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Categoria: Economia

Com mais etanol na gasolina, preço pode diminuir até R$ 0,11 por litro

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Segundo estimativa do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina de 27% para 30% pode gerar uma queda de R$ 0,11 no preço da gasolina paga pelo consumidor final. A decisão, que também estabelece o aumento de biodiesel no diesel para 15%, foi tomada nessa quarta-feira (25/6).

Com a mistura e o fim da dependência em relação à gasolina importada, o custo por km rodado será até R$ 0,02 menor por km. Sendo asssim, o governo federal calcula que, para um motorista de taxi ou de aplicativo, que roda 7.500 km por mês, significando uma economia de R$ 150,00 por mês ou R$ 1.800 por ano.

Entenda

  • A mistura obrigatória de etanol na gasolina aumentará de 27,5% para 30% (E30), e a de biodiesel no diesel de 14% para 15% (B15). Essas novas porcentagens entram em vigor a partir de 1º de agosto, após decisão tomada em 25 de junho.
  • O aumento da mistura de etanol pode gerar uma queda de R$ 0,11 no preço da gasolina e reduzir o custo por km rodado em até R$ 0,02. Para motoristas de táxi ou aplicativo, isso representa uma economia de R$ 1.800 por ano, e para caminhoneiros, de R$ 960 anuais.
  • O governo federal estima uma entrada de mais de R$ 15 bilhões em investimentos e a redução do consumo de gasolina A em até 1,36 bilhão de litros. O Brasil deixará de ser importador líquido de gasolina, com potencial para um excedente exportável de 700 milhões de litros por ano.
  • A medida busca o fim da dependência em relação à gasolina importada, otimizando a produção nacional de combustíveis. As estimativas foram feitas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com testes realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Em relação à aplicação do biodiesel, para um motorista de caminhão que roda 12.000 km por mês, haveria uma economia de R$ 80 mês ou R$ 960 por ano. No total, o governo federal estima uma entrada de mais de R$ 15 bilhões em investimentos.

Com a mudança, a presença de etanol na gasolina passa de 27,5% para 30% (E30), enquanto a do biodiesel passou de 14% para 15% (B15). As novas misturas entram em vigor a partir de 1º de agosto.

O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) realizou os testes da nova mistura de etanol na gasolina, sob supervisão do MME. Estimativas indicam que a mistura E30 deve reduzir o consumo de gasolina A em até 1,36 bilhão de litros e elevar o consumo de etanol anidro em até 1,46 bilhão de litros.

Segundo informações do Ministério de Minas e Energia (MME), mantidos os atuais níveis de produção nacional de gasolina, país deixará de ser importador líquido, gerando excedente exportável de 700 milhões de litros por ano.

Metrópoles

Governo decide aumento da mistura de etanol na gasolina para 30%

FOTO: ILUSTRAÇÃO

O aumento da mistura de etanol na gasolina e biodiesel para 30% está na pauta de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) na manhã desta quarta (25), que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Também vai ser avaliado o aumento de biodiesel no diesel para 15%, o B15.

A proposta de alteração do teor de etanol na gasolina, de 27% para 30%, está alinhada com a Lei do Combustível do Futuro, que foi aprovada e sancionada no ano passado, e que já permite uma mistura de até 35% de etanol. Para embasar a decisão do CNPE, testes de viabilidade foram realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), e foram concluídos em fevereiro.

Especialistas destacam que a utilização da mistura de etanol na gasolina permite a redução do consumo de moléculas de origem fóssil, substituindo-as por outras de origem renovável. A combustão do etanol emite apenas um terço do CO₂ produzido pela gasolina, e parte desse gás é reabsorvida pelo cultivo da cana-de-açúcar, matéria-prima do biocombustível.

Um estudo da consultoria agro do Itaú BBA aponta que, se confirmada, a mudança na mistura poderá afetar os preços dos combustíveis para os motoristas, com uma expectativa de alta de 0,6% no preço da gasolina comum e de 3,6% no etanol hidratado nos postos. Já o etanol anidro, usado na mistura, pode aumentar 4,3%.

Gazeta do Povo

RN é o único estado do País a estourar limite de despesa com pessoal

FOTO: JOSÉ CRUZ

O Rio Grande do Norte destinou 56,01% das suas despesas para os gastos com pessoal do Executivo de janeiro a abril de 2025. O valor ultrapassa o limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para esses desembolsos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira 23 pelo Tesouro Nacional, dentro do RGF em Foco, documento elaborado com base nos Relatórios de Gestão Fiscal publicados pelos próprios estados em um sistema nacional (o Siconfi).

O Rio Grande do Norte foi o único estado que ultrapassou o limite no 1º quadrimestre do ano, segundo o Tesouro.

