14 de outubro de 2021 às 17:24
14 de outubro de 2021 às 17:24
FOTO: PEDRO VITTORINO
O volume de vendas do comércio varejista
diminuiu 1% no Rio Grande do Norte no mês de agosto na comparação com julho.
Com isso, o estado teve o segundo mês consecutivo de queda na atividade comercial.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio
(PMC) e foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (14).
Em comparação com o mês de agosto de 2020,
a queda foi ainda maior: 7,2%.
A retração no comparativo com o mesmo
período do ano passado foi uma das maiores do Nordeste, ao lado de Alagoas
(-7,7%) e Pernambuco (-7,8%). Segundo a pesquisa, 24 unidades da federação
tiveram queda e o volume de vendas do Brasil reduziu 4,1% nesse período.
Os dados do IBGE indicam ainda que o índice
que mede o nível de atividade do comércio potiguar estava em 94,4%, em dezembro
de 2020, número que ainda não foi superado em 2021.
Apesar disso, no acumulado do ano, de
janeiro a agosto, o comércio varejista potiguar teve 3,5% de crescimento em
comparação ao mesmo período do ano passado.
A pesquisa ainda aponta que, depois da
queda entre os meses de março e junho de 2020 por conta do início pandemia, o
comércio varejista do RN chegou a ficar acima do nível pré-pandemia entre
agosto e novembro daquele ano.
Em relação à média nacional, neste ano,
apenas em março o nível de atividade do comércio brasileiro esteve abaixo do
registrado em fevereiro de 2020. O RN neste mês ficou novamente abaixo.
Varejo ampliado
O comércio varejista ampliado registrou
queda de 1,6%, o pior desempenho mensal registrado entre os estados do
Nordeste. O varejo ampliado soma atividades de venda de material de construção
e venda de “veículos, motocicletas, partes e peças”.
O acumulado nos últimos 12 meses é de 5,7%, pior resultado do Nordeste. No ano, o crescimento é de 7,3%, também o pior da região.
14 de outubro de 2021 às 16:00
14 de outubro de 2021 às 15:17
FOTO: KAKÁ LEAL
Para comemorar os números e os dois anos de
parceria entre Natal e Goiânia, a Oktos promove a festa ‘Bobeira’, no próximo
dia 23 de outubro, em sua sede (Espaço Oktos, vizinho ao Hotel Imirá, na Via
Costeira), com duas horas de chope grátis e show de Marcelo Falcão (ex-Rappa)
Assim como no resto do Brasil, o mercado de
cerveja artesanal no Nordeste tem crescido muito nos últimos anos. De acordo
com o Anuário da Cerveja 2020, divulgado em abril deste ano pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os estados com maior crescimento
no número de cervejarias foram Piauí, com 200%, e Paraíba, com alta de 60%.
Pioneiro no mercado de cervejas artesanais na região, Pernambuco continua na
liderança do ranking nordestino, mas o Rio Grande do Norte já começa a se
destacar.
A Cervejaria Oktos Natal é um bom exemplo
do crescimento no mercado potiguar. A marca surgiu de uma fusão entre a
Cervejaria Continental e a Oktos Goiânia. Com investimento em inovação e
modernização, a fábrica natalense ampliou de 8 para 60 mil litros de chope por
mês, a partir de outubro de 2019. E só no Rio Grande do Norte, registrou um
crescimento de 129,25% em 2021, mesmo com a pandemia. Atualmente, a Oktos Natal
está presente em diversos pontos comerciais da região Nordeste.
Além da fábrica em Natal, a cervejaria
possui uma unidade fabril em Imperatriz-MA e por meio de seus distribuidores
está presente em 11 estados do Brasil e no Distrito Federal.
Festa ‘Bobeira’
E para festejar o crescimento exponencial
no mercado nordestino e os dois anos da parceria Natal-Goiânia, a marca promove
no próximo dia 23 de outubro, em sua sede (Espaço Oktos, vizinho ao Hotel
Imirá, na Via Costeira), a festa ‘Bobeira’.
O evento começa às 15h e as primeiras duas
horas será distribuído chope de graça. Além dos DJs Jopin, Pri Oliveira, Flávio
Alvarez, e da banda potiguar Alphorria, o evento terá a participação especial
do ex-cantor do Rappa, Marcelo Falcão.
