4 de fevereiro de 2022 às 16:33
4 de fevereiro de 2022 às 16:05
FOTO: REPRODUÇÃO
A movimentação de cargas no Porto de Natal aumentou 150,10%
no mês passado, chegando a 105.206 toneladas. O aumento de contêineres
embarcados e o embarque de açúcar foram determinantes para o resultado. No mesmo período de 2021, a quantidade
movimentada foi 42.066 toneladas.
A movimentação de contêineres teve um aumento de 61,89% em
relação ao ano passado. Foram 2.430 contêineres movimentados em 2022 e 1.501 em
2021. Já o número de atracações também cresceu no período, chegando a 17 no mês
passado. As cargas que merecem destaque são frutas, açúcar e trigo.
O Terminal Salineiro de Areia Branca também teve um aumento
considerável de 34,35% na movimentação, quando 221.374 toneladas de sal foram
embarcadas no primeiro mês de 2022. Em janeiro do ano passado a quantidade de
sal que saiu pelo Porto Ilha foi de 164.775 toneladas.
Dados gerais do Porto de Natal
Janeiro de 2022: 105.206 toneladas
Janeiro de 2021: 42.066 toneladas
Dados gerais do Terminal Salineiro de Areia Branca
1 de fevereiro de 2022 às 11:15
1 de fevereiro de 2022 às 11:07
FOTO? DIVULGAÇÃO/POTIGAS
Os usuários do gás natural canalizado no Rio Grande do Norte
vão pagar mais barato pelo insumo a partir desta terça-feira, 1º. A redução da
tarifa foi autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos (Arsep/RN)
e publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. A diminuição ficou
em torno de 10% e vale para todos os segmentos de atuação da Companhia Potiguar
de Gás (Potigás). O GNV, por exemplo, conta com uma redução de R$ 0,37.
A redução da tarifa no Rio Grande do Norte vai na contramão
do que vem ocorrendo em outros estados da federação que registram aumento de
até 50% no gás natural canalizado ou sustentam a tarifa mediante liminar
judicial. Isso ocorre porque a Potigás não conta mais com a Petrobras para
suprir o mercado local.
Desde 1º de janeiro, a companhia tem contrato com a empresa
Potiguar E&P, vencedora da chamada pública realizada em 2021 para compra de
gás. A diretora presidente da Potigás, Larissa Dantas, explica que a baixa no
preço do gás, além de aliviar o bolso dos potiguares também irá contribuir com
a retomada da economia e atrair novas indústrias para o estado.
“Em um momento de alta da inflação que corrói os salários
dos brasileiros e impacta fortemente o caixa das empresas, o Rio Grande do
Norte tem a tarifa do gás reduzida. Essa medida irá aumentar a competitividade
do nosso estado, favorecendo a atração de indústrias, o que irá ajudar na
retomada econômica e trazer emprego e renda para os potiguares”, afirma.
A expectativa da Potigás era que a redução fosse ainda
maior. No entanto, dois fatores impactaram no reajuste do preço. O primeiro
deles é o aumento de 17,8% na tarifa de transporte, divulgada pela Agência
Nacional do Petróleo (ANP) no dia 20 de janeiro.
O outro fator foi o aumento da demanda do gás no estado. Em
setembro de 2021, a Potigás assinou contrato com a Potiguar E&P para o
fornecimento de até 236 mil m³/dia para os anos de 2022 e 2023. Com a
divulgação que o preço do gás iria reduzir no Rio Grande do Norte enquanto que
nos demais estados com distribuição da Petrobras iria aumentar, cresceu a
procura pelo gás natural no RN. A Potiguar E&P não pôde atender esse
acréscimo no volume e a Potigás precisou contratar outra empresa para suprir
essa nova demanda.
