29 de maio de 2021 às 08:00
29 de maio de 2021 às 07:57
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Governo do Rio Grande do Norte quita o salário do mês de
maio neste sábado (29), antecipando a data de 31 estipulada no calendário de
pagamentos acordado no início deste ano. Com isso, o Executivo estadual conclui
a folha de quase R$ 494 milhões deste mês.
Os 34 mil servidores ativos, inativos e pensionistas que
recebem acima de R$ 4 mil (valor bruto) receberão os 70% restantes do salário
(os 30% iniciais foram adiantados no último dia 15). Os 23 mil trabalhadores
lotados em pastas com recursos próprios receberão o salário integral neste
sábado.
Ainda neste mês de maio, a governadora Fátima Bezerra
anunciou a antecipação da data de pagamento do 13º de 2018 junto com a primeira
parcela do salário de maio, os servidores ativos, inativos e pensionistas.
Receberam o salário integral quem ganha entre R$ 3,5 mil e R$ 4,5 mil (valor
líquido). Servidores que recebem acima dessa faixa salarial receberam R$ 2 mil
e o restante será quitado no mês de novembro deste ano.
No último mês de janeiro, o Governo do Rio Grande do Norte
já havia pago o salário integral do 13º de 2018 para a faixa salarial de até R$
3,5 mil. O montante total pago dessa folha já soma R$ 198 milhões, restando
ainda R$ 137 milhões de uma folha de R$ 335 milhões para quitar até novembro
deste ano.
Os R$ 316 milhões da quarta e última folha, referente a
dezembro de 2018, serão pagos ainda nesta gestão, quando estará quitada uma
dívida líquida herdada de quase R$ 900 milhões com folha de pessoal, e mais de
R$ 2 bilhões se somado o passivo com fornecedores.
27 de maio de 2021 às 15:45
27 de maio de 2021 às 15:11
FOTO: ILUSTRAÇÃO
No Rio Grande do Norte, a taxa de desocupação, ou de
desemprego, foi de 15,5% no trimestre de janeiro a março de 2021. A taxa de
desocupação, percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força
de trabalho, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (outubro a
dezembro de 2020). A constância bem como em relação ao mesmo trimestre do ano
passado.
Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que 229 mil
potiguares estavam desocupados no último trimestre. São consideradas
desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma
providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a
entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas
pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana
caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.
Nível de Ocupação e Taxa de Participação no Mercado de Trabalho
No estado, dos 2,96 milhões de potiguares com 14 anos de
idade ou mais, 1,25 milhão estão ocupados. Isso significa que o nível de
ocupação no Rio Grande do Norte é de 42,1%. Este indicador é a proporção de
pessoas ocupadas em relação à população em idade laboral (14 anos ou mais). Já
a taxa de participação na força de trabalho, que mede a proporção de ambas as
pessoas ocupadas e desocupadas em relação à população em idade de trabalhar,
foi de 49,8%.
A Força de Trabalho no Rio Grande do Norte
A força de trabalho é composta por dois grupos: ocupados
(empregados) e desocupados (desempregados). No primeiro trimestre de 2021,
havia 1,49 milhão de pessoas na força de trabalho no Rio Grande do Norte, sendo
1,25 milhão ocupados e 229 mil desocupados.
Quanto à carga horária trabalhada, os ocupados se dividem em
dois subgrupos: os que trabalham um número de horas suficiente e os que
trabalham menos horas do que gostariam. Os plenamente ocupados trabalham pelo
menos 40h semanais ou estão satisfeitos com sua carga horária, enquanto os
subutilizados por insuficiência de horas trabalham menos de 40 horas semanais e
estão disponíveis para trabalhar mais horas. Entre os 1,25 milhão de potiguares
ocupados, 1,06 milhão estavam plenamente ocupados, enquanto os demais 186 mil
(14,9%) encontravam-se subutilizados por insuficiência de horas.
A Força de Trabalho Potencial
A força de trabalho potencial é a junção dos subgrupos dos
desalentados e dos indisponíveis. De janeiro a março de 2021, havia 294 mil
pessoas neste contingente, sendo 188 mil desalentadas e 106 mil indisponíveis.
Desalentadas são as pessoas que não estavam trabalhando nem
procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse em e
disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas. Os
desalentados podem ter procurado emprego há mais tempo, mas desistiram de
procurá-lo nos últimos 30 dias que antecederam a visita do IBGE.
Já os indisponíveis são aqueles que, embora tenham declarado
interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana
anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres
domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.
