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Categoria: Economia

Safra do melão no RN deve chegar a 300 mil toneladas em 2021

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Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem do Rio Grande do Norte. O estado é líder na produção de melão. O plantio da fruta para exportação foi iniciado no mês de junho. A previsão é que os produtores comecem a colher já no próximo dia 10 de agosto e os primeiros contêineres devem sair do estado a partir do dia 15. A produção para a safra 2021/2022 deve chegar a 300 mil toneladas.

“A gente conseguiu vender tudo aquilo que a gente produziu. Nós tivemos fatores que ajudaram muito. O câmbio favoreceu. A própria Europa não produziu o mesmo volume de fruta porque a mão de obra de imigrantes não pôde se deslocar até lá para trabalhar na produção, então eles compraram mais fruta nossa. E as pessoas em casa consumiram mais frutas”, explica Luiz Roberto Barcelos, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Estado (Coex).

A área plantada no estado ultrapassa os 18 mil hectares. De acordo com o Coex, não deve haver aumento em relação à safra passada. Para Luiz Roberto Barcelos, alguns fatores devem causar impacto nos custos de produção.

“Por exemplo, a embalagem, as caixas de papelão subiram muito, os materiais plásticos, os defensivos, os adubos, tudo isso subiu muito. A energia, o próprio óleo diesel e, principalmente, o que tem subido muito e preocupado muito o nosso setor é a questão dos fretes marítimos, que também sofreram um aumento enorme pela falta de espaço nos navios, falta de contêineres. O que a gente acha é que, apesar dos volumes serem muito parecidos, o resultado para o produtor será um pouco menos favorável por conta desse aumento nos insumos”, justifica o presidente do Coex.

Valmir Lins é gerente operacional numa fazenda produtora de melão. Ele conta que este ano eles plantaram cerca de 10 mil hectares, a mesma área de 2020. As exportações na fazenda onde ele trabalha devem começar mais cedo. “Até o momento foi tudo normal. Na verdade a gente começou até mais cedo. A gente começava a plantar na semana 23 e a gente começou a plantar na semana 16. Por quê? Porque o pessoal do Chile começou a pedir fruta. Então a gente teve que antecipar”, conta Valmir.

Segundo o presidente do Coex, ainda há uma expectativa de aumento das exportações para a China, mercado mais recente que começou a importar o melão no ano passado e deve receber um volume ainda maior em 2021. O setor espera também a abertura de outros mercados na Ásia, como Vietnã e Filipinas.

Outros mercados tradicionais, como Inglaterra, Holanda e Espanha, além do Oriente Médio, Estados Unidos e Canadá, também estão na rota de exportações do melão potiguar.

“O volume grande da nossa safra de exportação é para a comunidade europeia de modo geral, principalmente Inglaterra, Holanda e Espanha, e os embarques mais fortes começam agora a partir do dia 15 de agosto. E a partir de outubro a gente começa a exportação para China e Estados Unidos”.

A fruticultura movimenta por ano mais de 100 milhões de dólares, além de gerar mais de 20 mil empregos – sendo que para cada emprego direto, outros quatro são criados indiretamente.

G1RN

Nos últimos 13 meses, micro e pequenas empresas do RN abriram 30.978 vagas com carteira assinada

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Os negócios de pequeno porte – aquelas empresas que faturam no máximo R$ 4,8 milhões por ano – são os principais responsáveis pela recuperação de empregos no Rio Grande do Norte. As empresas desse segmento têm conseguido frear a onda de desemprego que assola o estado e contratarem mais trabalhadores que dispensarem. Nos últimos 13 meses, as micro e pequenas empresas potiguares abriram 30.978 novas vagas de emprego com carteira assinada. É o que comprova um levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged do Ministério da Economia, divulgados na semana passada.

Segundo o levantamento, de junho do ano passado para cá, o Rio Grande do Norte abriu 34.416 novos postos de trabalho e mais de 90% dessas vagas foram criadas por empresas de micro e pequeno porte, que apesar do tamanho, juntas, têm a força de melhorar os índices de empregabilidade no estado. As médias e grandes empresas foram responsáveis por um saldo de 3.438 vagas em 13 meses.

