15 de dezembro de 2021 às 14:45
15 de dezembro de 2021 às 11:45
FOTO: GETTY
O mercado interno deve ser beneficiado com o retorno da
carne a patamares normais de preços, mesmo com a retomada das exportações à
China depois da queda do embargo à carne brasileira.
A afirmação é do diretor-executivo de Política Agrícola da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sergio De Zen à CNN na manhã desta
quarta-feira (15).
“A gente vai voltar ao ritmo normal de preços”, garante o
executivo ao acrescentar que a queda nos preços depois do bloqueio chinês à
produção brasileira foi amortizada por conta da absorção da carne nacional por
outros mercados.
“Tivemos o escoamento para outros mercados”, diz De Zen, que
completa: “Sentimos num curto espaço de tempo uma queda de preços,
principalmente no mercado interno, mas outros mercados absorveram a produção”.
Retomada das exportações à China
A declaração do executivo à CNN vem depois do anúncio da
Administração Geral das alfândegas da China de que a importação de carne
brasileira estava liberada. O país asiático havia imposto um bloqueio à
produção nacional desde setembro, o que derrubou as exportações já que a China é
o grande parceiro comercial do Brasil no setor pecuário.
De Zen disse que a normalização das exportações para a China
deve ocorrer “de maneira bastante rápida, dado que é uma reativação de canais
de exportação que já existem”, afirma.
O bloqueio foi imposto depois da descoberta de casos da
doença da vaca louca no Brasil, que foi usada, segundo De Zen, como argumento
para que os chineses fechassem o mercado e escoassem a produção interna de
carne suína.
“Essa vaca louca atípica não deveria causar um impacto desse
tamanho. Bloquearam a carne bovina e enxugaram a carne suína”, afirma De Zen.
Perguntado se as relações entre o governo brasileiro e o chinês acabaram por motivar restrições à produção brasileira, De Zen avaliou que o bloqueio foi uma questão comercial pontual, e não política. “Existe profissionalismo do governo brasileiro, isso não tem nada de político, são tratativas técnicas e comerciais”, afirmou.
15 de dezembro de 2021 às 08:15
15 de dezembro de 2021 às 04:55
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Governo do RN inicia o pagamento do salário do mês de
dezembro nesta quarta-feira (15), de acordo com calendário de pagamentos
acordado no início deste ano. Com isso, o Executivo Estadual conclui mais um
ano com a folha salarial paga dentro do mês trabalhado, fato cumprido desde o
primeiro mês de gestão.
Mais da metade dos 119.365 trabalhadores do Estado receberão
o salário integral adiantado já nesta quarta. Serão depositados R$ 250 milhões
na primeira quinzena do mês, correspondentes ao salário integral da categoria
da Segurança Pública e dos servidores que recebem até R$ 4 mil, além do
adiantamento de 30% para quem recebe acima desse valor.
Os 22,3 mil trabalhadores lotados em pastas com recursos
próprios receberão o salário integral no próximo dia 31, quando também será
pago os 70% restantes de quem recebe acima de R$ 4 mil, concluindo a folha de
R$ 492 milhões. Até dia 23 de dezembro também será pago os 70% restantes do 13º
salário para quem recebe até R$ 4,5 mil. Quem recebe acima desse valor receberá
o depósito no próximo 4 de janeiro.
14 de dezembro de 2021 às 14:00
14 de dezembro de 2021 às 14:14
FOTO: MARCELO CAMARGO
A Petrobras anunciou que o preço médio de venda da gasolina
para as distribuidoras passará de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro a partir desta
quarta-feira (15). O novo valor representa uma redução média de 3,13% ou de R$
0,10 por litro.
Segundo a estatal, o ajuste reflete, em parte, a evolução
dos preços internacionais e da taxa de câmbio, “que se estabilizaram em patamar
inferior para a gasolina”.
A Petrobras não informou reajuste nos preços dos demais
combustíveis.
O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela
Petrobras foi anunciado no dia 25 de outubro. Naquela ocasião, a empresa
aumentou em 7,04% a gasolina e em 9,15% o diesel.
No comunicado divulgado nesta terça, a Petrobras informa que
“reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio
com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços
internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos
conjunturais”.
De acordo com a empresa, considerada a mistura obrigatória
de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A que compõe a gasolina vendida nos
postos, a parcela da Petrobras no preço do combustível na bomba “passará a ser
de R$ 2,26 a cada litro, em média”, uma redução de R$ 0,07 em relação ao último
reajuste.
