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Categoria: Economia

RN representa 6,8% da indústria do Nordeste em 2019

FOTO: JOSÉ PAULO LACERDA

A indústria potiguar possui um Valor da Transformação Industrial (VTI) de R$ 9,4 bilhões. Esse número representa 6,8% do Valor da Transformação Industrial da região Nordeste, a mesma participação que o estado registrou no ano de 2010. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa de 2019, que foram divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na região, o Rio Grande do Norte tem a quarta maior participação. Pernambuco foi o estado que mais cresceu em participação entre 2010 (16,1%) e 2019 (21%). Em números absolutos, o Valor da Transformação Industrial pernambucano é de R$ 28,9 bilhões em 2019. O Maranhão também ampliou sua fatia na indústria regional: saiu de 3,7%, em 2010, para 6,1% em 2019, equivalente a R$ 8,4 bilhões.

Apesar da mais forte queda no período analisado, a Bahia ainda representa a maior parcela da região, 40,6%, o que significa R$ 56,1 bilhões. Mas em 2010, a indústria baiana era responsável por 45% do VTI do Nordeste.

No total, a região alcançou R$ 138,1 bilhões em Valor da Transformação Industrial em 2019. O VTI é resultado do valor bruto da produção industrial menos os custos das operações. Foram pesquisadas unidades locais de indústrias com cinco pessoas ocupadas ou mais.

Comparação nacional

Na comparação com todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte está na 16ª posição em Valor da Transformação Industrial, 18ª posição no número de pessoal ocupado (57,3 mil trabalhadores) e 17º lugar no ranking da receita líquida de vendas (R$ 13,3 bilhões).

RN produz 6 dos 100 produtos industriais de maior receita de vendas no Brasil

O Rio Grande do Norte produz seis dos cem produtos e serviços com maior receita líquida de vendas no Brasil. No primeiro lugar dessa lista está  “óleos brutos de petróleo”. No estado, esse produto gerou R$ 65,2 milhões em receita líquida de vendas em 2019, a quinta maior entre as unidades da federação. O resultado faz parte da Pesquisa Industrial Anual – Produto de 2019 do IBGE.

Somente os estados do Rio de Janeiro (R$ 88 bilhões), São Paulo (R$ 15,8 bilhões), Espirito Santo (R$ 2 bilhões) e Bahia (R$ 212,5 milhões) superaram a receita líquida de vendas de óleos brutos de petróleo do RN.

Os outros cinco produtos ou serviços que o estado potiguar tem produção relevante dentro desta seleção são: refrigerantes (R$ 188,9 milhões em receita líquida de vendas); gás natural, liquefeito ou em estado gasoso (R$ 100,9 milhões); serviços relacionados a serviços de extração de petróleo e gás, exceto prospecção (R$ 117,4 milhões); biscoitos e bolachas (R$ 24 milhões); queijos frescos (R$ 67,8 milhões); e massa de concreto preparada para construção, concreto usinado (R$ 56,6 milhões).

A receita líquida de vendas é o resultado da receita bruta de vendas menos impostos, vendas canceladas, descontos e abatimentos incondicionais.

Banco Mundial prevê 9 anos de efeito negativo da pandemia sobre emprego e salário no Brasil

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta terça-feira (20) afirma que a crise econômica causada pela pandemia deve provocar efeito negativo sobre empregos e salários no Brasil por nove anos.

Conforme o relatório “Emprego em crise: Trajetórias para melhores empregos na América Latina pós-Covid-19”, os países da região costumam levar “muitos anos” para se recuperar quando há perda de emprego em crises econômicas.

Além disso, ressalta o documento, as “grandes sequelas” tendem a persistir na região por muitos anos, levando os países da América Latina à redução “longa e expressiva” dos índices de emprego formal.

“No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais e sofram apenas impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise”, diz o relatório.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril e se manteve em patamar recorde, atingindo 14,8 milhões de pessoas.

G1

Preço do carro 0km não cai tão cedo, afirma presidente da Anfavea

FOTO: DIVULGAÇÃO

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, em entrevista ao programa Gente, da Rádio Bandeirantes, afirma que os valores de veículos zero quilômetro no Brasil não devem diminuir tão cedo.

O executivo, ligado a Mercede-Benz, afirma que a crise gerada pela pandemia de Covid-19, a alta do dólar e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em alguns estados, estão diretamente relacionados a sequentes altas nos automóveis novos.