Quando se fala em saldo e novas vagas nos pequenos negócios, não significa que essas empresas têm o poder de grandes volumes de contratações, que são bem maiores nas médias e grandes empresas. Mas, que essas empresas pequenas demitem menos e contratam mais. Nas de demais porte, o volume de admissões pode até ser mais elevado que nas pequenas, no entanto, a quantidade de demissões supera, muitas vezes, o número admissões, o que acaba gerando saldos negativos em determinados períodos.

“A estrutura mais dinâmica e enxuta que os pequenos negócios possuem, em relação às médias e grandes empresas, permite uma recuperação mais rápida das vagas perdidas desde março de 2020″Alinne Dantas – Gerente de Unidade do Sebrae-RN

“A estrutura mais dinâmica e enxuta que os pequenos negócios possuem, em relação às médias e grandes empresas, permite uma recuperação mais rápida das vagas perdidas desde março de 2020, início da pandemia. Isso se reflete no somatório de novas vagas abertas no último por essas empresas”, explica a gerente da Unidade de Gestão Estratégia do Sebrae no Rio Grande do Norte, Alinne Dantas.

De acordo com o levantamento, as empresas do setor de serviços foram as que mais abriram novas frentes de trabalho. Entre janeiro e junho deste ano, essas organizações foram responsáveis pela abertura de 7.139 novas vagas. O comércio potiguar também contratou bastante no ano. Foram 3.853 contratações a mais que o número de demissões feitas pelas empresas de micro e pequeno porte. Na pequena indústria, a quantidade de novos postos abertos foi de 2.873 vagas e na agropecuária, 240 novas vagas.

No contexto nacional, os pequenos negócios, nos últimos 12 meses, apresentaram um saldo positivo de 2.094.812, o que significa 71,8% das vagas criadas no país. Número quase três vezes superior ao das médias e grandes que contrataram, entre julho de 2020 e julho de 2021, 717.029 trabalhadores.

Apenas no mês de junho de 2021, as MPE apresentaram um total de 871.197 admissões contra 654.801 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216.396 empregos gerados. Esse montante equivale a 70% do total de empregos em todo território nacional. Já as médias e grandes empresas (MGE), realizaram 663.993 admissões contra 596.048 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 67.945 empregos, o que equivale a 21,9% do total de empregos gerados no Brasil.

Com informações da Tribuna do Norte

RN registra quase 34 mil novos MEIs durante a pandemia

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Um levantamento feito Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio/RN) apontou que o saldo entre fechamento e aberturas das empresas de maior porte – aquelas com faturamento acima de R$ 4,8 milhões/ano – é negativo em 9.869 durante a pandemia.

Já no universo dos empreendimentos englobados pelo Simples (Microempreendedores Individuais – MEIs, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), o saldo é positivo, com 37.314 empresas a mais. O grande destaque fica por conta dos MEIs, cujo balanço mostra um acréscimo de 33.997 novos negócios.

O estudo teve como base o cruzamento de informações da Receita Federal, Junta Comercial do RN (Jucern), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Para presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o movimento de fechamento de empresas de maior porte atrelado ao crescimento do número de MEIs pode ser explicado em virtude da necessidade das pessoas de manterem alguma renda no cenário de extrema dificuldade que levou ao fechamento de empresas maiores.

“Aquelas pessoas que perderam seus empregos nas empresas maiores partiram para empreender, seja como motorista de aplicativo, vendendo lanches, peças de roupa ou manufaturados, por exemplo. Em resumo, com a retração dos empregos, as pessoas precisaram se reinventar”, afirmou.

De acordo com o levantamento, o setor de serviços teve o maior impacto do período, com cerca de 20 mil empresas fechadas no estado. O número é mais que o dobro do segmento de comércio, onde cerca de 9 mil empresas deixaram de existir.

