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Categoria: Economia

Balança do RN encerra agosto com déficit de US$ 10,3 milhões

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As exportações do Rio Grande do Norte registraram em agosto o segundo pior desempenho neste ano. O envio de mercadorias para o mercado internacional contabilizou um volume de US$ 14,6 milhões, uma queda de 49,4% em relação ao mês anterior, quando as exportações potiguares somaram mais de US$ 29 milhões. Essa desaceleração, somada a um aumento de 40% nas importações do estado, foi decisiva para a balança comercial do Rio Grande do Norte fechar o oitavo mês de 2021 com um déficit de US$ 10,3 milhões. Porém, no acumulado do ano, o saldo é positivo com um volume de US$ 25,5 milhões.

Os dados sobre a venda de mercadorias potiguares no mercado internacional estão na edição de agosto do Boletim da Balança Comercial do RN, divulgado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (16). O informativo é mensal e traz a evolução dos principais resultados, envolvendo as importações e as exportações do estado. O boletim está disponível para consulta e download no portal da instituição (www.rn.sebrae.com.br)

O desempenho baixo das exportações no mês passado, entre outros fatores, pode estar relacionado ao período de entressafra do melão, que tradicionalmente figura entre os principais itens da pauta de exportação do estado. “A retomada do plantio ocorre, normalmente, no finalzinho de julho. E as exportações da fruta começam de fato a partir da segunda quinzena de agosto. Por isso, não há números expressivos de exportação de melão neste mês”, explica o analista técnico e gestor de Fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho.

Dessa forma, o ranking de produtos mais exportados sofreu alteração e até o petróleo, que vinha figurando nos três meses anteriores entre as mercadorias mais exportadas, saiu das primeiras posições. As lagostas foram o item com maior volume de negociação, com um total de US$ 2,5 milhões. O segundo produto com maior volume enviado para o exterior foram os tecidos de algodão, com uma negociação de US$ 1,3 milhão. Juntos alguns produtos de origem animal atingiram um volume de US$ 1,7 milhão. As balas e confeitos de caramelo entraram no ranking com vendas que chegam a US$ 767,9 mil.

Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial do Rio Grande do Norte em agosto, com acordos que totalizaram US$ 6,8 milhões, principalmente pelas aquisições de lagostas. A China também adquiriu o crustáceo inteiro e as exportações para o país asiático somaram US$ 840 mil. Os tecidos foram principalmente para a Colômbia e o Peru. No acumulado do ano, as exportações do Rio Grande do Norte totalizam US$ 227,3 milhões. Esse volume é 47% maior que o acumulado no mesmo intervalo de 2020, quando as exportações do RN chegaram a US$ 154,6 milhões.

De julho para agosto, as importações do Rio Grande do Norte saíram de US$ 17,8 milhões para mais de US$ 25 milhões. Isso representa um crescimento de 40,2% e, em relação ao mesmo mês do ano passado, um aumento de 95,5%, já que em agosto de 2020 o RN importou um total de apenas US$ 12,8 milhões. Os principais produtos importados no mês passado foram os trigos, com uma negociação de US$ 11,4 milhões, seguidos das torres de aço ou ferro usadas na indústria eólica. Foram trazidos US$ 4,1 milhões em insumos para essa cadeia produtiva, que posiciona o Rio Grande do Norte como o estado com a maior capacidade instalada de usinas eólicas em operação comercial do Brasil.

O maior montante gerado pela importação de mercadorias veio da Argentina, devido às torres provenientes desse país vizinho, com um volume de US$ 6,7 milhões. Os Estados Unidos com importações da ordem de US$ 5,5 milhões, principalmente pelo trigo, que também veio da Rússia e do Canadá. A China apareceu na terceira posição com um volume de US$ 3, 2 milhões, valores endossados principalmente pela importação de policloreto de vinila.

Analisando as importações do Rio Grande do Norte acumuladas nos oito primeiros meses do ano, o estado soma US$ 201,7 milhões em importações – 78,2% maiores que o acumulado em 2020. E descontando o volume das exportações, da ordem de US$ 227,3 milhões – 47% maiores que o mesmo período do ano passado -, o saldo da balança acumula um superávit de US$ 25,5 milhões, que é 38,2% menor que o saldo registrado entre janeiro e agosto de 2020, quando o saldo foi de US$ 41,4 milhões.

Portal da Tropical

No RN, setor de serviços tem redução de 1% em julho

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O volume de serviços do Rio Grande do Norte diminuiu 1% em julho na comparação com o mês anterior. O resultado negativo ocorreu depois de três altas consecutivas em abril, maio e junho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta semana pelo IBGE.

Além do Rio Grande do Norte, outras 11 unidades da federação apresentaram um número negativo na passagem de junho para julho. No sentido contrário, o Brasil (1,1%) cresceu, influenciado pelo desempenho de 15 unidades da federação.