“Nós tivemos três ondas de impacto no custo. A primeira onda foi o dólar, que antes da pandemia estava na casa dos R$ 4 e chegou a bater R$ 5,80 e muitos dos nossos componentes são importados diretamente pela montadora ou pelos fornecedores. A segunda onda foi causada pelo aumento das commodities como aço, borracha e resinas plásticas, por causa da crise mundial gerada pela pandemia. A terceira é o aumento do ICMS, principalmente no estado de São Paulo.”

Luiz Carlos critica a decisão do governo do estado de São Paulo de aumentar o valor do ICMS tanto para veículos novos quanto para usados que, segundo ele, era de 12% e hoje está em 14,5%. O presidente da Anfavea afirma que o aumento de imposto no meio de uma pandemia e em um momento de recuperação econômica, não faz sentido.

“Com o ICMS, pis/cofins, IPI, etc, chegamos a ter uma carga tributária sobre o automóvel de 40 a 50%, quando qualquer país moderno no mundo é de 15, 16, no máximo 18%. Dessa forma, juntando os impostos, que já eram altos e estão maiores ainda, principalmente no estado de São Paulo, com a crise mundial, o consumidor brasileiro teve o impacto desses aumentos dos custos, que as montadoras não conseguiram absorver e tiveram que passar parte disso.”

Dessa forma, o executivo afirma que, no curto espaço de tempo, não vemos uma mudança estrutural que faça reverter esses preços. “A gente espera que a competição entre as montadoras promova ações de marketing, que ajude a vender mais, mas em termos de custos não vejo em pouco tempo uma alteração estrutural que permita uma redução nos valores finais”.

Diário do Poder

Consumo de carne bovina é o menor em 12 anos; brasileiro agora opta por ovos

FOTO: SERGIO LIMA

Os brasileiros estão trocando a carne bovina por proteínas mais baratas. O consumo de carne caiu 5% no ano passado, para 36 kg por pessoa. É o menor nível desde 2008. Trata-se também do 4º ano seguido de queda, segundo dados compilados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a pedido do Poder360.

Atualmente, o Brasil é o maior vendedor individual de carne bovina do mundo.

NA MESA, FRANGO E OVO

O consumo de ovos (251 unidades per capita) saltou 9% em 2020. O de frango subiu 7%, para 45 kg por pessoa. Os números são da ABPA (Associação Brasileira da Proteína Animal).

INFLAÇÃO ATACA

Tudo ficou mais caro em 2020. Motivo: aumento do custo dos insumos (muitos deles importados) para a criação dos animais e alta demanda externa de países como a China.

  • carne suína: + 29,5%;
  • frango: + 17,1%;
  • carne bovina: + 16,2%;
  • ovo: + 11,4%

MUDANÇA VEIO PARA FICAR

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirma que esse cenário permanecerá mesmo depois da pandemia: “Vai haver um ‘boom’ ainda maior no consumo de frango, suíno e de ovos”.

Na avaliação do especialista, a chegada da crise acelerou um rearranjo na participação dos diferentes tipos de proteína na cesta de compras da população. Segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o brasileiro consumirá neste ano a menor quantidade de carne vermelha por pessoa em 25 anos.

Santin explica que o início do pagamento do auxílio emergencial ajudou as famílias a comprar mais frangos, ovos e suínos. “Agora nos primeiros 6 meses de 2021, repete-se esse fenômeno: aumento do consumo”.

Porém os preços vão subir ao longo do ano, avalia o especialista. “A gente foi resiliente na pandemia. Investimos mais de R$ 1 bilhão para não deixar as plantas pararem, protegendo os trabalhadores e não deixando faltar comida. Não aconteceu aqui o que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, de falta de comida na prateleira. Mas agora a gente a gente está perdendo um pouco o fôlego por conta do aumento do preço do milho e do farelo de soja”.

Para se ter uma ideia, insumos compõem de 70% a 80% dos custos de produção do setor. De janeiro de 2019 até julho de 2021, em média, o preço do milho saltou 170% e a soja, 120%. Nem as embalagens escaparam da inflação. Os pacotes flexíveis de polietileno subiram 91% de julho de 2020 até abril deste ano.

O aumento dos custos será repassado ao consumidor e o preço das proteínas seguirá elevado em 2021, estima Santin.

