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Categoria: Economia

Natal tem 2° maior preço da gasolina comum entre capitais brasileiras; Governo Fátima não quer nem ouvir falar em redução do ICMS

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A mais recente pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou que Natal tem o segundo maior preço da gasolina comum entre as capitais do Brasil. Os dados foram levantados entre os dias 6 e 12 de fevereiro.

Somente a arrecadação de ICMS com a venda de combustíveis e outros derivados de petróleo no RN subiu mais de 25% no período. A cobrança do ICMS no preço dos combustíveis se tornou um embate público entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e os governadores. Com frequência, Bolsonaro cobra dos estados uma redução do imposto para ajudar na queda dos preços da gasolina e do diesel. No RN,  o governo Fátima não quer nem ouvir falar em redução do ICMS nos combustíveis.

Em média, o preço na capital potiguar ficou em R$ 6,95, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a média foi de R$ 7,14. O pódio do preço alto é fechado por Rio Branco, capital do Acre, com média de R$ 6,93. Na outra ponta, estão Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, com R$ 6,34; Cuiabá, capital de Mato Grosso, com R$ 6,35; e São Paulo, com R$ 6,36.

Na média por estados, o Rio Grande do Norte tem a quarta gasolina comum mais cara do país, com um litro do combustível custando, em média, R$ 6,94. O Rio de Janeiro lidera o ranking, com R$ 7,20; seguindo do Acre, R$ 7,03; e Bahia, com R$ 6,96.

Pesquisa do Procon

Uma pesquisa realizada no último dia 9 de fevereiro, pelo Procon Natal, apontou um aumento de 0,34% no preço da gasolina na capital potiguar em relação ao mês de janeiro. Além da gasolina, um aumento de 0,22% foi registrado no diesel S-10. Por outro lado, os combustíveis que apresentaram variação negativa foram o gás natural com -4,88%, seguido pelo etanol com -2,59%, o diesel comum com -0,46% e a gasolina aditivada com o menor percentual encontrado com -0,09%.

O Núcleo de Pesquisa, setor responsável pela análise dos dados pesquisados, realizou a pesquisa em 83 postos de gasolina na cidade do Natal, contemplando as quatro regiões da cidade. Analisando os preços neste mês de fevereiro a pesquisa, encontrou redução de um mês para o outro, mesma tendência observada nas pesquisas de janeiro, uma antes e outra depois do aumento anunciado pela estatal brasileira a Petrobras, aumento esse no preço das refinarias na gasolina e no diesel, ocasião em que foi observado que os preços da bomba para o consumidor estavam menores que o anunciado.

As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, para todos os combustíveis, dentre outras informações, podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitida a publicação dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcialmente, para fins publicitários.

Análise dos dados

Para o Núcleo de pesquisa, os combustíveis encontrados nos postos de gasolina seguem essa tendência de redução devido à política aplicada por alguns governadores que prorrogaram o congelamento do preço médio ponderado ao consumidor final – (PMPF), que permaneceu a R$ 6,627 de outubro a dezembro de 2021 e foi prorrogado até março de 2022, esse dispositivo serve para base de cálculo para efeito de tributação do ICMS.

No mês de fevereiro do total de postos pesquisados por combustível na bomba em 69,9% foi encontrado redução no preço da gasolina, em média o valor encontrado foi de R$ 6,952, o etanol com o preço médio de R$ 5,534, sendo que em 61,4% estavam com preços reduzidos, outro combustível que teve redução verificado pela pesquisa foi o diesel S-10 em que 47% dos postos pesquisados reduziram o preço na bomba, em média o preço desse combustível foi encontrado a R$ 6,045, o gás veicular chamou a atenção com 100% dos postos pesquisados que estavam com seus preços reduzidos. Essa resolução no gás veicular dá-se pela resolução nº 01 de 31 de janeiro de 2022, do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, que homologa as tarifas do gás canalizado, distribuído pela Companhia de Gás Potiguar – POTIGÁS.

A pesquisa encontrou etanol sendo vendido ao menor preço de R$ 4,999, em quatro postos na região norte de Natal no bairro de Potengi posto Pajuçara e posto Dunas, localizados na avenida Moema Tinoco e na avenida Votuporanga, na Lagoa Azul posto Nova Natal, localizado na rua Bela Vista e o posto Vale Dourado no Santarém, localizado na avenida das Fronteiras. Já a gasolina mais barata foi encontrada no posto 30 de setembro no bairro de Candelária, ao preço de R$ 6,811.

