SELO BLOG FM (4)

Categoria: Economia

Governo do RN incentiva produção e comercialização de arroz orgânico potiguar

FOTO: DIVULGAÇÃO

Durante visita aos campos de arroz vermelho do Vale do Apodi, diante de produtores potiguares e gaúchos participantes do Intercâmbio do Arroz RN/RS promovido pelo Governo do Rio Grande do Norte, foi firmado um compromisso que assegura a produção orgânica e a comercialização de 25 toneladas do nosso tradicional arroz da terra, ainda em 2022. “O incentivo governamental ao arroz vermelho passa por duas vertentes: incentivando a produção em base agroecológica e apoiando a comercialização”, declarou o secretário Alexandre Lima, titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), acompanhado na ocasião pelo adjunto Lucenilson Ângelo.

Através do programa Mais Ater, executado pela Sedraf, os agricultores e as agricultoras que optarem pela transição agroecológica receberão assistência técnica via Emater-RN (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), Coletivo Feminista 8 de Março (CF8) e Terra Viva. O intercâmbio assegura que o arroz vermelho do Apodi terá certificação orgânica pela Rede Xique-Xique, credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e será comercializado pela Terra Livre Agroecológica, que beneficia e comercializa alimentos orgânicos certificados, produzidos por assentamentos rurais em sua maioria organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST).

O termo de cooperação técnica, que viabilizará o intercâmbio para transição agroecológica do arroz vermelho no RN, e o termo de garantia de compra de toda a produção de arroz em transição agroecológica, serão formalizados neste mês de março. O encontro entre produtores potiguares e gaúchos está sendo viabilizado através de parceria firmada entre Sedraf, os setores de produção e comercialização do MST Nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi (STTR) e a Rede Xique-xique.

Foram convidados a fazer a transição agroecológica os agricultores ligados à Associação dos Produtores de Arroz Vermelho (Apave). Atualmente, cerca de 200 famílias produzem arroz na região. A cooperativa gaúcha Bionatur Sementes também participa do intercâmbio, com doação de sementes para o plantio do arroz consorciado a outras culturas, como é característico da agricultura de base agroecológica.

Safra do melão no RN ultrapassa 300 mil toneladas e tem faturamento 15% maior que em 2021

FOTO: INTER COSTA BRANCA

A colheita de melão para exportação está chegando na reta final no Rio Grande do Norte. Nesta safra, foram produzidas mais de 300 mil toneladas da fruta.

Os últimos sete meses foram de trabalho intenso para Alan Abrantes na colheita do melão em fazenda em Tibau, na região Oeste. Com a safra da fruta chegando ao fim, o operador de colheitadeira deve voltar pra casa, na cidade de Alexandria. Já são oito anos trabalhando durante as safras da fruta.

“Agora é esperar a próxima safra e retornar de novo, se Deus quiser”, espera Alan Abrantes, operador de máquina.

A colheita da safra 2021/2022 do melão deve durar até a primeira quinzena do mês de março. Segundo o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), o estado deve produzir cerca de 330 mil toneladas de melão, a mesma quantidade da safra anterior.

“Levando em consideração os lockdowns nos países que importam nossa fruta, a retração do consumo de frutas, do melão, nesse momento, então a gente considera que essa área plantada poderia até ter sido menor para não sobre ofertar o mercado consumidor”, comentou Fábio Queiroga, presidente do Coex.

O faturamento da safra deve chegar aos 250 milhões de dólares, um aumento de 15% com relação ao período anterior. Mas o preço dos insumos, como os fertilizantes e o plástico, e as incertezas causadas pela pandemia da covid-19, fizeram o custo de produção crescer mais da metade.

Apesar dos desafios, a fazenda responsável por mais de 90% do melão exportado do RN vai conseguir entregar todos os pedidos. Inglaterra, Holanda e Oriente Médio são os principais compradores.

Houve um incremento de 60 mil toneladas da fruta destinadas à Holanda e Inglaterra — Foto: Inter TV Costa Branca

“Consideramos um fato positivo porque conseguimos atender todos os pedidos feitos pelos clientes. O receio que a gente tinha era que por 2021 não ter chovido na região, choveu 300 milímetros e a gente teve o receio de não fazer o mesmo trabalho por motivos de pragas e doenças, mas conseguimos controlar tudo que foi possível”, explica Valmir Lins, gerente operacional da empresa.

Na fazenda, mesmo com o fim da safra, a colheita do melão vai seguir o ano inteiro, isso porque os compradores europeus decidiram continuar comprando o melão do Rio Grande do Norte no período da entressafra.

“Eles deram preferência à fruta da gente. Na América Central eles já estão produzindo, começam em janeiro, mas, como durante a safra a fruta da gente foi de muita qualidade, eles estão querendo que a gente continue produzindo para fechar os pedidos deles”, contou Valmir.

