SELO BLOG FM (4)

Categoria: Economia

Preço sobe e RN tem segunda gasolina mais cara do Brasil; compare a estados vizinhos

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Rio Grande do Norte subiu um posto no ranking das gasolinas mais caras do Brasil. Na mais recente pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), somente o Piauí tem preço médio mais alto para a gasolina comum do que o Rio Grande do Norte. O aumento foi próximo a R$ 0,20 em território potiguar. Natal aparece com a segunda gasolina mais cara entre as capitais e encher um tanque de 40 litros sai mais de R$ 30 mais caro em solo potiguar do que em Pernambuco e Paraíba.

No levantamento anterior, a gasolina comum no Rio Grande do Norte custava, em média, R$ 6,675, preço inferior somente ao Rio de Janeiro, com R$ 6,764, e Piauí, que tinha preço médio de R$ 6,733. Agora, com o levantamento da semana encerrada no sábado (16), o preço médio da gasolina comum em solo potiguar está em R$ 6,853. O Piauí segue com o preço médio mais alto, vendendo o litro a R$ 6,936. O Rio de Janeiro tem o preço médio em R$ 6,785.

Em comparação à Paraíba e Pernambuco, os estados vizinhos seguem com preços melhores do que o Rio Grande do Norte, mas também registraram aumento. Enquanto a gasolina comum era vendida, em média, a R$ 5,963 na Paraíba e R$ 5,996 em Pernambuco, os preços agora saltaram para R$ 6,163 e R$ 6,186, respectivamente.

Entre as capitais, somente Teresina tem um preço médio mais alto do que Natal. A capital piauiense vende a gasolina comum a R$ 6,934, enquanto Natal tem litro custando R$ 6,884. Macapá é a capital com a gasolina mais “barata”, custando R$ 5,514. Na comparação com as capitais vizinhas, a Natal, Recife vende o combustível a R$ 6,079, enquanto João Pessoa tem preço médio de R$ 6,153.

Para comparar, encher um tanque de 40 litros em Natal custa R$ 275,36, enquanto a mesma quantidade de gasolina sai por R$ 243,16 em Recife, R$ 246,12 em João Pessoa e R$ 220,56 em Macapá.

Tribuna do Norte

Exportações do RN crescem quase 70% em 2021, diz FIERN

FOTO: ILUSTRAÇÃO

As exportações do Rio Grande do Norte tiveram um crescimento de 69,4% entre janeiro e setembro deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado. Na comparação de setembro de 2021 ante o mesmo mês de 2020, o aumento fica em 201,2%. Os números integram o levantamento do Centro Internacional de Negócios da FIERN.

O resultado positivo foi impulsionado, principalmente, pelo óleo diesel (fuel oil). Esse produto teve um aumento, na pauta de exportações do RN, de 650,8%. Entre os itens responsáveis pelo desempenho da balança comercial do Estado, também se destacaram melões, tecidos de algodão e peixes (inteiros, filés, ovas), lagostas e resíduos metálicos.

Na balança comercial, as importações cresceram 69,9%, com equipamentos para geração de energia eólica, trigo, entre outros, liderando a pauta.

“O desempenho é bastante positivo. Embora o fator principal para o grande crescimento apresentado seja o considerável aumento (de volume vendido) e valor nominal do óleo diesel, é significativa a recuperação das exportações de muitos outros produtos regulares da nossa pauta”, diz Luiz Henrique Guedes, responsável técnico do Centro Internacional de Negócios da FIERN (CIN/FIERN).

Portal Grande Ponto

Auxílio Brasil tem nova proposta que prevê parcelas de R$ 400 até fim de 2022

FOTO: DIVULGAÇÃO

O governo federal estuda complementar o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, com mais duas parcelas, uma dentro e outra fora do teto de gastos. O estudo é feito pensando no fim do auxílio emergencial,  que já está tendo a última parcela paga.