1 de fevereiro de 2022 às 07:45
1 de fevereiro de 2022 às 06:54
FOTO: ARQUIVO
O Rio Grande do Norte criou 32.204 vagas de emprego formal no ano de 2021. Foram 190.640 admissões ao longo do ano, e 158.436 desligamentos registrados. O resultado representa um salto quando se compara a 2020, que fechou com saldo acumulado negativo (-3.179). Apesar do bom desempenho, o mês de dezembro foi o segundo pior do ano com mais demissões (13.661) do que formalizações de contratos (12.694), e um saldo negativo de 967 vagas. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa segunda-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O Estado segue o mesmo ritmo do País, que
perdeu 265.811 vagas de emprego com carteira assinada no mês de dezembro, mas
no acumulado do ano apresenta saldo de 2.730.597 postos de trabalho. Foram
20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos no Brasil em 2021. Já no Rio
Grande do Norte as empresas contrataram 190.640 trabalhadores e desligaram
outros 158.436 dos seus quadros, gerando um saldo de 32.204 vagas. O RN foi o
sexto do Nordeste que mais criou empregos no ano, ficando atrás da Bahia
(133.779), Pernambuco (89.697), Ceará (81.460), Maranhão (40.605), Paraíba
(32.970) e à frente do Piauí (20.688), Alagoas (29.219) e Sergipe (13.956).
O perfil predominante entre os 32 mil
trabalhadores potiguares que ocupam as vagas de trabalho em 2021 tem faixa
etária entre 18 e 24 anos (18.329), com ensino médio completo (25.271) e está
na área de venda do comércio em lojas e mercados (11.436) ou em serviços
administrativos (6.534). Os homens são maioria (19.166).
Isso acontece porque as oportunidades do
mercado de trabalho vieram do setor de serviços, que criou 14.807 vagas. O
setor também é responsável pelo maior estoque de empregos formais, que é a
quantidade total de vínculos celetistas ativos e que até dezembro estava em
213.260 dentro do estoque do estado, que é de 456.24. Ao longo de todo o ano,
este setor mostrou bom desempenho, até mesmo no mês de abril quando todos os
outros negativaram.
31 de janeiro de 2022 às 17:30
31 de janeiro de 2022 às 17:25
FOTO: REPRODUÇÃO
Uma notícia movimentou os bastidores do mercado de óleo e
gás no fim da semana passada. A 3R Petroleum anunciou a compra de 100% de
participação da Petrobrás no chamado Polo Potiguar, que compreende a 22
concessões terrestres e de águas rasas no estado do Rio Grande do Norte. Na
prática, a negociação representa a saída da Petrobras no Estado.
De acordo com a Petrobras, o valor total da venda é de US$
1,38 bilhão, sendo US$ 110 milhões pagos na data de assinatura do contrato de
compra e venda; US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação; e US$ 235 milhões
que serão pagos em quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de
março de 2024.
A novidade já trouxe novas e importantes perspectivas para o
Estado. De acordo com a Redepetro RN, entidade que congrega empresas
fornecedoras de bens e serviços do segmento, a transação deve aumentar em até
30% a produção de petróleo no estado.
Hoje, no Rio Grande do Norte, são produzidos cerca de 23 mil
barris por dia. Segundo o presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, a
previsão leva em consideração a reativação de poços e a manutenção daqueles em
operação.
Dias lembra ainda do histórico recente de campos repassados
à iniciativa privada pela Petrobrás, como Riacho da Forquilha. Nesse caso, a
PetroReconcavo, em dois anos de operação, elevou em 70% a produção nessa área.
“Pela experiência dos campos vendidos, é possível ampliar a
produção, sim. Particularmente, acredito que, só reativando os poços
paralisados e feita manutenção nos demais, a produção tende a aumentar em 30%.
Claro que isso não ocorrerá da noite para o dia. Só vamos conseguir ter uma
real noção da negociação seis meses depois de os novos operadores assumirem.
Mas estamos otimistas. Há anos, a Petrobras vinha desinvestindo no RN, e a
negociação é muito positiva para a cadeia produtiva”, avaliou.