Houve um incremento de 60 mil toneladas da fruta destinadas à Holanda e Inglaterra. Bom para o encarregado de colheita, Givanildo Gomes. Ele já recebeu a notícia que vai continuar trabalhando na fazenda no período da entressafra.

“Achei ótimo. Vou ficar mais um tempo empregado também e ajuda o apoio da empresa nesse momento”, comemorou.

As negociações para a próxima safra já começaram. “As primeiras tratativas estão sendo feitas neste instante com a cadeia de importação do mercado europeu, como também as companhias marítimas, sempre observando o mercado para fazer os ajustes necessários”, afirma o presidente do Coex.

G1RN

Conta de luz continuará com valor extra pelo menos até abril

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou na sexta-feira (25.fev.2022) que a bandeira escassez hídrica continuará ativa na conta de luz dos brasileiros pelo menos até o mês de abril.

A bandeira tarifária está em vigor desde 1º de setembro do ano passado. Ela adiciona R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos à conta de luz. A tarifa extra foi criada para cobrir os custos da geração de energia durante o período de seca.

Também segundo a agência de energia, os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica seguirão com bandeira verde no mês que vem, sem o acréscimo de qualquer valor na conta de luz.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse à Agência Brasil que a partir de abril a bandeira escassez hídrica deve deixar de ser aplicada. “Acreditamos que [a bandeira escassez hídrica] não será necessária a partir de abril.”

“Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás”, justificou.

Poder360

Impostômetro atinge a marca de meio trilhão neste domingo

FOTO: ILUSTRAÇÃO/ACM

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, vai registrar no domingo (27), às 6h51, meio trilhão de reais oito dias mais cedo que em 2021. Este é o montante pago pelo contribuinte brasileiro aos governos federal, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano.

Marcel Solimeo, economista da ACSP, avalia que o crescimento da arrecadação tem sido influenciado principalmente pela alta da inflação, que impacta diretamente nos preços dos produtos. A retomada da atividade em alguns setores atingidos pela pandemia também pode ser somada com a alta na arrecadação.

“É um aumento que não reflete a economia como um todo pelo fato de a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano ser modesta. É importante que a alta na arrecadação não se transforme em mais despesas”, alerta Solimeo.

O painel físico do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo – anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo. No site também é possível acompanhar em tempo real a arrecadação de impostos no país.

RN exporta frutas para a Rússia e importa PVC da Ucrânia, embora volume seja pífio

FOTO: DIVULGAÇÃO

Rússia e Ucrânia tiveram relações econômicas diretas com o Rio Grande do Norte nos últimos anos, segundo levantamento feito pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) a pedido do g1 RN.

Ao longo de 2020 e 2021, o estado exportou e importou produtos dos dois países do Leste europeu que entraram em guerra nesta quinta-feira (24), após invasão russa ao vizinho.

No entanto, a venda de produtos potiguares aos dois países em conflito representaram menos de 1% das exportações e pouco mais de 1% das importações do estado em 2021.

Na opinião de empresários como Luiz Roberto Barcelos, que é um dos maiores exportadores de frutas frescas do RN, pelo menos a princípio, a guerra não deverá trazer impactos econômicos para esse setor.

“O volume que a gente exporta para a Rússia é pouco, menos de 1% do que a gente manda para a Europa. Isso a gente acaba transferindo para outros mercados. Agora, se houver uma guerra envolvendo os países da Europa ocidental, vira um cenário preocupante”, diz o empresário.

De acordo com o relatório da Fiern, as exportações do Rio Grande do Norte para a Rússia foram basicamente de frutas, principalmente a melancia. Em 2020 e 2021, no entanto, as compras russas aos empresários potiguares representam apenas 0,4% das exportações.

Por outro lado, o estado importa trigo, composto de adubo e fertilizantes minerais e químicos russos. Somente o trigo foi responsável por cerca de 80% dessas importações potiguares àquele país. Apesar disso, as compras do RN à Rússia representaram apenas 1,1% do total das importações potiguares.

Ao todo, em 2021, as exportações potiguares para o país foram de US$ 2.013.547 e as importações somaram US$ 3.718.469,00.

Ucrânia

Já as relações do RN com a Ucrânia são ainda menores. Em 2021, o estado importou do país 489 toneladas de policloreto de vinila (PVC), que representaram cerca de US$ 719 mil – 0,2% das importações potiguares.

Entre 2020 e 2021, o RN não registrou exportações relevantes do RN para a Ucrânia – apenas US$ 73 mil dólares em castanhas de caju em 2020.