As alterações feitas pela Petrobras não impactam
imediatamente nem necessariamente os preços nas bombas, pois o valor final
depende também de impostos e margens de distribuidores e revendedores.
Preço nos postos em leve queda
Na semana passada, o preço da gasolina praticado nos postos
do país registrou leve queda, segundo levantamento divulgado na sexta-feira
(10) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O levantamento mostra que o preço médio do litro da gasolina
passou de R$ 6,742 para 6,708, uma queda de 0,50%. O valor máximo encontrado
foi de R$ 7,962.
No acumulado em 12 meses, a inflação da gasolina passa de
50%, segundo dados do IBGE. No caso do etanol, a alta chegou a quase 70%. Já o
diesel gasolina subiu 49,56%.
Redução foi anunciada por Bolsonaro
No dia 6 de dezembro, a Petrobras informou que não havia
nenhuma decisão tomada sobre novos reajustes nos preços de combustíveis e não
antecipava decisões.
A nota foi uma resposta às expectativas de mudanças nos
preços de combustíveis nas refinarias, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar
em entrevista ao site Poder360 que a Petrobras começaria a anunciar redução no
preço dos combustíveis.
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias
uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de
petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
O barril de petróleo do tipo Brent acumula uma queda da
ordem de 14% desde o último reajuste anunciado, segundo o Valor Online. Na
segunda-feira (13), o os futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 1%, a
US$ 74,39 o barril, ante um preço médio de US$ 80,81 em novembro.
Variação nos preços em 2021
É a primeira vez desde maio que o preço da gasolina tem
redução anunciada pela Petrobras. Confira o histórico dos preços neste ano:
14 de dezembro de 2021 às 10:00
14 de dezembro de 2021 às 08:12
FOTO: CANINDÉ SOARES
As exportações do Rio Grande
Norte apresentaram um crescimento acumulado de 72,8% de janeiro a
novembro de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números
absolutos, foram movimentados US$ 454,47 milhões em negociações, o equivalente
a mais de R$ 2,5 bilhões. A participação do RN nas exportações do Brasil foi de
0,2%. Em 2020, considerando o mesmo período, as exportações somaram US$ 262,2
milhões. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial do RN foi
superavitário em US$ 158,6 milhões.
Entre os estados brasileiros, o RN ficou em 24º lugar.
Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços (MDIC) e mostram ainda que a corrente de comércio, importante
indicador de dinamismo econômico, cresceu 75,5%, chegando a US$ 750,4 milhões.
Nos onze meses do ano, o óleo diesel representou 37,5% do total exportado (US$
170.531 milhões) e apresentou um crescimento de 640% em relação ao exportado no
mesmo período do ano passado. Aparecem na sequencia de maiores exportações do
Rio Grande do Norte entre janeiro a novembro os melões (US$ 84,6 milhões);
melancias (US$ 30,5 milhões); tecidos de algodão (US$ 26,7 mi); peixes (US$
24,5 mi) e lagostas (US$ 14,4 mi).
Para o secretário de Agricultura e Pesca do Rio Grande do
Norte, Guilherme Saldanha, o crescimento das exportações do Estado “anima” o
setor e a expectativa é que em 2022 os números sejam ainda melhores. “Estamos
bastante animados com esses números. Nossas frutas continuam tendo um peso
importante na pauta das exportações. Acredito que fecharemos o ano com US$ 160 a 170 milhões. O RN se consolida como
o maior exportador de frutas do Brasil”, comenta.
Entre os principais destinos das exportações potiguares
estão Singapura (31%), Países Baixos (16%), Estados Unidos (15%), Reino Unido
(7,8%) e Espanha (7,1%).
Somente no mês de novembro, foram exportados US$ 51,7
milhões, um crescimento de 26,2% em relação a novembro de 2020, quando foram
exportados US$ 40,9 milhões. Neste ano, destaque para as exportações de melões
e melancias que, juntos, representaram 58,6% do total exportado no mês,
seguidos pelo açúcar, peixes e tecidos de algodão. Segundo a Companhia Docas do Rio Grande do
Norte (Codern), em novembro, no Porto de Natal, foram movimentadas 55.541
toneladas de produtos, principalmente, frutas frescas.
