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Categoria: Economia

Expofruit – maior evento da fruticultura do país acontece de 24 a 26 de novembro em Mossoró

FOTO: ROBSON CARVALHO

Maior e principal evento de fruticultura do país, a Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – Expofruit, deve reunir toda a cadeia produtiva do setor no Brasil, entre 24 e 26 novembro, na Estação das Artes, em Mossoró. O tema desta edição é “Valorizando as Oportunidades da Fruticultura” e terá como destaque na programação as novidades do setor em relação a insumos e tecnologias e a abertura do mercado chinês para a exportação do melão da região.

A organização da Expofruit tem a expectativa de receber um público de cerca de 15 mil pessoas nos três dias de feira e de promover um momento de geração de negócios e troca de conhecimento em diversos temas relacionados à produção frutícola local e nacional. “Nossa expectativa é muito boa, pois com dois anos sem realizar a feira, esperamos receber um grande público. Teremos importadores visitando as fazendas da região, fornecedores nacionais e internacionais num ambiente amplo e cheio de novidades. Como estamos em plena safra, esse é o período atual para avaliar o atual cenário, fortalecer relacionamentos e prospectar negócios futuros”, explica Fábio Queiroga, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX/RN), entidade organizadora da feira.

O evento seguirá todos os protocolos de segurança exigidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte para evitar a disseminação do novo coronavírus e exigirá a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para participar do evento. Todas as medidas apresentadas já estão aprovadas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública e alinhadas com as exigências e determinações dos decretos estaduais, municipais e do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Programação terá pesquisadores e especialistas de empresas globais

A programação científica ocorrerá dentro do Seminário Internacional da Expofruit 2021 e será realizada na Universidade Federal do Semiárido – UFERSA e começa na quarta-feira a partir das 8h, no Auditório Amâncio Ramalho, com o Seminário da Cajucultura que apresentará os potenciais e desafios para o cultivo do caju.

Na quinta-feira, ocorre o Fórum da Fruticultura que terá duas palestras; a primeira sobre o Estudo da Fruticultura: Melão, Melancia, Manga e Mamão da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e a seguinte terá a participação on-line da Consulesa Geral da China, Yan Yuqing, que falará das Estratégias Comerciais para a Fruticultura – Brasil x China. Ambos temas serão seguidos por mesas redondas com a participação da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), COEX, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a SAPE e o Sebrae/RN e representantes de diversos municípios potiguares.

No último dia da Expofruit será realizado o Seminário: Frutas para o Nordeste e o Fórum de Cooperativismo. O primeiro mostrará as pesquisas em torno dos cultivos da Pitaya, Morango, Maracujá e Uva na Universidade Federal do Semiárido (UFERSA) e será finalizado com uma visita à Fazenda Experimental da UFERSA. Já o segundo reunirá os produtores  de agricultura familiar e debaterá a Importância dos Mercados Institucionais para a Agricultura Familiar.

Por meio de uma parceria com uma instituição espanhola, a Extenda – Agencia Andaluza de Promoción Exterior, serão promovidas apresentações virtuais com diversos especialistas de empresas globais ligadas à fruticultura com temas como: Transformação Digital na Produção Alimentar, Chaves para escolher um sistema de filtração, Fertirrigação no cultivo de frutas tropicais, entre outros. O momento possibilitará que os interessados acompanhem a programação mesmo não estando presencialmente no evento.

“Essa edição da feira vem sendo muito aguardada, por ser a retomada da Expofruit presencial com toda a sua grandeza. Teremos vários eventos dentro de uma grande estrutura. Vamos falar das inovações e de novos comércios ligados a toda a cadeia produtiva da fruticultura”, afirma Franco Marinho, Gestor de Fruticultura do Sebrae/RN.

A programação ainda contará com cursos, oficinas e painéis com várias temáticas ligadas à fruticultura. As inscrições para os eventos estão abertas no site www.expofruit.com.br.

Feira expõe produtos e serviços

A exposição de produtos e serviços ligados à cadeia produtiva da fruticultura acontece durante o período do evento, das 18h às 23h, na Estação das Artes, totalmente aberta ao público, contando com uma área total de 15 mil m2 e 360 estandes.