25 de maio de 2021 às 11:00
25 de maio de 2021 às 09:50
A ECONOMIA FINANCIARIA O PROGRAMA COM A VENDA DE ESTATAIS. FOTO: EBC
Em entrevista à Folha de São Paulo, o ministro da Economia,
Paulo Guedes , prometeu “ir ao ataque ” antes das eleições. A sua estratégia engloba
a manutenção do auxílio emergencial e uma possível ampliação do Bolsa Família .
Para financiar os benefícios, Guedes planeja vender as estatais controladas
pela União.
A fim de evitar de antemão as pressões ocasionadas com o fim
do auxílio em julho, a equipe econômica já planeja acelerar a reformulação do
Bolsa Família, já elogiado publicamente por Guedes.
O plano, em conjunto com o Ministério da Cidadania, envolve
duas etapas. A primeira sendo uma Medida Provisória com elevação no valor dos
benefícios, ampliação do público e criação de bônus para desempenho escolar e
esportivo. A ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, adiantou nesta
segunda-feira (24) que propostas de mudanças no Bolsa Família devem ser
apresentadas nos próximos meses .
A ideia, por ora, é ampliar o orçamento do programa, subindo de R$ 190 por mês para R$ 250 e que a cobertura fique próxima de 17 milhões ou 18 milhões de famílias. Atualmente, 14,6 milhões de famílias recebem a transferência de renda.
24 de maio de 2021 às 18:00
24 de maio de 2021 às 17:12
FOTO: ILUSTRAÇÃO
A uma semana do fim do prazo de envio, cerca de 74% das
declarações foram entregues no Rio Grande do Norte. De acordo com atualização
da Receita Federal nesta segunda-feira (24), já foram enviadas mais de 246 mil
de um total de cerca de 334 mil declarações.
O prazo será encerrado no dia 31 de maio, às 23h59min59s.
Quem perder o prazo estará sujeito ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e
máxima de 20% do imposto devido. No Brasil, já foram entregues 23,5 milhões de
declarações. A Receita espera o envio de 32 milhões. Ou seja, também foram
enviadas cerca de 74% das declarações estimadas pelo órgão.
“A Receita alerta para que os contribuintes não deixem
para a última hora. O sistema de recepção de declarações da Receita funciona 20
horas por dia. Fica indisponível somente na madrugada, entre 1 hora e 5
horas”, informou o órgão.
Restituição
Para consultar a restituição, o cidadão contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal), clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, clicar em “Consultar Restituição”. Por meio do serviço pode ser verificado, inclusive, se há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição (como malha, por exemplo).
Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na
declaração, basta enviar uma declaração retificadora, corrigindo as pendências.
As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de
malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão.
A Receita Federal oferece também o serviço de consulta
rápida das declarações do imposto de renda por meio do app Meu Imposto de
Renda, disponível para Andorid e iOS.
O cronograma de pagamentos dos lotes de restituição foi
mantido mesmo com a prorrogação do prazo de entrega da declaração. Com isso, o
pagamento das restituições vai iniciar ainda durante o prazo de envio das
declarações. Já a data do crédito passou para o último dia útil do mês.
A Receita Federal espera concluir o pagamento de todas as
restituições até o mês de setembro. Esse é o maior lote já pago pela Receita
Federal, tanto em valor quanto em quantidade de contemplados. O crédito
bancário para 3.446.038 contribuintes será realizado no dia 31 de maio,
totalizando o valor de R$ 6 bilhões.
No primeiro lote, por disposições legais, terão prioridade
no pagamento os contribuintes com idade igual ou superior a 60 anos, sendo
assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, os contribuintes
portadores de deficiência física ou mental e os portadores de moléstias graves
e contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Já no Rio Grande do Norte, o crédito bancário totaliza o
valor de R$ 92.300.602,81, contemplando 51.879 contribuintes.
As restituições do imposto de renda eram feitas em sete
lotes, com pagamento do primeiro lote em junho. Desde 2020, as restituições
passaram a ser pagas em cinco lotes, com pagamento do primeiro lote em maio.
Essa é mais uma iniciativa da Receita Federal para reduzir os efeitos econômicos
da pandemia de Covid-19. O objetivo é agilizar o pagamento das restituições.
O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta
bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se por algum motivo o
crédito não for realizado (se, por exemplo, a conta informada foi desativada),
os valores ficarão disponíveis para resgate por até 1 (um) ano no Banco do
Brasil.
Neste caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, acessando o endereço: https://www.bb.com.br/irpf, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Após um ano, se o resgate não foi feito, deverá ser
solicitado por meio do Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de
Restituição, disponível no e-CAC. O prazo para pedido de pagamento de
restituição na Receita Federal é de 5 anos.
