21 de fevereiro de 2022 às 16:30
21 de fevereiro de 2022 às 16:59
FOTO: JOSÉ CRUZ
O percentual de famílias natalenses endividadas voltou a
subir em fevereiro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC),
divulgados na última sexta-feira (18). No segundo mês do ano, 90,7% das famílias
da capital potiguar estão endividadas, alta de 1,1 ponto percentual sobre o
número de janeiro, 91,1%. Os dados representam 239.080 famílias potiguares
endividadas, quando em janeiro eram 236.061 famílias.
O percentual das famílias inadimplentes também apresentou
uma pequena alta, de 40,8%, em fevereiro, contra 39,1% de janeiro (alta de 1,7
ponto percentual). Além disso, quase 10% dos potiguares alegam que não terão
condições de pagar suas dívidas (9,6%) e, ainda, mais da metade (55,2%) têm
dividas que se estenderão por mais de um ano.
O levantamento da CNC também avaliou a Intenção de Consumo
das Famílias. Em fevereiro, foi registrada a terceira alta seguida, com 70,6
pontos em fevereiro, 3,9 pontos a mais do que em janeiro, quando ficou com 66,7
pontos.
21 de fevereiro de 2022 às 09:30
21 de fevereiro de 2022 às 09:44
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a
Cooperação Técnica Alemã para o desenvolvimento sustentável (na sigla alemã GIZ
– Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) acabam de fechar uma
parceria para a produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF – sigla em
inglês para Sustainable Aviation Fuel) no Instituto SENAI de Inovação em
Energias Renováveis (ISI-ER) localizado em Natal, Rio Grande do Norte. No
total, serão investidos mais de R$ 4,5 milhões até 2023 para obras de adaptação
dos reatores e dos equipamentos já existentes para produzir o combustível,
visando à redução de emissões de gases do efeito estufa na aviação.
O querosene sintético renovável, ou e-querosene, como também
é chamado, será produzido a partir da glicerina, um co-produto do biodiesel –
por meio de um processo químico denominado rota Fischer-Tropsch. A glicerina
será transformada em gás de síntese (monóxido de carbono e hidrogênio verde) e,
após processos químicos e industriais, será transformada em combustível. Como a
produção é sustentável, ao ser consumido o combustível não contribuirá para o
aquecimento global – já que o balanço de carbono tende a ser neutro.
Já existe regulamentação nacional – da Agência Nacional do
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) – e internacional – ASTM (American
Society for Testing and Materials) – indicando que o combustível renovável pode
ser misturado com querosene de aviação de origem fóssil em até 50% da
composição.
“A mobilização da sociedade, governos e empresas com a
redução das emissões é cada vez maior e no setor de aviação não é diferente.
Essa parceria é muito importante para desenvolver alternativas para a
descarbonização da aviação brasileira, bem como valorizar vocações locais
combinando energias renováveis e co-produtos industriais para a produção de
SAF”, explica o Dr. Markus Francke, diretor do Projeto H2Brasil da GIZ.
Em 2019, o Instituto publicou o estudo “Geração de
combustíveis sintéticos de aviação a partir da glicerina oriunda da produção de
biodiesel” que contou com o apoio direto da GIZ, em parceria com o Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). “Esse apoio viabilizará a
concretização desse estudo com o desenvolvimento de uma planta piloto para
produção desse combustível alternativo para aviação no ISI-RN”, explica Eduardo
Soriano, responsável pelo projeto da GIZ no MCTI.
O projeto
A duração será de dois anos, período em que os pesquisadores
também deverão estimar quando o novo combustível poderá chegar ao mercado. “É
uma resposta que teremos no decorrer do processo de pesquisa e desenvolvimento,
iniciado agora”, diz o diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello.
Estudos desenvolvidos nos últimos 10 anos por pesquisadores
que lideram o projeto, por meio do Laboratório de Sustentabilidade do
Instituto, já identificam, segundo ele, vantagens no uso da glicerina.