“Temos muitas novidades a apresentar no setor de fruticultura como a abertura de novos mercados, e o aumento da produção. Tivemos um incremento na procura de estandes em cerca de 30% e, por isso, ampliamos a área da feira e haverá a presença de diversas empresas nacionais e internacionais de toda a cadeia produtiva do setor como: fábricas de polpas de frutas, distribuidoras de sementes e insumos agrícolas, de pesquisas e tecnologia para o campo, produtos para irrigação, embalagens, entre outras”, afirma João Manoel, diretor comercial da Expofruit.

O evento será realizado num espaço amplo e seguindo todos os protocolos sanitários exigidos no período de pandemia. “Os estandes vão ter espaço para manter o distanciamento necessário e para atender os requisitos necessários para a segurança dos presentes, estando em consonância com a legislação estadual e municipal. Vamos limitar e controlar o acesso do público para evitar a aglomeração e garantir todas as medidas de higienização com a presença de totens de álcool em gel na área da feira”, explica o diretor comercial da Expofruit.

Aproximação comercial

O formato das esperadas rodadas de negócios, organizadas pelo Sebrae/RN e que ocorrerá na quinta-feira (25) à tarde, no auditório da entidade, foi modificado esse ano e será feito como uma aproximação comercial entre pequenos produtores e compradores (atacadistas e varejistas). Haverá também uma apresentação das empresas âncoras: Supermercado Queiroz, Sterbom e de um representante comercial dos Emirados Árabes e Canadá. “Será uma grande oportunidade para que os produtores e compradores se apresentem, possam conversar e trocar informações, além de apresentar diversos produtos como: frutas, doces, compotas, geleias, sucos, polpa, castanha de caju, hortaliças, entre outras”, afirma Franco Marinho.

Fruticultura em Mossoró e Região

O melão continua sendo o carro-chefe da produção frutícola da região, seguido por melancia, mamão, banana e manga. De acordo com dados do Sebrae/RN, em outubro passado, as exportações de melões frescos cresceram e totalizaram US$ 19,3 milhões. Comparadas ao mês anterior, o RN havia comercializado no mercado internacional US$ 10,8 milhões, desempenho que estava relacionado à retomada da entressafra da fruta.

A expectativa é que 2021 alcance os mesmos números do ano passado, quando o Rio Grande do Norte exportou 300 mil toneladas de frutas frescas, movimentando cerca de R$ 750 milhões.

Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem do Rio Grande do Norte, a produção é destinada ao consumo interno e a exportação tendo a Europa como principal destino, sobretudo o Reino Unido e a Holanda.  Atualmente, o setor emprega diretamente 20 mil pessoas e mais de 50 mil de forma indireta.

“Como já era nossa expectativa, este ano estamos mantendo os números de exportação ao nível do ano passado, ainda que sob forte impacto da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19. O setor está se recuperando, mas ainda enfrenta dificuldades com uma safra que teve um aumento nos custos da produção, sem o repasse no valor dos produtos”, afirma o presidente do COEX.

Um importante fator que contribui para a boa aceitação do melão mossoroense no mercado externo é o reconhecimento da qualidade da fruta produzida na região, que desde 2013 conta com selo de Indicação Geográfica de Origem, reconhecido mundialmente como indicativo de qualidade. A certificação foi concedida após cinco anos de aprimoramento da fruta produzida na região.

Mercado de trabalho Brasil tem a 4ª maior taxa de desemprego do mundo, aponta ranking com 44 países

FOTO: DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA SINDICAL

A taxa de desemprego do Brasil tem mostrado tendência de queda, mas é a 4ª maior entre as principais economias do mundo. É o que aponta ranking da agência de classificação de risco Austin Rating, feito com exclusividade a pedido do g1, que reúne dados de mais de 40 países que já divulgaram dados oficiais no 3º trimestre.

O levantamento mostra que o desemprego no Brasil é mais que o dobro da taxa média global e também o pior entre os integrantes do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, atingindo 13,7 milhões de trabalhadores, segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Antes da chegada da pandemia de Covid-19, o índice estava abaixo de 12%, saltando para 14,7% no 1º trimestre de 2021.