24 de maio de 2021 às 14:15
24 de maio de 2021 às 13:50
BC DIVULGOU HOJE AS DIRETRIZES PARA CRIAÇÃO DA MOEDA NO PAÍS. FOTO: MARCELLO CASAL JR
O Brasil poderá ter uma moeda digital emitida pelo Banco
Central (BC), como uma extensão da moeda física. O BC anunciou, hoje (24), em
Brasília, as diretrizes para a criação da moeda no país.
Em nota, a instituição disse que “tem promovido discussões
internas e com seus pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento”
da moeda. Segundo o BC, a moeda deve “acompanhar o dinamismo da evolução
tecnológica da economia brasileira”.
O coordenador dos trabalhos sobre a moeda digital do Banco
Central, Fabio Araujo, explicou a moeda digital será diferente das
criptomoedas. “Os criptoativos, como o Bitcoin, não detém as características de
uma moeda mas sim de um ativo. A opinião do Banco Central sobre criptoativos
continua a mesma: esses são ativos arriscados, não regulados pelo Banco
Central, e devem ser tratados com cautela pelo público”, disse.
Ele acrescentou que a moeda será garantida pelo Banco
Central e a instituição financeira vai apenas guardar o dinheiro para o cliente
que optar pela nova modalidade.
Diretrizes
Entre as diretrizes estão a ênfase na possibilidade de
desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas, como
contratos inteligentes (smart contracts), internet das coisas (IoT) e dinheiro
programável; a previsão de uso em pagamentos de varejo; e a capacidade para
realizar operações online e eventualmente operações offline.
A distribuição ao público será intermediada por custodiantes
do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB), sem remuneração às instituições financeira pelo BC.
Também deverá ser garantida a “segurança jurídica em suas operações”
e a “aderência a todos os princípios e regras de privacidade e segurança
determinados, em especial, pela Lei Complementar nº 105, de 2001 (sigilo
bancário), e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”.
De acordo com o Banco Central, a tecnologia de criação da
moeda deve “seguir as recomendações internacionais e normas legais sobre
prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao
financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em
cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas”. A moeda
também deve permitir pagamentos em outros países.
Cronograma
Na nota, o BC diz ainda que é preciso aprofundar a discussão
com o setor privado antes de definir um cronograma de implementação da moeda. “O
diálogo com a sociedade permitirá uma análise mais detalhada não apenas de
casos de usos que possam se beneficiar da emissão de uma CBDC [sigla em inglês
referente a Central Bank Digital Currencies, moedas digitais emitidas pelos
bancos centrais], como também das tecnologias mais adequadas para sua
implementação”.
Segundo Araujo, a expectativa é que sejam reunidas as condições necessárias para que a implementação da moeda em “dois ou três anos”. “As condições são a tecnologia e segurança que atendam às diretrizes que foram determinadas hoje pelo Banco Central”, disse.
24 de maio de 2021 às 07:00
24 de maio de 2021 às 05:59
FOTO: MARCELO CASAL JR
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande
do Norte pode ser o terceiro maior entre os estados do Brasil. A previsão de
aumento é de 4,37%, de acordo com levantamento da MB Associados.
O número é o maior do Nordeste e acima da estimativa do
crescimento do país, que é de 3,17%. O RN só fica atrás de Mato Grosso (4,97%)
e Amazonas (4,78%).
O levantamento indica que o agronegócio deve provocar um
maior crescimento, o que faz o Rio Grande do Norte fugir da regra. Além do
território potiguar, o Amazonas também não tem a economia ligada ao
agronegócio, mas sim a uma base de comparação fraca, já que em 2020 houve um
tombo no PIB.
Nas redes sociais, o controlador geral do estado, Pedro Lopes, celebrou a projeção. “RN no caminho certo. Nada disso simplesmente cai do céu. Isso é resultado, dentre outras ações, da modernização promovida desde 2019 nas legislações de estímulo à instalação de empresas (em especial ao Proedi), promoção da agricultura familiar, estabilidade administrativa do Governo que reflete no consumo do varejo e uma das mais eficientes gestões do enfrentamento da pandemia do país”.
20 de maio de 2021 às 17:44
20 de maio de 2021 às 17:44
FOTO: ILUSTRAÇÃO
A malha aérea doméstica brasileira tem registrado em maio
sinais de leve retomada, afirmou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas
(Abear) em nota.
No mês até segunda-feira (17) foram, na média, 1.046 partidas
por dia ou o equivalente a 43,4% da oferta de voos na primeira semana de março
de 2020, antes das medidas de isolamento social e fechamento de fronteiras por
causa do novo coronavírus.