O Etanol apresentou variação de 22,83% no comparativo entre o maior e o menor preço no mês corrente. Entre os meses de janeiro e fevereiro a variação foi negativa de (-2,59%) e isso equivale a uma diferença de R$ 1,139 por litro. A região com a maior média encontrada pela pesquisa foi a região sul com R$ 5,642, o maior preço encontrado foi de R$ 6,129 nas regiões leste, no bairro de Tirol e na região sul no bairro de Ponta Negra, já o menor preço encontrado foi na região Norte de R$ 4,990, e a região com menor preço médio encontrado pela pesquisa é a oeste com R$ 5,387.

Em relação ao mês anterior a pesquisa identificou redução no preço do etanol em 92,86% dos postos pesquisados na região oeste, na região sul o percentual dos postos com preços reduzidos foi de 60,71%, e nas regiões leste e norte esse percentual foi de 50% e 50,52%, respectivamente.

O GNV,  no mês anterior o preço médio encontrado pela pesquisa foi de R$ 4,818 em média, e no mês de fevereiro o preço médio encontrado foi de R$ 4,583, essa variação em reais equivale a R$ (-0,235) centavos de reais por metro cúbico, a variação é de (-4,88%). A variação do maior e menor preço é de 1,30% e a diferença em Reais de R$ 0,059 centavos por metro cúbico.

O menor preço constatado pela pesquisa foi de R$ 4,540 na zona oeste, no bairro das Quintas, no posto Santa Cruz, localizado na avenida Mário Negócio é o maior preço encontrado foi de R$ 4,599 na região leste no bairro de Tirol no posto São Luiz IV. No entanto, a região com a menor média encontrada pela pesquisa foi a oeste com R$ 4,573 e a região com a maior média foi a norte com R$ 4,590. O valor mais comum encontrado nos postos foi de R$ 4,590.

A gasolina comum mais barata encontra-se na região oeste que apresentou o menor preço médio dentre as quatro regiões pesquisadas com R$ 6,934, a pesquisa encontrou o menor preço de R$ 6,811, na zona sul no bairro de Candelária. Já o maior preço da gasolina comum foi constatado também na região sul, no com o preço de R$ 7,059 nos bairros de Ponta Negra, no conjunto Alagamar e no bairro de Tirol, na zona leste da cidade.

A diferença entre o maior R$ 7,059 e o menor preço R$ 6,811 é de R$ 0,248 centavos de reais por litro de gasolina e isso equivale a uma variação de 3,64%, a variação mensal foi positiva de 0,34% com o preço médio atual de R$ 6,952 e R$ 6,929 na pesquisa anterior e isso equivale a R$ 0,023 centavos de real por litro de gasolina de diferença entre a pesquisa atual e a anterior.

Sendo assim, o consumidor tem a oportunidade de pesquisar preços na hora de abastecer seu veículo observando diferenças mínimas entre os preços praticados pelos postos de combustíveis. Os dados da pesquisa realizada pelos pesquisadores do Procon Natal, a planilha com variações entre o maior e menor preço, como também com os menores e maiores preços encontrados pelos pesquisadores, por região está disponibilizada no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa.

“Sempre prevalecendo o direito do consumidor de pesquisar o lugar mais barato para adquirir o produto e em caso de abuso econômico sugere-se denunciar aos órgãos competentes em defesa do consumidor, ou seja, o consumidor deve exercer o poder de pesquisa e adquirir produtos com preços mais baixos”, recomendou o Procon.

‘NO DINHEIRO’: ICMS arrecadado com combustíveis cresceu 25% na comparação com 2020 no RN e aumento de impostos na gestão Fátima aumentou 17,2% em 2021

FOTO: GERALDO JERÔNIMO

A arrecadação de impostos estaduais aumentou 17,27% no Rio Grande do Norte em 2021. Os tributos recebidos pela máquina pública saltaram de R$ 6,25 bilhões em 2020 para 7,33 bilhões ao longo dos 12 meses do ano passado.

Somente a arrecadação de ICMS com a venda de combustíveis e outros derivados de petróleo no RN subiu mais de 25% no período.

O resultado da arrecadação anual foi o maior registrado no estado ao longo da série histórica iniciada em 1998, segundo os dados do Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais do Conselho Nacional de Fazenda, ligado ao Ministério da Economia.

