25 de dezembro de 2021 às 12:00
25 de dezembro de 2021 às 07:42
FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY
Um levantamento realizado pela plataforma Uber mostra que
51% dos motoristas cadastrados na plataforma têm ensino superior. A pesquisa
divulgada no último dia 15 aponta que entre os entregadores esse percentual é
menor (38%).
Os motivos que levaram os profissionais ao trabalho por aplicativo são variados, mas 71% dos entrevistados apontaram o horário flexível como um dos principais incentivos. Enquanto isso, a possibilidade de ser seu próprio chefe foi lembrada por 60%. Esse fator, considerado importante para os trabalhadores, diz respeito à liberdade de poder trabalhar meio período por questões familiares, educacionais ou de saúde.
Em um ano difícil para o bolso dos trabalhadores brasileiros,
com destaque para o aumento de cesta básica, da gasolina e demais meios de
transporte, ter renda suficiente para arcar com os gastos mensais tornou-se
desafiador. Pensando nisso, 66% dos motoristas e entregadores entrevistados
pela pesquisa alegaram oferecer serviço de transporte para repor a renda
perdida durante a pandemia.
A pesquisa foi feita pelo Instituto Datafolha com 1.583
motoristas e 848 entregadores nas cinco regiões do Brasil. Dentre o perfil dos
entrevistados, 92% dos trabalhadores são homens, e 63% têm filhos.
Aumento na renda
O Instituto Semesp, entidade que representa mantenedoras de
ensino superior do Brasil, divulgou uma pesquisa feita com com mais de 8.500
egressos e alunos de graduação do país conclui que o número de pessoas que
recebem acima de R$5 mil teve um crescimento de 135% após a conclusão da
faculdade.
25 de dezembro de 2021 às 07:00
25 de dezembro de 2021 às 05:48
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Rio Grande do Norte abriu 3.235 postos de trabalho no mês
de novembro. É o que aponta o relatório mensal do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), que foi divulgado nesta sexta-feira (24) pelo
Ministério da Economia.
Ao todo, foram 15.072 admissões no último mês contra 11.837
desligamentos, o que gerou o saldo positivo.
No acumulado do ano, o saldo também é positivo durante 11
meses, com a abertura de 33.613 postos de trabalho. Ao todo, foram 176.937
contratações no ano e 143.324 desligamentos.
Apenas o mês de abril, no ano, teve saldo negativo, com mais
demissões que contratações.
A cidade com maior registro neste mês de novembro foi Natal,
que teve saldo positivo de 1.925 postos de empregos – com 6.839 admissões e
4.914 desligamentos.
Já o setor que proporcionou o maior saldo foi o de serviços,
que criou 1.630 vagas de emprego.
No Brasil, foram mais de 300 mil empregos criados no mês de novembro, o maior número em três meses.
23 de dezembro de 2021 às 13:45
23 de dezembro de 2021 às 11:06
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Procon Natal – Instituto Municipal de Proteção e Defesa do
Consumidor de Natal, realizou pesquisa
no dia 20 de dezembro nas quatro regiões da cidade. A pesquisa realizada pelo
Procon Natal, encontrou o preço médio do botijão GLP de 13 kg de gás de cozinha
em Natal no mês de dezembro por R$ 108,48. O maior preço encontrado foi de R$
113,00 e o menor preço de R$ 100,00 à vista, e a variação entre o maior e o
menor preço é de 13%. Este ano, o gás de cozinha teve 18 reajustes com um
percentual acumulado de 47,84%.
Os bairros pesquisados foram os de Potengi, Pajuçara, Igapó,
Nossa senhora da Apresentação, Rocas, Neópolis, Ponta Negra, Pitimbu, Cidade
Alta, Mãe Luíza, Nova Descoberta e Quintas, contemplando todas as regiões da
cidade. O Núcleo de pesquisa percorreu um total de 21 (vinte e um) pontos de
venda, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de
licenciamento de comercialização desse produto fixado e identificado junto com
a placa de preço.