De acordo com o ranking, apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram em agosto uma taxa de desemprego maior que a do Brasil. Veja tabela abaixo:

G1

57% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday 2021, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

EM MÉDIA, OS CONSUMIDORES DESEJAM COMPRAR 3 PRODUTOS E GASTAR R$ 1.118 NA DATA. ROUPAS, CALÇADOS E ELETRODOMÉSTICOS SERÃO OS PRODUTOS MAIS PROCURADOS. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Black Friday já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, que está cada vez mais habituado a se programar para aproveitar as melhores ofertas. Este ano, a data deve mais uma vez movimentar o comércio. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 57% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday, principalmente porque acham que é uma boa hora para comprar coisas que precisam a um preço mais baixo (70%). Já 38% dos consumidores pretendem aproveitar o preço para antecipar as compras de Natal e 19% querem aproveitar as promoções, mesmo que não estejam precisando de nada no momento.

Em contrapartida, 29% dos consumidores só pretendem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena. Somente 14% não pretendem participar, principalmente porque estão sem dinheiro (29%), estão desempregados (21%) e porque acreditam que o momento econômico não é favorável (18%).

A pesquisa aponta que a população está atenta às promoções, uma vez que 88% afirmam que pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar na Black Friday, sendo os principais motivos: confirmar se os preços estão realmente na promoção (55%) e escolher as lojas com os melhores preços (33%).

Os principais locais de pesquisa de preços são:  sites das lojas que costumam comprar (55%), sites/aplicativos de comparação de preços (52%) e em sites de busca (43%). Em média, os consumidores esperam encontrar descontos de 42% nos produtos ofertados.

Sete em cada dez consumidores que pretendem comprar na Black Friday (75%) dizem que estão evitando algum tipo de compra em outubro ou novembro para poder aproveitar a data, sendo os principais itens: roupas, calçados e acessórios (25%), smartphones (20%) e eletrodomésticos (20%).

Roupas, calçados e eletrodomésticos serão os itens mais procurado. Internet é o principal local de compra

A pesquisa aponta que os consumidores têm a intenção de adquirir em média 3 produtos durante a Black Friday.  Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 1.118 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados pelos consumidores são: roupas (38%), calçados (29%), eletrodomésticos (27%), celulares/smartphones (24%), e artigos para casa (24%).

As principais formas de pagamento pretendidas são: cartão de crédito parcelado (45%), PIX (33%), dinheiro (32%) e cartão de débito (31%). Entre os que pretendem pagar de forma parcelada, a média será de 6 prestações.

A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (82%) mantêm a preferência dos consumidores, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (57%) e internacionais (34%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que vai comprar em lojas físicas (47%), especialmente no shopping center (29%) e nas lojas de rua (23%).

A escolha do local de compra é feita levando em conta as lojas em que os consumidores já compraram anteriormente e ficaram satisfeitos (41%), o estabelecimento que oferece frete grátis (36%), aquele que oferece o menor valor (34%) e as lojas que oferecem um bom desconto adicional no boleto ou pagamento à vista (30%).

De acordo com o levantamento, 47% pretendem comprar seus produtos/serviços na semana da Black Friday, 19% no dia da Black Friday e 18% na primeira quinzena de novembro.

Mais da metade dos consumidores (55%) pretendem cadastrar seus dados em lojas participantes para receber ofertas com antecedência, já 14% pretendem madrugar na porta das lojas físicas e 40% pretendem passar a madrugada conectados na internet para garantir a compra dos produtos. 62% pretendem se manterem conectados na internet durante o período de trabalho para ficar sabendo das melhores ofertas.

80% consideram que valeu a pena participar da Black Friday do ano passado

Questionados sobre a experiência com a Black Friday 2020, 48% dos entrevistados compraram na Black Friday do ano passado. Entre estes 80% consideram que valeu a pena comprar na promoção. Em uma escala que vai de 1 a 10, em que 1 demonstra que o consumidor ficou muito insatisfeito e 10 que ficou muito satisfeito, a nota média atribuída para a Black Friday de 2020 é de 8.

A grande maioria dos consumidores (84%) não encontrou problemas nas compras realizadas. Porém, 14% tiveram problemas, especialmente a entrega fora do prazo (5%) e a não aplicação do desconto anunciado (4%).

