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Categoria: Economia

Quantidade de galinhas poedeiras bate recorde no RN e é a maior de toda série histórica

FOTO: GETTY

No somatório de julho, agosto e setembro de 2021, o Rio Grande do Norte superou 1,6 milhão de galinhas poedeiras, o maior número de toda a série histórica da pesquisa, que começou em 1987, superando o recorde que pertencia ao último trimestre deste mesmo ano (1,59 milhão).

No entanto, o número de ovos não acompanhou esse crescimento. O RN produziu 9,7 milhões de dúzias de ovos de galinha no terceiro trimestre de 2021, registrando uma diminuição de 1,4% da quantidade deste produto em relação ao recorde histórico obtido no trimestre anterior (9,9 milhões de dúzias). Essa diminuição foi acompanhada nos demais estados do Nordeste, exceto Piauí e Ceará, que registraram alta de 0,4% e 2,6% respectivamente

O estado potiguar ainda permanece como o quarto maior produtor de ovos de galinha do Nordeste, posição que já ocupava no trimestre anterior, ficando atrás de Pernambuco (55,6 milhões de dúzias), Ceará (58,3 milhões de dúzias) e Bahia (18 milhões de dúzias).

Os dados da Produção de Ovos de Galinha (POG) são divulgados trimestralmente pelo IBGE e suas informações são obtidas em estabelecimentos agropecuários que se dedicam à atividade de produção de ovos de galinha, independentemente de sua finalidade, e com capacidade de alojamento de 10.000 ou mais galinhas poedeiras e/ou matrizeiras.

Abate de bovinos no RN tem retomada no 3º trimestre de 2021, aponta IBGE

FOTO: DIVULGAÇÃO

No terceiro trimestre de 2021, o Rio Grande do Norte abateu 17.214 cabeças de bovinos – dentre bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas -, o que corresponde a um aumento de 10% em relação ao segundo trimestre do mesmo ano. Apesar disso, considerando os três primeiros trimestres do ano de 2021 somados, o resultado obtido até agora foi de 47.074. É o pior nos últimos 16 anos para os mesmos trimestres de referência quando foi registrado 46.837 abates no total. Houve também uma redução de 14,5% quando comparado ao 3º trimestre de 2020.

Tratam-se de dados divulgados pela Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada pelo IBGE neste mês de dezembro. Com esses números, o RN permanece sendo o penúltimo estado da região Nordeste em termos de abates de bovinos, ficando à frente apenas da Paraíba (13.934 cabeças). Em primeiro lugar está o estado da Bahia, tendo abatido mais de 233 mil bovinos.

A pesquisa também traz informações sobre o abate trimestral de suínos, que no caso do RN registrou nesse terceiro trimestre 3.812 abates. O número de abates foi superior ao trimestre anterior (3.195), mas inferior ao registrado no terceiro trimestre de 2020 (3.912). Ademais, todos os estados do Nordeste, com exceção do Piauí, registraram aumento no número de abates de suínos em comparação ao trimestre anterior.

A Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE investiga a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie, em todos os estabelecimentos (abatedouros) sob fiscalização federal, estadual ou municipal.

Produção de leite industrializado volta a registrar queda no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Foram produzidos cerca de 17,7 milhões de litros de leite industrializado no terceiro trimestre de 2021 no Rio Grande do Norte, o que representa uma redução de 2,6% na produção em relação ao trimestre anterior. É o segundo menor valor desde 2019, ficando à frente apenas do primeiro trimestre de 2021 (16,5 milhões de litros). Estes são dados que compõem a Pesquisa Trimestral de Leite, publicada pelo IBGE neste mês de dezembro.

Importante destacar que com exceção de Sergipe, Ceará e Piauí, todos os demais estados do Nordeste apresentaram redução na produção, sendo a do RN a menor observada. Além disso, o leite industrializado teve sua produção diminuída em 3% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Preço da cesta básica de alimentos sobe em Natal e em outras oito capitais

FOTO: TÂNIA RÊGO

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em nove cidades brasileiras, de acordo com a pesquisa de novembro do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em cidades do Norte e do Nordeste, como Recife (8,13%), Salvador (3,76%), João Pessoa (3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%), Belém (2,27%) e Aracaju (1,96%). O estudo levou em consideração os preços em 17 capitais.

A elevação também foi percebida em Florianópolis (1,40%) e Goiânia (1,33%). As reduções mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e no Rio de Janeiro (-1,22%).

Cestas mais caras

Segundo a pesquisa, a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 710,53), seguida por São Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vitória (R$ 668,17) e Rio de Janeiro (R$ 665,60). Apesar da alta em novembro, as capitais do Norte e Nordeste obtiveram valores menores: Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91).

Em relação a novembro de 2020, a cesta básica subiu em todas as capitais, com maiores percentuais anotados em Curitiba (16,75%), Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%), Recife (13,34%) e Belém (13,18%). No acumulado de janeiro a novembro deste ano, todas as capitais também registraram alta.

