10 de dezembro de 2021 às 08:45
9 de dezembro de 2021 às 16:57
FOTO: GETTY
No somatório de julho, agosto e setembro de 2021, o Rio
Grande do Norte superou 1,6 milhão de galinhas poedeiras, o maior número de
toda a série histórica da pesquisa, que começou em 1987, superando o recorde
que pertencia ao último trimestre deste mesmo ano (1,59 milhão).
No entanto, o número de ovos não acompanhou esse
crescimento. O RN produziu 9,7 milhões de dúzias de ovos de galinha no terceiro
trimestre de 2021, registrando uma diminuição de 1,4% da quantidade deste
produto em relação ao recorde histórico obtido no trimestre anterior (9,9
milhões de dúzias). Essa diminuição foi acompanhada nos demais estados do
Nordeste, exceto Piauí e Ceará, que registraram alta de 0,4% e 2,6%
respectivamente
O estado potiguar ainda permanece como o quarto maior
produtor de ovos de galinha do Nordeste, posição que já ocupava no trimestre
anterior, ficando atrás de Pernambuco (55,6 milhões de dúzias), Ceará (58,3
milhões de dúzias) e Bahia (18 milhões de dúzias).
Os dados da Produção de Ovos de Galinha (POG) são divulgados
trimestralmente pelo IBGE e suas informações são obtidas em estabelecimentos
agropecuários que se dedicam à atividade de produção de ovos de galinha,
independentemente de sua finalidade, e com capacidade de alojamento de 10.000
ou mais galinhas poedeiras e/ou matrizeiras.
10 de dezembro de 2021 às 07:15
9 de dezembro de 2021 às 16:11
FOTO: DIVULGAÇÃO
No terceiro trimestre de 2021, o Rio Grande do Norte abateu
17.214 cabeças de bovinos – dentre bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e
vitelas -, o que corresponde a um aumento de 10% em relação ao segundo
trimestre do mesmo ano. Apesar disso, considerando os três primeiros trimestres
do ano de 2021 somados, o resultado obtido até agora foi de 47.074. É o pior
nos últimos 16 anos para os mesmos trimestres de referência quando foi
registrado 46.837 abates no total. Houve também uma redução de 14,5% quando
comparado ao 3º trimestre de 2020.
Tratam-se de dados divulgados pela Pesquisa Trimestral de
Abate, divulgada pelo IBGE neste mês de dezembro. Com esses números, o RN
permanece sendo o penúltimo estado da região Nordeste em termos de abates de
bovinos, ficando à frente apenas da Paraíba (13.934 cabeças). Em primeiro lugar
está o estado da Bahia, tendo abatido mais de 233 mil bovinos.
A pesquisa também traz informações sobre o abate trimestral
de suínos, que no caso do RN registrou nesse terceiro trimestre 3.812 abates. O
número de abates foi superior ao trimestre anterior (3.195), mas inferior ao
registrado no terceiro trimestre de 2020 (3.912). Ademais, todos os estados do
Nordeste, com exceção do Piauí, registraram aumento no número de abates de
suínos em comparação ao trimestre anterior.
A Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE investiga
a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie, em
todos os estabelecimentos (abatedouros) sob fiscalização federal, estadual ou
municipal.
10 de dezembro de 2021 às 07:00
9 de dezembro de 2021 às 16:08
FOTO: DIVULGAÇÃO
Foram produzidos cerca de 17,7 milhões de litros de leite
industrializado no terceiro trimestre de 2021 no Rio Grande do Norte, o que
representa uma redução de 2,6% na produção em relação ao trimestre anterior. É
o segundo menor valor desde 2019, ficando à frente apenas do primeiro trimestre
de 2021 (16,5 milhões de litros). Estes são dados que compõem a Pesquisa
Trimestral de Leite, publicada pelo IBGE neste mês de dezembro.
Importante destacar que com exceção de Sergipe, Ceará e
Piauí, todos os demais estados do Nordeste apresentaram redução na produção,
sendo a do RN a menor observada. Além disso, o leite industrializado teve sua
produção diminuída em 3% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
7 de dezembro de 2021 às 14:30
7 de dezembro de 2021 às 14:29
FOTO: TÂNIA RÊGO
O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em nove
cidades brasileiras, de acordo com a pesquisa de novembro do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores
altas foram registradas em cidades do Norte e do Nordeste, como Recife (8,13%),
Salvador (3,76%), João Pessoa (3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%), Belém
(2,27%) e Aracaju (1,96%). O estudo levou em consideração os preços em 17
capitais.
A elevação também foi percebida em Florianópolis (1,40%) e
Goiânia (1,33%). As reduções mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%),
Campo Grande (-1,26%) e no Rio de Janeiro (-1,22%).
Cestas mais caras
Segundo a pesquisa, a cesta mais cara foi a de Florianópolis
(R$ 710,53), seguida por São Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32),
Vitória (R$ 668,17) e Rio de Janeiro (R$ 665,60). Apesar da alta em novembro,
as capitais do Norte e Nordeste obtiveram valores menores: Aracaju (R$ 473,26),
Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91).
