13 de março de 2021 às 08:33
13 de março de 2021 às 08:33
FOTO: REPRODUÇÃO
O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte diminuiu 1,1% na comparação com dezembro de 2020. Essa é a primeira redução para um mês de janeiro desde 2016. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.
A redução do volume de vendas do varejo brasileiro (- 0,2%)
foi menos acentuada que no estado potiguar. Das 27 unidades da federação,
apenas quatro tiveram resultados positivos. O estado de Minas Gerais (8,3%)
teve o maior crescimento, enquanto que o Amazonas (- 29,7%) registrou com a
maior queda.
Varejo ampliado
A redução de 1,6% no volume de vendas do varejo ampliado
potiguar é menor que a retração brasileira (2,6%) em janeiro. Na variação
acumulada de 12 meses, a queda é de 4,4%, a quinta maior do Brasil nesta
comparação. O varejo ampliado compreende o comércio varejista acrescido de
material de construção e “veículos, motocicletas, partes e peças”.
Crescimento de 1,6% nos serviços do RN é um dos maiores do Nordeste em janeiro
O volume de serviços no Rio Grande do Norte tem o maior crescimento do Nordeste, em janeiro, ao lado de Pernambuco (1,6%) e Paraíba (1,6%). O avanço de 1,6% na comparação com dezembro de 2020 é maior do que a média do Brasil (0,6%). No primeiro mês do ano, os serviços cresceram em 12 unidades da federação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.
Apesar do desempenho na comparação com o mês anterior, o acumulado de 12 meses registra queda de 16,8%, uma das maiores do Brasil ao lado de Alagoas (16,9%). A média nacional teve redução de 8,3%. Apenas Amazonas (0,9%) e Rondônia (0,1%) apresentam resultados positivos na variação acumulada de 12 meses.
12 de março de 2021 às 10:15
12 de março de 2021 às 08:33
OBJETIVO DA ATUALIZAÇÃO É OFERECER, SEGUNDO A INSTITUIÇÃO BANCÁRIA, “MAIS SEGURANÇA, VANTAGENS E PRATICIDADE AOS CLIENTES”. FOTO: ILUSTRAÇÃO
A Caixa Econômica Federal convidou, nessa quinta-feira (11/3), os usuários do aplicativo Caixa Tem para atualizar os dados cadastrais, neste mês de março. Uma série de falhas foi registrada no aplicativo ao longo do ano passado.
A ação tem o objetivo, segundo o banco, de oferecer “mais
segurança, vantagens e praticidade aos clientes”.
A atualização é feita totalmente pelo celular, não sendo
preciso ir até uma agência do banco. Basta acessar o aplicativo e seguir as
orientações.
De acordo com nota publicada pelo banco, a atualização
cadastral será realizada de forma escalonada, seguindo o mês de nascimento dos
clientes.
A partir deste domingo (14/3) devem efetivar a atualização
os usuários nascidos em janeiro. No dia 16 de março, os nascidos em fevereiro e
no dia 18, os nascidos em março.
A atualização segue esta sequência até o dia 31 de março, com os nascidos em dezembro.
10 de março de 2021 às 16:45
10 de março de 2021 às 16:16
POSTOS DE COMBUSTÍVEL EM MUNICÍPIOS COMO GUAMARÉ E PAU DOS FERROS JÁ COBRAM VALORES ACIMA DOS R$ 6. FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI
Após a sexta alta no ano, a gasolina está custando até R$
5,89 nos postos de Natal nesta semana. Na principal cidade da região Oeste
potiguar, em Mossoró, o preço médio da gasolina já é encontrado a R$ 5,99.
Essa realidade é ainda mais pesada em alguns municípios do
interior do estado, como em Guamaré, onde há postos cobrando mais de R$ 6 no
preço da gasolina. Isso também foi registrado em Pau dos Ferros.
Recentemente, um levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado no fim de fevereiro, apontou Natal como a capital com gasolina mais cara do Nordeste e tendo a terceira mais cara do Brasil. Essa posição do ranking também já havia sido registrada no fim de janeiro para o início de fevereiro.
