29 de outubro de 2021 às 09:00
29 de outubro de 2021 às 09:08
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O volume de venda dos combustíveis no Rio
Grande do Norte caiu até 25%, ao longo de um ano, entre outubro do ano passado
e outubro de 2021. A estimativa é do sindicato que representa os
estabelecimentos no estado.
Os donos dos postos atribuem a queda aos
constantes reajustes nos preços, realizados pela Petrobras. O valor da gasolina
teve aumentos que somam quase 50%, desde janeiro.
“Existe a reclamação de postos, que eles
variam, a depender da região em que estão localizados em Natal, entre 15% a 25%
de menos. Na hora que o preço chega esse patamar, aquele cliente que tem um
valor ‘X’ por mês de abastecimento continua tendo esse valor, porque o salário
dele não aumenta, ele não tem como esticar o dinheiro. Então se no orçamento
dele ele tem um valor definido para combustível, ele vai gastar aquele”,
considera Antônio Sales, presidente do Sindipostos.
Desde 2016, a Petrobras pratica o PPI
(preço de paridade internacional), levando em conta o dólar e a cotação do
petróleo no mercado mundial.
Numa tentativa de frear a subida no preço
dos combustíveis, o Fórum Nacional dos Governadores anunciou uma proposta para
congelar o ICMS em nível nacional pelos próximos três meses.
O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços é taxado nos combustíveis e incide sobre o preço final praticado nas
bombas dos postos de gasolina. No Rio Grande do Norte, a alíquota é de 29%.
Para os empresários, a proposta pode
atenuar a alta dos combustíveis temporariamente. “Na hora que você congela o
ICMS diminui essa correção, fazendo com que os reajustes sejam atenuados”,
defendeu Sales.
Os reajustes no valor de referência para
cobrança do ICMS ocorrem a cada 15 dias, de acordo com o preço médio ao
consumidor nas bombas. Com a proposta feita pelo fórum dos governadores, o
imposto não vai mais ser calculado dessa forma. Deve haver congelamento do
último valor registrado nas bombas.
“Garante com isso uma estabilidade,
garantindo com isso que não haja aumento, mesmo que tenha aumento da Petrobras,
para os próximos 90 dias. Daqui até o final de janeiro, temos que encontrar uma
alternativa”, considerou o coordenador do fórum, Wellington Dias, governador do
Piauí.
A proposta do fórum dos governadores será
levada para análise nesta sexta-feira (29) durante reunião do Comitê Nacional
dos Secretários de Fazenda (Confaz). No RN, a Secretaria Estadual de Tributação
considerou que a proposta ainda não está clara e não irá comentá-la por
enquanto.
Wellington Dias diz que o congelamento é
temporário, até que seja discutida a criação de um fundo de equalização para o
setor dos combustíveis. O governador também defende um esforço junto ao
Congresso para aprovação de uma reforma tributária.
29 de outubro de 2021 às 07:45
29 de outubro de 2021 às 09:21
FOTO: ILUSTRAÇÃO
A governadora Fátima Bezerra anunciou na noite de ontem (28)
que o Governo do RN vai conceder uma “recomposição salarial” de 15% a mais de
35 mil servidores ativos e inativos. O anúncio foi feito no Dia do Servidor
Público, 28 de outubro. A recomposição será iniciada em 2022.
“No primeiro quadrimestre de 2022 iniciaremos a recomposição
de algumas carreiras, corrigindo distorções salariais de mais de uma década,
sobretudo aqueles cujos vencimentos são os mais defasados no estado”, escreveu
a governadora nas redes sociais.
A governadora não trouxe na postagem detalhes sobre quais
carreiras serão atendidas. Segundo o Governo, as medidas vão beneficiar
sobretudo os servidores cujos vencimentos não chegavam a um salário mínimo. O
Governo pretende também elevar o salário mínimo estadual para R$ 1.262, de
forma que nenhum servidor receba um valor abaixo do salário mínimo nacional.
27 de outubro de 2021 às 08:30
27 de outubro de 2021 às 09:36
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O preço da gasolina já chega a custar R$ 7,29 nesta
terça-feira (26) em alguns postos de Natal após o reajuste anunciado pela
Petrobras de 7,04% no preço do litro nas refinarias na segunda-feira (25).
Com esse novo crescimento, o valor médio do combustível
subiu 47,8% de janeiro até outubro na capital potiguar. O levantamento é da
Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
No primeiro mês do ano, o preço médio da gasolina vendida na capital potiguar era de R$ 4,93, de acordo com a ANP.
Mesmo no início do ano, a cidade já tinha uma das gasolinas
mais caras do país, segundo dados da própria agência reguladora.