Apesar disso, o índice está em trajetória de queda. No segundo e terceiro quadrimestres de 2024, o índice no Estado estava em 58,26% e 57,56%, respectivamente. Agora, caiu para 56,01%. A expectativa é que caia ainda mais nos próximos meses, quando o Estado começar a sentir os efeitos na arrecadação do aumento do ICMS, de 18% para 20%.

Os gastos com pessoal incluem as despesas com salários, aposentadorias, pensões e encargos sociais de funcionários do Poder Executivo Estadual. São uma das maiores fatias das despesas públicas.

A Lei de Responsabilidade Fiscal também determina um limite de 3% para os gastos com o Legislativo dos Estados. Só Alagoas (3,35%) ultrapassou. Os percentuais fixados para o Judiciário (6%) e o Ministério Público (2%) foram respeitados em todos os estados.

Outro destaque do relatório são os precatórios em relação à receita. Os maiores compromissos percentuais foram registrados por Rio Grande do Sul (27,7%), Rio Grande do Norte (27,2%) e Paraíba (23,6%). Na outra ponta, Amapá (0%), Pará (0,3%) e Espírito Santo (0,6%) aparecem com os menores índices.

Agora RN

Fechamento do Estreito de Ormuz, no Irã, pode disparar preços dos combustíveis no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

O conflito entre Irã e Israel ganhou um novo desdobramento neste domingo (22), com o anúncio do parlamento iraniano sobre o fechamento do Estreito de Ormuz — principal rota marítima por onde passa cerca de 21% de todo o petróleo consumido no mundo. A medida foi apresentada como resposta aos recentes ataques dos Estados Unidos ao território iraniano.

A possibilidade de bloqueio total já pressiona o mercado internacional. Segundo relatório da seguradora holandesa ING, uma interrupção prolongada pode fazer o barril do tipo Brent ultrapassar os US$ 150 — valor próximo ao recorde histórico registrado em 2008.

O impacto recai diretamente sobre o preço dos combustíveis, com efeito ainda mais acentuado em regiões como o Nordeste, que dependem da importação e do transporte rodoviário de derivados.

No Rio Grande do Norte, a refinaria Clara importa a maior parte dos combustíveis que comercializa — o que a torna ainda mais suscetível às oscilações do mercado externo. A expectativa é de que, caso o bloqueio se confirme e se prolongue, os preços dos combustíveis passem por novos reajustes nos próximos meses.

O reflexo disso será sentido não apenas nos postos, mas também nos produtos e serviços que dependem de frete rodoviário, como alimentos, gás de cozinha e materiais de construção. A pressão sobre o dólar também contribui para agravar o cenário inflacionário.

Até o momento, não há registro de desabastecimento no estado. As bases de distribuição seguem operando normalmente, com estoques abastecidos pela própria refinaria potiguar.

Apesar da queda recente nos preços registrada na pesquisa do Procon Natal — divulgada em 11 de junho —, o cenário é instável e pode mudar rapidamente, a depender dos próximos passos do conflito no Oriente Médio.

Portal 96 FM

Frota de veículos elétricos no RN dispara 607% em três anos e meio

FOTO: JOSÉ ALDENIR

Com a substituição de carros a combustão por modelos elétricos no Rio Grande do Norte, o Estado pode evitar a emissão de até 2 toneladas de gás carbônico (CO2₂) por veículo ao ano, aponta Vanderson Oliveira, diretor regional do BYD Carmais. No entanto, esse número pode crescer ainda mais, considerando a disponibilidade de energia eólica e solar no território potiguar. “Essa redução pode ser ainda mais significativa [no RN], já que a energia usada para carregar os veículos elétricos (VEs) tende a ser mais limpa”, completou.

“Considerando um uso urbano médio de 15.000 km por ano, a substituição de um carro a combustão por um elétrico pode resultar em uma redução de até duas toneladas de CO2₂₂₂ por ano, dependendo da fonte de energia utilizada para recarregar o veículo”, afirmou.

Entre os principais benefícios ambientais elencados pelo diretor, ele destaca que a utilização de carros elétricos pode auxiliar na melhora da qualidade do ar de centros urbanos, como a capital potiguar, considerando que os veículos não emitem gases poluentes durante o uso, como CO2₂, NOx e material particulado, que são responsáveis pela poluição do ar e agravamento do aquecimento global.

O Nordeste brasileiro é destacado como um dos locais que mais podem ser beneficiados com a utilização do veículo elétrico, como explica o diretor. Ele enfatiza que, pela menor dependência de combustíveis fósseis, os carros elétricos contribuem para uma matriz energética mais limpa, especialmente em regiões com alto uso de energias renováveis, como o Nordeste brasileiro.