10 de março de 2021 às 13:45
10 de março de 2021 às 12:58
SEGUNDO CÂMARA EMPRESARIAL DO TURISMO (CET), MOVIMENTAÇÃO CAIU DE R$ 2,5 BILHÕES ENTRE ABRIL DE 2019 E FEVEREIRO DE 2020 PARA R$ 971 MIL NO MESMO PERÍODO ENTRE 2020 E 2021. FOTO: GIOVANNI
O turismo do Rio Grande do Norte sofreu um prejuízo de R$
1,5 bilhão entre abril de 2020 e fevereiro deste ano. O dado foi levantado pela
Câmara Empresarial do Turismo (CET), que é vinculada à Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomercio).
Entre abril de 2019 e fevereiro de 2020, houve uma
arrecadação de R$ 2,5 bilhões, porém o montante apurado no mesmo período entre
2020 e 2021 foi de R$ 971 mil. Para o coordenador da CET, George Costa, são
números preocupantes e que mostram a situação vivida pelo principal setor
econômico do RN. “São informações reais e alarmantes”, comentou.
Outro número que mostra o impacto da pandemia no turismo
potiguar é o gasto médio por dia do turista. Antes da pandemia, esse valor era
de R$ 274,45. Agora, esse número é de R$ 216,41. “De uns tempos para cá, a
quantidade de cancelamentos cresceu e só aumentou o prejuízo acumulado”, disse
Costa.
Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes,
Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, o turismo
do estado como um todo tem sido muito atingido pela pandemia.
“São prejuízos incalculáveis. Empresas fechando,
funcionários demitidos, crise. É preciso que o poder público tenha iniciativa
com aqueles que tanto contribuem para a economia”, afirmou.
Os representantes do setor afirmam que têm buscado soluções para reerguer o turismo potiguar diante de um quadro tão grave e que já completa um ano sem qualquer solução concreta para o segmento. “É necessário algo urgente sob o risco de termos o principal potencial econômico do estado arruinado”, concluiu Chalita.
10 de março de 2021 às 13:00
10 de março de 2021 às 12:48
O CUSTO COM ALIMENTAÇÃO POR PESSOA FOI DE R$ 453,34. PARA UMA FAMÍLIA CONSTITUÍDA POR QUATRO PESSOAS, ESSE VALOR ALCANÇOU R$ 1.813,36. FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal,
calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio
Grande do Norte – Idema, através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos –
CES, registrou no mês de fevereiro, uma variação positiva de 0,49% em relação
ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 1,06%, nos
últimos doze meses (março/2020 a fevereiro/2021) atingiu 5,75% e 522,82% desde
o início do Plano Real.
O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do
índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma
variação positiva de 0,45% em relação ao mês anterior. Os itens que mais
contribuíram para esse aumento de preços foram: Hortaliças e Verduras (7,87%),
Aves e Ovos (2,88%), Panificados (2,10%), Enlatados e Conservas (1,64%), Carne,
Peixes Industrializados (1,20%) e Tubérculos, Raízes e Legumes (1,16%).
O grupo Transporte apresentou neste período uma variação
positiva de 1,49% em função do aumento de preços nos seguintes itens:
Combustíveis (Veículos) (3,53%), Veículo Próprio (1,29%) e Transporte Público
(0,67%). O grupo Educação apresentou uma variação positiva de 1,10%. Os itens
que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Leitura (2,27%),
Papelaria (1,07%), Cursos Diversos (0,74%) e Cursos (0,32%).
Cesta Básica:
O custo da Cesta Básica teve uma variação positiva de 1,20%
em relação ao mês anterior. Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, nove
tiveram variação positiva: Óleo (15,37%), Pão (3,43%), Tubérculos (1,80%),
Açúcar (1,41%), Frutas (1,33%), Carne de Boi (0,88%), Legumes (0,86%),
Margarina (0,46%), e Feijão (0,32%). As variações negativas ocorreram em quatro
produtos: Farinha (-3,16%), Leite (-2,33%), Arroz (-0,74%) e Café (-0,53%).