O novo aumento é de pelo menos 31 centavos comparado ao
último preço médio registrado pela ANP na capital potiguar. No último relatório
semanal, a agência apontou que Natal teve o preço médio mais caro da gasolina
entre todas as capitais na semana de 17 a 23 de outubro: R$ 6,98.
O levantamento recente da ANP também indica que o Rio Grande do Norte é o estado com o preço médio mais caro entre todos os estados, com a gasolina custando R$ 6,94.
26 de outubro de 2021 às 06:45
26 de outubro de 2021 às 05:23
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Rio Grande do Norte voltou a ter o maior preço médio do
litro da gasolina entre todos os estados do país. Os dados são do último
levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP).
Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na
comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17
e 23 de outubro.
O preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no
Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi
ainda maior: R$ 6,983.
Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser
rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no
preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias.
Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas
refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$
0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível
este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
Diferença
Na capital do estado vizinho, Paraíba, o preço médio da
gasolina ficou R$ 0,80 mais barata em relação a Natal, sendo comercializada a
R$ 6,180.
Para se ter uma ideia da diferença, um motorista que encheu
o tanque do seu carro com 40 litros na capital potiguar pagou R$ 32,12 a mais
em relação a outro motorista que fez o mesmo em João Pessoa.
O preço médio do litro de gasolina vendido no Rio Grande do
Norte é quase R$ 1,44 mais caro em relação ao comercializado no Amapá – o
estado com menor preço médio registrado pela ANP, que foi de R$ 5,511. Um
motorista que encheu o tanque de 40 litros no RN pagou quase R$ 60 a mais.
O estado também teve o segundo menor desvio padrão
(diferença entre os preços encontrados) nos estados (0,059), maior apenas que o
de Roraima (0,025). Natal, que teve desvio padrão de 0,018, maior apenas que o
de Manaus (0,011).
Preço médio da gasolina por estado de 17 a 23 de outubro
Rio Grande do Norte – R$ 6,948
Rio de Janeiro – R$ 6,914
Piauí – R$ 6,905
Acre – R$ 6,732
Goiás – 6,713
Rio Grande do Sul – 6,650
Minas Gerais – R$ 6,603
Ceará – R$ 6,599
Distrito Federal – R$ 6,586
Tocantins – R$ 6,556
Espírito Santo – R$ 6,410
Sergipe – R$ 6,404
Mato Grosso – R$ 6,403
Rondônia – R$ 6,397
Pará – R$ 6,341
Pernambuco – R$ 6,317
Alagoas – R$ 6,313
Amazonas – R$ 6,307
Bahia – R$ 6,264
Mato Grosso do Sul – R$ 6,231
Maranhão – R$ 6,218
Paraíba – R$ 6,197
Santa Catarina – R$ 6,141
Paraná – R$ 6,101
São Paulo – R$ 6,023
Roraima – R$ 5,973
Amapá – R$ 5,511
Diesel
O Rio Grande do Norte também foi o segundo estado do país
com maior preço do litro de diesel (R$ 5,450), ficando abaixo apenas do Acre
(R$ 5,865).
A partir desta terça (25), o litro do diesel vendido pela Petrobras à distribuidoras passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.
25 de outubro de 2021 às 06:00
25 de outubro de 2021 às 04:36
FOTO: DIVULGAÇÃO/DIÁRIO DO NORDESTE
Os desafios e estratégias para consolidar a região Seridó como o principal centro produtivo de moda e artigos têxteis do Rio Grande do Norte foram abordados nessa sexta-feira (22), durante seminário Rota das Águas. Promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o evento reuniu, em Caicó, instituições governamentais e empresários do segmento para traçar ações e estabelecer novos modelos de negócios que considerem sustentabilidade, empreendedorismo, responsabilidade social e transformação digital como ferramentas para alavancar a produtividade e consolidar a região como o maior polo dessa atividade no estado.
A ação teve como foco unir ações para estimular o
desenvolvimento econômico, urbano e regional por meio da melhoria do ambiente
de negócios e implementação de políticas públicas com foco em sustentabilidade
e inovação.
O Sebrae que já tem um trabalho de modo autoral importante
na fomentação deste trabalho ganhou a parceria importante do Ministério do
Desenvolvimento Regional que assinou recentemente um acordo de cooperação
técnica para a implementação de ações em desenvolvimento urbano e regional,
além do fortalecimento de cadeias produtivas e das Rotas de Integração
Nacional.
De acordo o superintendente do Sebrae/RN, José Ferreira de
Melo Neto o evento consolida o polo têxtil de confecções da região onde já é
trabalhado ações, mas que ganhará um player maior com essas ações do Governo
Federal.