Guilherme Saldanha relembra que a pandemia de coronavírus
dificultou as exportações devido as questões logísticas em todo o mundo. A
previsão no meio do ano era do RN atingir US$ 200 milhões somente em
exportações de frutas, ultrapassando R$ 1 bilhão.
“Não vamos chegar por conta dessa logística. Está faltando
espaço nos navios, conteineres, isso prejudica nossas exportações,
especialmente nossas frutas, porque quando não mandamos numa semana, enviamos
na semana seguinte, e a fruta perde uma semana de vida útil de prateleira. Isso
é importante para um produto perecível”, completou, acrescentando ainda que o
RN deve voltar a exportar camarão.
Importações
As importações do RN cresceram 79,7% de janeiro até novembro
deste ano. Em números aproximados, foram US$ 295.905 milhões em negociações no
Estado. No mesmo período do ano passado, este montante era de US$ 164.657
milhões. Somente em novembro, o RN importou US$ 32 milhões.
A China, origem dos
equipamentos de geração eólica e placas solares e Argentina, origem do trigo e
estruturas de ferro e aço, representaram, juntos, 61% dos valores importados
pelo RN no ano. Estados Unidos, origem de 12% das importações potiguares, fornece coque de
petróleo, trigo e polímeros.
13 de dezembro de 2021 às 10:22
13 de dezembro de 2021 às 10:22
FOTO: ALEX RÉGIS
A retomada das atividades econômicas na pandemia de
coronavírus deve trazer uma movimentação positiva para o comércio e injetar R$
156 milhões na economia do Rio Grande do Norte neste final de ano. É o que
aponta a Pesquisa de Intenção de Compras para o Natal 2021, produzida pela
Fecomércio RN, por meio do Instituto Fecomércio. Realizada em Natal e Mossoró,
a estimativa mostra crescimento de 1,6 ponto percentual na capital e 5,4 no
interior do Estado, no comparativo com o ano de 2020, quando 55,2% tinham
pretensões de adquirir produtos visando a data. Por outro lado, o índice deste
ano ainda é inferior aos 67,1% registrados em 2019.
O levantamento, feito entre os dias 6 e 26 de novembro,
ouvindo 600 pessoas, com objetivo de municiar os comerciantes e produtores com
informações sobre o comportamento do consumidor, mostra que em Natal e Mossoró
mais de 56% dos entrevistados pretendem presentear alguém. A data comemorativa
deve levar 532 mil consumidores às compras, sendo 435 mil em Natal e 97 mil em
Mossoró. No caso da capital, o quantitativo representa um aumento de 3% em
comparação ao ano passado, quando 423 mil apontaram intenções de compras.
11 de dezembro de 2021 às 11:00
10 de dezembro de 2021 às 16:32
FOTO: DIVULGAÇÃO
A economia do Rio Grande do Norte prossegue em ritmo de
crescimento e alcança o melhor nível já registrado desde o início da pandemia
da covid-19, em março do ano passado. Em novembro, as atividades econômicas
juntas alcançaram um volume médio de vendas da ordem de R$ 395 milhões por dia
no mês. Isso representa um crescimento de 3,8% em comparação com outubro,
quando o volume foi de R$ 380,3 milhões por dia.
O comércio varejista foi o setor que teve o maior
crescimento no período, com uma alta de 8,2% e vendas diárias de quase R$ 100
milhões. O atacado também foi o segundo segmento que mais contribuiu para o
aquecimento da economia potiguar.
O crescimento foi apurado pela Secretaria Estadual de
Tributação (SET-RN), que divulgou, nesta sexta-feira (10), o 25° Boletim Mensal
da Receita Estadual, que condensa os principais indicadores econômicos do Rio
Grande do Norte em novembro. O material está disponível para consultas e
download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br), onde é possível acompanhar os
resultados da economia mês a mês por meio de todas as edições anteriores do
informativo.
A quantidade de operações de vendas feitas em novembro
chegou a 28,5 milhões de operações por dia e os valores médios das vendas
diárias chegaram a R$ 99,8 milhões por dia.
As empresas do setor atacadista tiveram um aumento nas vendas de 7,8%, o
segundo maior do mês, em comparação com o mês anterior. Isso é referente a
vendas da ordem de R$ 63,7 milhões diários. A indústria cresceu 5,7%, em função
de um faturamento médio diário de R$ 55 milhões, em relação a outubro.