Os ingressos estão sendo vendidos em três
lojas da Ótica Diniz – Midway, Natal Shopping e Petrópolis – ou pela internet,
no site ou aplicativo da OutGo: https://www.outgo.com.br/. A promoção é da Viva
Promoções e Agência Oxigênio.
Mercado de cerveja representa 1,6% do PIB brasileiro
No Brasil, segundo dados do MAPA, o estado
com mais cervejarias registradas continua sendo São Paulo, com 285
estabelecimentos, alta de 18,2% em relação a 2019. Entre os municípios, o
destaque em 2020 ficou para Ribeirão Preto (+50%) e São Paulo (+44%). O número
de municípios com cervejarias chegou a 609, com crescimento de 5% em 2020.
Terceiro maior produtor de cerveja do
mundo, o Brasil está atrás apenas de China e Estados Unidos, segundo uma
pesquisa publicada em 2020 pelo Barth-Haas Group. E de acordo com a Associação
Brasileira da Indústria da Cerveja – CervBrasil, o setor representa 1,6% do
Produto Interno Bruto (PIB), com faturamento de R$ 100 bilhões a ano e geração
de 2,7 milhões de empregos. A produção de cerveja bateu os 14 bilhões de litro
no ano passado, com 1.383 cervejarias registradas, segundo a CervBrasil.
Pela primeira vez, todos os estados
registraram ao menos uma cervejaria. Em 2020, foram catalogadas 204 novas
cervejarias e outras 30 cancelaram seus registros, o que representa um aumento
de 174 cervejarias em relação ao ano anterior, alta de 14,4%.
13 de outubro de 2021 às 16:45
13 de outubro de 2021 às 15:57
FOTO: DIVULGAÇÃO
O preço da cesta básica acumula alta de 16,81% na capital potiguar nos
últimos 12 meses, de acordo com levantamento do Dieese. O custo da cesta ficou
em R$ 493,29 no mês de setembro de 2021. A alta acumulada no ano é de 7,52%.
Apesar da alta acumulada nos últimos 12 meses, o custo da cesta básica
teve queda de 2,9% em setembro em relação ao mês anterior na capital potiguar.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos é realizada mensalmente
pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) em 17 capitais. Em setembro, as maiores altas foram registradas em
Brasília (3,88%), Campo Grande (3,53%), São Paulo (3,53%) e Belo Horizonte
(3,49%).
Em Natal, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta em
setembro ficou em 98 horas e 40 minutos. O preço da cesta básica na capital
potiguar corresponde a 48,48% do salário mínimo.
Os produtos que tiveram as maiores altas em Natal foram o café em pó (9%) e a carne bovina (2,17%).
13 de outubro de 2021 às 09:00
13 de outubro de 2021 às 08:34
FOTO: DIVULGAÇÃO
Natal é a capital do Nordeste com o maior preço médio do
botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha (13 quilos): R$
104,09. É o que aponta o novo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (11), referente
ao período de 3 a 9 de outubro. Em seguida, estão Fortaleza (CE) e Teresina
(PI) com R$ 101,9 e R$ 101,88,
respectivamente. Em 22 distribuidoras visitadas pelas equipes em Natal, o menor
preço encontrado para o GLP foi de R$ 90 e o mais caro foi de R$ 115. A variação no preço médio foi de 0,13%, na
semana. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 2,32% na capital, e
2,53% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 16,99% no Estado, e
18,41% na capital.
No País, segundo a agência, o botijão de 13 quilos de GLP
chega a custar até R$ 135, no município de Sinop/MT, e a média geral do preço
passou de R$ 98,47 para R$ 98,67. Desde março deste ano, o combustível já subiu
cerca de 90%. O preço mais baixo (R$ 74,00) foi registrado em Saquarema/RJ.
Ainda segundo a pesquisa, Natal também aparece na liderança
do ranking das capitais nordestinas com o preço médio mais alto para o etanol
hidratado (álcool combustível), que está custando R$ 5,766 nos postos
potiguares. O produto apresentou queda de 0,21% na semana pesquisada, no Estado,
e de 0,17% na capital. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 0,82% na
capital, e 1,17% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 24,41% no
Estado, e 24,86% na capital.