Para além do impacto ambiental, o uso dos VEs conta com outros benefícios, como uma maior eficiência. “Redução significativa de ruídos urbanos, pois os VEs são muito mais silenciosos e maior eficiência energética, pois veículos elétricos convertem cerca de 90% da energia elétrica em movimento, enquanto veículos a combustão aproveitam apenas cerca de 30% da energia do combustível”, disse.

Com isso, já são observados diversos impactos como a redução nas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o combate às mudanças climáticas e incentivo à transição energética, promovendo investimentos em energia solar, eólica e outras fontes limpas, segundo Oliveira.

Para isso, conforme explica o diretor regional, os carros elétricos são pensados para ter compromisso com a sustentabilidade desde a fabricação. “Muitas unidades de produção [da BYD] usam painéis solares e energia renovável, além da tecnologia própria de baterias, como as baterias de fosfato de ferro-lítio (Blade Battery), que são mais seguras e sustentáveis”, informou.

Segundo ele, a empresa ainda usa materiais recicláveis e controle rigoroso de emissão de poluentes durante a fabricação, bem como ações de educação e consciência ambiental nas concessionárias.

Frota de carros elétricos e híbridos aumenta 25% no RN, aponta Detran
De acordo com informações disponibilizadas pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran), o Estado conta com uma frota de 5.908 mil carros elétricos em 2025, com 3.017 veículos unicamente elétricos e 2.891 híbridos.

De 2024 até maio de 2025, o RN presenciou um aumento de 25%. No ano passado, o Estado contava com 4.722 veículos elétricos, com 2.275 sendo híbridos e 2.447 unicamente elétricos. Já de 2023 para 2025, o percentual percebido é de um crescimento de 152,66%.

Em Natal, em 2025, a frota de carros elétricos é de 3.245, e, ao contrário do estado, tem mais veículos híbridos, com 1.662, e 1.583 unicamente elétricos. Nos demais municípios o número é de 2.663 carros.

Agora RN

Conflito entre Israel e Irã gera alerta para alta nos combustíveis no RN

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O agravamento dos ataques entre Israel e Irã desde a última sexta-feira (13) já pressiona o mercado internacional de petróleo e acende o alerta para possíveis impactos no preço dos combustíveis no Brasil, especialmente no Nordeste e no Rio Grande do Norte.

Segundo Maxwell Flor, presidente do Sindipostos-RN, os primeiros reflexos já são sentidos. “Infelizmente, desde o sábado (14) a gente tem percebido aumentos por parte das distribuidoras para alguns revendedores. Como a Refinaria Clara Camarão praticamente importa 100% dos produtos que ela vende aqui de combustíveis, com exceção do querosene de aviação, que ela produz realmente aqui, é inevitável que, com essa escalada do barril de petróleo, esse preço também se reflita no nosso dia a dia”, afirma.

A decisão de repassar ou não o aumento, segundo ele, é de cada posto. “Quando o aumento é pequeno, a tendência é que a revenda absorva, mas quando o aumento é maior, fica complicado o revendedor absorver esse reajuste e ele acaba tendo que repassar”, explica. O dólar também influencia a formação do preço final.

Para o economista Helder Cavalcanti, do Corecon-RN, o maior risco é a continuidade do conflito. “Há uma possibilidade desse conflito se reverter. Caso ele ganhe continuidade, a preocupação maior é em função do Irã ser integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Atualmente ele é o presidente dessa organização e tem uma produção cerca de 12% de todo o petróleo que é exportado no planeta”, destaca.

Desde o início das ofensivas, os ataques entre os dois países têm escalado, atingindo instalações de energia e combustíveis.

Helder lembra que o Brasil, apesar de produtor, ainda é dependente de petróleo refinado e de transporte rodoviário. “Podemos ganhar na venda para o mercado externo, mas temos um problema que é a nossa demanda interna. Vai acontecer realmente a elevação dos preços, mas é tudo ainda dependente desse conflito ganhar as proporções de continuidade efetiva”, afirma. No Norte e Nordeste, os custos logísticos tornam o impacto ainda mais provável.

Até o momento, não há registro de desabastecimento no RN. O fornecimento segue pelas bases de Cabedelo (PB), Suape (PE) e pela refinaria Clara Camarão, segundo o Sindipostos-RN.

Procon monitora reajustes

O Procon Natal acompanha os preços para evitar abusos. Na última pesquisa, de 11 de junho, foi registrada queda nos valores: a gasolina comum caiu 5,35%, passando para R$ 5,92; o diesel comum recuou 4,67%, chegando a R$ 5,95.

“Acompanhamos o mercado local para identificar possíveis práticas abusivas que impactem o consumidor. A nossa última pesquisa apontou uma redução nos preços, reflexo do próprio movimento de mercado. Até o momento, não há sinal concreto de alta generalizada, mas seguimos monitorando, porque o cenário é dinâmico e pode mudar”, afirma Dina Pérez, diretora do Procon Natal.

