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Categoria: Economia

Venda de combustíveis caiu até 25% em um ano no RN, diz Sindipostos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O volume de venda dos combustíveis no Rio Grande do Norte caiu até 25%, ao longo de um ano, entre outubro do ano passado e outubro de 2021. A estimativa é do sindicato que representa os estabelecimentos no estado.

Os donos dos postos atribuem a queda aos constantes reajustes nos preços, realizados pela Petrobras. O valor da gasolina teve aumentos que somam quase 50%, desde janeiro.

“Existe a reclamação de postos, que eles variam, a depender da região em que estão localizados em Natal, entre 15% a 25% de menos. Na hora que o preço chega esse patamar, aquele cliente que tem um valor ‘X’ por mês de abastecimento continua tendo esse valor, porque o salário dele não aumenta, ele não tem como esticar o dinheiro. Então se no orçamento dele ele tem um valor definido para combustível, ele vai gastar aquele”, considera Antônio Sales, presidente do Sindipostos.

Desde 2016, a Petrobras pratica o PPI (preço de paridade internacional), levando em conta o dólar e a cotação do petróleo no mercado mundial.

Numa tentativa de frear a subida no preço dos combustíveis, o Fórum Nacional dos Governadores anunciou uma proposta para congelar o ICMS em nível nacional pelos próximos três meses.

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é taxado nos combustíveis e incide sobre o preço final praticado nas bombas dos postos de gasolina. No Rio Grande do Norte, a alíquota é de 29%.

Para os empresários, a proposta pode atenuar a alta dos combustíveis temporariamente. “Na hora que você congela o ICMS diminui essa correção, fazendo com que os reajustes sejam atenuados”, defendeu Sales.

Os reajustes no valor de referência para cobrança do ICMS ocorrem a cada 15 dias, de acordo com o preço médio ao consumidor nas bombas. Com a proposta feita pelo fórum dos governadores, o imposto não vai mais ser calculado dessa forma. Deve haver congelamento do último valor registrado nas bombas.

“Garante com isso uma estabilidade, garantindo com isso que não haja aumento, mesmo que tenha aumento da Petrobras, para os próximos 90 dias. Daqui até o final de janeiro, temos que encontrar uma alternativa”, considerou o coordenador do fórum, Wellington Dias, governador do Piauí.

A proposta do fórum dos governadores será levada para análise nesta sexta-feira (29) durante reunião do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Confaz). No RN, a Secretaria Estadual de Tributação considerou que a proposta ainda não está clara e não irá comentá-la por enquanto.

Wellington Dias diz que o congelamento é temporário, até que seja discutida a criação de um fundo de equalização para o setor dos combustíveis. O governador também defende um esforço junto ao Congresso para aprovação de uma reforma tributária.

G1RN

Governadora anuncia reajuste de 15% a mais de 35 mil servidores do RN

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A governadora Fátima Bezerra anunciou na noite de ontem (28) que o Governo do RN vai conceder uma “recomposição salarial” de 15% a mais de 35 mil servidores ativos e inativos. O anúncio foi feito no Dia do Servidor Público, 28 de outubro. A recomposição será iniciada em 2022.

“No primeiro quadrimestre de 2022 iniciaremos a recomposição de algumas carreiras, corrigindo distorções salariais de mais de uma década, sobretudo aqueles cujos vencimentos são os mais defasados no estado”, escreveu a governadora nas redes sociais.

A governadora não trouxe na postagem detalhes sobre quais carreiras serão atendidas. Segundo o Governo, as medidas vão beneficiar sobretudo os servidores cujos vencimentos não chegavam a um salário mínimo. O Governo pretende também elevar o salário mínimo estadual para R$ 1.262, de forma que nenhum servidor receba um valor abaixo do salário mínimo nacional.

Portal Grande Ponto

Gasolina sobe 47% em 2021 e chega a R$ 7,29 em Natal após novo aumento

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O preço da gasolina já chega a custar R$ 7,29 nesta terça-feira (26) em alguns postos de Natal após o reajuste anunciado pela Petrobras de 7,04% no preço do litro nas refinarias na segunda-feira (25).

Com esse novo crescimento, o valor médio do combustível subiu 47,8% de janeiro até outubro na capital potiguar. O levantamento é da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

No primeiro mês do ano, o preço médio da gasolina vendida na capital potiguar era de R$ 4,93, de acordo com a ANP.

Mesmo no início do ano, a cidade já tinha uma das gasolinas mais caras do país, segundo dados da própria agência reguladora.