Rotas de Integração Nacional
As Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos
produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de
promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões
brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional
(PNDR).
As rotas promovem a coordenação de ações públicas e privadas
em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o
aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a
diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos
associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva e o desenvolvimento
regional.
Palestras
Dentro da programação os participantes puderam contar com
uma importante palestra ministrada pelo consultor do Sebrae Bruno Félix. Ele
abordou as Transformações e o Mundo Digital no mundo da Moda que foram
potencializadas com a chegada da pandemia, onde os empreendedores tiveram que
se reinventar para poder acompanhar as novas transformações dentro do contexto
do “novo normal”.
Para Bruno, realizar um planejamento das ações e poder
garantir agilidade e qualidade de atendimento, é um dos requisitos principais
dentro deste contexto. “Não basta apenas postar uma arte nas redes sociais. É
necessário entender todo o processo de Comunicação e ser também criativo. Não
podemos esperar só as datas específicas para vender o produto”, disse.
O empresário Pedro Figueiredo entende perfeitamente o olhar
do consultor Bruno. Ele foi um dos cases de sucesso abordados durante o
Seminário. Empresário da Marca De Pedro, ele contou para o público presente no
evento que a sua empresa nasceu das redes sociais.
A empresa que é genuinamente seridoense, trabalha
diretamente com 250 artesãs que colocam no seu oficio o amor e a dedicação seja
no crochê, bordado ou qualquer outro produto que trás consigo a identidade de
cada lugar. Mas não basta apenas fazer, a empresa também capacita as artesãs e
principalmente tem responsabilidade social.
“Quando o consumidor recebe um produto, ele vem com um QR
Code e ao abri-lo vem um vídeo de quem produziu a peça, produzindo um impacto
social importantíssimo e enaltecendo o trabalho de cada artesã que está
conosco”.
Mesa Redonda
Para aprofundar ainda mais a discussão foi formalizada uma
mesa redonda que contou com a participação de Gabriel Kanner (Diretor do
Instituto Riachuelo), Jéssica Carejeiro (Estlista do Senai Clóvis Motta),
Marcus Figueredo e a gestora do Projeto de Moda e Confecções do Sebrae-RN,
Verônica Melo.
Durante o evento, também foi aberto simbolicamente a Mostra
da Moda Potiguar com a participação das empresas Areia Dourada ( representando
a Moda Praia), Cravo e Rosa ( representando acessórios de moda), Daya ( que
trouxe a sua coleção de moda infantil), De Pedro ( com um moda autoral que traz
a identidade de vários lugares em suas peças), Dell Raissa ( representando a
moda íntima), a Associação dos Confeccionistas do Rio Grande do Norte (
representando as oficinas de costura), o Comitê de Associações e Cooperativas
Regionais de Artesanto do Seridó – Cracas ( que trouxe o bordado da região) e o
Sindicato da Bolelaria – Sindbonés ( que enalteceu a fabricação de bordados na
região.
A Mostra Potiguar foi aberta pelo ministro Rogério Marinho
que esteve em Caicó ao lado dos deputados federais General Girão, Beto Rosado,
João Maia, o prefeito de Caicó – Dr. Tadeu, o superintendente do Sebrae/RN,
José Ferreira de Melo Neto, além de prefeito de diversos municípios e outros
convidados.
Em discurso, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o Sebrae é a principal instituição brasileira voltada ao empreendedorismo. Ele também ressaltou a importância da assinatura do acordo de cooperação para o fomento à economia local. “A tecnologia e a inovação são ferramentas poderosas na mudança de cenários. Essa integração com o Sebrae vai nos trazer a expertise deles na formação, no desenvolvimento, no gerenciamento e na consultoria aos empreendedores identificados nas rotas de integração”, explicou.
23 de outubro de 2021 às 17:00
23 de outubro de 2021 às 12:26
FOTO: ARQUIVO
Alegando queda na produção, na arrecadação e desemprego após
as privatizações dos campos da Petrobras no Rio Grande do Norte, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do
Norte (Sindipetro/RN) ingressou com uma ação popular para evitar a venda de 26
campos de produção (23 terrestres e 3 marítimos), além da Refinaria Clara
Camarão, no município de Guamaré. Sobre a refinaria, a entidade aponta ainda que
o processo é ilegal porque não poderia incluí-la junto dos campos de Exploração
e Produção (E&P). A venda dos ativos supera a cifra de US$ 1 bilhão,
proposta da 3R Petroleum, mesma empresa que adquiriu o polo de Macau há pouco
mais de um ano.