“Verificou-se, por exemplo, que a emissão de CO2 para produção de combustível
sintético com essa matéria-prima é praticamente nula”, observa o diretor,
afirmando que o projeto em parceria com a Alemanha é mais um passo importante
nos estudos que o Centro realiza, com possíveis efeitos em escala global.
“É um projeto em parceria Brasil e Alemanha, mas a solução
que trabalharemos para desenvolver certamente será uma opção para o mundo todo,
onde houver condições de produção dessa matéria-prima”, frisa Mello.
Por ter origem orgânica e poder ser misturado com o QAV
tradicional – produzido a partir de fontes fósseis – o Combustível Sustentável
de Aviação tem, de acordo com ele, potencial para evitar que um volume
importante de gases de efeito estufa seja lançado na atmosfera, “colaborando
com as metas de carbono zero em 2050 e de redução de emissões até 2030 no
Brasil, assim como com compromissos ambientais assumidos por outros países”.
A glicerina é um co-produto da produção de biodiesel. A
abundância no mercado brasileiro é outra vantagem enxergada no projeto. “Temos
mais de 400 milhões de quilos de glicerina por ano produzidos no Brasil e
transformar essa matéria-prima em energia limpa está certamente entre as
destinações mais nobres que o país pode dar a ela, em especial em um trabalho
voltado à mitigação de gases do efeito estufa”, complementa o diretor do
ISI-ER.
O projeto, no Instituto, é coordenado pela pesquisadora
Fabiola Correia, doutora em Ciências e Engenharia de Petróleo, com atuação, no
ISI-ER, em linhas de pesquisa que envolvem Transformação química de
sólido/líquido/gás; sistemas catalíticos; processos de produção de hidrogênio
verde; caracterização e processamento de fluidos produzidos; gaseificação de
biomassa e Captura e Estocagem de CO2.
18 de fevereiro de 2022 às 11:00
18 de fevereiro de 2022 às 10:28
FOTO: RAUL PEREIRA
O Governo do Estado adotou mais uma ação para viabilizar
atividade industrial e dar mais competitividade às unidades instaladas no Rio
Grande do Norte. A gestão estadual anunciou o programa RN Mais Gás, uma espécie
de incentivo baseado na desoneração do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) que incide sobre o preço
do gás natural canalizado, um dos insumos básicos da maioria das indústrias. A
carga tributária total do produto cai de 18% para 12%, o que deve refletir no
valor final do gás natural, que já é considerado um dos mais baixos do país.
De acordo com o Estado, na prática, a medida substitui o
antigo Programa RN Gás e, ao mesmo tempo, simplifica o acesso ao beneficio por
parte das indústrias, além de garantir que haja o repasse direto da redução da
carga tributária no preço final do gás praticado pela Companhia Potiguar de Gás
(Potigás). Com o RN Mais Gás, o governo recorre a uma renúncia fiscal para
estimular no estado a atividade industrial, que somente no ano passado foi
responsável por uma arrecadação da ordem de R$ 822 milhões, e também atrair
novas empresas do segmento, sobretudo grupos ligados à indústria de cerâmica,
porcelanato, têxtil e alimentícia, consideradas grandes consumidoras de gás
natural.
A redução da base de cálculo do imposto foi implantada por
meio de decreto, publicado na edição desta quinta-feira (17) do Diário Oficial
do Estado (DOE), que traz algumas mudanças na legislação do ICMS, e já havia
sido aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em
dezembro do ano passado, quando o Rio Grande do Norte aderiu ao Convênio ICMS
215.
17 de fevereiro de 2022 às 14:00
17 de fevereiro de 2022 às 14:06
FOTO: FERNANDO FRAZÃO
A confiança do empresário do comércio potiguar, em
fevereiro, ficou acima da média nacional. É o que aponta o Índice de Confiança
do Empresário do Comércio (ICEC), levantamento realizado pela Confederação
Nacional do Comércio, divulgado ontem (16). Os dados do Rio Grande do Norte
mostram que, em fevereiro deste ano, o indicador somou 124,5 pontos. Em janeiro
de 2022, o índice era 127,7 pontos, uma queda de 2,5%.