No preço do botijão pago pelos consumidores nos pontos de
revenda dentre outros também estão incluídos os custos e as margens de
comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda, onde representa
35,89%. Fato esse onde é repassado esses valores aos consumidores e onde
encarece o produto, na refinaria esse produto sai ao preço de R$ 102,16,
coletados em 12 de dezembro de 2021, conforme dados da Petrobras.
Diferença de preços
Os estabelecimentos fazem diferenciação no preço à vista ou
cartão. Na média o preço do botijão GLP de 13 kg no cartão foi de R$ 110,76, a
pesquisa também encontrou o menor preço no cartão de R$ 105,00 e o maior de R$
115,00 e isso representa uma variação entre o maior e o menor de 9,52%, ou
seja, R$ 10,00 de economia.
Em reais, a diferença entre o preço à vista e no cartão é de
R$ 2,28, e isso é significativo, em uma economia nos dias de hoje com preços
tão elevados. Pesquisa também identificou estabelecimentos que fazem
diferenciação no preço à vista, no cartão e no débito, prática essa legal aos
comerciantes pela Lei 13.455 de 2017 onde os comerciantes estão autorizados a
oferecer preços diferenciados para pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito
ou débito. Foi observado na pesquisa que em todos os estabelecimentos
pesquisados têm a opção de venda no cartão, no entanto o consumidor deve está
atento uma vez que em 42,85% dos estabelecimentos de venda de botijão de gás,
os preços são iguais tanto à vista como no cartão, e a maioria desses
estabelecimentos estão na zona sul, o contrário foi observado na zona norte
onde todos os estabelecimentos pesquisados praticavam o preço maior no cartão.
Conclusão
Muitos aumentos têm causado impactos críticos à população,
sobretudo a de menor renda. Somente no ano de 2021 foram 18 (dezoito) os
aumentos do gás de cozinha chegando a um percentual acumulado de 47,84%. Então
o Núcleo de Pesquisa analisando os dados da pesquisa encontrou preços diversos
em toda a cidade, sendo os melhores preços na região norte, e a sul como a mais
cara. Outro dado encontrado pela pesquisa foi o percentual de 7,27% encontrado
no preço médio e o preço de compra nas refinarias, sendo assim o consumidor
deve identificar os estabelecimentos que estão com seus preços muitos acima, ou
seja, com ganhos muitos acima do normal.
O Procon Natal disponibiliza a pesquisa na íntegra aos consumidores em sua página virtual no site, www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa, com preço do botijão de 13Kg mais barato, as médias e as variações encontradas, e orienta aos consumidores que utilizam-se da pesquisa para economizar na hora da compra desse produto uma vez que encontrará o endereço dos estabelecimentos pesquisados e os preços praticados à vista e no cartão.
23 de dezembro de 2021 às 09:45
23 de dezembro de 2021 às 07:54
FOTO: ALEX RÉGIS
O Governo do Estado quita o 13° salário para os servidores, ativos,
inativos e pensionistas que recebem até R$ 4,5 mil (salário bruto) nesta
quinta-feira (23). O Executivo depositará mais de R$ 82 milhões,
correspondentes aos 70% restantes do “décimo”.
Servidores das pastas do Detran, Idema e da Educação, que
receberam 40% adiantados no mês de julho, também terão o 13° quitado nesta
quinta com o depósito dos 60% restantes.
O montante amanhece na conta de todos os servidores, com
exceção dos funcionários do Idiarn, que será depositado ao longo do dia. Os
trabalhadores do Estado que recebem mais de R$ 4,5 mil vão receber os 70%
restantes até 4 de janeiro.
22 de dezembro de 2021 às 08:15
21 de dezembro de 2021 às 16:07
FOTO: ENBR3
Para quem visita o Rio Grande do Norte, o encontro com as
turbinas eólicas é quase inevitável. Mas muito além de elementos da paisagem
potiguar, elas são responsáveis por liderar
a produção de energia eólica no Brasil, que apresenta 10% dessa fonte em
sua matriz energética. Só no RN, estão instalados 193 parques eólicos e a
capacidade produtiva é de cerca de 6 gigawatts (GW). Por ser limpa e renovável,
a força dos ventos favorece a diminuição dos gases de efeito estufa (GEE) e as
consequências irreversíveis do aquecimento global. O mesmo acontece com a
energia solar, que conta com sistemas fotovoltaicos em 56,3% das cidades do estado.