A área vendida pela Petrobrás a 3R Potiguar, subsidiária
integral da 3R Petroleum Óleo e Gás, denominada de Polo Potiguar, comporta os
campos de Canto do Amaro, Estreito, Alto do Rodrigues, além da Refinaria Clara
Camarão, Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Guamaré, Termoaçu e
todas as linhas de dutos dentro desses ativos. O valor da negociação chegou ao
patamar de US$ 1,38 bilhão de dólares.
“A venda representa uma possibilidade real de reaquecimento
da cadeia, haja vista que a 3R precisará fazer investimentos de curto prazo
para retomada de uma maior produção. A exemplo dos outros campos vendidos, nós
que fazemos a Redepetro sentimos um aumento nos negócios gerados, quando
comparado ao momento que a Petrobras iniciou seu desinvestimento nas operações
da Bacia Potiguar”, concluiu Dias.
A produção de petróleo em campos maduros por operadores
independentes no Rio Grande do Norte está vivenciando uma tendência de
crescimento desde 2019. Em dois anos, a produção de petróleo no segmento
aumentou 300%, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). Os produtores
independentes já correspondem a mais de 40% da produção do estado.
O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro,
Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 22 Campos, sendo 3 concessões
marítimas e 19 concessões terrestres localizadas no Rio Grande do Norte, além
de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística,
armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural.
As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas
rasas, entre 10 e 22 km da costa do município de Guamaré-RN. As demais
concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres. A
produção média do Polo Potiguar de 2021 foi de 20,6 mil barris de óleo por dia
(bpd) e 58,1 mil m³/dia de gás natural. Além das concessões e suas instalações
de produção, está incluída na transação a estrutura de refino integrada ao processo
de produção de óleo e gás, composta pela Refinaria Clara Camarão, localizada em
Guamaré/RN com capacidade instalada de refino de 39,6 mil barris por dia.
A produção média do Polo Potiguar de 2021 foi de 20,6 mil
barris de óleo por dia (bpd) e 58,1 mil m³/dia de gás natural. Além das
concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a
estrutura de refino integrada ao processo de produção de óleo e gás, composta
pela Refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré, com capacidade instalada
de refino de 39.600 bpd.
31 de janeiro de 2022 às 07:45
31 de janeiro de 2022 às 05:18
FOTO: ADENILSON NUNES
A política de preços praticada pela diretoria da Petrobras
no governo Jair Bolsonaro é a principal responsável pela alta do preço dos
combustíveis, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Pela primeira
vez, o litro da gasolina ultrapassou a barreira dos R$ 8 em levantamento
realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na última semana. A marca foi
batida em Angra dos Reis (RJ).
“Esse aumento é mais uma consequência da política de preços
da Petrobrás. O PPI que faz a população pagar mais caro na gasolina pra
acionista ganhar mais dinheiro”, afirma Tadeu Porto, diretor da FUP e do
Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), à Fórum.
Adotada pela diretoria da Petrobras após o golpe que
derrubou Dilma Rousseff e mantida pelo governo de Jair Bolsonaro, a política de
preço de paridade de importação (PPI) é muito criticada pelos petroleiros. Os
trabalhadores da estatal apontam que ela tem como principal objetivo garantir
lucros aos acionistas.
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese/subseção FUP) apontam que, nos últimos cinco anos, o
PPI promoveu aumentos muito acima da inflação na gasolina (39% acima), no
botijão do gás de cozinha (47% acima) e no diesel (alta de 32%).
“O preço do barril disparou, o dólar no país está mto alto e
isso tende a aumentar. Logo logo teremos mais cidades e estados com a gasolina
passando dos oito reais”, garantiu o dirigente sindical petroleiro.
Para Porto, “a responsabilidade do governo Bolsonaro é
total” nesse aumento de preços da gasolina e dos demais combustíveis. “O povo é
sócio majoritário da Petrobrás e ele foi eleito pra representar o povo.