Todas as três variáveis que compõem o ICEC: Índice de
Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC); Índice de Expectativa do
Empresário do Comércio (IEEC); e Índice de Intenções de Investimentos do
Empresário do Comércio (IIEC), também caíram na comparação com janeiro.
A queda de 2,8% do ICAEC foi puxada pela percepção a
respeito das “Condições Atuais da Economia”, que no mês passado havia subido
7,5% e agora em fevereiro caiu 3,6%. No caso do IEEC, a pior avaliação foi
relacionada às “Expectativas da Economia” (-2,1%). No IIEC, o subíndice “Nível
de Investimento das Empresas” foi o que teve o pior desempenho (-6,3%).
Ainda no comparativo de fevereiro de 2022, o desempenho do
RN foi melhor em relação ao nacional (119,3 pontos). Entre os estados da região
Nordeste, apenas Sergipe apresentou aumento no ICEC entre janeiro e fevereiro,
saindo de 121,5 para 123,5 pontos. Quando comparamos o Rio Grande do Norte com
os demais estados do Nordeste, o ICEC do RN só não é maior do que o de Alagoas
(126,4 pontos).
17 de fevereiro de 2022 às 07:45
17 de fevereiro de 2022 às 05:39
FOTO: SANDRO MENEZES
Com investimentos de R$ 2,3 bilhões, mais um megaempreendimento na área de energia limpa começa a operar no Rio Grande Norte este ano. É o Conjunto Eólico Santo Agostinho que está sendo montado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, com capacidade para 434 Megawatts. O cronograma do projeto e os planos de investimentos futuros da empresa – a Engie Brasil Energia – foram apresentados nessa quarta-feira (16), à governadora Fátima Bezerra.
No Santo Agostinho serão 70 aerogeradores com altura de 170
metros e capacidade para produzir 6,2 MWh por unidade, três vezes mais que os
equipamentos usados atualmente. Os investimentos futuros da empresa previstos
para os próximos cinco anos no Rio Grande do Norte somam R$ 6,5 bilhões.
“O governo está de portas abertas para avançar nas
parcerias, que são importantes para o desenvolvimento de nosso Estado neste
momento de transição energética. O Estado é parceiro da iniciativa privada e
está fazendo o papel que lhe cabe, com transparência, com senso de
responsabilidade, com segurança jurídica e preocupação social. Nosso governo
preza muito pela relação com a sociedade, nossa matéria-prima é o
diálogo”, disse a governadora Fátima Bezerra.
“O governo do Estado está estimulando hoje a construção
do presente e do futuro com o que há de mais moderno em tecnologia no planeta.
O RN está na linha de frente e deverá continuar assim por causa de
investimentos dessa ordem, dessa qualidade, com preocupação social e
ambiental”, reforçou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime
Calado.
A Engie se instalou no RN em 2017. Ela tem dois
empreendimentos fotovoltaicos em funcionamento, o Assu V, que produz 30 MW, e o
Floresta, em Areia Branca, de 101 MW. Os empreendimentos futuros são os parques
solares Assu Sol; Assu I, II, III e IV e o Santo Agostinho Solar, segundo
informaram Márcio Neves, diretor de operação; e Giuliano Pasquali, gerente de
Projetos da empresa. Pelo cronograma apresentado à governadora Fátima Bezerra,
o primeiro aerogerador entra em operação em setembro deste ano, chegando a 14
até o final do ano.
“Nossa empresa tem como característica os investimentos
de longo prazo, a responsabilidade social, as parcerias com Estados e os
municípios”, informou o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, que
acompanhou a reunião de forma virtual e elogiou a postura do governo do Estado.
A Engie é a maior empresa privada de energia do Brasil,
atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica,
transporte de gás e soluções energéticas. É detentora da mais extensa malha de
transporte de gás natural do país, com 4.500 quilômetros, que atravessam 10
estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.
Potencial
A matriz elétrica do RN é composta por 87% de fontes limpas
e renováveis. Das sete fontes de geração de energia comercializadas no Brasil,
o Rio Grande do Norte possui cinco. São 443 empreendimentos de geração de
energia movidos por fonte eólica, solar, hídrica, biomassa e gás natural.