Em relação a novembro de 2020, a cesta básica subiu em todas
as capitais, com maiores percentuais anotados em Curitiba (16,75%),
Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%), Recife (13,34%) e Belém (13,18%). No
acumulado de janeiro a novembro deste ano, todas as capitais também registraram
alta.
Salário mínimo
O Dieese estima que o salário mínimo necessário para manter
uma família no país deveria ser R$ 5.969,17, o que corresponde a 5,42 vezes o
piso nacional vigente: R$ 1.100,00. Em outubro, o valor deveria ter sido de R$
5.886,50.
6 de dezembro de 2021 às 14:00
6 de dezembro de 2021 às 11:23
FOTO: DIVULGAÇÃO
O retorno das confraternizações natalinas aponta para o
aquecimento do comércio no final deste ano: a data deve levar quase 124 milhões
de brasileiros às compras e movimentar R$68,4 bilhões na economia, de acordo
com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Com o avanço da vacinação, muitos planejam realizar a
comemoração de Natal presencialmente com familiares e amigos reunidos
novamente. Para os eventos que incluem amigo secreto e lembrancinhas, a
expectativa é de que 77% dos consumidores presenteiem este ano, levando a
intenção de compra ao patamar de consumo pré-pandemia, com estimativas
animadoras para lojistas de todos os setores.
Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping, analisa
esse final de ano como um momento crucial para firmar a retomada do setor
varejista e calcula que as vendas devam se assemelhar às do final de 2019.
“Todos estão ansiosos para comemorar o Natal com os
reeencontros e nós percebemos nos corredores do shopping que os clientes vêm
com a intenção de comprar para presentear a si e a terceiros. Esse vai ser o
Natal do Abraço, com o retorno do contato entre familiares e amigos, e isso faz
com que queiram celebrar de forma muito especial”, afirma.
Em média, os brasileiros pretendem comprar 4,5 presentes no
Natal e o ticket médio será de R$ 122,78 segundo o levantamento da CNDL. De
acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos
(62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores
pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal.
Compras presenciais e promoção
Para as compras de fim de ano, o shopping center será o
destino de 40% dos consumidores, atrás apenas da internet (45%) e lojas de
departamento (43%). Para atrair os clientes, o Natal Shopping apresenta o Natal
do Abraço com uma decoração para encantar adultos e crianças. E também lança a
promoção de final de ano: a cada R$ 400 em compras, o cliente ganha um ursinho
de pelúcia. E também leva um cupom para concorrer a outro urso, esse da
Criamigos. Serão ao todo 50 premiados, sendo um cupom por CPF.
A decoração de Natal do empreendimento coloca em evidência esse momento de reencontros, com ursos gigantes de 3,5 metros de altura em seu entorno, fazendo referência ao “abraço de urso”. E para divertir a criançada, um trenzinho passeia por todo o cenário, que inclui a Casa dos Ursos, com seu berçário dos filhotes e vovô e vovó Urso contando histórias. Tem ainda um parque de diversões com escorregador, balanço acessível a cadeirantes e xícara giratória. Para ter acesso, é preciso resgatar o cupom no app do shopping.
Quem também está de volta é o bom velhinho. Após um ano
atendendo à criançada por videochamadas, o Papai Noel agora está em seu lugar
tradicional, dessa vez acompanhado pela Naty, elefantinha mascote do shopping,
e o seu amigo, o urso Sr. Abraço.
“Nós sempre buscamos proporcionar uma experiência mágica no Natal e percebemos que os nossos clientes precisavam se sentirem abraçados depois de um período tão difícil, então, preparamos o conceito do Natal do Abraço para que as famílias aproveitem essa oportunidade de viverem momentos únicos juntas novamente”, diz Diana Petta, coordenadora de marketing do empreendimento.
6 de dezembro de 2021 às 11:00
6 de dezembro de 2021 às 09:01
FOTO: AGÊNCIA BRASIL/EBC
O nível de ocupação, porcentagem das pessoas ocupadas em
relação às pessoas em idade de trabalhar no RN, atingiu seu menor patamar no
ano de 2020, com 43,1%. Desde de 2012, o maior percentual havia sido registrado
em 2015, com 51,5%. Importante destacar que quanto maior o nível de ocupação,
melhor a situação da ocupação das pessoas no mercado de trabalho.
No RN, o tempo sem trabalhar ou procurando trabalho por dois
anos ou mais foi o segundo menor (11,7%) do Nordeste, atrás apenas do Piauí
(3,1%). Apesar do RN não ter registrado um grande tempo de espera, atingiu o
maior tempo no quesito mais de um mês a menos de um ano procurando trabalho
(55,5%) do Nordeste.
Em relação ao trabalho formal, as mulheres em todos os
estados do nordeste em 2020 superam, em termos proporcionais, os homens. Desde
2016, o número de mulheres com trabalho formal no RN foi superior ao dos
homens.
Em 2020, o RN registrou uma população branca com trabalho
formal de 58,7%, enquanto que os pretos e pardos ocupavam 52,2%, uma diferença
de aproximadamente 6 pontos percentuais. Contudo, para todos os estados,
pessoas brancas ainda possuem mais formalidade.