Bolsonaro escolheu atender os interesses de acionistas milionários ao invés de
atender o básico pra população”, declarou.
Gasolina passa de R$ 8 pela primeira vez
No Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) da ANP
realizado entre os dias 23 e 29 de janeiro, o Rio de Janeiro foi o estado com a
média mais alta do preço do litro da gasolina, R$ 7,198, e o que possui valor
máximo do litro do combustível no país. Em Angra dos Reis, o litro da gasolina
chega a custar R$ 8,029, segundo a ANP.
Em 12 cidades do Rio de Janeiro, o valor máximo do litro da
gasolina chega a ultrapassar R$ 7,50.
O preço médio do litro da gasolina no Brasil é de R$ 6,658, segundo a ANP. A média do gás de cozinha é de R$ 102,44 em um botijão de 13 kg. Já o diesel apresenta um valor médio de R$ 5,586 por litro.
28 de janeiro de 2022 às 13:45
28 de janeiro de 2022 às 13:38
FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI
O litro da gasolina comum ficou mais caro no Rio Grande do
Norte mesmo depois de o Governo do Estado congelar a cobrança de ICMS. Aumentos
determinados pela Petrobras inflacionaram o preço do produto, que teve alta de
8,7% no período.
Desde o dia 1º de outubro, o preço médio para cálculo do
ICMS no Estado segue estacionado em R$ 6,62. Como a alíquota do imposto é de
29%, a parte recolhida pelo governo potiguar equivale a R$ 1,92 por litro.
O congelamento, no entanto, não evitou aumentos na bomba
para o consumidor. De lá para cá, o preço médio do litro da gasolina saltou de
R$ 6,62 para R$ 7,20 na última semana, segundo balanço feito pela Agência
Nacional do Petróleo (ANP). Um aumento de R$ 0,58 por litro, reajuste de 8,7%.
Caso o ICMS estivesse sendo cobrado na plenitude, a fatia
arrecadada pelo Estado seria de R$ 2,09, isto é, R$ 0,17 a mais do que é
cobrado hoje, pouco mais de um terço do valor aumentado no preço do
combustível.
A possibilidade de o preço do combustível aumentar mesmo com
o congelamento do ICMS já tinha sido antecipada pelo secretário estadual de
Tributação, Carlos Eduardo Xavier, que vem reiteradamente explicando que o ICMS
não é a causa dos aumentos no preço dos combustíveis.
“O Estado está cobrando o ICMS num valor abaixo do que
efetivamente está sendo cobrado na bomba. (O congelamento) não vai resolver o
problema. Não é o ICMS que está causando os sucessivos aumentos”, disse o
secretário, em entrevista ao programa 12 em Ponto 98, no fim de outubro.
Medida não impede novos reajustes de combustíveis
De fato, o congelamento do preço médio ponderado não
impedirá que eventuais reajustes anunciados pela Petrobras nas refinarias sejam
repassados aos preços dos combustíveis na bomba.
A empresa, que registrou lucro de R$ 31,1 bilhões no
terceiro trimestre, continuará reajustando os combustíveis com base no preço
internacional do petróleo e da taxa de câmbio (dólar).
O presidente do presidente do Comitê Nacional dos
Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael
Fonteles, confirmou que decisão de hoje é insuficiente para impedir novos
reajustes.
“É preciso ficar claro que o ICMS é apenas um componente dos preços, e, como não houve alteração da alíquota nos últimos anos, não há como associar os reajustes dos combustíveis ao imposto estadual. Esses aumentos se devem à política da Petrobras que atrela seus preços ao mercado internacional do petróleo e ao câmbio. Como essa política da Petrobras está sujeita à volatilidade do mercado internacional, é bastante provável que, havendo aumento do barril de petróleo lá fora, esse reajuste seja repassado aqui”, afirmou Fonteles.