Ainda assim, o crescimento do Rio Grande do Norte ficou pouco abaixo da média da região Nordeste (17,90%) e dos estados brasileiros como um todo (22,13%).

Os principais impostos estaduais são:

  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
  • Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA)
  • Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).

Somente o ICMS, que é o principal imposto estadual, foi responsável por uma arrecadação de R$ 6,8 bilhões ao longo de 2021, contra 5,83 bilhões no ano anterior. O crescimento foi de 17,77% no período.

O setor primário, que engloba a agropecuária, por exemplo, foi o que registrou maior crescimento percentual de arrecadação de ICMS: 196,8%. O salto foi de R$ 118,93 milhões em 2020 para 353,02 milhões pagos ao poder público estadual em 2021.

Com isso, de um ano para o outro, o setor deixou de representar 2% e passou para pouco mais de 5% de todo o ICMS recebido pelo estado.

O setor terciário, que engloba comércio e serviços, continuou sendo o que mais arrecada ICMS no estado, mas teve um crescimento menor, de cerca de 13,2%, e sua participação reduzida. Enquanto em 2020 representava de 51% do ICMS recolhido pelo estado, em 2021 foi responsável por 49%. Ainda assim, pagou R$ 3,4 bilhões de tributo.

O setor secundário, da indústria, reduziu em cerca de 4% a arrecadação de ICMS no estado.

Combustíveis

Já a arrecadação de ICMS com combustíveis e outros derivados do petróleo aumentou mais de 25% no Rio Grande do Norte em 2021 e chegou a R$ 1,54 bilhão. O número representa quase R$ 310 milhões a mais em relação ao ano anterior.

Somente essa área foi responsável por cerca de 22% de todo o ICMS arrecadado pelo estado no ano, de acordo com o boletim.

O aumento de arrecadação no setor foi resultado da alta do preço dos combustíveis, provocada pelo aumento do valor petróleo no mercado internacional e pelo dólar – dois dos fatores levados em conta pela Petrobras para reajustar os preços periodicamente.

A cobrança do ICMS no preço dos combustíveis se tornou um embate público entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e os governadores. Com frequência, Bolsonaro cobra dos estados uma redução do imposto para ajudar na queda dos preços da gasolina e do diesel.

Por outro lado, os governadores alegam que não aumentaram o percentual do ICMS cobrado sobre o combustível e ainda aprovaram o congelamento do preço cobrado até março de 2022.

Em comunicado após a decisão da renovação do congelamento em janeiro, os secretários de Fazenda defenderam que sejam criadas “soluções estruturais para a estabilização dos preços dos combustíveis, como um fundo de equalização de preços”.

Eles avaliaram, ainda, que só o congelamento do ICMS “não é suficiente para impedir os reajustes dos combustíveis, visto que os elementos centrais dos aumentos são a variação do dólar e a política da Petrobras de paridade com o mercado internacional do petróleo”.

Com informações do G1RN

Exportações do RN crescem mais de 100% em janeiro, aponta FIERN

FOTO: REPRODUÇÃO

As exportações no Rio Grande do Norte tiveram, em janeiro deste ano, um crescimento 112,5% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Balanço do Comércio Exterior, divulgado nesta sexta-feira (11), pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN).

O documento mostra ainda que, em janeiro de 2021, as exportações movimentaram US$ 27.219.700. Já no mês anterior, a movimentação foi de US$ 57.831.326.

Melões, óleo diesel, açúcar, melancias e peixes foram os produtos com maiores valores exportados respectivamente. Em relação a dezembro, houve uma redução de 2,9% nos valores exportados.

Esse crescimento se soma a uma evolução positiva iniciada em 2021 e que parece estar em processo de consolidação em 2022, segundo aponta o documento elaborado pelo CIN/FIERN.

O embarque de açúcar para Gana fez com que o país africano esteja como segundo maior destino das exportações do RN, no mês de janeiro, seguido de Holanda, Reino Unido, Estados Unidos e Espanha. Singapura, principal destino do óleo diesel, se mantém como maior mercado, em valores, das nossas exportações.