No setor eólico, o estado é líder nacional com 213 usinas em
operação que totalizam 6,5 GW de potência instalada e mais de 2.400 turbinas em
funcionamento. Além disso, estão em fase de construção 44 novos parques com
potência total de 1.4 GW.
O município de Serra do Mel detém 17% da potência instalada,
maior polo de geração do Rio Grande do Norte. O segundo do ranking é João
Câmara com 13% e em terceiro lugar, Parazinho com 11%. O RN possui 5 projetos
de parques eólicos offshore (no mar) atualmente em processo de licenciamento
junto ao IBAMA.
16 de fevereiro de 2022 às 11:00
16 de fevereiro de 2022 às 11:04
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor –
Procon Natal, realizou pesquisa de preço dos combustíveis na cidade no último
dia 9 e identificou redução nos preços em relação ao mês de janeiro. Os
combustíveis que apresentaram variação negativa foram o gás natural com -4,88%,
seguido pelo etanol com -2,59%, o diesel comum com -0,46% e a gasolina
aditivada com o menor percentual encontrado com -0,09%. A exceção encontrada
ficou por conta de dois combustíveis, a gasolina comum que teve a maior
variação em relação ao mês anterior de 0,34%, seguido pelo diesel S-10 com
0,22%.
O Núcleo de Pesquisa, setor responsável pela análise dos
dados pesquisados, realizou a pesquisa em 83 postos de gasolina na cidade do
Natal, contemplando as quatro regiões da cidade. Analisando os preços neste mês
de fevereiro a pesquisa, encontrou redução de um mês para o outro, mesma
tendência observada nas pesquisas de janeiro, uma antes e outra depois do
aumento anunciado pela estatal brasileira a Petrobras, aumento esse no preço
das refinarias na gasolina e no diesel, ocasião em que foi observado que os
preços da bomba para o consumidor estavam menores que o anunciado.
As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitida a publicação dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcialmente, para fins publicitários.
ANÁLISE
Para o Núcleo de pesquisa, os combustíveis encontrados nos postos
de gasolina seguem essa tendência de redução devido à política aplicada por
alguns governadores que prorrogaram o congelamento do preço médio ponderado ao
consumidor final – (PMPF), que permaneceu a R$ 6,627 de outubro a dezembro de
2021 e foi prorrogado até março de 2022, esse dispositivo serve para base de
cálculo para efeito de tributação do ICMS.
No mês de fevereiro do total de postos pesquisados por
combustível na bomba em 69,9% foi encontrado redução no preço da gasolina, em
média o valor encontrado foi de R$ 6,952, o etanol com o preço médio de R$
5,534, sendo que em 61,4% estavam com preços reduzidos, outro combustível que
teve redução verificado pela pesquisa foi o diesel S-10 em que 47% dos postos
pesquisados reduziram o preço na bomba, em média o preço desse combustível foi
encontrado a R$ 6,045, o gás veicular chamou a atenção com 100% dos postos
pesquisados que estavam com seus preços reduzidos. Essa resolução no gás
veicular dá-se pela resolução nº 01 de 31 de janeiro de 2022, do Governo do
Estado do Rio Grande do Norte, que homologa as tarifas do gás canalizado,
distribuído pela Companhia de Gás Potiguar – POTIGÁS.
A pesquisa encontrou etanol sendo vendido ao menor preço de
R$ 4,999, em quatro postos na região norte de Natal no bairro de Potengi posto
Pajuçara e posto Dunas, localizados na avenida Moema Tinoco e na avenida
Votuporanga, na Lagoa Azul posto Nova Natal, localizado na rua Bela Vista e o
posto Vale Dourado no Santarém, localizado na avenida das Fronteiras. Já a
gasolina mais barata foi encontrada no posto 30 de setembro no bairro de
Candelária, ao preço de R$ 6,811.