27 de janeiro de 2022 às 08:15
27 de janeiro de 2022 às 08:26
FOTO? DIVULGAÇÃO
A publicação de um decreto que regulamenta a instalação de
parques eólicos no litoral brasileiro deve acelerar o andamento de projetos de
geração que já somam mais de 40 mil megawatts de energia e que estão em análise
ambiental pelo Ibama. Esse volume de energia equivale à potencial total de
praticamente quatro hidrelétricas de Belo Monte, que é a maior usina nacional.
Por meio do Decreto 10.946, publicado nesta quarta-feira,
25, em edição extra do Diário Oficial da União, pelo Ministério de Minas e
Energia, foram estabelecidas regras para exploração energética dos ventos
marítimos, prática já explorada em diversos países da Europa, mas que ainda
aguardava definições de regras no Brasil.
O texto prevê o aproveitamento em águas interiores de
domínio da União, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na
plataforma continental, para geração de energia elétrica dos chamados
“empreendimentos offshore”, ou seja, no mar.
Os projetos atualmente em análise no Ibama somam nada menos
que 3.486 cataventos que seriam instalados no mar brasileiros. Os parques
eólicos seriam erguidos nos Estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Cada empreendimento tem
uma distância diferente em relação à costa, variando de um quilômetro a 20
quilômetros.
25 de janeiro de 2022 às 16:00
25 de janeiro de 2022 às 16:26
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa
do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço dos combustíveis, nos
dias 11 e 18 de janeiro, antes da estatal brasileira anunciar aumento dos
combustíveis, e depois do aumento da Petrobras nas distribuidoras. A pesquisa
identificou que mesmo com o aumento repassado pelos postos ao consumidor, a
variação ficou abaixo do anunciado. Também foram observadas diferenças mínimas
entre os preços praticados entre os postos de combustíveis pesquisados e
orienta ao consumidor, que consulte os dados desta pesquisa antes de abastecer
seu veículo.
Para a gasolina, o aumento definido pela
Petrobras foi de 4,85% (indo de R$ 3,09 para R$ 3,24). E para o diesel, de
8,08% (de R$ 3,34 para R$ 3,61 com o reajuste). O Núcleo de pesquisa setor do
Procon Natal analisou os preços na segunda pesquisa após aumento, e encontrou
repasse na bomba para o consumidor de 4,03% para a gasolina, que em dezembro
teve preço médio de R$ 6,792 e com este aumento, o preço médio encontrado pelos
pesquisadores foi de R$ 7,066.
Em relação ao repasse do diesel, em
dezembro do ano passado, a pesquisa identificou o preço médio de R$ 5,635 e, na
segunda pesquisa de janeiro do ano corrente, o preço ficou em média de R$
5,948, representando um aumento de 5,55% para esse combustível. Fazendo a
relação com os preços médios de dezembro de 2021 para a primeira pesquisa de
janeiro deste ano realizada pelo Procon Natal, antes do aumento anunciado pelo
governo federal, a variação ficou em 1,99% para a gasolina e 2,44% para o
diesel, uma vez que a pesquisa encontrou os preços médios na bomba dos posto a
R$ 6,927 e R$ 5,773, respectivamente.
Nesse mês de janeiro, das duas pesquisas
realizadas, foi constatado que, do total de postos pesquisados, em 72,3%
tiveram reajuste nos preços da gasolina depois do aumento e também foi
verificado que 26,5% permaneceu com os mesmos preços, ou seja, sem repassar o
aumento, e um posto não tinha esse produto sendo vendido na primeira pesquisa
representando 1,2%. Já para o diesel, 59% tiveram aumento de preços repassados,
e em 14,5% permaneceu praticando os mesmos preços do início do mês. Por região,
a sul foi onde a pesquisa encontrou os maiores postos com reajuste, ou seja,
dos 28 pesquisados dessa região, 96,43% tiveram reajuste na gasolina. Na região
norte foi encontrado em 71,43%, dos 14 postos pesquisados, reajustes entre a
primeira e segunda pesquisa de janeiro.