De acordo com apuração do Estadão/Broadcast, essa possibilidade elevaria o Auxílio Brasil para, em média, R$ 400 durante todo o ano de 2022, quando o presidente Jair Bolsonaro tentará se reeleger. Esta é uma das várias opções que estão sendo estudadas. Na segunda-feira (18),  Bolsonaro chegou a falar na prorrogação do próprio auxílio emergencial.

De acordo com o Estadão/Broadcast, a equipe do Ministério da Economia tenta frear qualquer possibilidade de benefício que ultrapasse o teto de gastos, mas a ala política do governo quer enfraquecer o ministro Paulo Guedes.

Desde sábado, se intensificaram as conversas no governo a respeito das políticas sociais. De acordo com apuração do Estadão/Broadcast, está ficando definido um auxílio temporário que será pago de forma complementar ao Auxílio Brasil.

Como seria o auxílio dobrado

A alternativa seria, portanto, pagar o Auxílio Brasil no valor que cabe dentro do Orçamento. Com isso, a parcela seria de R$ 194,45, valor estimado em parecer de mérito elaborado pelo Ministério da Cidadania e obtido pelo Estadão/Broadcast por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Duas parcelas de auxílio temporário seriam adicionadas a esse valor, cada uma delas de R$ 100. O público atingido seria o mesmo do Auxílio Brasil, elevando o benefício a R$ 400 até o final de 2022.

Uma das parcelas de R$ 100 cabe no teto de gastos, fazendo o benefício chegar a R$ 300 a partir de novembro. A outra, que faz o auxílio chegar a R$ 400, seria paga fora do teto a partir de dezembro. De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, o movimento do governo agora é para convencer Guedes, já que “apenas parte” do benefício ficaria fora do limite de despesas.

iG

Inflação no Brasil deve ser maior do que em 83% dos países

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a economia brasileira a economia brasileira deve encerrar este ano com uma inflação maior do que a de 83% dos países do mundo.

Os dados utilizados pelo estudo do Ibre foram colhidos do último relatório “World Economic Outlook”, elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e divulgado na semana passada.

O FMI projeta para o Brasil uma inflação de 7,9%. No acumulado de 12 meses até setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 10,25%. Se a projeção se confirmar, o Brasil vai registrar uma inflação bem acima da apurada entre os países emergentes (5,8%) e também da média mundial (4,8%).

André Braz, pesquisador do Ibre, afirma: “o que agrava a situação do Brasil é a nossa moeda, que segue desvalorizando mais do que a média das outras divisas”.

A previsão do FMI para a inflação brasileira pode ser considerada conservadora. No relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, os analistas consultados estimam um IPCA de 8,69% para 2021. Nesse cenário, a alta de preços no Brasil supera a de 86% das nações.

O levantamento deixa evidente que a piora da inflação tem sido mais intensa no Brasil que no restante do mundo. No relatório de outubro do ano passado, por exemplo, a previsão era que a nossa economia teria uma inflação maior que a de 57% dos países. No relatório de abril, esse patamar subiu para 70%. E agora está em 83%.

G1

Vendas na indústria e no atacado têm as maiores altas no RN em setembro

FOTO: ASCOM

No mês passado, as vendas no setor industrial do estado foram as maiores do último ano, com um volume médio negociado de R$ 53,9 milhões por dia. Já o atacado registrou o melhor desempenho dos últimos 17 meses com alta de 3,9%.

Natal – A produção industrial está em ritmo crescente no Rio Grande do Norte para reverter o cenário adverso causado pela pandemia da covid-19. Em setembro, as vendas do setor alcançaram o maior volume dos últimos 12 meses e registram uma alta de 8,7% em relação a agosto deste ano, movimentando, em média, R$ 53,9 milhões por dia. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi ainda superior e chegou a 28,7%. Os indicadores são animadores, já que o setor é base propulsora para o aquecimento das demais atividades econômicas, como o comércio e o atacado, e sinalizam que o estado terá um fim de ano de boas vendas.

Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta sexta-feira (15) o resultado da movimentação das atividades econômicas do Rio Grande do Norte no mês de setembro. A 23ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual está disponível para consulta no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

Assim como a indústria, outro segmento importante para a movimentação da economia potiguar, o atacado, também indica recuperação. Apesar da redução do poder de compra dos consumidores em função da inflação verificada nos últimos meses, as vendas realizadas por empresas atacadistas atingiram o ápice de aproximadamente R$ 60 milhões negociados em média por dia, superando as de dezembro passado, quando foi registrado um volume médio de R$ 59,7 milhões por dia. Economicamente, dezembro é sempre um período de altas nas vendas de todos os setores. O atacado potiguar encerrou o mês com um aumento de 3,9% nas vendas diárias no comparativo com o mês anterior e um crescimento de quase 4,7% em relação a setembro do ano passado.

“Esses dois setores são a base da cadeia produtiva e esses desempenhos positivos pode nos indicar o aquecimento das atividades econômicas no estado, assim como um fim de ano com vendas também aquecidas”, avalia o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

Bares e restaurantes em alta

As informações divulgadas pela SET-RN também mostram que as empresas ligadas ao setor de bares, restaurantes e similares tiveram o melhor volume de vendas desde o início da pandemia, com a comercialização de R$ 5,1 milhões por dia em média ao longo do último mês, ficando atrás somente do vendido em julho deste ano, quando os estabelecimentos chegaram a faturar por dia cerca de R$ 5 milhões, muito em função da flexibilização das regras de controle da pandemia, que começaram a afrouxar gradativamente a partir do início do semestre e aumento dos índices de vacinação contra o vírus.

De acordo com o boletim do Fisco Estadual, o número de vendas do comércio varejista apresentou queda entre agosto e setembro deste ano. A quantidade de operações mensais com documentação fiscal caiu de 28,1 milhões para 27,6 milhões de um mês para outro. Contudo, o faturamento dos estabelecimentos comerciais permanece em relativa estabilidade, com leve redução de R$ 91,6 milhões vendidos a cada dia para R$ 91,4 milhões negociados por dia entre agosto e setembro.

Arrecadação

O informativo da SET-RN também avalia o desempenho do recolhimento de impostos no nono mês do ano. Segundo o boletim, o total de receitas próprias do Rio Grande do Norte apresentou uma redução nominal de R$ 40 milhões, caindo de R$ 659 milhões, arrecadados em agosto, para R$ 619 milhões no mês passado. Porém, em comparação com setembro de 2020, a arrecadação total do estado teve um crescimento de 10%.

A queda no volume de receitas totais se deve principalmente à redução no recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que apresentou baixa em comparação com o mês anterior, caindo de R$ 610 milhões para R$ 584 milhões entre agosto e setembro.

Praticamente todos os setores monitorados pela SET-RN tiveram redução no repasse desse tributo, com destaque para o setor de venda de combustíveis, que baixou de R$ 142 milhões para R$ 132 milhões, e do comércio, que desceu de R$ 126 milhões para 115 milhões. A exceção foi o setor de energia elétrica, que teve alta, passando de R$ 67 milhões para R$ 72 milhões – um crescimento nominal na casa dos R$ 10 milhões.

Novo preço médio para cálculo do ICMS começa a valer neste sábado no RN, e combustível pode subir mais uma vez

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O preço médio dos combustíveis que o Governo do Estado leva em consideração para cobrar o ICMS será reajustado neste sábado (16) no Rio Grande do Norte. Após realizar uma pesquisa de preços nos postos, o governo estadual vai levar em conta novos valores para aplicar a taxa do imposto.

A tabela com os novos preços passou por deliberação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e foi publicada no Diário Oficial da União. A atualização é feita a cada 15 dias – os valores atuais estão em vigor desde o dia 1º de outubro.

Com os recentes aumentos encontrados nas bombas, em decorrência de reajustes anunciados pela Petrobras, o ICMS passará a abocanhar uma fatia ainda maior do valor final dos produtos, o que pode levar a uma nova alta dos combustíveis nos próximos dias, como um efeito cascata. No início da semana, o combustível subiu nas bombas por efeito do reajuste anunciado pela Petrobras.