Poder 360

RN já tem a segunda gasolina mais cara do Brasil, aponta ANP

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

O Rio Grande do Norte segue com a 2ª gasolina mais cara do Brasil, segundo aponta o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O novo registro foi feito entre os dias 11 e 17 de julho. O estado também figurava na segunda posição na pesquisa da semana anterior.

De acordo com o relatório da ANP, o preço médio da gasolina comum no estado foi de R$ 6,34 na semana da pesquisa. O único estado com valor superior foi o Acre, com R$ 6,39.

Confira o ranking completo (preo médio da gasolina):

  • Acre: R$ 6,39
  • Rio Grande do Norte: R$ 6,34
  • Rio de Janeiro: R$ 6,33
  • Piauí: R$ 6,27
  • Goiás: R$ 6,20
  • Rio Grande do Sul: R$ 6,12
  • Bahia: 6,04
  • Minas Gerais: R$ 6,01
  • Tocantins: R$ 6,00
  • Distrito Federal: R$ 5,998
  • Alagoas: R$ 5,99
  • Mato Grosso: R$ 6,969
  • Espírito Santos: R$ 6,967
  • Rondônia: R$ 5,95
  • Pernambuco: R$ 5,92
  • Pará: R$ 5,87
  • Mato Grosso do Sul: R$ 5,827
  • Ceará: R$ 5,822
  • Amazonas: R$ 5,79
  • Sergipe: R$ 5,75
  • Maranhão: R$ 5,70
  • Paraíba: R$ 5,58
  • Roraima e Santa Catarina: R$ 5,532
  • Roraima e Santa Catarina: R$ 5,532
  • São Paulo: R$ 5,48
  • Paraná: R$ 5,51
  • Amapá: R$ 5,05

Com informações do G1.

Jucern registra aumento de 40% no número de empresas abertas no semestre

FOTO: DIVULGAÇÃO

Segundo dados da Junta Comercial do RN, as solicitações para abertura de empresas tiveram alta de 40% entre janeiro e junho no comparativo com o mesmo período do ano passado. Foram 4.372 novos negócios em 2021 frente a 3.136 em 2020. Os números também apontam melhora no paralelo com o cenário pré-pandemia, com acréscimo de 7% em relação ao 1º semestre de 2019.

A maioria desses empreendimentos tem um perfil parecido: 90% são micro ou pequenas empresas, 50% atuam no setor de serviços e 37% praticam atividade do comércio. Outra marca registrada é que este é o semestre com mais solicitações de abertura desde 2013.

Já o número de empresas que encerraram suas atividades, após se manter estável entre 2019 e 2020, oscilou com aumento de 7%. Foram cerca de 2.400 baixas. Ainda assim, o saldo final é positivo, com 60% mais negócios iniciando suas atividades do que encerrando.

“Os dados de abertura no primeiro semestre deste ano foram positivos em relação a 2020 e também em relação a 2019. O que pode ser considerado, sim, um sinal de recuperação. É importante frisar que a Jucern se modernizou nesse período e essas simplificações também impactam o ambiente de negócios, pois elas permitem condições  propícias para o aproveitamento de oportunidades. Hoje a Jucern é um órgão 100% digital, o investimento em tecnologia vem de antes da pandemia e foi fundamental para garantir a continuidade dos serviços, mesmo com a necessidade de isolamento social”, destaca o presidente da Jucern, Carlos Augusto Maia.

Os serviços estão integrados no portal Redesim RN, que reúne os dados cadastrais da Receita Federal e demais órgãos estaduais e municipais que participam do processo de abertura, alteração e baixa de empresas, em um ambiente virtual interativo e de fácil acesso. Atualmente, desde o registro de empresas e demais alterações até a emissão de certidões de inteiro teor e a autenticação de livros contábeis são feitas de forma online.

Recentemente, foi disponibilizada no Redesim RN a assinatura avançada, ferramenta que garante a autenticidade de documentos em meio digital. O dispositivo utiliza o cadastro na plataforma nacional de acesso a serviços públicos Gov.br para fazer a identificação nos procedimentos. Com isso, sua utilização é gratuita e contribui para simplificar e modernizar o ambiente de negócios.

Bolsonaro aprova teto de preço de R$ 140 mil para isenção de IPI de carro PCD

FOTO: DIVULGAÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei Nº 14.183, que, além de outras medidas, eleva de R$ 70 mil para R$ 140 mil o teto para a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o carro PCD. O texto estava nas mãos do presidente desde 24 de junho, após passar pela Câmara e pelo Congresso.

