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Categoria: Economia

Páscoa: Gasto com chocolate deve ser menor que R$ 100 em Natal e Mossoró, aponta pesquisa da Fecomércio

ESTUDO É DO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DEES) DA FECOMÉRCIO RN. FOTO: MARCELO CAMARGO

Feriado religioso no qual é lembrada a crucificação e comemorada a ressureição de Cristo, a Semana Santa também é marcada pelo costume de presentear com ovos de chocolate e pelo consumo de pescado. Diante disso, o Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DEES) da Fecomércio RN realizou a pesquisa de Intenções de Compras para a Páscoa 2021 em Natal e em Mossoró. Os questionários foram aplicados entre os dias 3 e 12 março e em Natal foram ouvidas 607 pessoas; em Mossoró, foram ouvidas 505 pessoas.

Em Natal, o DEES constatou que as pessoas que devem ir às compras são minoria (39,2%, índice 19,1 pontos percentuais menor do que o registrado em 2020, quando 58,3% pretendiam comprar). As duas principais justificativas apresentadas pelos 60,8% dos entrevistados que não irão comprar, estão a falta dinheiro (49,6%) e a pandemia (45,5%).

Entre os que irão presentear, 92,4% citam os chocolates. Brinquedos (6,7%), roupas (3,4%) e alimentos ou bebidas (2,1%) também aparecem entre as opções. Os principais presenteados devem ser os filhos (56,3%); seguidos do companheiro (a) (26,5%); para pai/mãe (18,9%); sobrinhos (15,1%); entre outros. Na hora de escolher o presente, serão consideradas principalmente as ofertas e as promoções (61,9%); a marca do produto (23%) e a localização do estabelecimento (4,2%).

Em relação ao gasto médio, o valor deste ano (R$ 92,15) deve ser 6,7% menor do que o gasto em 2020 (R$ 98,75). Este valor aumenta para R$ 130,26 entre os que possuem rendimentos familiares acima de 10 salários mínimos, e diminui para R$ 78,95 entre aqueles com renda mensal abaixo de 2 salários mínimos).

Sobre a forma de pagamento, a maioria dos consumidores nataleneses que farão compras nesta Páscoa pretendem pagar à vista (65,1%), sobretudo em dinheiro (52,1%) e no cartão de débito (13%). Outros 34% querem usar o crédito para pagar as compras, principalmente na modalidade parcelada (23,5%). A pesquisa identificou que as compras com cartão de crédito devem aumentar 4,3 pontos percentuais em relação ao ano passado, assim como as com cartão de débito, que devem crescer 7,5 pontos percentuais. O pagamento em dinheiro, que em 2020 representava 63,2%, pode cair para 52,1%.

Diante de uma situação de incertezas e dificuldades financeiras, 68,2% dos consumidores pretendem pesquisar preços antes de comprar seus presentes. As compras devem ser feitas nas lojas do comércio de rua (52,1%) e nos shoppings (29,8%); sob encomenda (9,2%) ou on-line (5,5%). Os fatores que mais influenciam na escolha do local de compra são o nível de preço (43,3%); a variedade de produtos (19,7%); a localização (12,2%); a qualidade dos produtos (10,5%) e o atendimento (5,5%). Sendo que 56,9% deles só pretendem comprar na semana que antecede a data.

Por causa das recomendações das autoridades por causa da pandemia, a pesquisa mostra ainda que 94,7% dos consumidores revelaram que não pretendem viajar neste período, índice 12,5 pontos percentuais inferior ao assinalado na pesquisa do ano passado (82,2%). 53% das pessoas disseram que vão ficar em casa com pessoas que moram na mesma residência. Apenas 4% irão para a casa de parentes; 2% para a igreja; e 0,6% irão a outros lugares.

Diante da tradição de não comer carne na Semana Santa, 66,6% dos entrevistados têm pretensões de comprar peixes e crustáceos especialmente para a data; o percentual é 9,1 pontos percentuais menor que o do ano passado, quando 75,7% colocaram os frutos do mar entre os itens a serem consumidos. Para estas compras, 80,9% dos consumidores pretendem gastar até R$ 80.

