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Categoria: Economia

RN tem segunda gasolina mais cara do País, diz pesquisa semanal da ANP

PREÇO MÉDIO DA GASOLINA NAS BOMBAS DO RN FICOU EM R$ 7.921. FOTO: GETTY

O Rio Grande do Norte é o segundo estado na lista da gasolina mais cara do Brasil. A nova pesquisa semanal do Sistema de Levantamento de Preços da ANP mostra que a situação do motorista potiguar na hora de abastecer com o combustível só é melhor que a do piauiense. No RN, o preço médio da gasolina ficou em R$ 7,921 nesta semana, enquanto que no Piauí foi de R$ 7,992.

O estado do Amapá foi o de menor preço médio, com R$ 6,279. Porém um posto de gasolina paulista vendeu a gasolina mais barata do País na semana, a R$ 5,899. Já o mairo preço encontrado foi no Rio de Janeiro, a R$ 8,399.

No Rio Grande do Norte, a pesquisa observou preços de 58 postos de combustíveis espalhados pelas cidades de Natal, Mossoró, Parnamirim e Caicó.

O preço médio mínimo foi encontrado em Caicó, de R$ 7,564. O maior valor médio cobrado pelo litro da gasolina foi em Parnamirim, de R$ R$ 7,975.

Entre os postos, o que apresentou o menor preço foi em Mossoró, de R$ 6,84. Já o preço máximo, de R$ 7,99, foi observado tanto em postos de Natal como de Parnamirim.

Com informações da Tribuna do Norte

Produção industrial potiguar aumenta após dois meses em queda, aponta sondagem da Indústria/Fiern

RESULTADOS DA SONDAGEM DAS INDÚSTRIAS EXTRATIVAS E DE TRANSFORMAÇÃO DO RN FOI REALIZADA ENTRE OS DIAS 3 E 11 DE MARÇO. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, de acordo com a avaliação dos empresários, a produção industrial potiguar voltou a crescer em fevereiro, após dois meses de queda. Entretanto, o incremento da produção, não foi suficiente para estimular o emprego que registra a quinta retração seguida (indicador de 44,7 pontos). O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 71%, o que representa alta de 2 pontos percentuais na comparação com janeiro (69%). Com esse resultado, a UCI está 3 pontos percentuais acima do valor registrado em fevereiro de 2021 (68%) e 1 ponto percentual sobre sua média histórica (agora em 70%).

Ainda assim, na percepção dos empresários potiguares, a utilização da capacidade está abaixo do usual para o mês (indicador de 48,2 pontos), comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde agosto de 2018. Além disso, os estoques de produtos finais voltaram a cair e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

Os índices de expectativa dos empresários recuaram em março de 2022. Os industriais potiguares ainda esperam aumento da demanda, nas compras de matérias-primas e nas exportações, mas o otimismo se reduziu. Contudo, esperam queda no número de empregados nos próximos seis meses. O índice de intenção de investimento, por sua vez, recuou 7,7 pontos em março, para 56,8 pontos (contra 64,5 pontos do levantamento anterior). Apesar da queda, o indicador mantém-se 0,3 ponto sobre o valor registrado em março de 2021 (56,5 pontos) e 6,8 pontos acima de sua média histórica (agora em 50,0 pontos).

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram queda na produção; utilização da capacidade instalada (UCI) abaixo do usual para meses de fevereiro; estoques de produtos finais abaixo do planejado; as expectativas para os próximos seis meses são de queda na demanda, nas compras de matérias-primas e nas exportações; mesmo assim, o indicador da intenção de investimento voltou a subir, após registrar duas quedas seguidas. As médias e grandes empresas, por sua vez, assinalaram aumento na produção; UCI efetiva acima do usual para o período; estoques de produtos finais dentro do nível desejado; e perspectivas otimistas quanto a evolução da demanda, das compras de insumos e das vendas externas nos próximos seis meses. Já a intenção de investimento voltou a cair.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados nessa quinta-feira, 17, pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se neste desempenho divergente em algumas variáveis: os empresários apontaram queda na produção (indicador 47,9 pontos); estoques de produtos finais em alta (50,5 pontos) e pouco acima do planejado (50,4 pontos); e preveem crescimento no número de empregados nos próximos seis meses (51,6 pontos).

EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA

Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 3 e 11 de março de 2022, mostram que a atividade industrial potiguar voltou a crescer em fevereiro, após duas quedas consecutivas. Ressalte-se que esse é o maior valor para um mês de fevereiro de toda a série histórica iniciada em 2010.

Governo do RN institui grupo de trabalho para retomada de produção de petróleo e gás

GOVERNADOR ENFATIZOU QUE O ESTADO BUSCA TOMAR DECISÕES ÁGEIS, INCLUSIVE EM RELAÇÃO AOS LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS. FOTO: SANDRO MENEZES

A governadora Fátima Bezerra autorizou, recentemente, a instituição de um grupo de trabalho com representantes do Governo do Estado e da empresa 3R Petroleum SA que está assumindo 80% das instalações da Petrobras no Rio Grande do Norte. O objetivo é destravar e agilizar procedimentos para o fortalecimento da produção de petróleo e gás com geração de oportunidades de trabalho, empregos e novos investimentos na cadeia produtiva do setor.