Salário mínimo

O Dieese estima que o salário mínimo necessário para manter uma família no país deveria ser R$ 5.969,17, o que corresponde a 5,42 vezes o piso nacional vigente: R$ 1.100,00. Em outubro, o valor deveria ter sido de R$ 5.886,50.

Com retorno das confraternizações, Natal deve movimentar R$ 68,4 bilhões na economia

FOTO: DIVULGAÇÃO

O retorno das confraternizações natalinas aponta para o aquecimento do comércio no final deste ano: a data deve levar quase 124 milhões de brasileiros às compras e movimentar R$68,4 bilhões na economia, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Com o avanço da vacinação, muitos planejam realizar a comemoração de Natal presencialmente com familiares e amigos reunidos novamente. Para os eventos que incluem amigo secreto e lembrancinhas, a expectativa é de que 77% dos consumidores presenteiem este ano, levando a intenção de compra ao patamar de consumo pré-pandemia, com estimativas animadoras para lojistas de todos os setores.

Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping, analisa esse final de ano como um momento crucial para firmar a retomada do setor varejista e calcula que as vendas devam se assemelhar às do final de 2019.

“Todos estão ansiosos para comemorar o Natal com os reeencontros e nós percebemos nos corredores do shopping que os clientes vêm com a intenção de comprar para presentear a si e a terceiros. Esse vai ser o Natal do Abraço, com o retorno do contato entre familiares e amigos, e isso faz com que queiram celebrar de forma muito especial”, afirma.  

Em média, os brasileiros pretendem comprar 4,5 presentes no Natal e o ticket médio será de R$ 122,78 segundo o levantamento da CNDL. De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal.

Compras presenciais e promoção

Para as compras de fim de ano, o shopping center será o destino de 40% dos consumidores, atrás apenas da internet (45%) e lojas de departamento (43%). Para atrair os clientes, o Natal Shopping apresenta o Natal do Abraço com uma decoração para encantar adultos e crianças. E também lança a promoção de final de ano: a cada R$ 400 em compras, o cliente ganha um ursinho de pelúcia. E também leva um cupom para concorrer a outro urso, esse da Criamigos. Serão ao todo 50 premiados, sendo um cupom por CPF.

A decoração de Natal do empreendimento coloca em evidência esse momento de reencontros, com ursos gigantes de 3,5 metros de altura em seu entorno, fazendo referência ao “abraço de urso”. E para divertir a criançada, um trenzinho passeia por todo o cenário, que inclui a Casa dos Ursos, com seu berçário dos filhotes e vovô e vovó Urso contando histórias. Tem ainda um parque de diversões com escorregador, balanço acessível a cadeirantes e xícara giratória. Para ter acesso, é preciso resgatar o cupom no app do shopping.

Quem também está de volta é o bom velhinho. Após um ano atendendo à criançada por videochamadas, o Papai Noel agora está em seu lugar tradicional, dessa vez acompanhado pela Naty, elefantinha mascote do shopping, e o seu amigo, o urso Sr. Abraço.

“Nós sempre buscamos proporcionar uma experiência mágica no Natal e percebemos que os nossos clientes precisavam se sentirem abraçados depois de um período tão difícil, então, preparamos o conceito do Natal do Abraço para que as famílias aproveitem essa oportunidade de viverem momentos únicos juntas novamente”, diz Diana Petta, coordenadora de marketing do empreendimento.

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Nível de ocupação do mercado de trabalho potiguar registra seu menor patamar: 43,1%

FOTO: AGÊNCIA BRASIL/EBC

O nível de ocupação, porcentagem das pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar no RN, atingiu seu menor patamar no ano de 2020, com 43,1%. Desde de 2012, o maior percentual havia sido registrado em 2015, com 51,5%. Importante destacar que quanto maior o nível de ocupação, melhor a situação da ocupação das pessoas no mercado de trabalho.

No RN, o tempo sem trabalhar ou procurando trabalho por dois anos ou mais foi o segundo menor (11,7%) do Nordeste, atrás apenas do Piauí (3,1%). Apesar do RN não ter registrado um grande tempo de espera, atingiu o maior tempo no quesito mais de um mês a menos de um ano procurando trabalho (55,5%) do Nordeste.

Em relação ao trabalho formal, as mulheres em todos os estados do nordeste em 2020 superam, em termos proporcionais, os homens. Desde 2016, o número de mulheres com trabalho formal no RN foi superior ao dos homens.

Em 2020, o RN registrou uma população branca com trabalho formal de 58,7%, enquanto que os pretos e pardos ocupavam 52,2%, uma diferença de aproximadamente 6 pontos percentuais. Contudo, para todos os estados, pessoas brancas ainda possuem mais formalidade.