Mossoró

Na capital do Oeste, 57% não irão às compras nesta páscoa, contra os 58,4% computados em 2019 (a pesquisa não foi realizada em Mossoró em 2020, devido à pandemia). Entre os 43% que irão presentear, os filhos serão os principais beneficiados (56,2%), principalmente com chocolates (95,4%). Os fatores considerados mais importantes para a escolha dos produtos serão as ofertas e promoções (67,3%) e a marca do produto (19,4%).

Com relação aos valores, os dados da pesquisa mostram que o tíquete médio dos consumidores mossoroenses vai ficar em R$ 89,40. Em 2019 o valor médio foi um pouco mais alto: R$ 88,70. O valor cai para R$ 74,64 nas famílias com renda de até dois salários mínimos e sobe para R$ 125 entre os que possuem rendimentos familiares acima de 10 salários mínimos.

A forma de pagamento mais citada foi à vista em dinheiro (44,4%), e para tentar economizar, 61,3% dos entrevistados revelaram que pretendem pesquisar os valores dos produtos antes de comprar os presentes. A exemplo de Natal, o comércio de rua lidera com 58,5% das preferências dos consumidores mossoroenses, seguido das lojas do shopping (22,6%).

A pesquisa da Fecomércio revela ainda que, entre aqueles consumidores que vão celebrar a data, a maioria (55,2%) vai comemorar em casa, com pessoas da mesma residência. Outros 6,1% irão para a casa de parentes; 1,4% para a casa de amigos; 0,6% para igreja; entre outros (1,2%). Com relação às viagens, 91,7% dos consumidores não irão sair da cidade durante o feriadão. Em 2019, 77,9% deles disseram que não tinham intenção de viajar.

Além disso, 74,5% dos entrevistados têm intenção de consumir peixes e crustáceos durante a Semana Santa, sendo que 81,8% planejam gastar até R$ 80. Na pesquisa de 2019, 77,6% dos mossoroenses pretendiam sair da cidade.

Empresas optantes do Simples Nacional terão ICMS prorrogado por 90 dias

FOTO: ELISA ELSIE

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, regime simplificado de arrecadação de tributos, terão um prazo de 90 dias para começar a pagar o ICMS das competências dos meses de março a maio. A medida foi tomada em reunião, nesta quarta-feira (24), do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), que definiu o início dos pagamentos a partir de julho. O valor referente a cada mês poderá ser pago de forma parcelada em duas vezes, podendo ser quitada uma parcela por mês. Essa postergação beneficia mais de 119,4 mil contribuintes de ICMS no Rio Grande do Norte, incluindo os registrados como Microempreendedor Individual (MEI).

A decisão será oficializada em resolução a ser publicada no Diário Oficial da União e partiu de uma proposta feita pelo Governo do Rio Grande do Norte, atendendo a um pleito do setor produtivo potiguar, junto ao Comitê Nacional de Secretários de Fazenda e Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Os membros acataram unanimemente a sugestão e o pedido foi protocolado junto ao CGSN, que em reunião na manhã de hoje decidiu por prorrogar os vencimentos dos tributos que integram o Simples.

São recolhidos via boleto único oito tributos: Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ); Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL); PIS/Pasep; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Imposto sobre Produto Industrializado (IPI); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Serviços (ISS); e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).

“Apresentamos a sugestão na última reunião do Comsefaz e os demais secretários foram muito sensíveis devido à situação da pandemia em todo o país e da necessidade de medidas para amenizar os efeitos para o setor produtivo. Essa aprovação demonstra o quanto o Governo do Estado está atento as dificuldades da classe empresarial do RN e que tem buscado soluções articuladas”, diz o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

Calendário

De acordo com o que foi previamente divulgado após a reunião do CGSN, o calendário ficou da seguinte forma:

• Período de apuração de março de 2021, com vencimento original em 20 de abril de 2021, poderá ser pago em duas parcelas iguais, sendo a 1ª em 20 de julho e a 2ª em 20 de agosto de 2021

• Período de apuração de abril de 2021, com vencimento original em 20 de maio de 2020, poderá ser pago em duas parcelas iguais, em 20 de setembro e 20 de outubro de 2021

• Período de apuração de maio de 2021, com vencimento original em 20 de junho de 2020, poderá ser pago em duas parcelas iguais, sendo a primeira com vencimento em 22 de novembro e a segunda vencendo em 20 de dezembro de 2021.