A alta só é considerada abusiva quando ocorre sem justificativa vinculada às distribuidoras ou às refinarias. Denúncias podem ser feitas pelo telefone (84) 3232-6189, e-mail [email protected] ou presencialmente na Rua Ulisses Caldas, 181, Cidade Alta.

Com informações da Tribuna do Norte

Pesquisa de preço do Procon Natal aponta rajuste de 5,88% no preço da espiga de milho na capital

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O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços do milho verde no mês de junho, revelando um aumento no valor do produto em comparação com o ano anterior. Em 2024, o preço médio da espiga era de R$ 0,80. Neste ano, a média encontrada nas feiras, pontos de venda e supermercados foi de R$ 0,85, representando um acréscimo de 5,88%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 13 de junho, abrangendo feiras tradicionais da cidade, como Carrasco zona (Oeste), Igapó e Panorama na (Norte). Nessas feiras, o preço médio da espiga era de R$ 0,80. No entanto, observou-se um valor máximo de R$ 1,10 e mínimo de R$ 0,80 na primeira semana de coleta.

Nos pontos tradicionais de venda do produto neste período do ano, como o Centro de Agricultura da Familiar, canteiro da Avenida das Alagoas, ambas na Zona Sul, o preço variou entre R$ 0,90 (na Agricultura Familiar, da Avenida Jaguarari) e R$ 2,00 (na Avenida das Alagoas) na primeira semana.

Apesar do aumento na oferta do produto na segunda semana, os preços continuaram a subir. A espiga passou de R$ 0,80 para R$ 0,90 nas feiras livres, comportamento também registrado nos pontos de venda, onde o valor médio saiu de R$ 1,50 na primeira semana para R$ 2,00 na segunda.

Nos estabelecimentos comerciais, incluindo oito hipermercados, doze supermercados de bairro e sete atacarejos, o milho verde é comercializado em bandejas com cinco unidades. O preço médio da bandeja na primeira semana foi de R$ 8,29, subindo para R$ 8,99 na segunda semana — média de R$ 8,64. Em 2024, o preço médio era de R$ 7,63, o que representa um aumento de 11,75%, ou R$ 1,01 em termos absolutos. O maior preço registrado para a bandeja com cinco unidades foi de R$ 14,79 e o menor, R$ 6,48 — uma diferença de 127,93% ou R$ 8,31 entre os estabelecimentos.

Quanto à “mão de milho” (50 unidades), o preço médio em 2025 é de R$ 42,50, frente aos R$ 40,00 registrados em 2024, indicando um aumento de 6,25%. Nas feiras livres, o preço variou entre R$ 40,00 (primeira semana) e R$ 45,00 (segunda semana). Nos pontos de venda, observou-se um aumento expressivo: de R$ 40,00 em 2024 para R$ 47,50 em 2025, o que equivale a um acréscimo de 18,75%.

O Procon Natal, orienta os consumidores a ficarem atentos às variações de preços. É importante observar que muitos vendedores praticam negociações de acordo com a qualidade e quantidade adquirida, portanto, é prudente não deixar a compra para a última hora.

Caso o consumidor identifique abusos ou se sinta lesado, pode encaminhar denúncia à sede do Procon Natal, localizada na Rua Ulisses Caldas, nº 181, Cidade Alta, ou pelos canais de atendimento ao consumidor, como o e-mail: [email protected], para que sejam tomadas as medidas administrativas cabíveis.

ANP faz leilão para exploração de petróleo na Bacia Potiguar

FOTO: AGÊNCIA PETROBRAS

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza nesta terça-feira (17), às 10h, a sessão pública do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC).

Na sessão, estarão em oferta 16 setores com blocos exploratórios localizados em cinco bacias sedimentares, entre elas a Bacia Potiguar, onde será leiloado o setor SPOT-AP1 (mar), que inclui 17 blocos aptos a exploração no Rio Grande do Norte e no Ceará, na região relativa à Margem Equatorial. Também serão leiloados nesta terça-feira blocos nas bacias Parecis (terra); Foz do Amazonas, Santos e Pelotas (mar).

A Bacia Potiguar fica na Margem Equatorial, que se estende por mais de 2,2 mil km ao longo da costa entre o Rio Grande do Norte e o Oiapoque, no Amapá. A região é considerada a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas, e já foi chamada de “novo pré-sal”.

A Petrobras chegou a deixar de operar poços em terra no Rio Grande do Norte em 2023, após concluir a venda de todos os ativos no estado, inclusive a refinaria Clara Camarão. Mas meses depois, reabriu a sede no estado.

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