“Nosso Governo é pautado no diálogo e na transparência e mantém relacionamento de confiança junto aos vários segmentos sociais e empresariais. Queremos tornar o RN competitivo e atrativo para favorecer a geração de empregos e novos investimentos. Para isso, modernizamos a política de incentivos fiscais e promovemos parcerias em prol do desenvolvimento, com diálogo permanente”, afirmou a governadora ao receber os dirigentes Ricardo Savini, Presidente da 3R Petroleum SA, Edmundo Marques, Diretor de Relações Institucionais e Gestão de Parcerias, Werceny Cardoso, Gerente de relações Governamentais, Sabrina Netto, Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social e Hugo Repsold, Diretor de Gás e Energia Corporativo.

Fátima Bezerra enfatizou que, ao instituir o grupo de trabalho, o Estado busca tomar decisões ágeis, inclusive em relação aos licenciamentos ambientais. “Queremos um trabalho integrado para trazer mais desenvolvimento, fortalecer a cadeia produtiva e proporcionar mais empregos para a população. Vocês fiquem tranquilos porque, no RN, o Governo é parceiro e aliado do empreendedor”, reforçou.

O presidente Ricardo Savini informou que a empresa iniciou a transição operacional com a Petrobras e está realizando planejamento estratégico. “Nossos diretores têm forte experiência na revitalização de campos maduros de óleo e gás em toda América Latina. Aqui no RN vamos assumir os polos Macau, Areia Branca, Pescada e Arabaiana, Fazenda Belém e Canto do Amaro”, informou.

A 3R Petroleum é uma empresa brasileira de capital aberto. Em reservas é a maior empresa privada do setor no país, com o polo potiguar vai dobrar sua produção e reservas, e já é o maior produtor de gás natural no RN. A empresa também pretende manter a refinaria Clara Camarão e o parque de distribuidoras em Guamaré. O objetivo é chegar a produzir 60 mil barris em 2026. Hoje a produção é de 20 mil barris. “60% da nossa produção virá da bacia potiguar”, disse Savini. No campo social, a empresa atua com ações no combate à fome, incentivo ao esporte e educação, programas de ajuda humanitária e prevenção de doenças.

Por solicitação da governadora, a empresa se comprometeu a instalar representação administrativa em Mossoró. “Isto é importante para agilizar a tomada de decisões junto ao governo e à cadeia de produção”, justificou Fátima Bezerra.

Acompanharam a governadora na reunião com os dirigentes da 3R Petroleum o vice-governador, Antenor Roberto; os secretários Aldemir Freire (Seplan) e Carlos Eduardo Xavier (SET), Sílvio Torquato, adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec); Hugo Fonseca, coordenador de desenvolvimento energético da Sedec; a presidente da Potigás, Larissa Dantas; Emile Safieh, diretor da Potigás; Regina Coelli, subcoordenadora de licenciamento e controle ambiental da Potigás, e Marcílio Lucena, diretor administrativo do Idema.

PESANDO NO BOLSO: contas de luz deverão ficar mais caras com alta do diesel

REPASSE É INEVITÁVEL PARA CUSTEAR AS OPERAÇÕES EM USINAS TÉRMICAS. FOTO: GETTY

O efeito da alta dos combustíveis não vai se restringir às bombas dos postos de gasolina ou às prateleiras dos supermercados, inflacionadas com o custo do transporte. A conta de luz também vai subir.

O governo e órgãos do setor elétrico ainda fazem as contas, uma equação complicada em função da volatilidade diária que domina os preços dentro e fora do Brasil, mas o fato é que o preço do óleo diesel subiu, e esse repasse é inevitável para bancar as operações de usinas térmicas movidas pelo combustível.

Essas usinas, que são as mais caras de todas as fontes de geração, já foram acionadas à exaustão até o fim do ano passado, por causa da crise hídrica. Com as chuvas de verão, parte delas foi desligada, mas ainda assim há centenas que continuam em operação, por dois motivos: o primeiro é que essa geração ajuda a preservar os reservatórios das hidrelétricas para que eles atravessem o período seco; o segundo é que as térmicas a óleo são, basicamente, a única fonte de energia elétrica em centenas de municípios do Brasil que ainda não estão conectados ao sistema nacional de transmissão de energia.

Seja qual for o motivo de acionamento das usinas a óleo, quem paga mais essa conta é o consumidor. Cada centavo gasto por essas térmicas é bancado por um encargo embutido na conta de luz, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). No fim do ano passado, já se previa que as despesas com o encargo subiriam 21% neste ano, chegando a R$ 10,3 bilhões, justamente em função do aumento dos preços dos combustíveis. Agora, em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia e das dificuldades de se prever os impactos nos preços dos combustíveis, não se sabe exatamente onde isso vai parar.