Estão enquadradas no Simples Nacional aquelas empresas com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões, que no Rio Grande do Norte totalizam atualmente mais de 208,3 mil empresas, incluindo os MEI, segundo informações da Receita Federal, sendo 119,4 mil contribuintes de ICMS.

Gasolina e diesel estão mais baratos nas refinarias a partir desta quinta-feira

FOTO: ILUSTRAÇÃO/PIXABAY

Os preços do litro da gasolina e do óleo diesel ficam R$ 0,11 mais baratos a partir desta quinta-feira (25) nas refinarias da Petrobras. Com isso, o litro da gasolina está sendo vendido a R$ 2,59 para as distribuidoras (uma queda de 4,1%).

Já o óleo diesel está sendo comercializado nas refinarias pelo valor de R$ 2,75 por litro (uma queda de 3,8% no preço anterior).

A Petrobras ressalta que o valor do combustível para os consumidores finais ainda sofre a influência de tributos, da adição obrigatória dos biocombustíveis e da margem de lucro das distribuidoras e postos.

Agência Brasil

Abertura de novas empresas no RN registra crescimento de 36% no 1º bimestre

LEVANTAMENTO FOI FEITO PELO SEBRAE-RN, EM COMPARAÇÃO AOS NÚMEROS DE FORMALIZAÇÕES DE NOVOS NEGÓCIOS NA CATEGORIA DE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) REGISTRADAS NO MESMO PERÍODO EM 2020. FOTO: DIVULGAÇÃO

Diante do cenário de incertezas econômicas que o país atravessa por causa da pandemia, o Rio Grande do Norte registrou a abertura de 4.819 novas empresas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) nos dois primeiros meses deste ano. O crescimento é de 36,2% no comparativo com o mesmo período em 2020. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Sebrae-RN, com base em informações da Receita Federal.

Em 2020, foram 3.536 empresas registradas durante os meses de janeiro e fevereiro. Portanto, o acréscimo foi de 1.283 negócios no primeiro bimestre de 2021.

“O crescimento do número de formalizações prossegue como uma tônica da dinâmica do mercado frente à taxa de desemprego e as novas oportunidades que toda crise também oferece”, conta o gerente do escritório metropolitano do Sebrae-RN, Thales Medeiros.

No total, o estado alcançou a marca de 146.265 microempresas inscritas nessa categoria.

O gerente do Sebrae destaca que houve um aumento na procura por orientação nas áreas de planejamento e mercado. Em outro estágio, muitas pessoas buscam a formalização para ter acesso a crédito. “Isso demanda orientações específicas, já que o tempo de atuação de uma empresa no mercado é um dos itens de avaliação de acesso ao crédito bancário”, explica.

G1RN

RN terá primeira legislação que regula serviços locais de gás canalizado

MINUTA DO PROJETO DE LEI FOI DISCUTIDA EM WORKSHOP PROMOVIDO PELO GOVERNO DO RN. FOTO: REPRODUÇÃO

A governadora do Estado, Fátima Bezerra, afirmou que o Projeto de Lei apresentado e que estabelece normas para exploração dos serviços locais de gás canalizado no Rio Grande do Norte, em acordo com a lei federal, será um instrumento condutor de desenvolvimento para o Rio Grande do Norte quem, de acordo com ela, é protagonista nas áreas de energias em todo o país. A chefe do Executivo estadual fez a declaração hoje no Workshop Regulação dos Serviços de Gás Natural no RN, promovido Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e Potigás.

Como a maioria dos estados brasileiros, o Rio Grande do Norte ainda não possui uma legislação estadual que regule os serviços de distribuição de gás natural canalizado, feito pela Companhia Potiguar de Gás (Potigás), detentora da concessão. Em torno disso, o seminário discutiu as bases para a futura lei estadual que deve regular os serviços locais do setor.

O RN é um dos maiores produtores de gás natural do país e essa condição, segundo a governadora, precisa avançar mais para que ele esteja a serviço do desenvolvimento do Estado com sustentabilidade. “Nosso Governo tem se empenhado para que esse protagonismo cresça cada vez mais”, destacou.