O etanol apresentou variação de 22,83% no comparativo entre
o maior e o menor preço no mês corrente. Entre os meses de janeiro e fevereiro
a variação foi negativa de (-2,59%) e isso equivale a uma diferença de R$ 1,139
por litro. A região com a maior média encontrada pela pesquisa foi a região sul
com R$ 5,642, o maior preço encontrado foi de R$ 6,129 nas regiões leste, no
bairro de Tirol e na região sul no bairro de Ponta Negra, já o menor preço
encontrado foi na região Norte de R$ 4,990, e a região com menor preço médio
encontrado pela pesquisa é a oeste com R$ 5,387.
Em relação ao mês anterior a pesquisa identificou redução no
preço do etanol em 92,86% dos postos pesquisados na região oeste, na região sul
o percentual dos postos com preços reduzidos foi de 60,71%, e nas regiões leste
e norte esse percentual foi de 50% e 50,52%, respectivamente.
O GNV, no mês anterior, o preço médio encontrado pela
pesquisa foi de R$ 4,818 em média, e no mês de fevereiro o preço médio
encontrado foi de R$ 4,583, essa variação em reais equivale a R$ (-0,235)
centavos de reais por metro cúbico, a variação é de (-4,88%). A variação do
maior e menor preço é de 1,30% e a diferença em Reais de R$ 0,059 centavos por
metro cúbico. O menor preço constatado pela pesquisa foi de R$ 4,540 na zona
oeste, no bairro das Quintas, no posto Santa Cruz, localizado na avenida Mário
Negócio é o maior preço encontrado foi de R$ 4,599 na região leste no bairro de
Tirol no posto São Luiz IV. No entanto, a região com a menor média encontrada
pela pesquisa foi a oeste com R$ 4,573 e a região com a maior média foi a norte
com R$ 4,590. O valor mais comum encontrado nos postos foi de R$ 4,590.
A gasolina comum mais barata encontra-se na região oeste que
apresentou o menor preço médio dentre as quatro regiões pesquisadas com R$
6,934, a pesquisa encontrou o menor preço de R$ 6,811, na zona sul no bairro de
Candelária. Já o maior preço da gasolina comum foi constatado também na região
sul, no com o preço de R$ 7,059 nos bairros de Ponta Negra, no conjunto
Alagamar e no bairro de Tirol, na zona leste da cidade. A diferença entre o
maior R$ 7,059 e o menor preço R$ 6,811 é de R$ 0,248 centavos de reais por
litro de gasolina e isso equivale a uma variação de 3,64%, a variação mensal
foi positiva de 0,34% com o preço médio atual de R$ 6,952 e R$ 6,929 na
pesquisa anterior e isso equivale a R$ 0,023 centavos de real por litro de
gasolina de diferença entre a pesquisa atual e a anterior.
Sendo assim, o consumidor tem a oportunidade de pesquisar
preços na hora de abastecer seu veículo observando diferenças mínimas entre os
preços praticados pelos postos de combustíveis. Os dados da pesquisa realizada
pelos pesquisadores do Procon Natal, a planilha com variações entre o maior e
menor preço, como também com os menores e maiores preços encontrados pelos
pesquisadores, por região está disponibilizada no endereço eletrônico
www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. Sempre prevalecendo o direito do
consumidor de pesquisar o lugar mais barato para adquirir o produto e em caso
de abuso econômico sugere-se denunciar aos órgãos competentes em defesa do
consumidor, ou seja, o consumidor deve exercer o poder de pesquisa e adquirir
produtos com preços mais baixos.
15 de fevereiro de 2022 às 16:45
15 de fevereiro de 2022 às 15:34
AS VENDAS DOS SETORES COMERCIAIS DO RIO GRANDE DO NORTE FORAM 19,3% MAIORES QUE O VOLUME REGISTRADO NO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO. JÁ A ARRECADAÇÃO TEVE CRESCIMENTO DE 12%, IMPULSIONADO PELO RECOLHIMENTO DE ICMS. FOTO: ILUSTRAÇÃO
Os indicadores econômicos do Rio Grande do Norte no primeiro
mês de 2022 apresentaram avanço em relação ao mesmo período do ano passado. O
ritmo de vendas nas atividades ligadas à comercialização de mercadorias teve um
crescimento de 19,3% em relação a janeiro do ano passado, atingindo um volume
médio diário de R$ 363,24 milhões no mês, enquanto, em janeiro de 2021, esse
volume foi de R$ 304,48 milhões. Em comparação com dezembro, houve uma redução
nominal de 11,8%, muito em função da sazonalidade, já que dezembro
tradicionalmente é um período de alta e pico de vendas. A arrecadação de
tributos também registrou crescimento.