O resultado mostra uma desaceleração da queda registrada em
abril, quando foram operadas 854 decolagens diárias, ou 35,6% da oferta
regular. O crescimento é de 7,8 pontos percentuais na comparação mensal.
“Esse resultado mostra o reflexo positivo da vacinação para
a leve recuperação da demanda por viagens aéreas domésticas na comparação de
maio com abril. É importante lembrar, porém, que o severo impacto da pandemia
na aviação ainda faz com que seja necessária a manutenção de medidas
emergenciais para que possamos retomar a operação aérea de forma sustentável ao
longo do tempo”, afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
A partir de maio de 2020, as empresas aéreas nacionais
começaram a registrar uma retomada gradual da operação, alcançando o pico de
1.798 decolagens diárias em janeiro de 2021, ou 75% da oferta diária de
partidas em relação ao início de março de 2020.
O agravamento da pandemia voltou a afetar a quantidade de
voos em fevereiro, quando a média diária recuou para 1.469, o que equivale a
61,2% da malha aérea pré-crise. Em março deste ano, a oferta diária de voos
domésticos teve novo recuo, com 1.177 decolagens, ou 49% da oferta regular de
voos.
18 de maio de 2021 às 08:00
18 de maio de 2021 às 08:12
PAÍS ASIÁTICO CONSOME 17 MILHÕES DE TONELADAS, ENQUANTO RN PRODUZ CERCA DE 200 MIL TONELADAS DA FRUTA POR ANO. LINHA MARÍTIMA DIRETA É O GRANDE DESAFIO. FOTO: DIVULGAÇÃO
Um novo passo para sanar entraves e ampliar substancialmente
a parceria comercial entre RN e China no que diz respeito à exportação de
melões. Este foi o principal resultado do 1º Fórum Internacional Agro,
promovido na tarde desta segunda-feira (17) pela Secretaria de Agricultura do
RN (SAPE RN) e que contou com as participações da Consulesa Geral da China,
Sra.Yan Yuqing; do Cônsul Comercial, Shao Weitong; do Presidente da Federação
de Agricultura, José Vieira; do Presidente do Coex RN, Fábio Queiroga; e o
Superintendente do Ministério da Agricultura no RN, Roberto Papa; além do
titular da SAPE RN, Guilherme Saldanha.
Sob o tema “As oportunidades e desafios do agronegócio
sino-potiguar sob a perspectiva da exportação de melão da China” e
realizado em formato on-line, o debate também contou a participação de alguns
exportadores potiguar.
O secretário Guilherme Saldanha explica que os chineses têm
total interesse na compra de grandes volumes (o mercado Chinês, com quase 1,4
bilhão de consumidores potenciais é um dos mais cobiçados do mundo) do melão
potiguar, principalmente pelo fato de termos aqui no Estado áreas livres de
Mosca da Fruta, condição imperativa para a importação do produto pelos
asiáticos. Segundo Saldanha, o maior entrave para formatar esta parceria é
reduzir o tempo de viagem do melão, por intermédio de navios, para a China.
Hoje, as frutas que saem para o mercado asiático daqui do RN
passam pelo Porto de Santos, o que faz com que a viagem dure em média 50 dias,
tempo excessivo e que traz prejuízos para a qualidade com a qual o melão “Made
in RN” desembarca no mercado Chinês.
“Nosso desafio agora é viabilizar rotas marítimas diretas
entre o RN e a China, de modo que a viagem possa ser feita em 30 dias,
aproximadamente. Isso será determinante para que eles possam comprar volumes
cada vez maiores. Iremos mobilizar outros segmentos do Governo e, também,
exportadores em geral, para que possamos viabilizar esta ligação direta. Será
muito importante para a fruticultura do Estado e pode ter reflexos até mesmo em
outros segmentos produtivos, tanto importadores quanto exportadores”, afirma
Saldanha.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de melão do país,
com uma média de 200 mil toneladas por ano (cerca de 60% da produção nacional).
Só o mercado Chinês consome, todos os anos, nada menos que 17 milhões de
toneladas da fruta. “Hoje nós temos no estado cerca de 20 mil hectares
plantados com melão no RN. Entrando de maneira consistente no mercado Chinês,
facilmente poderemos triplicar esta área e, com ela, o número de empregos
gerados pela cultura”, afirma Guilherme Saldanha. Hoje, no RN, cerca de 19 mil
pessoas são empregadas na cultura do melão.
A China recebeu o primeiro embarque de melões potiguares em
setembro do ano passado, mas por via aérea (que tem custo muito mais alto que a
marítima). Cerca de três toneladas e meia de melão pele de sapo, da região de
Mossoró, desembarcaram no Aeroporto de Xangai no dia 18 daquele mês.
Comentários