O novo aumento é de pelo menos 31 centavos comparado ao último preço médio registrado pela ANP na capital potiguar. No último relatório semanal, a agência apontou que Natal teve o preço médio mais caro da gasolina entre todas as capitais na semana de 17 a 23 de outubro: R$ 6,98.

O levantamento recente da ANP também indica que o Rio Grande do Norte é o estado com o preço médio mais caro entre todos os estados, com a gasolina custando R$ 6,94.

G1RN

RN tem litro de gasolina mais caro do país e deve registrar novo aumento após reajuste anunciado pela Petrobras

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O Rio Grande do Norte voltou a ter o maior preço médio do litro da gasolina entre todos os estados do país. Os dados são do último levantamento semanal feito pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17 e 23 de outubro.

O preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi ainda maior: R$ 6,983.

Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias.

Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Diferença

Na capital do estado vizinho, Paraíba, o preço médio da gasolina ficou R$ 0,80 mais barata em relação a Natal, sendo comercializada a R$ 6,180.

Para se ter uma ideia da diferença, um motorista que encheu o tanque do seu carro com 40 litros na capital potiguar pagou R$ 32,12 a mais em relação a outro motorista que fez o mesmo em João Pessoa.

O preço médio do litro de gasolina vendido no Rio Grande do Norte é quase R$ 1,44 mais caro em relação ao comercializado no Amapá – o estado com menor preço médio registrado pela ANP, que foi de R$ 5,511. Um motorista que encheu o tanque de 40 litros no RN pagou quase R$ 60 a mais.

O estado também teve o segundo menor desvio padrão (diferença entre os preços encontrados) nos estados (0,059), maior apenas que o de Roraima (0,025). Natal, que teve desvio padrão de 0,018, maior apenas que o de Manaus (0,011).

Preço médio da gasolina por estado de 17 a 23 de outubro

  • Rio Grande do Norte – R$ 6,948
  • Rio de Janeiro – R$ 6,914
  • Piauí – R$ 6,905
  • Acre – R$ 6,732
  • Goiás – 6,713
  • Rio Grande do Sul – 6,650
  • Minas Gerais – R$ 6,603
  • Ceará – R$ 6,599
  • Distrito Federal – R$ 6,586
  • Tocantins – R$ 6,556
  • Espírito Santo – R$ 6,410
  • Sergipe – R$ 6,404
  • Mato Grosso – R$ 6,403
  • Rondônia – R$ 6,397
  • Pará – R$ 6,341
  • Pernambuco – R$ 6,317
  • Alagoas – R$ 6,313
  • Amazonas – R$ 6,307
  • Bahia – R$ 6,264
  • Mato Grosso do Sul – R$ 6,231
  • Maranhão – R$ 6,218
  • Paraíba – R$ 6,197
  • Santa Catarina – R$ 6,141
  • Paraná – R$ 6,101
  • São Paulo – R$ 6,023
  • Roraima – R$ 5,973
  • Amapá – R$ 5,511

Diesel

O Rio Grande do Norte também foi o segundo estado do país com maior preço do litro de diesel (R$ 5,450), ficando abaixo apenas do Acre (R$ 5,865).

A partir desta terça (25), o litro do diesel vendido pela Petrobras à distribuidoras passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

G1RN

Seridó busca se consolidar como maior polo têxtil do Rio Grande do Norte

FOTO: DIVULGAÇÃO/DIÁRIO DO NORDESTE

Os desafios e estratégias para consolidar a região Seridó como o principal centro produtivo de moda e artigos têxteis do Rio Grande do Norte foram abordados nessa sexta-feira (22), durante seminário Rota das Águas. Promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o evento reuniu, em Caicó, instituições governamentais e empresários do segmento para traçar ações e estabelecer novos modelos de negócios que considerem sustentabilidade, empreendedorismo, responsabilidade social e transformação digital como ferramentas para alavancar a produtividade e consolidar a região como o maior polo dessa atividade no estado.

A ação teve como foco unir ações para estimular o desenvolvimento econômico, urbano e regional por meio da melhoria do ambiente de negócios e implementação de políticas públicas com foco em sustentabilidade e inovação.

O Sebrae que já tem um trabalho de modo autoral importante na fomentação deste trabalho ganhou a parceria importante do Ministério do Desenvolvimento Regional que assinou recentemente um acordo de cooperação técnica para a implementação de ações em desenvolvimento urbano e regional, além do fortalecimento de cadeias produtivas e das Rotas de Integração Nacional.