No processo de identificação desse potencial, a verificação
da disponibilidade de fontes renováveis em cada região é fundamental. David
Mendes, doutor em Física da Atmosfera e professor do Departamento de Ciências
Atmosféricas e Climáticas da UFRN (DCAC), explica que, no caso do RN, a
produção eólica é possibilitada pela velocidade constante dos seus ventos,
ainda que apresente picos em determinados períodos do ano. Essa característica
permite que o potencial dessa fonte possa ser calculado e captado com mais
facilidade para geração de energia. “O vento que sopra, por exemplo, em
janeiro, é um vento que vai soprar, particularmente, em termos de velocidade,
no mês de abril”, esclarece.
Com a energia solar, que perpassa toda a região Nordeste,
não é diferente. A pouca presença de nuvens permite que os raios solares sejam
resgatados e utilizados como meio energético no estado potiguar. David observa
que isso é possível porque locais com muitas nuvens impedem que a radiação
alcance a superfície e, posteriormente, seja captada. “Quando temos uma região
com pouca nebulosidade, poucas nuvens, ela é mais propícia e, geralmente, na
região equatorial da Terra (caracterizada pela baixa latitude e temperatura
média de 27 °C), nós temos uma constância na radiação solar ao longo do ano”.
Apesar de essenciais, os recursos naturais não trabalham
sozinhos na produção de fontes alternativas. Pelo contrário, essa atividade
abrange diferentes etapas da produção científica e depende da mão de obra
humana para avançar. Entre as ciências que fundamentam essa trajetória, está a
meteorologia. Se no conceito ela está no campo do estudo da atmosfera, na
prática seu papel é identificar potenciais energéticos e participar do
planejamento de parques eólicos e solares. “É por meio de um estudo feito
dentro da academia ou por empresas particulares que o meteorologista consegue
identificar exatamente qual é a melhor área de captação – de onde você vai
tirar o máximo daquela captação, seja do vento, seja da radiação solar”,
ressalta David.
20 de dezembro de 2021 às 17:00
20 de dezembro de 2021 às 14:40
FOTO: AGÊNCIA BRASIL
O relator-geral do Orçamento de 2022, Hugo Leal (PSD-RJ),
aumentou de R$ 1.169 para R$ 1.210 a previsão para o salário mínimo no ano que
vem, devido à alta nas estimativas para a inflação no País. O deputado
apresentou seu relatório final nesta segunda-feira, 20. Atualmente, o salário
mínimo está em R$ 1.100.
Desde que o governo apresentou ao Congresso a proposta para
a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, a estimativa para a
variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) neste ano passou de
um avanço de 6,20% para uma alta de 10,04%. Os dados são da Secretaria de
Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.
“A aceleração inflacionária também impactou o INPC, índice
utilizado para a correção do salário mínimo e dos valores dos benefícios
previdenciários, acumulando alta em 12 meses encerrados em novembro de 9,36%”,
justifica o relator no documento.
De acordo Hugo Leal, o relatório adotou uma projeção de
10,18% para o INPC em 2021 por considerar que esse índice deverá se situar em
nível próximo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) esperado
pelo mercado financeiro, de acordo com o Boletim Focus publicado pelo Banco
Central (BC) em 6 de dezembro.
A votação da peça orçamentária de 2022 na Comissão Mista de
Orçamento (CMO) do Congresso ocorreria nesta segunda-feira, 20, mas foi adiada
para amanhã após discordâncias sobre o valor de R$ 5,1 bilhões para o fundo
eleitoral, verbas para a área da educação e reajustes a profissionais da
segurança e agentes comunitários de saúde.
A última vez que o salário mínimo teve ganho real foi no
início de 2019, primeiro ano de mandato de Bolsonaro, quando ele assinou um
decreto atualizando o valor do piso de acordo com a política de valorização
aprovada no governo Dilma Rousseff (PT) e válida de 2016 a 2019.