A gasolina comum se manteve estável na capital potiguar, que
seguiu no pódio dos estados com os preços médios mais altos. Assim como o Rio
Grande do Norte, Natal aparece com o terceiro maior preço médio do combustível
em todo o País. De acordo com pesquisa da ANP, o litro da gasolina comum está
custando, em média, R$ 6,681 em Natal, que só ficou atrás do Rio de Janeiro (R$
6,830) e Teresina (R$ 6,744). O produto teve alta de 0,72% na semana
pesquisada, no Estado. Nas últimas quatro semanas, o preço médio subiu 0,04% na
capital, e 0,75% em todo o Estado. Em seis meses, o aumento foi de 20,60% no
Estado, e 20,42% na capital.
No País, a gasolina, reajustada neste sábado pela Petrobras
em 7,2% nas refinarias, subiu em média 0,41% nos postos na semana de 3 a 9 de
outubro, com preços variando de R$ 4,690 (Cascavel/PR) a R$ 7,249 (Bagé/RS). No
ano, a gasolina registra alta de 57,3%.
Já o valor do óleo diesel tinha tido reajuste de 9% nas
refinarias, na terça-feira (28). No Rio Grande do Norte, o produto foi o que
teve maior alta 4,44% na semana de 3 a 9 de outubro, com preço médio de R$
5,360, o terceiro maior do País. Em Natal, a alta na semana foi de 4,80%, com
preço médio em R$ 5,480 – segundo maior do Brasil.
O natalense Juliano Costa, que já está pagando acima dos R$
100 pelo botijão, destaca que passou a utilizar o gás com mais controle para
driblar os preços elevados nas distribuidoras. “A gente está percebendo que não
está adiantando mais nem pesquisar porque está caro em todo canto. O jeito é se
adaptar, cozinhar com mais responsabilidade, ter mais controle porque está
complicado. É gás, é gasolina, é muito gasto. Moro com minha esposa e mais dois
filhos e tenho que fazer esse tipo de controle para que o botijão dure 30 dias.
Realmente as coisas estão muito difíceis”, afirma o eletrotécnico.
Quem também precisou de adaptar aos aumentos sucessivos nos
combustíveis foi o motorista de aplicativo Diego Felipe. Há quatro meses, ele
fez a conversão do carro para abastecer com gás natural veicular (GNV), como
forma de fugir da alta da gasolina comum na capital potiguar. “Foi uma
alternativa que optei porque os aumentos estão muito abusivos e muito
frequentes. Eu trabalhava em uma loja de roupas e entrei em um acordo para sair
de lá para trabalhar como motorista de aplicativo. De lá para cá tem um ano e
oito meses e nesse tempo tiveram muitos aumentos, então o GNV foi uma opção que
tive que fazer porque não conseguiria trabalhar com a gasolina”, conta.
Em Natal, gasolina já chega a R$ 6,89
Apesar de a pesquisa da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
divulgado nesta segunda-feira (11), mostrar estabilidade no preço do
combustível em Natal, em alguns postos a TRIBUNA DO NORTE já encontrou valores
acima do máximo R$ 6,699 registrados na semana de 3 a 9 de outubro. Em um dos
postos, o litro da gasolina comum já estava em R$ 6,890 e em outro R$ 6,990 numa variação superior a 2,85% ante
valores verificados pela ANP.
Para efeito comparativo, considerando o preço médio da ANP
(R$ 6,681), abastecer 50 litros de gasolina comum em Natal custaria R$ 334,95,
enquanto que a mesma quantidade de combustível custaria R$ 296,35 em João
Pessoa (PB) e R$ 295,70 em Recife (PE). Álvaro Luiz Bezerra, secretário adjunto
de tributação da Secretaria de Estado de Tributação do Rio Grande do Norte
(SET), afirma que os aumentos são influenciados pela política de preços da
Petrobras.
“A Petrobras vem sistematicamente aumentando o preço porque
vinculou o preço do combustível ao dólar e ao preço do barril do petróleo, que
também é dolarizado. É mais ou menos assim: a gente recebe em real, mas paga a
gasolina em dólar porque os combustíveis vão acompanhando os preços
internacionais. Enquanto a política da Petrobras for essa, cada vez que o dólar
aumentar, vai aumentar também o combustível. O mesmo vale para o gás de
cozinha, que também tem sofrido sucessivos aumentos, não como os combustíveis,
mas isso vem sendo registrado”, detalha.