De acordo o superintendente do Sebrae/RN, José Ferreira de Melo Neto o evento consolida o polo têxtil de confecções da região onde já é trabalhado ações, mas que ganhará um player maior com essas ações do Governo Federal.

Rotas de Integração Nacional

As Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

As rotas promovem a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional.

Palestras

Dentro da programação os participantes puderam contar com uma importante palestra ministrada pelo consultor do Sebrae Bruno Félix. Ele abordou as Transformações e o Mundo Digital no mundo da Moda que foram potencializadas com a chegada da pandemia, onde os empreendedores tiveram que se reinventar para poder acompanhar as novas transformações dentro do contexto do “novo normal”.

Para Bruno, realizar um planejamento das ações e poder garantir agilidade e qualidade de atendimento, é um dos requisitos principais dentro deste contexto. “Não basta apenas postar uma arte nas redes sociais. É necessário entender todo o processo de Comunicação e ser também criativo. Não podemos esperar só as datas específicas para vender o produto”, disse.

O empresário Pedro Figueiredo entende perfeitamente o olhar do consultor Bruno. Ele foi um dos cases de sucesso abordados durante o Seminário. Empresário da Marca De Pedro, ele contou para o público presente no evento que a sua empresa nasceu das redes sociais.

A empresa que é genuinamente seridoense, trabalha diretamente com 250 artesãs que colocam no seu oficio o amor e a dedicação seja no crochê, bordado ou qualquer outro produto que trás consigo a identidade de cada lugar. Mas não basta apenas fazer, a empresa também capacita as artesãs e principalmente tem responsabilidade social.

“Quando o consumidor recebe um produto, ele vem com um QR Code e ao abri-lo vem um vídeo de quem produziu a peça, produzindo um impacto social importantíssimo e enaltecendo o trabalho de cada artesã que está conosco”.

Mesa Redonda

Para aprofundar ainda mais a discussão foi formalizada uma mesa redonda que contou com a participação de Gabriel Kanner (Diretor do Instituto Riachuelo), Jéssica Carejeiro (Estlista do Senai Clóvis Motta), Marcus Figueredo e a gestora do Projeto de Moda e Confecções do Sebrae-RN, Verônica Melo.

Durante o evento, também foi aberto simbolicamente a Mostra da Moda Potiguar com a participação das empresas Areia Dourada ( representando a Moda Praia), Cravo e Rosa ( representando acessórios de moda), Daya ( que trouxe a sua coleção de moda infantil), De Pedro ( com um moda autoral que traz a identidade de vários lugares em suas peças), Dell Raissa ( representando a moda íntima), a Associação dos Confeccionistas do Rio Grande do Norte ( representando as oficinas de costura), o Comitê de Associações e Cooperativas Regionais de Artesanto do Seridó – Cracas ( que trouxe o bordado da região) e o Sindicato da Bolelaria – Sindbonés ( que enalteceu a fabricação de bordados na região.

A Mostra Potiguar foi aberta pelo ministro Rogério Marinho que esteve em Caicó ao lado dos deputados federais General Girão, Beto Rosado, João Maia, o prefeito de Caicó – Dr. Tadeu, o superintendente do Sebrae/RN, José Ferreira de Melo Neto, além de prefeito de diversos municípios e outros convidados.

Em discurso, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o Sebrae é a principal instituição brasileira voltada ao empreendedorismo. Ele também ressaltou a importância da assinatura do acordo de cooperação para o fomento à economia local. “A tecnologia e a inovação são ferramentas poderosas na mudança de cenários. Essa integração com o Sebrae vai nos trazer a expertise deles na formação, no desenvolvimento, no gerenciamento e na consultoria aos empreendedores identificados nas rotas de integração”, explicou.

Agora RN

Sindicato recorre ao TRF5 para barrar venda de refinaria no Rio Grande do Norte

FOTO: ARQUIVO

Alegando queda na produção, na arrecadação e desemprego após as privatizações dos campos da Petrobras no Rio Grande do Norte, o  Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindipetro/RN) ingressou com uma ação popular para evitar a venda de 26 campos de produção (23 terrestres e 3 marítimos), além da Refinaria Clara Camarão, no município de Guamaré. Sobre a refinaria, a entidade aponta ainda que o processo é ilegal porque não poderia incluí-la junto dos campos de Exploração e Produção (E&P). A venda dos ativos supera a cifra de US$ 1 bilhão, proposta da 3R Petroleum, mesma empresa que adquiriu o polo de Macau há pouco mais de um ano.