Na Justiça Federal, em Natal, a primeira decisão foi
desfavorável ao pleito dos petroleiros, sob a prerrogativa de que a decisão
pela venda é um assunto privado da companhia e não ensejaria a intervenção do
poder judiciário. No entanto, o Sindipetro está recorrendo no Tribunal Regional
Federal (TRF5).
O pleito vai além da venda dos 26 ativos e da refinaria, mas
também expressa a posição contrária à saída da Petrobras do Estado. “O processo
de desinvestimento pode acabar com planos de exploração em outros campos como o
de Pitu, descoberto em águas profundas no litoral potiguar. A Petrobras, se
retirando daqui, faz com que haja maior dificuldade para a retomada vultuosa de
produção de petróleo na região”, disse o secretário Geral do Sindipetro/RN e
diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Pedro Lúcio.
Segundo informou, a entidade também identificou um rastro grande
de desemprego e de queda na produção de petróleo, conseqüentemente, também na
arrecadação de impostos, royalties e geração de emprego e renda. “Em agosto
desse ano, o Estado junto com todas as empresas privadas produziram 6% a menos
que o mesmo mês do ano passado e 43% a menos que em 2016, quando a Petrobras
decidiu que sairia do Rio Grande do Norte. Temos privatizações de dois anos,
como em Macau, que está produzindo 1/3 a menos do que era produzido e 25% a
menos, como em Riacho da Forquilha”, destacou o sindicalista.
Juridicamente, quem representa sindicato é o escritório
brasiliense Advocacia Garcez, que aponta ilegalidade no processo de venda dos
ativos que se baseia nos decretos 9.188/17 e 9.355/18 para legitimar a
sistemática de desinvestimento de ativos de refino e para privatizar seus ativos de E&P.
“O que acontece é que o polo potiguar está sendo vendido
incluindo a refinaria, que não poderia ser vendida com base no decreto que é
exclusivo para E&P. Entramos com ação popular e a sentença sequer ouviu a
Petrobras. Descumprir as leis não está dentro dos atos de gestão. A gente
entrou com recurso nesta semana e acredito que a Petrobras deve ser intimada a
se manifestar para sabermos o argumento para incluir a refinaria na venda do
polo”, explicou o advogado Ângelo Remédio Neto.
Além disso, ele apontou uma questão econômica que espera ser
levada em consideração. “Da maneira como foi feito, vai gerar um monopólio do
mesmo agente econômico que vai ser responsável pela produção, exploração e
refino”, pontuou.
A empresa 3R Petroleum já adquiriu ativos da Petrobras no
Rio Grande do Norte. Assumiu as operações na área no final de maio de 2020,
através do contrato de aquisição do Polo Macau, assinado em 2019, que foi
fechado por US$ 191 milhões, segundo comunicado à imprensa, na época.
Um ano depois do início da operação nos sete campos do polo
Macau, a empresa anunciou que houve um crescimento em cerca de 30% da produção
e estimou investimentos de US$ 30 milhões entre 2021 e 2022 e um total de US$
160 milhões até 2026, na região.
Incluída nas negociações, a Refinaria Potiguar Clara Camarão
opera desde 2009 e tem capacidade de produção de 6 mil m3/dia. Foi a primeira
refinaria do Brasil batizada com o nome de uma mulher, em homenagem à índia
brasileira que se casou com Poti, chefe da tribo Potiguares, e junto a ele
adotou o sobrenome Camarão, tradução exata do nome Poti.
A refinaria está situada no Polo Industrial Petrobras de
Guamaré e produz diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação e, desde setembro
de 2010, gasolina automotiva, o que tornou o Rio Grande do Norte o único estado
do país autossuficiente na produção de todos os tipos de derivados do petróleo,
atendendo os mercados do Rio Grande do Norte e do sul do Ceará. Esses dados
também são usados pelo sindicato no processo.
3R Petroleum ofertou US$ 1 bilhão pelos campos
A Petrobras informou que o processo ainda está em negociação
e, por isso, não teria como informar além do que já foi divulgado em agosto
passado. Em nota, a estatal confirmou que negocia a venda dos ativos e da
refinaria e que que recebeu ofertas vinculantes de potenciais interessados na
aquisição dos ativos. “A 3R Petroleum foi a empresa que apresentou a melhor
proposta, em valor superior a US$ 1 bilhão, tendo a Diretoria Executiva da
companhia aprovado o início da fase de negociação”, informou a companhia.
Contudo, ressaltou que a celebração da transação dependerá
do resultado das negociações, bem como das aprovações corporativas necessárias
e que as etapas subsequentes do projeto seriam divulgadas tempestivamente.