A posição de maior produtor de energia eólica do Brasil que o RN lidera, complementou a chefe do Executivo estadual, é resultado da ampliação dos investimentos do Governo do Estado nessa área. Com relação ao gás natural, as expectativas são de que a aprovação da lei traga avanço na matriz energética potiguar, acrescentou Fátima.

O gás natural distribuído exclusivamente no Rio Grande do Norte pela Potigás conta com quase 450 mil metros de gasoduto em Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Goianinha, e ocupa o segundo lugar em termos percentuais de geração de energia na matriz energética com 9% de produção.

Especialista na área de energia eólica, o senador Jean-Paul Prates participou do seminário e disse que a lei será um importante instrumento para consolidar as regras estaduais para o desenvolvimento da logística, comercialização e distribuição de gás canalizado, como também para promover a harmonização com regras que estão sendo implementadas nos estados vizinhos, além de nacionalmente.

Secretário da Sedec, Jaime Calado afirmou que a diretriz do Governo é que o gás natural seja uma opção energética eficaz na medida que seja atrativo em preços e, para isso, o Estado está reformulando o Programa de Incentivo do Gás. “Quanto melhor administrado o setor, maior é a participação do gás na vida das pessoas”, enfatizou.

A diretora presidente da Potigás, Larissa Dantas, destacou que a minuta do PL tem como meta fazer com que o Estado seja competitivo de forma positiva no mercado proporcionando melhores preços ao consumidor.

A proposta estabelece o limite de até 5 mil metros cúbicos de gás para qualquer consumidor industrial, uma oferta diferenciada do RN para o mercado, além de que a compra seja feita de forma direta aos produtores a custos menores. “Esperamos que a Assembleia Legislativa abrace o projeto, assim como a indústria, a sugestão de minuta”, ressaltou ao lembrar que o Rio Grande do Norte tem o gás mais barato porque a origem é local, o que deve beneficiar o consumidor.

De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca, o objetivo do Governo do Estado é dar transparência ao processo de regulamentação e com o devido retorno à sociedade.

Procurador Geral do Espírito Santo e presidente do Conselho Fiscal da Companhia de Gás (ESGás), Luiz Pavan, participou do seminário e falou do case daquele estado que já tem uma legislação que regulamenta a distribuição de gás natural. Segundo ele, o projeto tem gerado impacto positivo no consumidor e no RN, pois as ações do Governo convergem para o mesmo contexto e que é necessária ponderação para discutir e amadurecer o PL de forma consensual. O novo mercado pode permitir a negociação direta no ambiente de negócios, afirmou, por causa da segurança jurídica que proporciona ao mercado consumidor.

Empresas do varejo temem demissão em massa e cobram ação do governo

GRUPO COM CENTAURO, C&A, BOB’S, RIACHUELO, C&C E MARISA PEDE REEDIÇÃO DE MEDIDA QUE REDUZ JORNADAS E SALÁRIOS. FOTO:ILUSTRAÇÃO

O  IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), grupo que reúne 70 empresas, entre elas Centauro, C&A, Bob’s, Riachuelo, C&C e Marisa, teme os efeitos do agravamento da pandemia do novo coronavírus. Os associados falam em “possibilidade iminente de demissões em massa no varejo em todo o país diante do fechamento de lojas em todo o território nacional”.

Em nota, o IDV pede resposta rápida do governo, com um novo plano de redução de salário proporcional à jornada. O grupo acusa “lentidão” na reedição da Medida Provisória (MP) 936, que permite a suspensão dos contratos de trabalho.

“A despeito de todo o empenho da equipe técnica do Ministério da Economia, a Medida Provisória precisa ser publicada com urgência para evitar medidas extremas, como demissões no varejo, agravando ainda mais a crise de emprego no país”, segundo Marcelo Silva, presidente do IDV.

iG

Carros usados valorizam e ficam mais caros que os 0-km

FALTA DE OFERTA DE MODELOS ZERO-KM IMPULSIONA BUSCA POR SEMINOVOS; ESTUDO APONTA QUE PREÇO DE USADOS EQUIVALENTES PODEM SER ATÉ 3,4% MAIORES. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Um fenômeno curioso vem acontecendo no mercado de veículos desde o ano passado: a supervalorização de usados. Um dos motivos, a princípio, é a alta dos preços dos veículos novos, impulsionada pela falta de componentes como semicondutores e peças em geral. Já tem montadora até parando a produção por causa do agravamento do problema. Isso, em síntese, provoca o desequilíbrio entre a oferta e a demanda.