Essa movimentação levou o estado a arrecadar em novembro R$
689 milhões, referentes ao recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão “Causa
Mortis” e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD). O valor total de receitas
é 11% maior que o recolhido em novembro de 2020.
Esse aumento foi proporcionado sobretudo pela arrecadação de ICMS, que é o principal tributo que compõe as receitas estaduais. O RN recolheu o maior volume desse imposto nos últimos 12 meses, R$ 671 milhões – 13% a mais que em novembro do ano passado, quando foram recolhidos R$ 593 milhões. Praticamente todos os setores tiveram alta na arrecadação de ICMS, exceto o segmento de energia elétrica, que caiu de R$ 79 milhões para R$ 75 milhões de um mês para outro.
11 de dezembro de 2021 às 09:30
10 de dezembro de 2021 às 16:22
FOTO: AGÊNCIA SEBRAE
Pandemia, desemprego, recessão financeira e retração
econômica. A junção desses quatro fatores elevou o número de abertura de novas
empresas no Rio Grande do Norte nos dez primeiros meses deste ano no
comparativo com o mesmo intervalo do ano passado. Até outubro, o estado
registrou um aumento de 5,7% no número de negócios abertos na categoria de
Microempreendedor Individual (MEI). Foram criadas 19.064 novas empresas,
enquadradas nessa figura jurídica, enquanto entre janeiro e outubro do ano
passado o quantitativo somou 18.031 novos negócios criados. Os dados são da
Receita Federal e foram analisados pelo Sebrae no Rio Grande do Norte.
No entanto, de acordo com o levantamento, o mês de outubro
amargou uma queda de 23% em comparação com igual mês de 2020. A formalização de
MEI nas cidades potiguares decaiu de 1.957 novos registros, contabilizados em
outubro do ano passado, para 1.591 pedidos de abertura de negócios na condição
de microempreendedor em outubro deste ano. Isso corresponde a 366 formalizações
a menos.
As oscilações na geração de novos empreendimentos estão
diretamente associadas ao cenário econômico do país. Quanto maiores são as
incertezas e taxas de desemprego, maior é a busca por alternativas para
compensar perdas salariais e manutenção dos rendimentos. Segundo o gerente da
Agência Sebrae Grande Natal, Thales Medeiros, esse tipo de comportamento é
chamado de empreendedorismo por necessidade, que normalmente fica vinculado ao
setor de prestação de serviços, em vez de empreender por identificar oportunidades
no mercado.
Competências comportamentais
“Os movimentos de empreender por necessidade e
oportunidade são muito voláteis e sofrem com as oscilações do mercado e as
condições socioeconômicas em que estamos imersos, além das competências
comportamentais de cada empreendedor em lidar com os desafios inerentes a
atuação empresarial. É de suma importância, e agora ainda mais, que o
empresário busque informações sobre o mercado e seu cliente para que possa ser
pontual na sua estratégia”, diz o gerente.
Independente de oportunidade ou necessidade, o programa do
MEI tem representado a porta de entrada para a livre iniciativa no Brasil. A
facilidade de registro pela internet e rapidez com que o empreendedor
constituir um negócio formal têm atraído cada vez mais um maior volume de
pessoas que sonham em deixar de ter patrão e ter o próprio negócio. Hoje, já
são mais de 161,2 potiguares que enxergaram no MEI uma forma de garantir
sustento e também de prosperar administrando uma empresa legalizada.
Criada com o objetivo de incentivar a formalização de
profissionais autônomos, a categoria do Microempreendedor Individual (MEI) é
considerada o meio mais desburocratizado e menos oneroso de começar uma
atividade, sobretudo pela baixa carga tributária em comparação com outras
categorias de empresas optantes pelo Simples Nacional, o regime simplificado de
arrecadação de impostos. Tudo o que o microempreendedor tem de pagar é uma
contribuição mensal que equivale a apenas 5% do salário mínimo. Esse
compromisso precisa ser quitado até o dia 20 de cada mês.
Para ser considerado MEI, o faturamento anual do negócio não pode ultrapassar o valor de R$ 81 mil. Ao se formalizar e passar a contar com um CNPJ, o empreendedor pode emitir notas fiscais, contratar até um funcionário e acessar uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-maternidade e pensão por morte.