Entre os que tiveram problema, 72% conseguiram uma solução, principalmente porque trocaram o produto (24%) e conseguiram o dinheiro de volta (20%). Entretanto, 28% não conseguiram resolver a situação. 91% acreditam que o desconto anunciado nas lojas era real no momento da compra.

Banco do Nordeste prevê mais de R$ 10 milhões em negócios na Festa do Boi 2021

FOTO: DIVULGAÇÃO

Com o objetivo de superar os R$ 10 milhões de negócios fechados em 2019, o Banco do Nordeste montou estrutura de atendimento e programação diversificada na Festa do Boi 2021. A 59ª Exposição de Animais e Máquinas Agrícolas, nome oficial do evento, foi aberta no dia 13 e vai até sábado, 20, marcando a retomada do formato presencial e reforçando a importância do agronegócio potiguar.

A expectativa da Associação Norte-rio-grandense de Criadores é que, ao fim da exposição, mais de 300 mil pessoas tenham passado pelo Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O volume de negócios do maior evento agropecuário do estado – e um dos maiores do Nordeste -, deve girar em torno de R$ 50 milhões.

Com uma meta equivalente a 20% do volume total de negócios, entre cerca de 300 expositores de todo o país, o Banco do Nordeste destacou equipes para todos os dias da feira. Gerentes de negócios da área rural, técnicos de campo e agentes de desenvolvimento atuam no estande e circulam pelo parque. As linhas de microfinanças rural (Agroamigo) e urbana (Crediamigo) também têm equipes atuando na Festa do Boi.

“A realização da Festa do Boi no formato presencial tem vários significados para a sociedade potiguar. Além de representar de forma emblemática uma retomada ao convívio social físico após meses de medidas de distanciamento e cautela, marca também a atenção devida ao agronegócio potiguar, que tem buscado fortalecer atividades e regiões já tradicionais no campo e identificar outros negócios que até pouco tempo não eram tão óbvios, a exemplo do cultivo de uva e de grãos”, pontua o superintendente do BNB no Estado, Thiago Dantas e Silva.

Canal Agro

Para popularizar as ações da instituição na Festa do Boi, o Banco do Nordeste estabeleceu vínculo com a Anorc para exploração do Canal Agro. Desde o domingo e até amanhã, 19, estão sendo transmitidas lives com temas diversificados.

Os gestores, agentes de desenvolvimento e técnicos de campo do BNB unem-se a parceiros da instituição, Sebrae-RN, secretarias de Estado, Senar, entre outros, para discutir os temas mais relevantes para o campo, na atualidade. As lives têm duração de uma hora e estão sendo transmitidas sempre das 19h às 20h, pelo canal Agrosertão, no YouTube.

Estão sendo tratados temas estratégicos como o cultivo de palma forrageira; integração lavoura pecuária e floresta; assistência técnica e gerencial; melhoramento genético; silagem e reserva estratégica; a força da mulher no agro; a cadeia da mandioca e a agroindustrialização.

Empresa espanhola vai investir R$ 1,5 bilhão em Mossoró e gerar mais de 1.300 empregos

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEDINT

A Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (SEDINT), participou, nesta quarta-feira (17), do lançamento da implantação da empresa ABG Mineração. A empresa do Grupo Cementos de La Unión, com sede na cidade de Valencia, Espanha, vai investir R$ 1,5 bilhão na extração de calcário, principal matéria-prima para produção de cimento. A instalação da ABG Mineração e operação gerarão mais de 1.300 empregos no município.

A empresa se instalará na altura do Km 70 da BR-304, zona rural de Mossoró, no sentido de Assú. O empreendimento representa a entrada do grupo espanhol no Brasil, com a fábrica de cimento que iniciará sua construção nos próximos meses. A empresa já adquiriu 800 hectares de área de jazida, onde construirá sua usina. Os executivos da empresa receberam as licenças ambientais de instalação, emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), bem como também recebeu o benefício do PROEDI pelo Governo do Estado, passando a contar com benefício fiscal.

A Prefeitura de Mossoró tem apoiado os empreendedores com ações de suporte à implementação e deverá cooperar com projetos na área de reflorestamento e recrutamento de pessoal para trabalhar na construção. Inicialmente, são previstos 1.000 empregos diretos e outros 350 empregos na fase de operações fabris.

Titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Franklin Filgueira representou o prefeito Allyson Bezerra na solenidade no Sítio Hipólito. O prefeito cumpre agenda em Brasília para captação de recursos para a saúde, educação e outras áreas prioritárias do município. Flanklin Filgueira manifestou apoio ao projeto empresarial.

“Mossoró ganha mais empregos, investimentos e injeção de recursos na economia local, beneficiando a população da nossa cidade. A Prefeitura de Mossoró, especialmente a SEDINT, tem atuado fortemente na atração de novas empresas brasileiras e estrangeiras para investir no município. Essa será uma articulação permanente que faz Mossoró avançar economicamente e socialmente”, destacou o secretário Franklin Filgueira.

O evento contou com a presença da governadora do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra, além de autoridades governamentais, e o presidente da Cementos La Unión, Generoso Bertolín Agustín, o diretor Executivo da ABG Mineração, Paulo Abud. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), Vilmar Pereira, e a vereadora Carmem Júlia. Representantes da comunidade do Hipólito e do empresariado mossoroense também participaram.

A líder do Executivo estadual destacou a importância da chegada da empresa ao Rio Grande do Norte, especialmente à região Oeste, que será beneficiada com a perspectiva de geração de emprego e renda para as comunidades do entorno da empresa.

“Que beleza termos esse pôr do sol como testemunha de um ato que vai trazer dignidade e cidadania para a nossa população, tão carente de oportunidades. Nosso governo tem feito um trabalho incansável no sentido de atrair empresas para se instalarem aqui e felizmente temos colhido o resultado, como é o caso da chegada da ABG Mineração ao nosso estado”, disse.

ABG Mineração

A empresa tem atuação em outros países: Egito, Chile, República Dominicana, Espanha. O Brasil será o próximo país a ter fábrica da ABG Mineração, com investimento previsto de R$ 1,5 bilhão em Mossoró. A empresa tem 2.100 hectares de direitos minerais e adquiriu 800 para exploração de jazidas, com 20% de reserva legal. A área fica a 34 quilômetros da cidade de Mossoró, no Km 70 da BR-304, e é desabitada. Não haverá processo de desapropriação na área. A previsão de faturamento anual chega a R$ 700 milhões. São R$ 222 milhões previstos com arrecadação de impostos ao ano. A capacidade de produção é de 10 milhões toneladas/ano.

Desempenho do setor de serviços potiguar é o melhor do Nordeste

FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O Rio Grande do Nordeste foi o único estado do Nordeste a apresentar aumento no volume de serviços prestados em relação a agosto. O Índice de Volume de Serviços do RN (0,4%) é maior, também, que a média nacional (-0,6%). Quando comparado com o mesmo mês de 2020, o volume de serviços apresenta um aumento de 16,9%.

A melhora do setor de serviços no estado também pode ser observada no aumento de receitas, cujo crescimento foi de 3,6% – quarto mês consecutivo de elevação.

O crescimento acumulado do volume de serviços em 2021 está em 10,5%, próximo a média do Nordeste (10,9%) e do Brasil (11,4%)

Comércio varejista do RN registra maior queda entre estados nordestinos

FOTO: PIXABAY

Em setembro, o volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte teve um recuo de 3,4% em relação a agosto.

Embora essa queda seja a mais acentuada dentre os estados do Nordeste, ela não implicou em grandes perdas na receita obtida no comércio varejista potiguar, cuja redução ficou dentro da média da região (-1,7%). Apenas dois estados nordestinos tiveram aumento da receita em comparação a agosto: Paraíba (0,6%) e Pernambuco (1%).

Além disso, o desempenho das vendas ficou abaixo do resultado obtido no Brasil, que teve queda de 1,3% no volume de vendas e de 0,2% na receita do comércio varejista. Mesmo com esses resultados, o Rio Grande do Norte possui alta acumulada de 2,1% nos últimos 12 meses e teve desempenho melhor que no mesmo período de 2020 (-8,4%).