Além de dados de educação e rendimento, a Síntese de Indicadores Sociais de 2021 traz informações sobre outros temas relacionados às condições de vida da população, como é o caso de saúde e habitação.

Domicílios do RN têm maior rendimento médio do Nordeste

FOTO: DIVULGAÇÃO

O rendimento domiciliar médio das pessoas no RN foi de 1045 reais no ano de 2020. Este número foi o maior entre os estados nordestinos e bem acima da média registrada para a região (891 reais).

No estado potiguar, foi observado que os homens tiveram um rendimento médio de 1037 reais, enquanto as mulheres 1053. Em relação a isso, as mulheres no RN foram as únicas do Nordeste em 2020 com um rendimento médio maior que dos homens.

Esses dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2021 do IBGE, que analisa condições de vida da população brasileira a partir de dados e indicadores de pesquisas do Instituto e de outras instituições que produzem estatísticas oficiais.

Os dados sobre rendimento, por exemplo, foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano de 2020. Seus resultados mostram que, no RN, a população considerada branca obteve 1.292 reais de rendimento, e os pretos e pardos 893. A diferença entre rendimentos de brancos e pretos e pardos ficou em 399 reais no RN em 2020, sendo a quinta maior entre os estados nordestinos. O estado em que foi observada a maior diferença no Nordeste foi o Ceará (681) e o menor foi a Paraíba (273).

Um indicador muito utilizado para medir desigualdade de renda é o Índice de Gini, que pode variar entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade em uma população.

Em 2020, o índice de Gini do RN ficou em 0,512, o quarto melhor da série histórica, que se iniciou em 2012. O melhor resultado para o estado foi em 2013 (0,505). No Nordeste, o maior índice de Gini foi o Ceará (0,544) e o menor foi o Piauí 0,482.

Se considerado os rendimentos sem os benefícios sociais, apenas 3 estados (Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí) ficariam abaixo de 0,60 no índice de Gini de 2020. Isso seria o menor número de estados desde 2012, o que mostra a importância dos benefícios sociais para redução da concentração e da desigualdade de renda.

Oito municípios do RN terão investimento de R$ 110 milhões em energia solar

FOTO: ELISA ELSIE

Oito municípios do Rio Grande do Norte vão ganhar usinas de geração de energia solar. Para isso, o Governo do Estado está agilizando os procedimentos de concessão de licenças ambientais e segurança jurídica. A empresa Atua Energia vai investir em oito plantas de Geração Solar distribuídas nos municípios de Assu, Acari, Caicó, Alto Rodrigues, Governador Dix Sept Rosado, Baraúnas, Jucurutu e Apodi. Na primeira fase serão gerados 22 megawatts (MW) com investimentos de R$ 110 milhões. A implantação vai gerar 320 empregos diretos nos próximos 24 meses.

O projeto da Atual Energia vai atender a 500 clientes que possuem consumo de energia mensal em torno de R$ 10 mil. O projeto é destinado às médias, pequenas e microempresas no RN.

“O nosso Estado é líder nacional em geração de energia eólica e tem grande potencial também para energia solar. Este investimento vem para somar à nossa produção de energias renováveis e ao desenvolvimento econômico e social sustentável”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, que estava acompanhada do vice-governador Antenor Roberto.

Fátima Bezerra determinou a criação de um comitê no âmbito da Câmara de Energias Renováveis da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) para acompanhar e dar celeridade à execução do investimento.

“Os investimentos vão para além da Região Metropolitana de Natal, vão beneficiar micro e pequenos empreendedores com energia limpa e mais barata em várias regiões do Estado. O nosso Governo tem atuação firme para estimular os investimentos dando agilidade na análise e liberação das licenças ambientais, incentivos fiscais e segurança jurídica para criar empregos e renda para nosso povo”, declarou.

Secretário da Sedec, Jaime Calado destacou o forte potencial do RN para geração de energias renováveis e as iniciativas do Governo para atrair investimentos. “Vivemos em todo o mundo momento de transição energética. O RN está preparado e tem hoje participação importante neste processo. Nossa matriz energética é formada por 94% de fontes limpas, índice maior que o da Dinamarca, que é de 65%, país que iniciou o processo de geração de energia limpa em larga escala”, comparou.

O diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, reafirmou o empenho do órgão ao agilizar os processos de licenciamentos ambientais respeitando rigorosamente a legislação.

Diretor da Atual Energias, Jorge Maciel disse que a empresa integra um grupo que possui 19 usinas de geração de energia no Brasil – 4 solares, 2 eólicas, 1 térmica e 11 hidrelétricas de pequeno porte.

“Estamos com tudo pronto para iniciar a implantação das novas usinas no Rio Grande do Norte. Vamos gerar a energia e captar pequenas e médias empresas que passarão a ter 20% de redução no custo do seu consumo. E poderão se credenciar como geradoras de energia renovável sem precisar se envolver diretamente com os custos do processo de geração”, explicou.