Na Justiça Federal, em Natal, a primeira decisão foi desfavorável ao pleito dos petroleiros, sob a prerrogativa de que a decisão pela venda é um assunto privado da companhia e não ensejaria a intervenção do poder judiciário. No entanto, o Sindipetro está recorrendo no Tribunal Regional Federal (TRF5).

O pleito vai além da venda dos 26 ativos e da refinaria, mas também expressa a posição contrária à saída da Petrobras do Estado. “O processo de desinvestimento pode acabar com planos de exploração em outros campos como o de Pitu, descoberto em águas profundas no litoral potiguar. A Petrobras, se retirando daqui, faz com que haja maior dificuldade para a retomada vultuosa de produção de petróleo na região”, disse o secretário Geral do Sindipetro/RN e diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Pedro Lúcio.

Segundo informou, a entidade também identificou um rastro grande de desemprego e de queda na produção de petróleo, conseqüentemente, também na arrecadação de impostos, royalties e geração de emprego e renda. “Em agosto desse ano, o Estado junto com todas as empresas privadas produziram 6% a menos que o mesmo mês do ano passado e 43% a menos que em 2016, quando a Petrobras decidiu que sairia do Rio Grande do Norte. Temos privatizações de dois anos, como em Macau, que está produzindo 1/3 a menos do que era produzido e 25% a menos, como em Riacho da Forquilha”, destacou o sindicalista.

Juridicamente, quem representa sindicato é o escritório brasiliense Advocacia Garcez, que aponta ilegalidade no processo de venda dos ativos que se baseia nos decretos 9.188/17 e 9.355/18 para legitimar a sistemática de desinvestimento de ativos de refino e  para privatizar seus ativos de E&P.

“O que acontece é que o polo potiguar está sendo vendido incluindo a refinaria, que não poderia ser vendida com base no decreto que é exclusivo para E&P. Entramos com ação popular e a sentença sequer ouviu a Petrobras. Descumprir as leis não está dentro dos atos de gestão. A gente entrou com recurso nesta semana e acredito que a Petrobras deve ser intimada a se manifestar para sabermos o argumento para incluir a refinaria na venda do polo”, explicou o advogado Ângelo Remédio Neto.

Além disso, ele apontou uma questão econômica que espera ser levada em consideração. “Da maneira como foi feito, vai gerar um monopólio do mesmo agente econômico que vai ser responsável pela produção, exploração e refino”, pontuou.

A empresa 3R Petroleum já adquiriu ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte. Assumiu as operações na área no final de maio de 2020, através do contrato de aquisição do Polo Macau, assinado em 2019, que foi fechado por US$ 191 milhões, segundo comunicado à imprensa, na época.

Um ano depois do início da operação nos sete campos do polo Macau, a empresa anunciou que houve um crescimento em cerca de 30% da produção e estimou investimentos de US$ 30 milhões entre 2021 e 2022 e um total de US$ 160 milhões até 2026, na região.

Incluída nas negociações, a Refinaria Potiguar Clara Camarão opera desde 2009 e tem capacidade de produção de 6 mil m3/dia. Foi a primeira refinaria do Brasil batizada com o nome de uma mulher, em homenagem à índia brasileira que se casou com Poti, chefe da tribo Potiguares, e junto a ele adotou o sobrenome Camarão, tradução exata do nome Poti.

A refinaria está situada no Polo Industrial Petrobras de Guamaré e produz diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação e, desde setembro de 2010, gasolina automotiva, o que tornou o Rio Grande do Norte o único estado do país autossuficiente na produção de todos os tipos de derivados do petróleo, atendendo os mercados do Rio Grande do Norte e do sul do Ceará. Esses dados também são usados pelo sindicato no processo.

3R Petroleum ofertou US$ 1 bilhão pelos campos

A Petrobras informou que o processo ainda está em negociação e, por isso, não teria como informar além do que já foi divulgado em agosto passado. Em nota, a estatal confirmou que negocia a venda dos ativos e da refinaria e que que recebeu ofertas vinculantes de potenciais interessados na aquisição dos ativos. “A 3R Petroleum foi a empresa que apresentou a melhor proposta, em valor superior a US$ 1 bilhão, tendo a Diretoria Executiva da companhia aprovado o início da fase de negociação”, informou a companhia.

Contudo, ressaltou que a celebração da transação dependerá do resultado das negociações, bem como das aprovações corporativas necessárias e que as etapas subsequentes do projeto seriam divulgadas tempestivamente.