Com informações do G1RN

44% dos natalenses vão curtir o carnaval e gastar mais de R$ 540, diz Fecomércio

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Mais de 44% dos natalenses irão participar de alguma programação e têm a pretensão de gastar R$ 546,56, nos quatro dias de feriado de Carnaval. É o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN, entre os dias 23 e 24 de fevereiro. O estudo mostra, ainda, que 40% dos entrevistados afirmam que irão gastar menos com o Carnaval este ano do que no ano passado. O gasto médio diário é de R$ 136,64 por pessoa.

As atividades daqueles que irão aproveitar o feriado incluem praias locais (25,89%), viagem de lazer (23,05%), reunir amigos (16,60%), visitar parentes ou amigos (11,35%), ou participar de alguma festa particular (4,61%). O valor do gasto para os quatro dias de Carnaval em 2022 teve um aumento de 5,05%, em relação aos dados de 2020, quando a intenção de gastos foi de R$ 520,28.

Os recursos serão destinados, em sua maioria, para Alimentação e Bebida, com 75,40%, seguido de Diversão, 12,91%; Viagem/Hospedagem, 12,50%; e Compras, 10,91%. Entre os que vão viajar, 51,46% irão explorar o litoral potiguar e 32,04% irão para o interior. Cerca de 16% irão para outros estados.

Além disso, o levantamento do Instituto Fecomércio RN traçou o perfil daqueles que pretendem usufruir do recesso carnavalesco. São solteiros (51,54%); jovens (52% estão na faixa etária dos 16 aos 24 anos) e com renda mensal individual entre 6 e 9 salários-mínimos, ou seja, pertencem à classe C (63,41%).

A pesquisa ouviu 550 natalenses, por telefone, de todas as regiões da cidade e diversos perfis de público. A margem de erro é de 5% e confiabilidade de 95%.

Com invasão, petróleo passa de US$ 100 o barril. Bolsa russa cai 45%

FOTO: GETTY

O começo da invasão da Rússia à Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (24) foi sentido imediatemente nos mercados mundiais. O primeiro efeito foi registrado no preço do barril de petróleo, que ultrapassou a barreira dos US$ 100 pela primeira vez desde 2014.

Isso deve criar problemas sérios pelo mundo, com agravamento da inflação, que já vinha preocupando em boa parte do planeta por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19.

Na esteira do salto do preço do petróleo, as bolsas asiáticas – as primeiras a abrir – começaram a registrar queda expressiva. No Japão, o índice Nikkei caía 2,1% minutos após a confirmação dos primeiros ataques a cidades ucranianas. Em Hong Kong, o índice Hang Seng desabava 3,1%.

Na Rússia, o índice Moex, o maior da bolsa local, desabava 45% às 5h55, horário de Brasília (11h55, hora em Moscou). No mesmo horário, o RTSI, que registra o desempenho das 50 maiores empresas do mercado russo, tinha desempenho ainda pior: menos 49,9%.

Metrópoles

RN vai voltar a cobrar ICMS em compras interestaduais a partir de abril

FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI

Por conta de uma decisão do Superior Tribunal Federal (STF), desde o ano passado o Rio Grande do Norte deixou de cobrar o imposto sobre produtos (ICMS) que são vendidos pela internet oriundos de outros estados para consumidores locais.

Esse imposto pode voltar a ser cobrado após uma lei federal publicada em janeiro deste ano, que o regulamentou novamente. Apesar disso, o RN só vai voltar a cobrar esse ICMS dos produtos interestaduais em abril, segundo a Secretaria de Tributação.

De acordo com a pasta, a ideia é concluir um portal com as informações dos impostos e também buscar no STF uma decisão que permita a cobrança do retroativo desde janeiro deste ano.

“A gente vai começar a cobrar a partir de 1º de abril, mas estamos tentando junto ao STF iniciar essa cobrança desde primeiro de janeiro deste ano”, explicou o secretário de Tributação do RN, Carlos Eduardo Xavier.

De acordo com a pasta, a retirada do imposto gerou uma queda de arrecadação de até R$ 10 milhões por mês no RN.

“A gente está perdendo por mês cerca de R$ 8 a 10 milhões do que a gente arrecadava de diferencial de alíquota (Difal). Isso é na casa de 50% do que a gente arrecadava”, explicou o secretário.

O Difal, ou diferença de alíquota, foi criado em 2015, por meio de um convênio entre os estados, para garantir um maior equilíbrio no recolhimento de impostos no país, já que existe uma diferença na cobrança de ICMS entre os estados, q que fazia pessoas e empresas comprarem produtos onde o imposto fosse menor.

Em 2021, uma decisão do STF proibiu os estados de recolherem o Difal, por entender que a cobrança só poderia ter sido instituída por meio de uma lei complementar, que foi criada em janeiro deste ano pelo governo federal.

Com informações do G1RN