“Termos um número cada vez menor de empresas maiores é algo que merece atenção. É claro que o fato de estas pessoas terem ido buscar uma forma de garantir alguma renda, abrindo seus MEIs, é positivo. Mas também é importante destacarmos que são as grandes empresas, que fecharam em profusão, que geram mais empregos, que conseguem manter faixas salariais mais altas e, sobretudo, recolhem mais impostos e destinam recursos à previdência. É uma mudança do perfil dos negócios que requer algumas reflexões” diz ele.

O presidente da Fecomércio ainda destacou que o controle da pandemia e a ampliação dos índices de vacinação são primordiais para a recuperação da economia.

“Entendemos que há um caminho a ser trilhado, porém, acredito que os primeiros passos dessa retomada já irão ocorrer nos próximos meses. Temos um turismo aquecido já agora em julho, voltando a índices praticamente semelhantes a julho de 2019 em número de voos. No comércio, teremos cinco datas importantes para as vendas: Dia dos Pais, Liquida Natal, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Como um todo, aposto em um crescimento geral de vendas este ano que deve ficar entre 5% e 10% sobre 2020”, finalizou.

G1RN

Novo decreto estadual tem mudanças que impactam o Comércio e Serviços do RN

UMA DAS ALTERAÇÕES FOI A AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE OCUPAÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS ATÉ SETEMBRO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Governo do Estado publicou, nessa quarta-feira (4), uma edição extraordinária do Decreto Estadual com novas medidas de flexibilização que impactam diretamente os segmentos econômicos. As novas regras foram concebidas após verificação da diminuição de novos casos de infectados com a Covid-19, de óbitos e da taxa de ocupação de leitos de UTI. 

No documento, foi determinado três fases para a ampliação da capacidade de ocupação máxima dos estabelecimentos. A partir da vigência do decreto, ocupação máxima de 70%; a partir de 03 de setembro, ocupação máxima de 80%; a partir de 17 de setembro, ocupação máxima de 100%. 

O horário de funcionamento também passou por mudanças, flexibilizado a partir de três fases: a partir da vigência do decreto, os estabelecimentos comerciais poderão funcionar das 05h da manhã até 01h da manhã do dia seguinte; a partir de 20 de agosto, das 05h da manhã às 02h da manhã do dia seguinte; e a partir de 03 de setembro, das 05h da manhã às 03h da manhã do dia seguinte. 

“Os avanços na flexibilização já são esperados devido ao controle da doença no nosso estado, bem como o andamento da vacinação. A aceleração desse processo é imprescindível para o retorno completo das atividades econômicas em geral, e, em consequência, a recuperação financeira das empresas”, afirmou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz. 

Uma mudança que impacta o setor de vestuário é a liberação do uso do provador e manipulação de objetos pela clientela, tanto para roupas como para calçados e acessórios. A regra, que também se aplica às bancas de jornais e revistas, é clara quanto à higienização dos produtos tão logo sejam utilizados. 

Aos bares e restaurantes, a quantidade de pessoas nas mesas mudou, ficando autorizada a ampliação de seis para 12 o número de pessoas por mesa, preferencialmente do mesmo núcleo familiar. 

As apresentações musicais presenciais tiveram ampliada o número de músicos nas atividades ao vivo, limitado a oito artistas, sendo um cantor e sete músicos e/ou instrumentistas, estes últimos com o uso obrigatório de máscaras de proteção facial, dispensada apenas para o cantor e proibido o contato direto com o público assistente. 

Ficam revogadas as regras estabelecidas em decretos anteriores que permitiam apenas venda no balcão ou por serviço de entrega por bares e restaurantes; que proibiam a utilização de praças de alimentação em que mesas e cadeiras sejam de uso comum a clientes de empresas diversas; e por último, que limitavam o espaço dos chamados food parks ao espaço máximo de 300 m², como medida para facilitar a sanitização e controle de acesso pelos usuários. 

Os estabelecimentos não são mais obrigados a realizar a aferição de temperatura das pessoas na entrada de estabelecimentos. Continuam obrigatórios os demais protocolos sanitários, principalmente no tocante à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial, utilização de álcool a 70º e de distanciamento social. 