Procurada pela TRIBUNA DO NORTE para informar em qual patamar se encontram as negociações a empresa 3R Petroleum também disse que não comentaria o assunto, cujo processo não foi concluído ainda. “Tudo o que existe de público é o que a Petrobras informou e a 3R também, em comunicado ao mercado. Não podemos comentar negociações em andamento”, informou em nota.

No comunicado anterior, a petroleira já tinha reforçado que a potencial aquisição do Polo Potiguar está alinhada à estratégia de geração de valor aos seus investidores, por meio de aquisições de campos maduros que apresentem potencial de incremento de produção e reservas, bem como sinergias com o portfólio atual da Companhia.

Tribuna do Norte

Black Friday: brasileiro quer gastar até R$ 1 mil, mas sonha com celular novo

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Falta pouco mais de um mês para a Black Friday 2021, e um levantamento da Coversion mostra as expectativas de consumidores brasileiros para o grande evento do comércio. É claro: “economia” é a palavra-chave desse momento — a pesquisa mostra que a maioria pretende gastar no máximo R$ 1 mil com as compras nesse período. Por outro lado, a categoria de produtos que desperta maior interesse é celular. Difícil, viu?

A pesquisa da Conversion foi realizada com 400 brasileiros com acesso à internet, e afirma que 87,75% devem realizar compras este ano. Um aumento de 14,7% em relação a 2020, o que está relacionado à recuperação econômica no pós-pandemia.

Os resultados mostram que a maioria está disposta a gastar menos R$ 1 mil. Entre esses, a minoria mirava nos gastos até R$ 150 (4,56%), enquanto 29,06% disseram que planejam pagar entre R$ 500 e R$ 1 mil nas compras da Black Friday 2021. Já 31,6% dos entrevistados disseram que o valor total das compras deve ficar na faixa dos R$ 150 a R$ 500.

Como é possível ver no gráfico acima, aproximadamente 35% dos entrevistados pensa em gastar mais de R$ 1 mil — com apenas 7,98% cogitando que o valor passe de R$ 3 mil em compras na Black Friday.

Terra

Dólar cai e bolsa reduz perdas após pronunciamento conjunto de Guedes e Bolsonaro

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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, e o dólar tiveram uma recuperação após encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, no início da tarde dessa sexta-feira (22).

Com as especulações em torno da permanência de Guedes no cargo, o mercado registrou queda da Bolsa e alta do dólar pela manhã. Mas, quando Bolsonaro disse ter plena confiança no ministro, o Ibovespa parou de cair, enquanto no câmbio o dólar recuou a R$ 5,62.

O dólar à vista recuou 0,77%, a R$ 5,6244 na venda, depois de chegar a tocar R$ 5,7551, no pico do dia, alta de 1,53%. Apesar da desvalorização nesta sessão, a moeda americana encerrou a semana com alta de 3,115%, a mais acentuada desde a semana finda em 9 de julho deste ano (+4,01%).

A decisão também minimizou perdas das ações brasileiras, mas o principal índice da Bovespa registrou a pior semana desde o início da pandemia.

O Ibovespa teve baixa de 1,24%, aos 106.399,07 pontos, nova mínima desde novembro passado, após ter chegado a cair mais de 4,5% durante a sessão. Na semana, contabilizou perda de 7,19%, a maior desde o início da pandemia no país, em março do ano passado.

No pior momento do dia, às 13h, o Ibovespa desabava 3,4%, aos 104.069,17, o menor patamar do ano. No mesmo momento, o dólar comercial se valorizava 0,99% e era vendido por R$ 5,723.

Na abertura do pregão, o Ibovespa tinha baixa de 1,6%, aos 106.004,17 pontos, buscando novas mínimas desde novembro de 2020. Na véspera, após ter caído 2,75%, o índice já havia acumulado perda de 6% na semana e obtido o menor fechamento em 11 meses.

As movimentações pessimistas ocorrem em meio à possibilidade de ocorrência de gastos públicos acima do teto, e ganharam fôlego com os pedidos de demissão do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt.

Nesta manhã, Guedes cancelou participação em evento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), alegando despachos internos, e aumentou as preocupações sobre sua permanência no comando da Economia.

Diante da série de fatores negativos, investidores continuam impondo sobre os preços riscos maiores de abandono da responsabilidade fiscal com o furo do teto de gastos para pôr de pé o Auxílio Brasil, programa idealizado para substituir o Bolsa Família com pagamentos no valor de R$ 400.

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