO NORTE. FOTO: DIVULGAÇÃO

De São Paulo do Potengi para Nova Iorque, nos Estados Unidos: as castanhas de caju da Greenlife Cashew, reativada no início do ano, embarcaram na última quarta-feira (3) com destino à cidade mais desenvolvida dos EUA, levando toda a qualidade e o sabor potiguar aos norte-americanos. Foram enviadas 700 caixas, contendo aproximadamente 17 toneladas de amêndoas de castanhas de caju (ACC) produzidas com o apoio do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (Proedi).

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, a notícia prova que o desenvolvimento econômico do estado segue no caminho certo. “Esta é uma conquista de todo o Rio Grande do Norte. Ver uma empresa que estava parada há 6 anos retomar as atividades, em um período difícil como o que estamos vivendo, voltar a produzir em poucos meses e já exportar esse produto tão simbólico do nosso RN mostra que nosso trabalho está valendo a pena”, comemorou o secretário.

De acordo com o diretor da empresa, Júnior Praxedes, este é apenas o primeiro contêiner de ACC enviado para outro país. A perspectiva é de que 30 contêineres sejam destinados ao mercado externo até dezembro, e 3 ou 4 serão exportados ainda este mês. Além dos Estados Unidos, o Canadá e alguns países da Europa também deverão receber as remessas, que, ao todo, somam mais de 500 toneladas de ACC exportadas.

Este número equivale a 60% da produção da empresa. Os outros 40% têm destino no mercado interno brasileiro. Desde que reabriu, em janeiro deste ano, a Greenlife já passou a comercializar seu produto em estados como São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e, como não poderia faltar, Rio Grande do Norte.

Para a reativação da fábrica, foram investidos R$ 33 milhões pelo grupo JPX. O grupo emprega atualmente 350 pessoas na fábrica de castanhas e em postos de combustíveis, lojas de peças e serviços, indústria de pré-moldados e na construção civil. Apenas a Greenlife Cashew gera 200 empregos diretos e deverá ampliar em mais 150 até a próxima safra de cajus. Além das amêndoas (castanhas), produto de consumo tipicamente nordestino, a empresa aproveitará o líquido (LCC) e a casca das frutas, utilizados para diversos fins, como na produção de inseticidas, verniz e combustíveis.

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