10 de dezembro de 2021 às 13:00
10 de dezembro de 2021 às 10:52
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor do
Natal – Procon Natal realizou pesquisa de preço dos combustíveis, em 83 postos
da cidade do Natal, no último dia 06 e constatou redução nos preços dos
combustíveis em relação ao mês anterior. Neste mês, a pesquisa identificou que
em 94% dos postos pesquisados tiveram redução no preço da gasolina comum, e em
apenas 1,2% foi encontrado com o mesmo preço, os 4,8% restante não vendem
gasolina comum ou não foi encontrado o combustível no dia da pesquisa.
Os combustíveis no Brasil sofrem alterações tanto pra alta
como pra baixa devido notícias relacionadas a economia, tanto no país como fora
dele, desde do último mês, o preço do barril de petróleo caiu de US$ 80,00 para
US$ 70,00, sendo seus derivados, tendo influência direta, acompanhado de
variação cambial e da moeda americana. Articulação politica no congresso para
aprovação de projetos lei na tentativa de controle dos preços da Petrobras, mas
o momento atual politico e da economia no pais, vemos o reflexo desses
resultados nas pesquisas realizadas por este órgão.
O Núcleo de pesquisa do Procon Natal, analisando a pesquisa
detectou, todos os combustíveis pesquisados com redução negativa, em destaque a
gasolina comum que em 94% dos postos estava com preços menores em relação ao
mês anterior, ou seja, um preço médio de R$ 6,792, e no mês anterior o preço
médio era de R$ 7,265, e isso representa uma variação de -6,51%. O etanol
seguiu o mesmo caminho onde 73% dos postos pesquisados tiveram redução no preço
uma vez que o preço médio no mês de novembro era R$ 5,764 e no mês atual a
pesquisa encontrou um preço médio do etanol de R$ 5,645, e isso representa uma
variação de -2,05%.
A pesquisa encontrou gasolina comum sendo vendida ao menor
preço de R$ 6,290, em dois postos, dos 83 (oitenta e três) pesquisados, na
região norte no bairro de Igapó, posto São Domingos e posto Dislub, localizados
na avenida Tomaz Landim. Já o etanol mais barato foi encontrado no posto Madre
Tereza no bairro de Cadelaria, ao preço de R$ 5,180.
A pesquisa encontrou variação negativa em todos os
combustíveis pesquisados de um mês para o outro sendo: -2,05%; -6,51%; -5,78%;
-2,13%; -0,64% e -0,01%, Etanol, Gasolina comum, Gasolina aditivada, Diesel
comum, Diesel S-10 e Gás veicular respectivamente. O Núcleo de pesquisa
analisou também a variação entre o maior e menor preços pesquisados e o Diesel
comum e o Diesel S-10 tiveram a maior variação com 14,64% e 19,31%
respectivamente, a gasolina comum e a aditivada com 13,67% e 13,48%, já o
etanol a variação do maior e menor preço foi de 13,88%. O gás veicular
mantevesse estável, varaindo apenas centesimos de centavos ficando com uma
variação de 0,40% .
Os dados mostra que em todas as regiões foram encontrados
redução no preço em quase todos os combustíveis pesquisados, na região sul com
28 postos, em 100% estavam com preços da gasolina comum reduzidos, já o etanol
a pesquisa encontrou os preços reduzidos em 67,8% dos postos. Um dado da
pesquisa que chamou a atenção foi o diesel S-10 na região sul, onde 60,71% dos
preços estavam inalterados em relação ao mês de novembro. A região leste com 24
postos, foi a segunda com o melhor percentual de redução de preços, 95% parra a
gasolina comum e 70% para o etanol. Na região oeste com o menor número de
postos pesquisados 14 ao todo, a redução nos preços foi encontrada em 85% dos
postos pesquisados tanto para a gasolina comum quanto para o etanol. A região norte
dos 17 postos pesquisados 82,3% estavam com preços reduzidos na gasolina e
70,5% para o etanol.
O Núcleo de pesquisa do Procon Natal acompanha mensalmente
os preços dos combustíveis na cidade do Natal. Para esse mês a pesquisa
identificou variação negativa nos preços, e esse comportamento vem desde do mês
anterior. A pesquisa identificou redução nos preços de um mês para o outro, e
em até mais de um produto no mesmo posto, ou seja, em 44,5% do total de postos
pesquisados estavam com preços mais baratos na gasolina comum e no etanol em
relação ao mês anterior, tamberm foi identificado que em cerca de 26,5% dos
postos estavam com preços melhores que o mês anterior na gasolina comum, etanol
e o diesel comum.
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