No Rio Grande do Norte, o preço médio da gasolina comum subiu de R$ 6,56 para R$ 6,62 – uma alta de 6 centavos, ou 1%. Como a alíquota de ICMS é 29%, a fatia arrecadada pelo Estado vai subir de R$ 1,90 para R$ 1,92, aproximadamente.

Mesmo com o reajuste no preço médio estadual, a cobrança ainda está defasada em relação ao preço médio praticado em Natal, por exemplo. Na capital potiguar, o combustível já é encontrado a R$ 6,99 na maioria dos postos – chegando a R$ 7,09 no caso da gasolina comum.

Já o preço médio do óleo diesel vai sair de R$ 4,82 para R$ 4,97. O gás de cozinha, por sua vez, saiu de R$ 102,57 para R$ 105,04.

Câmara aprova projeto que muda cálculo do ICMS

Na última quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou, por 392 votos a 71 e 2 abstenções, um projeto que muda a forma de cálculo do ICMS. A proposta segue agora para análise do Senado.

O projeto prevê que governos estaduais cobrem o ICMS considerando o preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores – e não mais nos últimos 15 dias, como é feito atualmente. A proposta é uma forma de tentar atenuar o impacto da inflação para o consumidor final.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que faz toda semana uma pesquisa de preços nos postos de combustíveis do País, o litro da gasolina comum foi comercializado no Rio Grande do Norte em 2019 e 2020 a R$ 4,48, em média.

Pela proposta aprovada na Câmara dos Deputados, seria sobre esse valor (R$ 4,48) que o Governo do Estado passaria a aplicar a alíquota de 29% de ICMS, o que geraria uma arrecadação média de R$ 1,30 por litro de gasolina comum. Considerando o preço médio e a cobrança de ICMS atual, o consumidor seria beneficiado, portanto, com um “desconto” de R$ 0,60 no preço do litro do combustível.

Portal 98 FM

Atividade comercial no RN não supera valores pré-pandemia

FOTO: ARQUIVO

O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte caiu 1,0% em agosto, em comparação a julho. Esse resultado marca o segundo mês consecutivo de queda no volume de atividade comercial no estado.

Além disso, o volume de vendas do varejo em agosto de 2021 caiu 7,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O nível de atividade registrado é menor que o de fevereiro de 2020, último mês livre da influência da pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

A retração do volume de vendas no RN em relação a agosto de 2020 está no mesmo patamar de Alagoas (-7,7%) e Pernambuco (-7,8%), as quedas mais acentuadas do Nordeste. No total, 24 unidades da federação contribuíram para a redução do volume de vendas do Brasil (-4,1%) nesse período.

Em dezembro de 2020, o índice que mede o nível de atividade do comércio potiguar estava em 94,4%, valor que ainda não foi superado em 2021. No Nordeste, apenas Maranhão e Pernambuco apresentaram desempenho superior ao registrado logo antes do início da pandemia.

Esse índice de volume possibilita a comparação entre o resultado de um mês e a média mensal registrada em 2014, quando o comércio brasileiro atingiu o seu melhor desempenho, segundo a PMC. Dessa forma, quando esse indicador atinge 100%, significa que o nível das atividades do comércio está no mesmo patamar da média mensal de 2014.

Em 2020, depois da queda entre os meses de março e junho, o comércio varejista do RN ficou acima do nível pré-pandemia entre agosto e novembro. Em relação à média nacional, neste ano, apenas em março o nível de atividade do comércio brasileiro esteve abaixo do registrado em fevereiro de 2020.

Acumulado do ano

De janeiro a agosto, o comércio varejista potiguar acumula 3,5% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado. Nessa mesma comparação, a média do Brasil (5,1%) é levemente superior.

Varejo ampliado do RN registra pior desempenho do Nordeste

O comércio varejista ampliado do Rio Grande do Norte também teve queda entre julho e agosto, caindo 1,6%, o pior desempenho mensal registrado entre os estados do Nordeste. O maior crescimento foi dos estados do Ceará e Sergipe, de 1,1% em relação a julho.