Ainda segundo o governo estadual, a alíquota do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e etanol é
de 29%, a mesma desde 2016, ano em que também foi estabelecida a alíquota de
18% para o gás de cozinha. “Então você vê que não se justifica que o ICMS seja
o grande vilão da história, como muita gente pensa e reproduz. Até porque aqui
a alíquota é a mesma que se pratica na Paraíba e Ceará e lá a gasolina é mais
barata do que aqui, pode ser que seja a questão das distribuidoras ou do frete,
mas é preciso ver isso”, acrescenta Bezerra.
Sobre a política de preços, a Petrobras afirma que segue uma
tendência do mercado global dentro de uma lógica que acompanha o comércio de
outras commodities do mercado brasileiro como produtos agrícolas, minérios e
metais, que têm seus valores associados à variação das cotações internacionais
e taxas cambiais diferentes. Ainda de acordo com o posicionamento da estatal, a
medida é considerada fundamental para que o mercado brasileiro siga sendo
suprido sem riscos de desabastecimentos.
“A Petrobras esclarece que não antecipa suas decisões de
preços, e reitera que os reajustes podem ser realizados a qualquer tempo, sem
periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do
ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais
eficiente e flexível e evita o repasse imediato da volatilidade externa,
causada por eventos conjunturais, para os preços internos. Nossos preços seguem
buscando o equilíbrio com o mercado internacional”, disse nota da Petrobras
enviada à TRIBUNA em setembro passado.
A Petrobras atribui a alta nos preços para o consumidor
final aos acréscimos de tributos federais e estaduais, além dos custos de
distribuição. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e
estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no
caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do
GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos
revendedores. Para o GLP especificamente, conforme decreto nº 10.638/2021,
estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e COFINS incidentes sobre
a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em
recipientes de até 13 kg”, afirma.
Em relação ao etanol, o Governo do RN autorizou que postos
de abastecimento potiguares comprem o álcool combustível diretamente das
usinas, dispensando a necessidade de intermediação por parte das
distribuidoras. A expectativa é de que a regulamentação tenha impacto positivo
para redução dos preços dos combustíveis vendidos em cerca de 2,8 mil postos.
Segundo o secretário adjunto da SET, ainda não é possível estimar quando a
medida surtirá efeito significativo para o consumidor devido a regulação do
mercado.
“O Governo do Estado fez a parte dele, era um pleito muito
antigo, principalmente das usinas aqui do Rio Grande do Norte. Hoje já é
possível fazer essa venda direta e isso vai ser uma questão mesmo do mercado. A
gente espera que com essa venda o álcool mais barato aos postos e com isso a
gente possa sentir essa diferença. Consequentemente, trazendo uma baixa no
preço do álcool, a gasolina também possa ser barateada porque as pessoas também
poderiam procurar abastecer mais com o álcool”, diz Álvaro Luiz.
Etanol sobe em 18 Estados e recua em 7
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e
no Distrito Federal na semana entre 3 e 9 de outubro, de acordo com
levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 7 Estados, os preços recuaram. A
cotação no Amapá permaneceu estável e não foi possível calcular a variação em
Roraima porque não houve levantamento no Estado na semana anterior.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço
médio do etanol subiu 0,82% na semana em relação à anterior, de R$ 4,736 para
R$ 4,775 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com
mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,564 o litro,
alta de 0,57% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um
posto foi de R$ 4,09 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de
R$ 4,519, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,099 o litro,
foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual
também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,245.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,56%. O Estado com maior alta no período foi o Rio de Janeiro, onde o litro subiu 8,44% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço também foi observada no Rio de Janeiro, com avanço de 4,24%, para R$ 5,856 o litro.
12 de outubro de 2021 às 09:30
12 de outubro de 2021 às 08:27
FOTO: VICENTE NETO
O reajuste no preço da gasolina anunciado para as
distribuidoras a partir do último sábado (9) já está aparecendo nos postos de
Natal. O combustível amanheceu mais caro em alguns estabelecimentos nesta
segunda-feira (11).