Desde então, o governo Bolsonaro tem concedido apenas
aumentos para repor a inflação. Essa decisão tem sido influenciada pelo fato de
o salário mínimo ser referência para dois terços da despesa pública, como
benefícios previdenciários, assistenciais e seguro-desemprego.
A política de reajustes pela inflação e variação do Produto
Interno Bruto (PIB) vigorou entre 2011 e 2019, mas nem sempre o salário mínimo
subiu acima da inflação.
Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação, porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.
17 de dezembro de 2021 às 07:00
17 de dezembro de 2021 às 04:03
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Brasil registrou este ano “o maior incremento da história
em capacidade instalada de energia eólica” e o Rio Grande do Norte, o maior
produtor desse tipo de energia no país, foi o estado que mais puxou esse
crescimento. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (16) pela
Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) a partir de dados
consolidados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O levantamento mostra que foram instalados no país mais de 3
Gigawatts (GW) em energia eólica em 2021, até novembro, e que a participação
potiguar nesse total chegou a 44,19%, ou a 1,35 GW. Na sequência do ranking
aparecem Bahia, com contribuição de 818,40 MW, ou uma fatia de 26,79%, Ceará
(10,03%), Paraíba e Piauí.
Com a adição dos 3 GW, “o maior incremento na capacidade
instalada de fonte eólica da história”, segundo a Aneel, a potência instalada
da “energia dos ventos” no país alcançou 20,1 GW, o que representa participação
de 11,11% das eólicas na matriz energética brasileira.
Analistas do mercado comemoraram o crescimento e afirmam que
a tendência é de mais expansão do setor, com repercussões positivas em geração
de novas oportunidades de emprego, qualificação profissional e desenvolvimento
tecnológico.
Desenvolvimento
“Esse é um crescimento extremamente importante, que começou
lá atrás, derivado do potencial gigantesco que o Brasil tem, e com uma
importância especial do ponto de vista do desenvolvimento, porque é a partir
dele que se geram oportunidades de qualificação de pessoas e de entrada de
pessoas no mercado de trabalho dessa indústria”, observou Rodrigo Mello,
diretor do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e do
Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), unidades do
SENAI Rio Grande do Norte que atuam nas áreas de educação profissional,
pesquisa, desenvolvimento e inovação – e que são referências do SENAI no Brasil
nessas áreas.
“Isso é emprego na veia. Isso é geração de renda”,
acrescentou Mello, ressaltando que a remuneração no setor é 3 vezes superior à
média registrada na indústria brasileira, estimada em R$ 2 mil.
“É um setor cuja ampliação gera um movimento positivo do
ponto de vista de geração de renda, de ocupação de pessoas, de desenvolvimento
municipal e consequentemente desenvolvimento dos estados onde acontece a
geração de energia eólica”, frisa.
Atrelada a essa evolução, complementou ele, muita riqueza
também será gerada do ponto de vista tecnológico e de desenvolvimento de
conhecimento. “Um setor que possui hoje uma capacidade instalada de 20,1 GW (no
Brasil), já tem contratado para entrar em operação até 2026 mais 12,9 GW. Ou
seja, eu já tenho certeza de que haverá um crescimento de 65% desse setor nos
próximos cinco anos e isso requer uma evolução tecnológica que gera provocação
das universidades, dos institutos de ciência e tecnologia, como o nosso, e o
Rio Grande do Norte é destaque nacional nesse campo”.
Expansão
Hoje, o Rio Grande do Norte representa cerca de 30% da
geração eólica nacional, conta com cerca de 6 GW instalados e tem mais a
caminho. “Já temos previstos para entrar em operação nos próximos 5 anos mais
4,3 GW de energia, ou seja, 70% a mais de tudo o que a gente construiu até
hoje, então vamos entrar numa lógica de recorde sobre recorde”, estimou ainda o
diretor do ISI-ER e do CTGAS-ER.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do
Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo, fez
coro, ressaltando que o estado “caminha para ser reconhecido internacionalmente
como locomotiva das energias no Brasil, não só no campo eólico”. “Na energia solar
e, em breve, no hidrogênio verde também”, observou.