Portal Grande Ponto

Empresa norueguesa confirma construção de usina solar em Assu

FOTO: SANDRO MENEZES

Com investimentos de R$ 1,7 bilhão e início das obras previsto para abril, a norueguesa Scatec vai construir no Rio Grande do Norte o maior empreendimento global da empresa na área da energia solar. Os detalhes finais do Projeto Mendubim, que vai ocupar uma área de 1.200 hectares no município de Assu, foram apresentados na tarde desta quarta-feira (09) ao governo do Estado pelo diretor executivo Roar Haugland; vice-presidente de finanças e gestão de ativos no Brasil, Marcelo Dias, e a gerente de novos negócios, Deborah Canongia.

A construção vai durar 17 meses, gerando 1.200 empregos diretos e indiretos ao longo do período, com prioridade para contratação de mão de obra local. Presente em 23 países, a Scatec desenvolve, constrói, mantém e opera usinas solares, eólicas e hidrelétricas e soluções de armazenamento.

O vice-governador Antenor Roberto, que conduziu a reunião, destacou o trabalho do governo do Estado para atrair investimentos e gerar empregos: “Na conversa eles falaram do empreendimento e da intervenção social que acompanha seus projetos. Através de sua assessoria, o governo apresentou reivindicações com relação à mão de obra feminina, incorporação de setores excluídos ao projeto. Desejamos pleno êxito e que essa atividade econômica traga os benefícios que a população espera.”

A reunião de hoje na Governadoria é o desdobramento da visita que uma comitiva do governo do RN fez a Oslo no final do ano passado, tendo à frente o senador Jean-Paul Prates e o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado. “É um empreendimento que vai ter aproveitamento máximo de mão de obra local, inclusive com a capacitação que for necessária. A preocupação deles com o social, com a preservação do meio ambiente, com as questões sociais é simplesmente a melhor do mundo”, saudou Jaime. 

O complexo Mendubim é um dos mais de 40 projetos de energia solar com contrato fechado e assinado, previstos para operar no Rio Grande do Norte até 2026, representando um investimento total R$ 7 bilhões. Atualmente, existem duas usinas de grande porte em funcionamento no RN, uma em Assu e outra em Areia Branca.

Com capacidade para gerar 532 megawatts, Mendubim será o maior projeto solar do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil, segundo o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca.

Fundada em 2007, com sede em Oslo, a Scatec é uma das principais produtoras de energia renovável do mundo. Em 2017, a empresa firmou parceria com a Equinor para o desenvolvimento de parques solares no Brasil. “Esperamos ser um bom vizinho”, disse o executivo Roar Haugland, ao final da exposição sobre o compromisso social da empresa nas comunidades em que opera.

Também participaram da reunião, Roberto Linhares, diretor presidente da Caern; Leon Aguiar, diretor geral do Idema e Inês Almeida, assessora do Gabinete Civil.

Natal tem a maior alta no preço da cesta básica em 12 meses entre capitais

FOTO: IDEME

Natal teve a maior alta percentual no preço da cesta básica nos 12 últimos meses entre as capitais do Brasil. É o que aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, a capital potiguar teve uma alta acumulada de 21,2%. O preço subiu de R$ 434,23 para custar R$ 551,06.

Outros aumentos expressivos nos últimos 12 meses foram de Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%).

Segundo o Dieese, das 17 capitais pesquisadas, apenas Porto Alegre apresentou queda no início de 2022.

Apesar do maior crescimento em 12 meses, o preço da cesta básica em Natal (R$ 551,06) é a quinta menor entre as capitais pesquisadas. Atrás estão Recife (R$ 543,10), Salvador (R$ 540,01), João Pessoa (R$ 538,65) e Aracaju (R$ 507,82).

O valor mais alto é em São Paulo, cidade na qual a cesta básica custa em média R$ 713,86.

Com informações do G1

2022 inicia com alta no IPC e redução na Cesta Básica em Natal

FOTO: REPRODUÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, por meio da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou para o mês de janeiro de 2022, uma variação positiva de 0,67 % em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 8,84%, nos últimos doze meses (Fevereiro/2021 a Janeiro/2022) e 574,59% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,94% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Tubérculos, Raízes e Legumes (12,61%), Bebidas e Infusões (4,57%), Leites e Derivados (2,01%), Alimentação Fora do Domicílio (1,91%), Aves e Ovos (1,00%) e Açúcares e Derivados (0,48%).

O grupo Transportes apresentou neste período uma variação positiva de 0,97% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Combustíveis (Veículos) (2,45%) e Transporte Público (0,61%).

O grupo Serviços e Cuidados Pessoais apresentou uma variação positiva de 0,57%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Serviços Laboratoriais e Hospitalares (1,86%) e Higiene Pessoal (1,32%).