Eventos 

Seguindo o cronograma do Plano de Retomada do Setor de Eventos, produzido pela Fecomércio RN e representantes do segmento, aprovado pelo Governo do Estado, nesta sexta-feira (6), para os eventos corporativos, cinemas, teatros e afins é permitida a ocupação de 80% dos locais, até o limite máximo de 600 pessoas. Para os eventos sociais, é autorizado a ocupação de 40% do local, até o limite máximo de 300 pessoas. 

O cronograma foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 23 de junho de 2021.

Pandemia fechou quase 10 mil empresas no Rio Grande do Norte, aponta Fecomércio

FOTO: DIVULGAÇÃO/G1

Durante a pandemia, o saldo entre fechamento e aberturas das empresas de maior porte (aquelas com faturamento acima de R$ 4,8 milhões/ano) é negativo em 9.869 negócios do Rio Grande do Norte. Por outro lado, no universo dos empreendimentos englobados pelo Simples (Microempreendedores Individuais – MEIs, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), o saldo é positivo, com 37.314 empresas a mais. O destaque fica por conta dos MEIs, cujo balanço mostra um acréscimo de 33.997 novos negócios. Os dados foram divulgados. nesta quinta-feira (4), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – Fecomércio RN.

O estudo teve como base o cruzamento de informações da Receita Federal, Junta Comercial do RN (Jucern), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, analisa que o movimento de fechamento de empresas de maior porte atrelado ao crescimento do número de MEIs pode ser facilmente explicado em virtude da necessidade das pessoas de manterem alguma renda no cenário de extrema dificuldade que levou ao fechamento de empresas maiores. “Aquelas pessoas que perderam seus empregos nas empresas maiores partiram para empreender, seja como motorista de aplicativo, vendendo lanches, peças de roupa ou manufaturados, por exemplo. Em resumo, com a retração dos empregos, as pessoas precisaram se reinventar”, afirmou.

O setor de Serviços teve o maior impacto do período, com cerca de 20 mil empresas fechadas no estado, mais que o dobro do segmento de Comércio, onde cerca de 9 mil empresas deixaram de existir. “Um dado interessante é que o segmento de Serviços também foi o que mais abriu novas empresas (29.138), representando cerca de 53% do total. É claro que o impacto no faturamento é um indicador importantíssimo e reflete uma face extremamente dura da crise, mas verificarmos um saldo positivo de quase 10 mil novas empresas no segmento de Serviços, o que mostra que a economia permaneceu em movimento, muito apoiado pela resiliência da classe empresarial”, destacou Queiroz.

“Termos um número cada vez menor de empresas maiores é algo que merece atenção. É claro que o fato de estas pessoas terem ido buscar uma forma de garantir alguma renda, abrindo seus MEIs, é positivo. Mas também é importante destacarmos que são as grandes empresas, que fecharam em profusão, que geram mais empregos, que conseguem manter faixas salariais mais altas e, sobretudo, recolhem mais impostos e destinam recursos à previdência. É uma mudança do perfil dos negócios que requer algumas reflexões” diz ele.

O presidente da Fecomércio ainda destacou as perspectivas para o segundo semestre. “O controle da pandemia e a ampliação dos índices de vacinação são primordiais para a recuperação da nossa economia, com retomada dos empregos e do nível de faturamento das nossas empresas. Entendemos que há um caminho a ser trilhado, porém, acredito que os primeiros passos dessa retomada já irão ocorrer nos próximos meses. Temos um turismo aquecido já agora em julho, voltando a índices praticamente semelhantes a julho de 2019 em número de voos. No Comércio, teremos cinco datas importantes para as vendas: Dia dos Pais, Liquida Natal, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Como um todo, aposto em um crescimento geral de vendas este ano que deve ficar entre 5% e 10% sobre 2020”, finalizou.