Ele destacou ainda o salto previsto na geração potiguar – e
do Brasil – com as perspectivas que se abrem no setor offshore, a geração de
energia eólica a partir de turbinas instaladas no mar – que tem os primeiros
projetos à espera de licenciamento no Ibama.
“O RN, com sua capacidade futura de produção de 140 GW é a
solução para o problema da crise energética”, enfatizou Sales. “É o Nordeste
produzindo energia para o Brasil, neste momento tão difícil para o setor
nacionalmente. Mais uma prova de que o Nordeste não é problema, é solução para
o país”.
Tendência
Para Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, a
tendência de crescimento do setor é não apenas necessária, mas irreversível
diante da emergência climática mundial que existe. “Temos uma emergência
climática para resolver e as instalações de energias renováveis precisam se
expandir como uma das ferramentas imprescindíveis nesta luta”, destacou, em
nota sobre avaliação do cenário apresentado nos dados da Aneel.
O crescimento recorde de instalações de energia eólica, na
análise dela, “é fruto do trabalho de uma indústria sólida e que tem se
expandido de maneira consistente nos últimos 12 anos”. “É também reflexo de um
grande crescimento do mercado livre para as eólicas. Desde 2018, estamos
vendendo mais no mercado livre do que nos leilões do regulado, consequência de
uma abertura maior do mercado e também do crescimento de conscientização das
empresas sobre a importância de se consumir energias renováveis”.
16 de dezembro de 2021 às 07:15
15 de dezembro de 2021 às 16:13
FOTO: DIVULGAÇÃO
O volume de exportações do Rio Grande do Norte sofreu uma
baixa acentuada no penúltimo mês do ano. Em novembro, o estado exportou US$
51,7 milhões, uma diminuição de 46,4% em comparação com o total exportado em
outubro, quando o volume comercializado foi de US$ 96,5 milhões. As compras
internacionais também caíram no mês. As importações tiveram uma redução de
10,7% em relação ao mês anterior, caindo de US$ 35,8 milhões para pouco mais de
US$ 32 milhões. Apesar de a balança comercial ter encerrado o mês com superávit
de US$ 19,6 milhões, o saldo é 67,6% menor que o de outubro deste ano.
Isso é o que revela a edição, referente a novembro, do
Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado mensalmente pela
Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nas
informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da
Economia. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a
mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado
internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos
anos. O material está disponível para consulta e download no Portal do Sebrae
(www.rn.sebrae.com.br).
De acordo com a publicação, os principais produtos
exportados no mês passado foram os melões (US$ 20,9 milhões), que voltaram a
liderar a pauta de exportações potiguar, as melancias (US$ 9,5 milhões), açúcar
(US$ 4,4 milhão), produtos de origem animal (US$ 1,7 milhões) e mangas (US$ 1,3
milhão), resultando, juntamente com outras mercadorias, um total de US$ 51,7
milhões. No acumulado do ano, as exportações potiguares somam US$ 454,4
milhões, contra US$ 262,9 milhões acumulados no mesmo período do ano passado.
Já as importações também tiveram uma queda de 10,7% em
novembro, chegando a um volume de US$ 32 milhões. O item mais importado no mês
passado foram os painéis fotovoltaicos comprados principalmente da China. Esses
produtos totalizaram em importações pouco mais de US$ 8 milhões. Os coques de
petróleo ficaram na segunda posição na pauta de importação do estado com um
volume negociado de US$ 6,8 milhões.
O trigo e as misturas com centeio comprados no país vizinho,
a Argentina, totalizaram US$ 3,4 milhões em importações dessas mercadorias. O
Rio Grande do Norte acumula no ano um volume de importações da ordem de US$
295,9 milhões. No mesmo intervalo de 2020,o volume foi de US$ 164,7 milhões em
importações.
Com isso, o saldo da balança comercial do estado em novembro fechou com um superávit de US$ 19,7 milhões, bem abaixo do saldo registrado no mês anterior, que foi de US$ 60,7 milhões. Porém, a balança comercial acumula um superávit no ano de US$ 158,6 milhões.
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