A nova lei diminui de quatro para três anos o prazo para a troca do veículo adquirido com isenções pelo público PCD. Bolsonaro, no entanto, vetou o artigo que incluía pessoas com deficiência auditiva como beneficiários.

As mudanças, que já entraram em vigor, visam corrigir o testo de preço de carros para obtenção do benefício. Em 2012, o limite era de R$ 70 mil. Na época, o valor dava para comprar até sedãs médios. O problema é que não existem mais modelos com câmbio automático abaixo desse valor, devido à escalada dos preços de carros novos.

IPI e ICMS

Antes, o cliente PCD que comprava um carro novo, podia aproveitar duas isenções: IPI e ICMS. Esse último é imposto estadual e varia conforme a unidade federativa. O teto é de R$ 70 mil e foi prorrogado até o fim de março do próximo ano.

Modelos com isenção

Mais de 40 modelos estão elegíveis para a isenção do IPI para a aquisição por PCDs. Na lista, estão SUVs como o Hyundai Creta, Chevrolet Tracker e Volkswagem T-Cross, além do Toyota Corolla.

Veja a lista dos modelos automáticos para PCD que se poderão ser isentos do IPI:

Chevrolet

Onix – a partir de R$ 72.890

Onix Plus – a partir de R$ 77.970

Tracker – a partir de R$ 101.690

Cruze – por R$ 118.290

Cruze Sport6 – por R$ 118.290

Volkswagen

Gol 1.6 – por R$ 75.290

Voyage 1.6 – por R$ 82.350

Polo – a partir de  R$ 78.180

Virtus – a partir de R$ 90.090

Nivus – a partir de R$ 98.550

T-Cross – a partir de R$ 112.790

Fiat

Argo – a partir de R$ 82.590

Cronos – a partir de R$ 87.290

Jeep

Renegade – a partir de R$ 92.990

Hyundai

HB20 – a partir de R$ 78.890

HB20S – a partir de R$ 81.790

HB20X – a partir de R$ 80.390

Creta – a partir de R$ 92.490

ix35 – a partir de R$118.070

Toyota

Yaris Hatchback – a partir de R$ 80.990

Yaris Sedan – a partir de R$ 84.390

Corolla – a partir de R$ 123.790

Nissan

V-Drive – a partir de R$ 72.690

Versa – a partir de R$ 87.790

Kicks – a partir de R$ 102.990

Honda

Fit – a partir de R$ 82.000

WR-X – a partir de R$ 94.300

City – a partir de R$ 82.900

Civic – a partir de R$ 119.800

HR-V – a partir de R$ 116.600

Caoa Chery

Caoa Chery Tiggo 2 – a partir de R$ 80.650

Tiggo 3X – a partir de R$ 99.990

Caoa Chery Tiggo 5X – a partir de R$ 122.990

Tiggo 7 – a partir de R$ 135.990

Arrizo 5 – a partir de R$ 90.490

Arrizo 6 – a partir de R$ 116.990

Renault

Duster – a partir de R$ 97.490

Captur – a partir de R$ 121.690

Peugeot

208 – a partir de R$89.990

2008 – a partir de R$ 104.490

Citroën

C4 Cactus – a partir de R$ 89.990

JAC

T40 Plus – a partir de R$ 95.990

T50 Plus – a partir de R$ 108.490

T60 Plus – a partir de R$ 123.990

*Com informações do Jornal do Carro/Estadão

Governo do Rio Grande do Norte inicia pagamento de julho nesta quinta-feira

FOTO: SANDRO MENEZES

O Governo do Estado adianta, nesta quinta-feira (15), o pagamento do mês de julho com o depósito de quase R$ 243 milhões na conta de quase 95 mil servidores, o que equivale a cerca de 80% do funcionalismo estadual. Os servidores restantes também receberão dentro do mês trabalhado, no próximo dia 31.

O salário integral será depositado na conta de quem recebe até R$ 4 mil (valor bruto) e 30% do salário dos servidores que ganham acima desse valor, entre ativos, inativos e pensionistas, num total de R$ 148 milhões, além do pagamento integral do salário à categoria da Segurança Pública, correspondente a R$ 94,7 milhões.

No próximo dia 31 de julho recebem o salário integral os 22,8 mil servidores das pastas com recursos próprios e da Educação, além dos 70% restantes de quem ganha acima de R$ 4 mil, que somado ao valor de consignação, completam os R$ 251 milhões da folha de R$ 494.224.800,35 deste mês.