Análise
O Núcleo de pesquisa, analisando a pesquisa
antes e depois do aumento no mês de janeiro, detectou variação de 0,55% para o
etanol, onde a média na primeira pesquisa foi de R$ 5,645, e na segunda
pesquisa R$ 5,686. O preço médio da gasolina comum e aditivada na primeira pesquisa
foi de R$ 6,927 e R$ 7,010, já na segunda pesquisa o preço médio foi de R$
7,066 e R$ 7,156, e isso representa uma variação de 2% e 2,08% para a gasolina
comum e aditivada.
O diesel comum teve seu preço médio na
segunda pesquisa R$ 5,948 e o diesel S-10 de R$ 6,150 e uma variação de 3,04% e
4,09%, uma vez que na primeira pesquisa o preço médio desses combustíveis foi
de R$ 5,773 e R$ 5,909. O gás veicular com variação de 0,18% com preço médio de
4,838 e 4,847 na primeira e segunda pesquisa respectivamente. A região que
manteve os preços do etanol com praticamente os mesmos valores de uma pesquisa
para outra foi a região norte, onde 64,71% se mantiveram entre a primeira e
segunda pesquisa deste mês.
Dentre os combustíveis pesquisados, o que
chamou a atenção na pesquisa foi o etanol que teve um reajuste sem qualquer
anúncio do governo federal. Em dezembro de 2021 o preço médio era de R$ 5,645,
e na primeira pesquisa de janeiro estava ao preço médio de R$ 5,686 e na
segunda pesquisa do mesmo mês a pesquisa encontrou nas bombas o preço médio de
R$ 5,716. Uma variação de dezembro do ano passado para segunda pesquisa janeiro
desse ano foi de 1,27%.
Analisando as pesquisas entre os meses de
janeiro de 2022 e dezembro de 2021, tendo por base a segunda pesquisa após
aumento, foi encontrada variação nos combustíveis pesquisados: Etanol de 1,27%;
Gasolina comum 4,03%; Gasolina aditivada 3,54%; Diesel 5,55%; Diesel S-10 4,01%
e Gás veicular 1,2%. O Núcleo de pesquisa analisou também a variação entre o
maior e menor preço pesquisado e o Diesel comum e o Diesel S-10 tiveram a maior
variação com 12,78% e 14,31% respectivamente; a gasolina comum e a aditivada
com variação entre o maior e menor preço de 7,29% e 9,61% respectivamente. O
gás veicular teve a menor variação encontrada pela pesquisa entre o maior e
menor preço de 2,30%. Já o etanol, a pesquisa encontrou a maior variação dentre
os demais combustíveis pesquisados entre o mais caro e o mais barato, de
16,74%.
O Núcleo de pesquisa acompanha mensalmente
os preços dos combustíveis na cidade do Natal. Para ajudar o consumidor,
elaborou uma lista com variações entre o maior e menor preço, como também com
os menores e maiores preços encontrados pelos pesquisadores, por região e
disponibiliza em sua página no endereço eletrônico
www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa um ranking com endereço e região dos (10)
dez postos com os preços mais baratos na cidade. Sempre prevalecendo o direito
do consumidor de pesquisar o lugar mais barato para adquirir o produto e em
caso de abuso econômico denunciar aos órgãos competentes em defesa do
consumidor, ou seja, o consumidor deve exercer o poder de pesquisa e adquirir
produtos com preços mais baixos.
Diante do resultado da pesquisa, em relação
aos postos identificados com repasses nos combustíveis em que não houve aumento
anunciado pela Agência Nacional do Petróleo ANP, órgão do governo federal que
compete anunciar aumento para esse segmento. Portanto, o Procon Natal autuará
os postos de combustíveis para que expliquem o reajuste maior que o anunciado
pela estatal brasileira.
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