O varejo ampliado compreende o varejo acrescido das atividades de venda de material de construção e venda de “veículos, motocicletas, partes e peças”.

No acumulado dos últimos 12 meses, os 5,7% do RN representam o menor resultado entre os estados do Nordeste. Essa situação é semelhante à do volume comercial acumulado entre janeiro e agosto de 2021, período no qual Rio Grande do Norte, com 7,3%, e Paraíba, com 8,1%, têm os menores desempenhos da região. O Piauí registra o melhor desempenho em ambas comparações.

Setor de serviços do RN cai 0,9% em agosto

O volume de serviços do Rio Grande do Norte caiu 0,9% em agosto. Esse desempenho está abaixo da média nacional (que teve crescimento de 0,5%), mas o volume de serviços prestados ainda é 21,1% maior do que o registrado no mesmo mês de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O crescimento acumulado do volume de serviços do Rio Grande do Norte em 2021 está em 9,7%, resultado similar à média do Nordeste, mas abaixo da média nacional (11,5%)

Valor acumulado de 12 meses é positivo pela primeira vez desde o início da pandemia

O indicador do volume de serviços potiguar que mede o acumulado dos últimos 12 meses teve valor positivo pela primeira vez desde março de 2020. Ainda assim, esse valor (1,3%) é um dos menores do Nordeste, superando apenas o desempenho de Sergipe (-1,3%), e representando cerca de um quarto da média nacional (5,1%).

Líder em eólica, Rio Grande do Norte avança para ampliar fontes renováveis de energia

FOTO: SANDRO MENEZES

Durante visita de cortesia nessa quinta-feira (14), a governadora Fátima Bezerra, acompanhada do vice-governador Antenor Roberto, conheceu representantes da CTG Brasil, que se instala oficialmente no Rio Grande do Norte no Hub de Inovação e Tecnologia de Senai-RN. Braço da empresa chinesa líder em produção de energia hidrelétrica no mundo, o escritório brasileiro pretende lançar chamada para apoio a projetos na área de hidrogênio verde, considerada a maior do Brasil até o momento.

“O Senai já é um grande parceiro nosso. Fico muito feliz com a chegada de uma empresa tão importante ao Rio Grande do Norte. Vai enriquecer ainda mais o nosso estado”, destacou a governadora ao lembrar que recentemente assinou protocolo de intenções com a empresa Neoenergia S/A, para execução de projeto piloto para produção de hidrogênio verde. “O RN se projeta cada vez mais na área das energias renováveis, já somos maior produtor do país em eólica onshore (em terra). E caminhamos para ser o primeiro Estado a produzir offshore”, completou.

Presente em mais de 40 países, a China Three Gorges Corporation (CTG), da qual a CTG Brasil faz parte, tem investimentos em expansão também para geração de energia eólica e solar. No Brasil, as operações tiveram início em 2013 e posicionam a companhia como segunda maior geradora de energia elétrica com capital privado, no ranking nacional.

“A CTG possui parques eólicos em sociedade no Rio Grande do Norte. Já temos projetos desde 2015 e estamos buscando outros investimentos”, explicou o diretor de estratégia e desempenho empresarial da CTG, Sílvio Sculuglia. “Hoje somos os maiores geradores de energia hidrelétrica do mundo. Agora temos objetivo em investir em energia renovável solar e eólica.

A intenção de ter um escritório com agenda tão importante de inovação a serviço do desenvolvimento do estado e da CTG é muito importante”, completou o gerente de pesquisa e desenvolvimento da CTG, Carlos Nascimento.

Também estavam presentes à reunião o senador Jean Paul Prates;  o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado, e o diretor de desenvolvimento energético da Sedec, Hugo Fonseca; o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern) e a assessora técnica da presidência, Lílian Oliveira; o diretor do Idema, Leon Aguiar; e ainda o superintendente de tecnologia do Senai Nacional, Jefferson Gomes, e a especialista em desenvolvimento industrial, Paula Nadai; o diretor do Instituto Senai de Inovação, Rodrigo Melo; e o gerente de projetos da CTG, José Valverde.