Comércio varejista ampliado do RN está ligeiramente abaixo da média Nacional

Após três meses seguidos de queda no volume de vendas, o varejo ampliado potiguar atingiu um patamar de vendas próximo ao de julho de 2020, ainda no início da pandemia. O índice mensal do volume de vendas potiguar foi de -1,6%, bem próximo do registrado para o Brasil (-1,1%).

Entre os estados do nordeste, o melhor desempenho foi o de Pernambuco, com aumento de 2,9% no volume de vendas, apresentando também o maior crescimento entre as unidades federativas brasileiras. A maior queda da região nordeste foi observada no Maranhão (-3,6%).

O Rio Grande do Norte possui alta acumulada de 4,7% nos últimos 12 meses, com desempenho melhor que em 2020. O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

Arrecadação de impostos no RN cresce pelo 12º mês seguido

FOTO: ANTONIO GARCIA

A arrecadação de impostos no Rio Grande do Norte em outubro deste ano cresceu 13% ante igual período de 2020, o que significa R$ 73 milhões a mais. A receita recolhida alcançou a cifra de R$ 624 milhões, quando em outubro do ano passado, o valor foi de R$ 551 milhões. Em relação a setembro deste ano, quando o volume arrecadado pelo Estado chegou a R$ 619 milhões, o crescimento foi de 0,8%.

Os dados estão na 24ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual, divulgada nesta terça-feira (16) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo mostra  que o acréscimo no volume das receitas próprias do Estado foi ocasionado principalmente pela alta na arrecadação de ICMS. Em outubro, o Rio Grande do Norte recolheu R$ 600 milhões só com esse tributo, que é a principal fonte das receitas estaduais. Em setembro, o recolhimento deste imposto havia sido de R$ 584 milhões. Isso é equivalente a um aumento de 14% em relação a outubro de 2020, quando o RN arrecadou R$ 528 milhões com esse mesmo tributo.

De acordo com o boletim, a quantidade de operações de vendas nos principais setores econômicos do Rio Grande do Norte continua em uma curva crescente e desde o início deste segundo semestre tem ultrapassado o patamar de um milhão de transações feitas em média por dia. Em outubro, o número de vendas atingiu um montante médio de 1,04 milhão de operações diárias. Com isso, os setores chegaram a movimentar R$ 3,8 bilhões no mês passado, o que equivale a um volume médio de R$ 380,3 milhões em vendas por dia. Isso representa um crescimento de 2,9% em relação a setembro, quando o faturamento médio diário das empresas que efetivaram negociações comerciais foi de R$ 369,4 milhões por dia.

Na avaliação do secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, as informações sobre a movimentação econômica do estado no décimo mês do ano são animadoras. “Esses números revelam que a economia do Estado continua em um ritmo crescente e que os níveis de produção e vendas permanecem em alta. Esses fatores só indicam que teremos boas vendas em novembro e dezembro, os meses que tradicionalmente mais se registra alta nas vendas ao consumidor final. Tudo indica que deveremos ter um excelente ciclo natalino em 2021”, comemora.

Isso porque os dois setores – indústria e atacado – que servem de termômetro para medir o aquecimento do comércio varejista e disposição da população ao consumo permanecem com níveis de produção e comercialização estáveis. De setembro para outubro, tanto a indústria quanto o segmento atacadista registraram leves baixas, porém, mantiveram a curva de faturamento acima da casa dos R$ 50 milhões negociados por dia. Em outubro, o faturamento médio diário da indústria de transformação diminuiu de R$ 54 para R$ 51,9 milhões. No atacado, houve redução de R$ 60 milhões para R$ 59,2 milhões em média por dia no mesmo período.

Avanço do varejo

Com a produção em ritmo continuo, o comércio varejista responde à altura. O número de vendas no varejo potiguar em outubro saltou de 27,6 milhões para 29,2 milhões de operações feitas diariamente. O volume faturado pelas empresas do setor também cresceu proporcionalmente no mês e passou de R$ 91,7 milhões para R$ 92,20 milhões vendidos em média ao dia.

A  24ª edição do Boletim Mensal da Receita Estadual, divulgado nesta terça-feira (16) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) apresenta dados sobre o faturamento das empresas e a movimentação dos setores analisados, bem como o desempenho no recolhimento de tributos estaduais, e está disponível para consultas e download no site www.set.rn.gov.br/.

Tribuna do Norte