Além de dados de educação e rendimento, a Síntese de
Indicadores Sociais de 2021 traz informações sobre outros temas relacionados às
condições de vida da população, como é o caso de saúde e habitação.
6 de dezembro de 2021 às 10:00
6 de dezembro de 2021 às 08:58
FOTO: DIVULGAÇÃO
O rendimento domiciliar médio das pessoas no RN foi de 1045
reais no ano de 2020. Este número foi o maior entre os estados nordestinos e
bem acima da média registrada para a região (891 reais).
No estado potiguar, foi observado que os homens tiveram um
rendimento médio de 1037 reais, enquanto as mulheres 1053. Em relação a isso,
as mulheres no RN foram as únicas do Nordeste em 2020 com um rendimento médio
maior que dos homens.
Esses dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2021 do
IBGE, que analisa condições de vida da população brasileira a partir de dados e
indicadores de pesquisas do Instituto e de outras instituições que produzem
estatísticas oficiais.
Os dados sobre rendimento, por exemplo, foram extraídos da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano de 2020. Seus resultados
mostram que, no RN, a população considerada branca obteve 1.292 reais de
rendimento, e os pretos e pardos 893. A diferença entre rendimentos de brancos
e pretos e pardos ficou em 399 reais no RN em 2020, sendo a quinta maior entre
os estados nordestinos. O estado em que foi observada a maior diferença no
Nordeste foi o Ceará (681) e o menor foi a Paraíba (273).
Um indicador muito utilizado para medir desigualdade de renda é o Índice de Gini, que pode variar entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade em uma população.
Em 2020, o índice de Gini do RN ficou em 0,512, o quarto
melhor da série histórica, que se iniciou em 2012. O melhor resultado para o
estado foi em 2013 (0,505). No Nordeste, o maior índice de Gini foi o Ceará
(0,544) e o menor foi o Piauí 0,482.
Se considerado os rendimentos sem os benefícios sociais,
apenas 3 estados (Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí) ficariam abaixo de
0,60 no índice de Gini de 2020. Isso seria o menor número de estados desde
2012, o que mostra a importância dos benefícios sociais para redução da
concentração e da desigualdade de renda.
3 de dezembro de 2021 às 07:15
2 de dezembro de 2021 às 16:08
FOTO: ELISA ELSIE
Oito municípios do Rio Grande do Norte vão ganhar usinas de
geração de energia solar. Para isso, o Governo do Estado está agilizando os
procedimentos de concessão de licenças ambientais e segurança jurídica. A
empresa Atua Energia vai investir em oito plantas de Geração Solar distribuídas
nos municípios de Assu, Acari, Caicó, Alto Rodrigues, Governador Dix Sept
Rosado, Baraúnas, Jucurutu e Apodi. Na primeira fase serão gerados 22 megawatts
(MW) com investimentos de R$ 110 milhões. A implantação vai gerar 320 empregos
diretos nos próximos 24 meses.
O projeto da Atual Energia vai atender a 500 clientes que
possuem consumo de energia mensal em torno de R$ 10 mil. O projeto é destinado
às médias, pequenas e microempresas no RN.
“O nosso Estado é líder nacional em geração de energia
eólica e tem grande potencial também para energia solar. Este investimento vem
para somar à nossa produção de energias renováveis e ao desenvolvimento
econômico e social sustentável”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, que
estava acompanhada do vice-governador Antenor Roberto.
Fátima Bezerra determinou a criação de um comitê no âmbito
da Câmara de Energias Renováveis da Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Econômico (Sedec) para acompanhar e dar celeridade à execução do investimento.
“Os investimentos vão para além da Região Metropolitana de
Natal, vão beneficiar micro e pequenos empreendedores com energia limpa e mais
barata em várias regiões do Estado. O nosso Governo tem atuação firme para
estimular os investimentos dando agilidade na análise e liberação das licenças
ambientais, incentivos fiscais e segurança jurídica para criar empregos e renda
para nosso povo”, declarou.
Secretário da Sedec, Jaime Calado destacou o forte potencial
do RN para geração de energias renováveis e as iniciativas do Governo para
atrair investimentos. “Vivemos em todo o mundo momento de transição
energética. O RN está preparado e tem hoje participação importante neste
processo. Nossa matriz energética é formada por 94% de fontes limpas, índice
maior que o da Dinamarca, que é de 65%, país que iniciou o processo de geração
de energia limpa em larga escala”, comparou.
O diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, reafirmou o empenho
do órgão ao agilizar os processos de licenciamentos ambientais respeitando rigorosamente
a legislação.
Diretor da Atual Energias, Jorge Maciel disse que a empresa
integra um grupo que possui 19 usinas de geração de energia no Brasil – 4
solares, 2 eólicas, 1 térmica e 11 hidrelétricas de pequeno porte.
“Estamos com tudo pronto para iniciar a implantação das
novas usinas no Rio Grande do Norte. Vamos gerar a energia e captar pequenas e
médias empresas que passarão a ter 20% de redução no custo do seu consumo. E
poderão se credenciar como geradoras de energia renovável sem precisar se
envolver diretamente com os custos do processo de geração”, explicou.
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