Cesta Básica:

Na abertura do ano, o custo da Cesta Básica na cidade do Natal apresentou uma diminuição, em janeiro de 2022. O índice teve uma variação negativa de 0,09% em relação ao mês anterior.

Segundo o coordenador do CES/Idema, Azaias Oliveira, o registro não refletirá significativamente para o consumidor natalense. “Não tivemos variação positiva em janeiro. Entretanto, a redução foi muito pequena, não dá para o consumidor final afirmar que sentirá algum ganho nas despesas tidas em janeiro”, destacou.

Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 486,08. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$1.944,32. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, transportes e outros, o dispêndio total seria de R$5.995,55.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, seis tiveram variação positiva: Legumes (15,79%), Açúcar (4,83%), Tubérculos (2,64%), Café (2,12%), Margarina (0,36%) e Leite (0,13%). As variações negativas ocorreram em sete produtos restantes:  Frutas (-3,94%), Farinha (-3,75%), Pão (-3,20%), Óleo (-2,98%), Feijão (-2,00%), Carne de Boi (-1,50%) e Arroz (-0,83%).

RN tem crescimento de 18% na arrecadação do ICMS em 2021

FOTO: MARCELO CAMARGO

O Rio Grande do Norte teve um crescimento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021. Segundo a “Evolução Fiscal do Rio Grande do Norte”, uma das plataformas digitais periodicamente atualizadas e disponibilizadas em meio digital pelo MAIS RN, o ano se mostrou positivo com um crescimento de R$ 1,1 bilhão na arrecadação e representando um aumento de 18% em relação a 2020, sendo o ICMS responsável por R$ 1 bilhão desse valor.

O Boletim acompanha a arrecadação estadual de forma global e de seis setores econômicos (combustíveis, comércio atacadista, comércio varejista, comunicações, energia elétrica e indústria de transformação).

Ainda no ICMS, o comércio varejista arrecadou R$ 128 milhões, ficando atrás apenas do setor de combustíveis que manteve a tendência de ser o setor com a maior arrecadação, totalizando R$ 150 milhões em dezembro.

O comércio varejista também se destacou em dezembro de 2021 com uma média de R$ 112 milhões em operações por dia o que representou um crescimento de 15,44% em relação a novembro de 2021.

Vale ressaltar que, com relação a outros meses, dezembro teve um decréscimo no recolhimento do ICMS em relação a novembro/2021 assim quando comparado a dezembro de 2020 em que houve uma redução de 3% no referido tributo.

Isso ocorreu ao mesmo tempo do surgimento da nova variante da COVID-19, a Ômicron, que aumentou os níveis de contágio e o receio da população em se expor, refletindo diretamente no consumo.

O ICMS é o imposto de maior valor arrecadado no Rio Grande do Norte e essa redução também impactou na arrecadação total em dezembro do ano passado, que caiu 5% em relação ao mesmo mês de 2020.

No ano passado, a arrecadação dos impostos pelo RN seguiu uma sequência de alta de março a agosto, atingindo a arrecadação máxima em novembro quando foram arrecadados R$ 689 milhões.

Portal Grande Ponto

Custo médio da cesta básica é de R$ 379,51 em Natal, constata Procon

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço da cesta básica, e conforme foi identificado pelo setor responsável, a cesta básica inicia o ano com aumento de R$ 4,60, uma vez que em dezembro o preço médio da cesta básica era de R$ 374,91 e no mês de janeiro a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 379,51. Sendo assim a cesta básica inicia o ano com a mesma tendência de alta registrada pelo Núcleo de pesquisa em todo o ano passado.

O Núcleo de pesquisa, como sempre, fez a comparação do custo em reais da cesta básica, assim como a diferença e a variação entre os segmentos de comércios de venda deste produto.

O preço em média da cesta básica mais cara é de R$ 398,37 nos hipermercados e supermercados, em relação aos supermercados de bairro, registrando uma diferença de R$ 24,30 mais cara, uma vez que o preço médio encontrado na pesquisa nos supermercados de bairro é de R$ 374,07, ou seja, uma variação de 6,50%. Também comparando com os atacarejos, outro segmento pesquisado, o preço médio é de R$ 358,51. Então o custo é bem maior, de R $39,86, uma variação de 11,12%. O Núcleo de pesquisa observou essa diferença em dezembro, que era de R$ 22,57 e de R$ 50,17, respectivamente.