A gasolina aditivada, antes comercializada a R$ 6,75 em um
posto localizado na avenida Prudente de Morais, agora aparece por R$ 7,09. No
mesmo lugar, a gasolina comum é vendida a R$ 6,99, 30 centavos mais cara que o
preço anterior, R$ 6,69.
Outros postos da capital reajustaram para R$ 6,89 o litro do
combustível comum desde o domingo (10), subindo 20 centavos, como previsto pela
Petrobras.
Dessa vez, o reajuste anunciado para gasolina e gás de
cozinha foi de 7,2%.
11 de outubro de 2021 às 08:15
10 de outubro de 2021 às 15:21
FOTO: JOSE ALDENIR
Ao menos 14 governadores planejam conceder aumento salarial
a servidores públicos em 2022, ano de eleições. Duas categorias se destacam:
professores e policiais. As informações são de um levantamento do jornal O
Estado de S.Paulo publicado neste domingo (10/11). Somente duas unidades da
Federação — Distrito Federal e Rio Grande do Sul — descartam reajustes.
A possibilidade de aumento ocorre com a proximidade ao fim
do veto a reajustes salariais de servidores, imposto pelo socorro federal
concedido durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Alagoas e Rio de Janeiro, por
exemplo, já aprovaram os reajustes. Os governadores do Acre, Amazonas, Pará,
Tocantins, Piauí, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Cantarina estão
com a pauta em discussão.
O Brasil tem cerca de 11,5 milhões de funcionários públicos
ativos. A maior parte está nos governos municipais, 57%. Os servidores dos
governos estaduais representam 32,6% — 3,7 milhões de pessoas.
Proibição de aumentos
A Lei Complementar (PLP 173/2020), do Socorro aos Estados,
proíbe reajustes salariais até 31 de dezembro de 2021. A norma chegou a ser questionada
no Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida foi prevista na lei como forma de compensar os gastos públicos extras com o combate à pandemia de Covid-19.
11 de outubro de 2021 às 07:45
10 de outubro de 2021 às 14:59
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O domínio da Petrobras no mercado nacional de combustíveis,
na prática privatizando o monopólio e os privilégios de empresa estatal, é
apontado como responsável direto pelo preço abusivo ao consumidor. O litro da
gasolina é 45,8% maior no Brasil que nos Estados Unidos, país mais rico do
planeta, onde o preço também subiu. Isso mostra que o brasileiro, acionista
majoritário da Petrobras, virou uma espécie de “escravo” de sua política,
garantindo os lucros cada vez maiores dos acionistas.
Segundo a ANP, o preço médio no Brasil subiu 40% desde
outubro de 2020, passando de R$4,35 a R$6,09. O preço máximo atual é de R$7,17.
Dados do governo dos EUA mostram que a gasolina por lá subiu 44,8% no período. Ainda assim, e apesar da alta do dólar, o litro custa R$4,80.
11 de outubro de 2021 às 07:38
11 de outubro de 2021 às 07:38
FOTO: ILUSTRAÇÃO
A arrecadação fiscal do Rio Grande do Norte pode sofrer uma
perda de R$ 105 milhões, caso a proposta defendida pelo presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL) de mudar o cálculo do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis seja aprovada.
Como o imposto é repartido com prefeituras, isso significaria um repasse de R$
26 milhões a menos para os municípios potiguares. A estimativa, publicada no
final da semana passada, é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
A estimativa da CMN, elaborada por seu departamento de
estudos técnicos, se valeu das informações das arrecadações estaduais de 2019.
No estudo, a CNM simulou dois cenários para analisar se de fato haveria uma
neutralidade arrecadatória, como defende Lira. Essa neutralidade pode ser
entendida como a ausência de queda arrecadatória para os Entes aliada ao não
aumento da carga tributária para a população, apontada pelo movimento
municipalista como inviável.
No primeiro cenário, a entidade mostra que, havendo neutralidade para a sociedade, 20 Unidades da Federação, incluindo o Rio Grande do Norte, perdem cerca de R$ 5,5 bilhões, incluindo governos estaduais e municipais. De acordo com a estimativa da entidade, as alíquotas que resultariam em uma “carga neutra” para os consumidores seriam R$ 0,49 por litro de diesel, R$ 1,19 por litro de gasolina e R$ 0,48 por litro de etanol.
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