As despesas com os produtos essenciais, o custo com a
Alimentação por pessoa foi de R$ 453,34. Para uma família constituída por
quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.813,36. Se a essa quantia fossem
adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o
dispêndio total seria de R$ 5.591,72.
10 de março de 2021 às 10:45
10 de março de 2021 às 10:35
PROJETO DE OTIMIZAÇÃO DE SISTEMA DE ILUMINAÇÃO FOI IMPLANTADO EM PARCERIA COM A NEXWAY EFICIÊNCIA. FOTO: DIVULGAÇÃO
Em linha com a preocupação de manter uma cadeia produtiva sustentável e reduzir os impactos ao meio ambiente, a Riachuelo – uma das maiores redes de lojas de departamento no Brasil – acaba de implementar, em sua fábrica de Extremoz, na Grande Natal, um projeto de otimização de sistema de iluminação em parceria com a Nexway Eficiência, empresa de eficiência energética do Grupo Comerc Energia.
Desde 2018,
as duas empresas estudam formas de reduzir o consumo de energia elétrica em
toda a rede – e, assim, reduzir também a pegada de carbono. O projeto de
atualização de parque luminoso, cuja implementação foi finalizada em outubro,
consistiu na instalação de 8.034 pontos de iluminação LED, substituindo as
19.154 lâmpadas convencionais por sistemas de melhor eficiência. Isso
representa uma redução de aproximadamente 50% na potência instalada e,
consequentemente, no consumo mensal de energia – na ordem de 340MWh/mês.
De acordo
com Marcel Haratz, CEO da Nexway Eficiência, o projeto com a Riachuelo é
triplamente eficiente: além da redução dos custos com energia elétrica, a
atualização do parque luminoso tornou o ambiente mais confortável e para as
atividades dos colaboradores e proporcionará maiores ganhos ambientais.
“Estimamos que, com esse projeto, mais de 1.300 toneladas de dióxido de
carbono (CO2) deixem de ser lançadas anualmente no meio ambiente – o que
equivale ao reflorestamento de mais de 9 mil árvores”. Segundo Haratz,
esse é o maior projeto de atualização de parque luminoso em uma única unidade
já realizado pela Nexway Eficiência.
Para Jairo
Amorim, Diretor Executivo Industrial da Riachuelo, o projeto é mais um passo da
empresa para reforçar seu compromisso com a sustentabilidade do negócio e do
setor. “Nos últimos anos, temos dedicado parte importante de nosso
trabalho e recursos para desenvolver iniciativas com foco na preservação do
meio ambiente e na redução dos impactos ambientais de nossos processos. Isso
contempla desde a escolha de nossos fornecedores, um Programa Integrado de
Gestão de Resíduos e, agora, esse projeto implementado em parceria com a Nexway
Eficiência”.
A estimativa
da Nexway Eficiência é de que cada vez mais empresas procurem por soluções de
eficiência energética na busca por economia e sustentabilidade.
“Eficiência energética deve ser o primeiro passo para otimizar o consumo e
os gastos com energia elétrica. Quando o consumidor reduz o desperdício, a
economia é garantida. E, quando isso pode ser aliado à preservação do meio
ambiente, temos a combinação perfeita”, comenta Haratz.
5 de março de 2021 às 17:45
5 de março de 2021 às 16:26
ENCONTRO ENTRE PRESIDENTES DO LIDE RN E LIDE REINO UNIDO COM AUTORIDADES DO GOVERNO E LÍDERES EMPRESARIAIS ABRIU AS PORTAS PARA NOVOS INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS. FOTO: DIVULGAÇÃO
A saída do Reino Unido da União Europeia – Brexit – abriu
novas fronteiras de negócios entre a Grã Bretanha e o Brasil. Acordos de Livre
Comércio já estão na pauta de governos e empresários. De olho nessa janela de
oportunidades, o Rio Grande do Norte pode ser beneficiado. Através do LIDE –
Grupo de Líderes Empresariais – RN e do LIDE Reino Unido, foi criada uma agenda
positiva para estreitar as relações comerciais com a Europa.