Mulheres ocupam apenas 13% dos cargos de alto escalão em estatais

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As mulheres ocupam 123 das 933 vagas existentes em cargos de chefia nas empresas controladas pela União. Trata-se de 13% do alto escalão das estatais, uma taxa bem menor do que a registrada no setor privado –no qual as mulheres ocupam posições de liderança em 77% das empresas (leia mais ao fim desta reportagem).

O levantamento sobre a presença feminina no alto escalão das estatais federais foi feito pelo Ministério da Economia a pedido do Poder360, com base nos dados do Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais de 2020.

Segundo o Ministério da Economia, 74% dos cargos de chefia das empresas controladas pela União estão nas mãos de homens. Outros 13% estão desocupados. A pesquisa considerou 46 companhias.

Poder 360

Dia dos Pais prevê injeção de mais de R$ 50 milhões no comércio do RN

FOTO: ARQUIVO/FREDY VIEIRA

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) divulgou os resultados da pesquisa de intenção de compras para o Dia dos Pais em Natal e Mossoró. A data, que este ano será comemorada em 8 de agosto, contribui com o aquecimento das vendas, especialmente de artigos voltados ao público masculino em vários segmentos do comércio. Ao todo, a expectativa é de que mais de R$ 50 milhões sejam injetados no comércio do Rio Grande do Norte, por ocasião da celebração.

De acordo com o órgão, o objetivo do estudo foi identificar os perfis de compras e auxiliar empresários e lojistas a entenderem o que o consumidor deseja consumir, dando mais eficiência ao planejamento das vendas. A pesquisa mostrou que cerca de 366 mil natalenses (47,8% dos entrevistados) devem ir às compras, o que representa uma injeção de, aproximadamente, R$ 44 milhões no comércio da capital potiguar. O número é 22,2% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada em 2020, que estimava movimento em torno de R$ 36 milhões na economia de Natal.

Na média, o consumo no Dia dos Pais 2021 em Natal será de R$ 119,49, de acordo com estudo da Fecomércio RN. O gasto é 8,1% nominalmente maior do que mostra a pesquisa em 2020 (R$ 110,50) e se refere ao gasto que o consumidor pretende fazer na data, considerando a compra de produtos.

Em Natal, as mulheres (52,6%) são a maioria entre aqueles que responderam à pesquisa e intencionam alguma compra no Dia dos Pais 2021. A maioria é jovem, com idades entre 18 e 24 anos (57,1%) e 25 e 34 anos (57,8%). Em relação ao grau de escolaridade, a maioria dos que vão às compras têm ensino superior ou mais (54,4%). E sobre a renda familiar, a intenção de consumo é maior entre os que possuem rendimentos de 5 a 10 salários mínimos (58,3%).

Portal da Tropical

Dia dos Pais em Natal deve ter vendas 22% maiores no comércio

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O comércio deverá ficar aquecido durante esta semana que antecede o Dia dos Pais, resultando num faturamento de aproximadamente R$ 44 milhões com as vendas na capital. O número é 22,2% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada no ano passado, que estimava movimento em torno de R$ 36 milhões na economia de Natal. O consumo médio deverá ficar em R$ 119,49 por compra.

Com isso, vendas de presentes para o Dia dos Pais, comemorado este ano no próximo dia 8 de agosto, ficarão próximas às de 2019, ano pré-pandemia, e devem superar o que se vendeu em 2020. É o que indica a pesquisa de intenção de compras realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-RN).

Em Natal, 47,8% dos entrevistados pretendem ir às compras e 47,7% em Mossoró. Dessa forma, juntas, as maiores cidades do Estado movimentarão perto de R$ 50 milhões no comércio com a data. Em 2019, a mesma pesquisa mostrou a pré-disposição de 55% dos entrevistados na capital e 53,6% em Mossoró.

Neste ano, os shoppings aparecem em 40,5% das intenções de locais de compra. Devido à pandemia do novo coronavírus, a participação desses estabelecimentos no dia dos pais de 2020 foi de 11,5%. Já o comércio de rua tem 32,2% da preferência.

Com informações da Tribuna do Norte