Procurada pela TRIBUNA DO NORTE para informar em qual
patamar se encontram as negociações a empresa 3R Petroleum também disse que não
comentaria o assunto, cujo processo não foi concluído ainda. “Tudo o que existe
de público é o que a Petrobras informou e a 3R também, em comunicado ao
mercado. Não podemos comentar negociações em andamento”, informou em nota.
No comunicado anterior, a petroleira já tinha reforçado que a potencial aquisição do Polo Potiguar está alinhada à estratégia de geração de valor aos seus investidores, por meio de aquisições de campos maduros que apresentem potencial de incremento de produção e reservas, bem como sinergias com o portfólio atual da Companhia.
23 de outubro de 2021 às 10:30
23 de outubro de 2021 às 07:25
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Falta pouco mais de um mês para a Black Friday 2021, e um
levantamento da Coversion mostra as expectativas de consumidores brasileiros
para o grande evento do comércio. É claro: “economia” é a
palavra-chave desse momento — a pesquisa mostra que a maioria pretende gastar
no máximo R$ 1 mil com as compras nesse período. Por outro lado, a categoria de
produtos que desperta maior interesse é celular. Difícil, viu?
A pesquisa da Conversion foi realizada com 400 brasileiros
com acesso à internet, e afirma que 87,75% devem realizar compras este ano. Um
aumento de 14,7% em relação a 2020, o que está relacionado à recuperação
econômica no pós-pandemia.
Os resultados mostram que a maioria está disposta a gastar
menos R$ 1 mil. Entre esses, a minoria mirava nos gastos até R$ 150 (4,56%),
enquanto 29,06% disseram que planejam pagar entre R$ 500 e R$ 1 mil nas compras
da Black Friday 2021. Já 31,6% dos entrevistados disseram que o valor total das
compras deve ficar na faixa dos R$ 150 a R$ 500.
Como é possível ver no gráfico acima, aproximadamente 35% dos entrevistados pensa em gastar mais de R$ 1 mil — com apenas 7,98% cogitando que o valor passe de R$ 3 mil em compras na Black Friday.
23 de outubro de 2021 às 10:00
23 de outubro de 2021 às 05:25
FOTO: REUTERS
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, e o dólar tiveram uma recuperação após encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, no início da tarde dessa sexta-feira (22).
Com as especulações em torno da permanência de Guedes no
cargo, o mercado registrou queda da Bolsa e alta do dólar pela manhã. Mas,
quando Bolsonaro disse ter plena confiança no ministro, o Ibovespa parou de
cair, enquanto no câmbio o dólar recuou a R$ 5,62.
O dólar à vista recuou 0,77%, a R$ 5,6244 na venda, depois
de chegar a tocar R$ 5,7551, no pico do dia, alta de 1,53%. Apesar da
desvalorização nesta sessão, a moeda americana encerrou a semana com alta de
3,115%, a mais acentuada desde a semana finda em 9 de julho deste ano (+4,01%).
A decisão também minimizou perdas das ações brasileiras, mas
o principal índice da Bovespa registrou a pior semana desde o início da
pandemia.
O Ibovespa teve baixa de 1,24%, aos 106.399,07 pontos, nova
mínima desde novembro passado, após ter chegado a cair mais de 4,5% durante a
sessão. Na semana, contabilizou perda de 7,19%, a maior desde o início da
pandemia no país, em março do ano passado.
No pior momento do dia, às 13h, o Ibovespa desabava 3,4%,
aos 104.069,17, o menor patamar do ano. No mesmo momento, o dólar comercial se
valorizava 0,99% e era vendido por R$ 5,723.
Na abertura do pregão, o Ibovespa tinha baixa de 1,6%, aos
106.004,17 pontos, buscando novas mínimas desde novembro de 2020. Na véspera,
após ter caído 2,75%, o índice já havia acumulado perda de 6% na semana e
obtido o menor fechamento em 11 meses.
As movimentações pessimistas ocorrem em meio à possibilidade
de ocorrência de gastos públicos acima do teto, e ganharam fôlego com os
pedidos de demissão do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno
Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt.
Nesta manhã, Guedes cancelou participação em evento da Abras
(Associação Brasileira de Supermercados), alegando despachos internos, e
aumentou as preocupações sobre sua permanência no comando da Economia.
Diante da série de fatores negativos, investidores continuam
impondo sobre os preços riscos maiores de abandono da responsabilidade fiscal
com o furo do teto de gastos para pôr de pé o Auxílio Brasil, programa
idealizado para substituir o Bolsa Família com pagamentos no valor de R$ 400.
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