“Definimos uma agenda e o LIDE RN, em parceria com o LIDE UK (Reino Unido), vai trabalhar para eliminar possíveis barreiras e dificuldades existentes”, destacou o jornalista Jean Valério, presidente do LIDE RN, que recebeu, nesta quinta-feira (4) e sexta-feira (5), o presidente do LIDE UK, Breno Silva, para uma conferência com autoridades do RN.
Durante o encontro híbrido, parte presencial e parte virtual
(por videoconferência), realizado na Secretaria de Desenvolvimento do Rio
Grande do Norte, no Centro Administrativo, secretários de estado e líderes
empresariais apresentaram as oportunidades de negócios do RN para o
representante britânico. Turismo, agronegócio, energia, saneamento, mineração e
infraestrutura foram alguns setores citados para gerar novos negócios.
“O Reino Unido está de olho e quer investir no Rio Grande do
Norte. Neste encontro, foram apresentadas todas as potencialidades do estado,
como turismo, agronegócio, energia, saneamento, mineração e infraestrutura.
Foram identificadas diversas oportunidades para ampliar as relações comerciais
entre os dois países”, completou Jean Valério.
O presidente do LIDE Reino Unido gostou do que viu e disse
estar disposto a colaborar com a conexão anglo-brasileira. “O Brasil é
prioridade para o Reino Unido. E o LIDE estará trabalhando para identificar
oportunidades e conectar. Estou muito impressionado com o potencial do Estado
do Rio Grande do Norte. Vamos construir uma agenda objetiva em busca de geração
de negócios”, ratificou Breno Silva.
Parada Estratégica
Secretário de Agricultura, Guilherme Saldanha destacou,
dentre as potencialidades do agronegócio potiguar, a fruticultura, o camarão e
o polo atuneiro. E citou também a posição estratégica da Inglaterra,
especificamente, para empresas exportadoras do RN. “O Reino Unido é um mercado
interessante. A última parada dos navios que saem do Porto de Natal é na
Inglaterra. A gente tem empresas que conseguem atender redes de supermercados
ingleses, o que demonstra o padrão de qualidade, com certificados ambientais,
trabalhistas, enfim, atendendo todas as exigências”, revela Guilherme
Saldanha.
Em sua explanação virtual, durante o encontro, Aninha Costa,
secretária de Turismo, reforçou o potencial do setor no estado e citou como
exemplos de oportunidades de negócios para investidores britânicos, o
empreendimento do professor e empresário Paulo de Paula na praia de Pitangui,
litoral Norte do RN, e a praia de Baía Formosa, no litoral Sul.
Nenhum setor ou atividade, no entanto, funciona sem
infraestrutura. “A infraestrutura é um elemento muito importante. É o que
dá suporte ao desenvolvimento econômico do estado. E, infelizmente, temos um
déficit muito grande neste setor. Daí a necessidade de parcerias, de contarmos
com investimentos externos, sabendo que a potencialidade que o RN tem o
qualifica para receber estes investimentos”, explica Gustavo Rosado,
Secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, que se colocou à disposição
e solicitou a intermediação com fundos de investimentos e um fundo soberano do
Reino Unido.
Energia Renovável
Maior produtor de energia eólica do Brasil, com capacidade de
4.066 MW, segundo a ABEEólica, o Rio Grande do Norte concentra as 14 maiores
empresas do setor no país. Região favorecida por ventos fortes, o Nordeste é
responsável por 89% da produção de energia eólica do Brasil.