Na comparação de julho de 2021 com o mesmo mês do ano passado, os serviços registraram crescimento de 29,6%.

No acumulado dos 12 meses, o RN está entre os três estados com resultados negativos mais acentuados: Rio Grande do Norte (- 2,2%), Distrito Federal (- 2,5%) e Sergipe (- 5,4%).

Varejo do RN tem redução de 1,5% em julho, uma das maiores do Brasil

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O volume de vendas do comércio varejista potiguar recuou 1,5% em julho na comparação com junho. No total, sete unidades da federação apresentaram resultados negativos no período. A redução do RN está entre as cinco maiores. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

Na direção contrária, a média do Brasil (1,2%) foi positiva a partir da contribuição de 19 unidades da federação e forte influência de Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).

Apesar da retração na comparação com o mês anterior, os indicadores de médio prazo do varejo potiguar permanecem positivos: em relação ao mesmo mês do ano passado, julho de 2021 teve crescimento de 3,4% no volume de vendas; o acumulado do ano (de janeiro a julho) é 5,2% maior do que o resultado de 2020; e o acumulado dos últimos 12 meses é 4% superior à situação do ano passado.

Varejo ampliado

O varejo ampliado norte-rio-grandense também registrou uma das maiores reduções no volume de vendas entre as unidades da federação, 2,2%. Os outros estados com resultado negativo no mesmo nível do RN foram: Amazonas (- 1,3%), Paraíba (- 1,4%), Sergipe (- 2,2%) e Maranhão (- 2,6%). O Brasil (1,1%) avançou no mês.

Os indicadores que monitoram o volume de vendas a médio prazo também consolidam a superação do ano de 2020 no varejo ampliado: 4,5% na comparação entre julho de 2021 e julho de 2020; 9,5% na variação acumulada do ano (janeiro a julho); e 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses. O varejo ampliado compreende o varejo e o comércio de “material de construção” e “veículos, motocicletas, partes e peças”.

Governo do RN estima orçamento com 20% a mais de receitas, mas com previsão de déficit

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O governo do Estado tem a perspectiva de um aumento de receitas totais próximo de 20%, ao estimar um orçamento, para 2022, de R$ 15,9 bilhões no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que enviou ontem para votação na Assembleia Legislativa. A LOA que está em vigor neste ano prevê uma receita total de R$ 13,28 bilhões. A comparação entre as duas projeções mostra que o governo conta com um crescimento de 19,72% no total de recursos que vai arrecadar, entre impostos, taxas, contribuições, transferências federais obrigatórios e voluntários e valores de financiamento.

De acordo com a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2022, a arrecadação estimada é de R$ 15.974.073.000,00 e a despesa de R$ 16.175.499.000,00 – o que gera um déficit orçamentário 201,42 milhões.

Já o orçamento deste ano, que foi publicado em março, prevê uma receita de R$ 13,28 milhões e uma despesa de R$ 14,21 e um déficit de R$ 920 milhões.

Com informações da Tribuna do Norte

Arrecadação do RN registra alta de 23% no mês de agosto

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O Rio Grande do Norte registrou um aumento recorde para o mês de agosto na arrecadação dos tributos estaduais com um volume de R$ 659 milhões. Esse montante representa um crescimento de 23% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o RN recolheu R$ 535 milhões, e um avanço em torno de 5,6% em relação ao mês anterior. Em julho, o valor recolhido foi de aproximadamente R$ 624 milhões. Esse resultado é fruto das estratégias adotadas pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que desde o início do ano tem adotado ações de fiscalização e implantado malhas fiscais que inibem a sonegação.

O bom resultado da arrecadação é um dos destaques da 22ª edição do Boletim de Atividades Econômicas do RN, elaborado por auditores da SET-RN. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (14) e, além dos números da arrecadação, traz dados sobre as operações comerciais das empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O informativo mensal reúne os principais indicadores da economia do Rio Grande do Norte a partir da emissão de notas fiscais e do volume negociado pelas empresas. A publicação completa está no site www.set.rn.gov.br/.

O total arrecadado é o maior do ano e, levando em conta os 12 últimos meses, só fica atrás do que foi recolhido em dezembro de 2020, quando o RN recolheu R$ 690 milhões. O recolhimento de ICMS foi o maior responsável pelo crescimento, já que esse imposto representou 92% do total arrecadado. Em agosto, esse tributo gerou um volume de R$ 610 milhões, enquanto em julho o valor tinha sido R$ 567 milhões e em agosto do ano passado R$ 420 milhões, o que significa um crescimento de 21% no comparativo com o referido período do ano passado.