O Núcleo de pesquisa realizou nas quatro semanas do mês de janeiro, junto a oito hipermercados, seis atacarejos, como também nove supermercados de bairros, um total de 23 estabelecimentos comerciais contemplando assim as quatro zonas da cidade, e divulga em seu site, www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa, a cesta básica mais barata, variação de maior e menor preço, e os preços médios das categorias pesquisadas: mercearia, açougue, higiene/limpeza e hortifrúti, que compõem os quarenta produtos pesquisados.

Em posse desses dados o consumidor natalense pode buscar vantagem no melhor preço para comprar. É permitida a publicação dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcialmente, para fins publicitários.

No mês de janeiro já com o aumento vigente de 9,24% no salário-mínimo de R$ 1.212,00, o Núcleo de pesquisa fez a relação do poder de compra do trabalhador com o salário-mínimo para suprir as necessidades alimentares básicas de uma família de 4 pessoas durante um mês, vem diminuindo e nesse mês a cesta básica tem um custo para o trabalhador de 34,04% e isso representa 68,89 horas de trabalho no mês, no mês de dezembro o resultado foi de 39,82% e 78,93, respectivamente.

E isso, representa uma redução de 10,04 horas de trabalho e 5,78% no custo, mas não reflete no poder de compra do trabalhador. A análise é feita pelo Núcleo de pesquisa, levando em conta a cesta básica dos natalenses em 40 itens da cesta básica divididos por categorias.

Comportamento dos preços

A pesquisa identificou variação de 1,21% para esse mês em relação ao mês anterior, no mês de dezembro e novembro a variação foi de 1,44%. A análise é feita nos (40) quarenta itens pesquisados, as maiores variações foram: Na categoria de mercearia, com 2,19% e os produtos com as maiores altas foram: Fubá de milho pacote com 500 g com variação de 5,30%, o Sal refinado pacote de 1 kg com variação de 5,09% e o Café torrado pacote com 250 g com variação de 4,73%. Na categoria de higiene e limpeza os produtos com maior variação encontrada foi o sabão em barra com cinco unidades de 200 g com 5,51%, o sabonete de 90 g, com 5,35%, e a variação dessa categoria no mês foi de 3,80%.

Hortifrúti foi a categoria com o maior percentual encontrado pela de 8,30% e os produtos com maiores variações são eles: tomate com o maior percentual de 22,83%, seguido da cebola com 14,13%, o chuchu com 13,90%, a batata comum com 9,58% e a macaxeira com 9,02%. A categoria de açougue teve variação negativa de (-0,85%), nessa categoria foi identificado seis produtos com variação negativa carne de segunda, frango, carne de sol, pescado, ovos e queijo com (-1,85%); (-0,95%); (-0,50%); (-0,78%); (-5,99%) e (-1,33), respectivamente. No entanto, mesmo com uma categoria com variação negativa, foi insuficiente para registrar uma redução no valor total da cesta básica.

Então, os preços nesse início de ano observados pelo Núcleo de Pesquisa, tiveram uma significativa baixa, ou seja, foi observado que 30% do total de produtos da cesta básica estava com variação negativa, sendo: um produto na categoria de higiene e limpeza, dois na categoria de mercearia, seis na categoria de açougue e dois produtos em hortifrúti.

Conclusão

Após análise dos dados da pesquisa e verificar os preços dos produtos da cesta básica no mês de janeiro de 2022, o Núcleo de Pesquisa observou que mais uma vez que, para a maioria dos produtos, há grandes diferenças entre os preços praticados pelos diferentes estabelecimentos. Como forma de se nortear, o consumidor na compra da cesta básica, apresentando o preço médio dos produtos como referência para decidir se o local em que ele deseja realizar suas compras do mês oferece preços acessíveis, uma vez que não é possível aos consumidores frequentar todos os estabelecimentos em busca do menor preço.

O Procon Natal informa ainda que o objetivo da pesquisa é orientar o público onde procurar esses produtos da cesta básica com os menores preços, e que a planilha está disponível no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa, acessível aos consumidores para consulta na íntegra aos dados obtidos na pesquisa. E alerta também para que os consumidores fiquem atentos aos preços praticados nos estabelecimentos, uma vez que estes produtos têm seus preços conforme o porte do estabelecimento e a variedade desses produtos disponíveis aos consumidores.