No primeiro mês do ano, os setores produtivos efetivaram uma
média de 1,03 milhão de operações de vendas por dia, totalizando cerca de 30,9
bilhões de transações comerciais durante o mês. Com isso, a média de vendas
diárias em janeiro foi 8,5% maior que a média verificada em igual período do
ano passado.
Os números foram divulgados, nesta terça-feira (15), pela Secretaria
Estadual de Tributação (SET-RN) e integram a 27ª edição do Boletim de
Atividades Econômicas do RN, que traz os indicadores econômicos do Rio Grande
do Norte no primeiro mês do ano. O informativo já está disponível para consulta
ou download no site www.set.rn.gov.br/.
O maior aquecimento foi constatado na indústria
extrativista, que obteve um aumento no volume de vendas da ordem de 28,4%, com
faturamento mensal de R$ 11,1 milhões. Em janeiro do ano passado, o montante
vendido havia sido de R$ 8,6 milhões. A indústria de transformação foi o
segundo setor com melhor desempenho de vendas no comparativo com o mesmo
intervalo de 2021. As empresas ligadas ao setor industrial deram um salto no
faturamento de R$ 39 milhões, em janeiro de 2021, para R$ 46,7 milhões no
primeiro mês deste ano, o que representa um aumento de 19,8%.
Varejo e demais setores
Já o comércio varejista chegou a um volume de vendas da
ordem de R$ 85,4 milhões, montante 4,3% maior que em janeiro de 2021, quando o
setor obteve faturamento de R$ 81,8 milhões no mês. Neste ano, juntas, as
empresas do varejo somaram 29 milhões de operações de vendas, sendo que em
janeiro do ano passado, essa quantidade foi de 26,6 milhões de transações.
O faturamento do atacado também teve alta. Em janeiro
passado, o volume processado pelos atacadistas potiguares foi de R$ 57,8
milhões por dia em média, o que é mais de 18% maior que a média diária
registrada em janeiro do ano passado. Entre os postos e distribuidoras de
combustíveis, o faturamento médio diário foi de quase R$ 56 milhões e do dos
bares e restaurantes cerca de R$ 5,9 milhões.
Arrecadação total
O Boletim de Atividades Econômicas também traz informações
sobre a arrecadação de tributos estaduais e, em janeiro, o total recolhido no
Rio Grande do Norte foi de R$ 675,1 milhões, uma arrecadação recorde para o mês
de janeiro. Esse valor é superior em 12% ao que foi arrecadado no mesmo mês do
ano passado, quando o RN acumulou em receitas próprias um volume de R$ 605,1
milhões.
O crescimento foi provocado principalmente pelo aumento de
11,9% no recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual,
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Com esse tributo, o Rio Grande do Norte
recolheu em janeiro R$ 648,7 milhões no mês passado, enquanto, em janeiro de
2021, o volume havia sido de R$ 579,9 milhões.
14 de fevereiro de 2022 às 16:30
14 de fevereiro de 2022 às 16:26
FOTO: ROVENA ROSA
No acumulado de 2021, o comércio varejista potiguar fechou
com redução 1% no volume de vendas. Dessa forma, o setor completa três anos
seguidos sem crescimento anual conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do
IBGE.
Em 2020, houve uma queda de 3,2% em relação ao acumulado do
ano anterior. Em 2019, o volume de vendas do comércio norte-rio-grandense
permaneceu estável em comparação a 2018.
Na direção contrária, o comércio brasileiro (1,4%) acumulou
alta em 2021 pelo quinto ano consecutivo.
De acordo com a comparação mensal da pesquisa, o volume de
vendas potiguar cresceu 0,5% em dezembro frente a novembro de 2021. O Brasil
(0,1%) ficou praticamente estável nesse período.
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