Faturamento das empresas

De acordo com o boletim, o volume médio de faturamento diário das empresas da indústria, comércio e dos setores de combustíveis, energia e telecomunicações também tiveram leve alta. As vendas atingiram, em média, R$ 359 milhões por dia em agosto, com a emissão de 1,01 milhão de documentos fiscais por dia. Em julho deste ano, esse valor foi perto de R$ 352 milhões por dia.

Os maiores volumes foram negociados pelas empresas do comércio varejista, que venderam mais R$ 91,3 milhões por dia ao longo do mês passado. Já o setor atacadista teve um faturamento médio diário de R$ 57,4 milhões, seguido dos postos de combustíveis que chegaram a vender um volume médio de R$ 53,3 milhões por dia no mês. A indústria de transformação alcançou uma média diária de vendas da ordem de R$ 49,5 milhões.

Arrecadação de impostos estaduais tem alta de 23% em agosto no RN

FOTO: CELSO TAVARES

O Rio Grande do Norte registrou um aumento recorde na arrecadação dos tributos estaduais em agosto de 2021, com volume de R$ 659 milhões, segundo a Secretaria Estadual de Tributação.

O montante representa um crescimento de 23% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o RN recolheu R$ 535 milhões, e um avanço em torno de 5,6% em relação ao mês anterior.

Em julho, o valor recolhido foi de aproximadamente R$ 624 milhões.

De acordo com a SET, o aumento foi gerado por ações de fiscalização e implantação de malhas fiscais que inibem a sonegação.

O secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, também atribui o aumento ao reaquecimento da economia no estado.

“Isso é fruto das medidas econômicas que o governo está adotando para aquecer a economia do Rio Grande do Norte e também de ações de fiscalizações e cobranças da secretaria. Foi fundamental para o adiantamento do calendário proposto aos servidores estaduais, do complemento do pagamento da folha do 13º de 2018 de novembro para setembro de 2021”, afirmou.

Os dados fazem parte da 22ª edição do Boletim de Atividades Econômicas do RN, elaborado por auditores da SET-RN. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (14).

Além dos números da arrecadação, o documento apresenta dados sobre as operações comerciais das empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

O total arrecadado é o maior do ano e, levando em conta os 12 últimos meses, só fica atrás do que foi recolhido em dezembro – tradicionalmente, um dos melhores meses em função das vendas de fim de ano – de 2020, quando o RN recolheu R$ 690 milhões.

O recolhimento de ICMS foi o maior responsável pelo crescimento, já que esse imposto representou 92% do total arrecadado. Em agosto, esse tributo gerou um volume de R$ 610 milhões, enquanto em julho o valor tinha sido R$ 567 milhões e em agosto do ano passado R$ 420 milhões, o que significa um crescimento de 21% no comparativo com o referido período do ano passado.

Faturamento das empresas

De acordo com o boletim, o volume médio de faturamento diário das empresas da indústria, comércio e dos setores de combustíveis, energia e telecomunicações também tiveram leve alta.

As vendas atingiram, em média, R$ 359 milhões por dia em agosto, com a emissão de 1,01 milhão de documentos fiscais por dia. Em julho deste ano, esse valor foi perto de R$ 352 milhões por dia.

Os maiores volumes foram negociados pelas empresas do comércio varejista, que venderam mais R$ 91,3 milhões por dia ao longo do mês passado.

Já o setor atacadista teve um faturamento médio diário de R$ 57,4 milhões, seguido dos postos de combustíveis que chegaram a vender um volume médio de R$ 53,3 milhões por dia no mês.

A indústria de transformação alcançou uma média diária de vendas da ordem de R$ 49,5 milhões.

G1RN

Nova Parnamirim registra alta expansão e atrai investimentos comerciais

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O bairro de Nova Parnamirim é considerado uma das regiões de maior expansão imobiliária e desenvolvimento socioeconômico da Grande Natal e de todo o Rio Grande do Norte. Segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bairro reúne mais de 90 mil habitantes, a maioria de classe média. Se a região fosse um município, seria o quinto mais populoso do estado potiguar.

Essa população, que cresce a cada ano, tem buscado cada vez mais direcionar o consumo de produtos e serviços para a vizinhança, que após a expansão imobiliária, vem vivenciando uma forte expansão comercial. Nesse contexto, o Shopping Cidade Verde, localizado no coração de Nova Parnamirim, conta com um mix de lojas e estabelecimentos que proporciona acesso rápido a compras e utilidades, além de opções de gastronomia e lazer.

A diretora administrativa do Shopping Cidade Verde, Maria Elisa Bezerra, afirma que a consolidação do shopping como centro de compras e lazer tem feito crescer a procura também dos lojistas. “Já contamos com marcas muito reconhecidas em todo o país, e tem sido crescente a procura de lojistas, dos mais diversos ramos, para se instalarem no Cidade Verde. Nós somos o shopping da sua vizinhança, onde se resolve tudo o que precisa. Contamos com a circulação diária de quase 5 mil pessoas. E estamos preparando boas novidades em breve para nossos clientes”, destaca.