“Todas as empresas presentes do Rio Grande do Norte
estão dando lucro”, faz questão de enfatizar o secretário de
Desenvolvimento Econômico do Governo Fátima, Jaime Calado, que ressaltou, além
da segurança jurídica, a qualificada mão de obra, muito em função dos
Institutos Federais distribuídos no RN. Polo da energia eólica no estado, o
município de João Câmara, na região Agreste, conta com uma unidade do IFRN.
A próxima meta, segundo ele, será a construção do ‘Porto
Indústria’. O secretário enfatizou ao presidente do LIDE UK que o estado e mais
especificamente o setor de energia renovável é uma grande oportunidade de
negócios para os investidores britânicos. “E em 2030, o RN será o grande
polo de energia limpa, com energia eólica, solar e hidrogênio verde. O estado
tem um potencial imenso”, destacou o secretário.
Durante o encontro, o secretário adjunto da SEDEC, Silvio
Torquato, fez questão de revelar ao presidente do LIDE UK, a afinidade
comercial histórica entre o estado do Rio Grande do Norte e a Inglaterra. Ele
lembrou alguns investimentos ingleses do século passado, no setor de Indústria
Textil, em dois trechos de linhas férreas (Natal-Recife e Mossoró-Souza/PB) e a
Companhia Força e Luz (energia), além de companhias de telefonia e
telecomunicações.
5 de março de 2021 às 08:45
5 de março de 2021 às 08:39
DESDE QUE REABRIU, EM JANEIRO DESTE ANO, A GREENLIFE JÁ PASSOU A COMERCIALIZAR SEU PRODUTO EM ESTADOS COMO SÃO PAULO, MINAS GERAIS, BAHIA, PERNAMBUCO, CEARÁ E, COMO NÃO PODERIA FALTAR, RIO GRANDE DO NORTE. FOTO: DIVULGAÇÃO
De São Paulo do Potengi para Nova Iorque, nos Estados Unidos:
as castanhas de caju da Greenlife Cashew, reativada no início do ano,
embarcaram na última quarta-feira (3) com destino à cidade mais desenvolvida
dos EUA, levando toda a qualidade e o sabor potiguar aos norte-americanos.
Foram enviadas 700 caixas, contendo aproximadamente 17 toneladas de amêndoas de
castanhas de caju (ACC) produzidas com o apoio do Programa de Estímulo ao
Desenvolvimento Industrial (Proedi).
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime
Calado, a notícia prova que o desenvolvimento econômico do estado segue no
caminho certo. “Esta é uma conquista de todo o Rio Grande do Norte. Ver
uma empresa que estava parada há 6 anos retomar as atividades, em um período
difícil como o que estamos vivendo, voltar a produzir em poucos meses e já
exportar esse produto tão simbólico do nosso RN mostra que nosso trabalho está
valendo a pena”, comemorou o secretário.
De acordo com o diretor da empresa, Júnior Praxedes, este é
apenas o primeiro contêiner de ACC enviado para outro país. A perspectiva é de
que 30 contêineres sejam destinados ao mercado externo até dezembro, e 3 ou 4
serão exportados ainda este mês. Além dos Estados Unidos, o Canadá e alguns
países da Europa também deverão receber as remessas, que, ao todo, somam mais
de 500 toneladas de ACC exportadas.
Este número equivale a 60% da produção da empresa. Os outros
40% têm destino no mercado interno brasileiro. Desde que reabriu, em janeiro
deste ano, a Greenlife já passou a comercializar seu produto em estados como
São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e, como não poderia faltar,
Rio Grande do Norte.
Para a reativação da fábrica, foram investidos R$ 33 milhões pelo grupo JPX. O grupo emprega atualmente 350 pessoas na fábrica de castanhas e em postos de combustíveis, lojas de peças e serviços, indústria de pré-moldados e na construção civil. Apenas a Greenlife Cashew gera 200 empregos diretos e deverá ampliar em mais 150 até a próxima safra de cajus. Além das amêndoas (castanhas), produto de consumo tipicamente nordestino, a empresa aproveitará o líquido (LCC) e a casca das frutas, utilizados para diversos fins, como na produção de inseticidas, verniz e combustíveis.
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