“A alta do carro zero-km acaba, também, puxando o usado para cima. Não na mesma proporção, é fato, mas é uma situação comum. Hoje, por exemplo, tabela Fipe não é referencial. Tem revenda, afinal, negociando carro acima do preço”, afirma Paulo Garbossa, consultor da ADK Automotive e especialista no setor.

De acordo com ele, isso acaba aquecendo o mercado de usados. Embora alguns modelos zero-km estejam até mais baratos, o imediatismo da compra acaba empurrando o consumidor para os seminovos. Ou seja, por não querer enfrentar longas filas de espera para adquirir um modelo novo (que podem passar de seis meses, dependendo do modelo e cor do veículo escolhido), o cliente acaba indo para os usados, que, neste contexto, acabam se valorizando.

A Kelley Blue Book (KBB), multinacional do setor de avaliação de veículos, realizou um levantamento que comprova ocorrência de carros seminovos sendo vendidos com preços acima dos modelos equivalentes zero-km. Conforme apontam os dados coletados neste mês, a Fiat Strada 2021 seminova pode ser vendida, em média, até 3,37% mais cara do que um modelo novo equivalente.

O estudo contempla os dez veículos mais vendidos do mercado brasileiro, de acordo com o ranking da Fenabrave, associação que reúne concessionários do País. Tomando como base os valores referentes ao estado de São Paulo, metade da lista observada apresenta essa tendência de inversão de valorização dos seminovos frente aos zero-km.

“Não é uma boa hora para comprar carro. Mas, se o cliente precisar, de fato, de um veículo, dá para garimpar o mercado de zero-km e encontrar outras opções de modelos, cores e marcas. Tem montadora que continua com estoque. É só procurar que acha!”, enfatiza Garbossa. Para ele, em síntese, a situação deve normalizar em breve. Uma data exata, entretanto, impossível precisar.

Estadão

Seguro Safra 2019/2020 injeta R$5,2 milhões em 35 municípios do RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um montante de R$ 5,2 milhões está sendo injetado em 35 municípios do Rio Grande do Norte com o pagamento do Seguro Safra 2019/2020. Um total de 6121 agricultores e agricultoras familiares do estado começam a receber, ainda neste mês de março, o benefício. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou portaria, nesta quinta- feira (18), autorizando o pagamento integral de R$ 850,00 para cada agricultor. A parcela única será em decorrência da pandemia do coronavírus.

O Garantia Safra é um seguro para as famílias de agricultores que vivem no Nordeste, Norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha e Espírito Santo. O agricultor familiar que adere ao programa, com renda de até 1,5 salários mínimos, tem a garantia de receber o seguro, que também é pago em caso de seca ou enchente. Os recursos são provenientes do Fundo Garantia Safra, formado por contribuições da União, estados, municípios e agricultores familiares. A União contribui com R$ 340,00; os estados com R$ 102,00; os municípios com R$ 51,00 e os agricultores com R$ 17,00.

“Recebemos a notícia do adiantamento do pagamento com bastante alegria. Diante de tudo que estamos vivendo, o dinheiro chega numa boa hora para os nossos agricultores e agricultoras familiares. Vale ressaltar que os pagamentos serão realizados de acordo com o calendário de benefícios da Caixa Econômica Federal”, disse o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf). Órgão responsável por executar o programa no estado.

Municípios beneficiados

Acari, Alto do Rodrigues, Antônio Martins, Areia Branca, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Currais Novos, Florânia, Frutuoso Gomes, Ipueira, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lucrécia, Martins, Mossoró, Paraú, Parelhas, Pau dos Ferros, Pendências, Porto do Mangue, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, Santana do Matos, São Francisco do Oeste, São Rafael, São Vicente, Serra do Mel, Serrinhas dos Pintos, Taboleiro Grande, Tenente Laurentino Cruz, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal e Viçosa.