O local vem se consolidando como um dos principais pontos de encontro, compras e diversão da zona sul – mostrando o crescimento de uma área em que o consumidor busca cada vez mais qualidade e serviços perto de casa. Por lá, os clientes podem encontrar diversos segmentos como saúde e bem-estar; construção, revestimentos, móveis e decoração; pets; restaurantes, cafés, e lojas de carnes e de alimentação saudável; roupas e calçados; festas; livraria; serviços bancários e clínicas e laboratório – com destaque para o Centro Clínico da Unimed, por onde circulam, diariamente, centenas de pessoas para atendimentos médicos. 

A estudante Maria Cecília Paiva, 20 anos, é uma das clientes que está com frequência no local. Ela vai ao Shopping Cidade Verde uma ou duas vezes por semana para levar seu cachorrinho para se divertir em um parque PET instalado em área aberta. “Como o shopping tem esse espaço, costumo trazer meu cachorro Snoopy para brincar, correr, enquanto utilizo outros serviços. Gosto muito daqui devido à variedade de lojas. Dá para resolver de tudo”, afirma Cecília.

Com uma proposta intimista, aconchegante e familiar, o Shopping Cidade Verde reúne diversos tipos de serviços e produtos em um único local e para todos os membros da família. Referência da região para o lazer aos finais de semana, o espaço conta com a segurança de uma ampla área coberta com ventilação natural, oferece espaço kids, entretenimento para pets, restaurantes, cafés e quiosques, vigilância privada e estacionamento gratuito.  

Cliente assíduo do Shopping Cidade Verde, o funcionário público, Fernando Praxedes, 56 anos, mora em Nova Parnamirim e conta que vai ao local quase todos os dias. “Gosto muito do shopping pela sua localização. Aqui é tudo muito organizado, resolvo minhas coisas, passeio e tomo café”, declarou.

Postos podem comprar etanol direto de produtores, autoriza Medida Provisória

FOTO: FERNANDO FRAZÃO

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, editou a Medida Provisória nº 1.069, que tem por objetivo antecipar a aplicabilidade das inovações introduzidas recentemente pela MP nº 1.063, de 11 de agosto de 2021. A nova legislação permite a venda direta de etanol e flexibiliza a chamada “tutela à bandeira”. Autoriza, ainda, incluir a cooperativa de produção ou comercialização de etanol e a empresa comercializadora de etanol na cadeia de comercialização, de modo que também possam vender etanol diretamente para o comerciante varejista.

Pelas normas atuais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os postos que optem por exibir a marca comercial de um distribuidor, chamados “bandeirados”, ficam proibidos de comercializar combustível de outro distribuidor diferente da marca exibida. A MP nº 1.063/21, põe fim a essa vedação, possibilitando novos modelos de negócios entre posto e distribuidor, ampliando a competitividade no setor. Porém, a nova regra somente teria efeito após a ANP regulamentar sua aplicação, que recebeu o prazo de 90 dias para publicar o normativo.

Benefícios aos consumidores

Diante dos potenciais benefícios que a antecipação da flexibilização da tutela à bandeira poderá proporcionar aos consumidores de combustíveis, o governo entendeu ser relevante criar mecanismos para sua aplicabilidade no menor tempo possível. Para isso, é essencial que haja regulamentação do assunto, sobretudo, para garantir a informação adequada e clara aos consumidores a respeito da origem dos produtos comercializados. De acordo com a nova MP, a regra que flexibiliza a tutela à bandeira poderá ser provisoriamente regulamentada pelo Decreto 10.792 até que sobrevenha a regulação da ANP.

Outra medida importante estabelecida pela MP em benefício dos consumidores diz respeito à opção pela antecipação da venda direta de etanol pelos produtores ou importadores aos revendedores varejistas, dispensando a intermediação de agentes distribuidores. A intenção é dinamizar o setor e reduzir custos de transação, o que se reverterá em benefícios aos consumidores.

Buscando dinamizar a entrada em vigor da venda direta de etanol, a nova medida provisória autoriza que os interessados optem pela aplicação imediata dessas regras, desde que se submetam ao novo regime tributário previsto na MP nº 1.063. Nesse caso, caberá ao produtor avaliar, de forma individualizada, se entende ser mais vantajoso antecipar voluntariamente as medidas fiscais necessárias, e se submeter, desde logo, ao novo regime de comercialização, ou se prefere aguardar o prazo da regra de transição prevista na medida provisória original.

A medida busca criar mecanismos adequados para antecipar os efeitos da MP nº 1.063, tanto em relação à flexibilização da tutela de bandeira como à possibilidade de venda direta de etanol aos postos revendedores, que têm o potencial para proporcionar benefícios aos consumidores de combustíveis.