Distribuidoras

O Estadão apurou que, desde a semana passada, as principais distribuidoras de energia da Região Norte, onde funciona a maioria das usinas térmicas, passaram a fazer contas e procuraram a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tratar do assunto.

Terra

Quantidade de ovos produzidos no RN bate novo recorde e é a maior de toda a série histórica

NÚMERO DE GALINHAS POEDEIRAS NÃO ACOMPANHOU ESSE CRESCIMENTO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

No somatório dos meses de outubro a dezembro, a produção de dúzias de ovos de galinha superou 9,9 milhões no Rio Grande do Norte, o maior número desde o início da pesquisa em 1987. Esse aumento foi acompanhado pelos demais estados do Nordeste, exceto o Piauí que registrou queda de 4,7%.

No entanto, o número de galinhas poedeiras não acompanhou esse crescimento. O RN contava com cerca 1,5 milhão de cabeças no quarto trimestre de 2021, registrando uma diminuição de 5% dessa quantidade em relação ao recorde obtido no trimestre anterior (1,6 milhão de cabeças, aproximadamente).

 O estado potiguar é, atualmente, o quarto colocado na região Nordeste, tanto na produção de ovos quanto no número galinhas poedeiras, posição que já ocupava no trimestre anterior.

Os dados da Produção de Ovos de Galinha (POG) são divulgados trimestralmente pelo IBGE e suas informações são obtidas em estabelecimentos agropecuários que se dedicam à atividade de produção de ovos de galinha, independentemente de sua finalidade, e com capacidade de alojamento de 10.000 ou mais galinhas poedeiras e/ou matrizeiras.

Produção de leite industrializado no último trimestre tem o maior crescimento de 2021

O Rio Grande do Norte produziu cerca de 18,5 milhões de litros de leite industrializado no quarto trimestre de 2021, o que representa um aumento de 4,2% na produção em relação ao trimestre anterior. Apesar disso, o estado potiguar caiu duas posições dentre os estados do Nordeste, ficando à frente apenas do Maranhão (14,8 milhões de litros) e Piauí (4,3 milhões de litros). O maior produtor da região continua sendo a Bahia (155,8 milhões de litros).

 Destaca-se ainda que todos os estados brasileiros apresentaram aumento na produção de leite industrializado, com exceção apenas daqueles que compõe a Região Sul.

Abate de suínos bate recorde no RN e é o maior de toda a série histórica

FOI APENAS A SEGUNDA VEZ QUE O RN PASSOU A MARCA DE 4,5 MIL ABATES DE SUÍNOS. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O abate de suínos no RN foi de 4.624 cabeças no quarto trimestre de 2021, esse foi o maior número de toda a série histórica da pesquisa nas últimas duas décadas. Em comparação com o trimestre anterior, no qual o estado potiguar registrara seu maior número até aquele momento (3.812), houve um incremento de 21%. No Nordeste, só o estado da Bahia apresentou redução para o último trimestre do ano. Ademais, foi apenas a segunda vez que o RN passou a marca de 4,5 mil abates de suínos, a última vez que isso ocorreu foi em 2019.

2021 termina com menor abate bovino dos últimos 17 anos

A pesquisa também traz informações sobre o número de bovinos abatidos. No RN, no quarto trimestre de 2021, esse número foi de 16.950 – dentre bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas – o que corresponde à terceira pior quantidade de um trimestre da última década no estado. Em todo o ano de 2021, foram abatidos 63 mil bovinos, o que significa o menor número de abates desde 2004 (43mil).

No trimestre atual, o RN apresentou uma queda de 1,5% no abate de bovinos em relação ao anterior. O estado juntamente com o Maranhão (-3,1%), foram os únicos do Nordeste que registraram decréscimo. Houve também uma redução de 7,6% quando comparado ao 4º trimestre de 2020. Tratam-se de dados divulgados pela Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada pelo IBGE neste mês de março.

Com esses números, o RN permanece sendo o penúltimo estado da região Nordeste em termos de abates de bovinos, ficando à frente apenas da Paraíba (15.096 cabeças). Em primeiro lugar está o estado da Bahia, tendo abatido mais de 241 mil bovinos.

A Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE investiga a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie, em todos os estabelecimentos (abatedouros) sob fiscalização federal, estadual ou municipal.

Empresários observam recuperação progressiva em bares e restaurantes em Natal

AOS POUCOS, O SETOR VAI SE RECUPERANDO DA CRISE INSTALADA PELA PANDEMIA. FOTO: DIVULGAÇÃO

O setor de alimentação fora do lar em Natal mostrou indícios de recuperação nos primeiros meses de 2022. Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/RN), 41% dos estabelecimentos da capital disseram que janeiro de 2022 foi melhor que o mesmo período do ano passado. O número de empresários que relataram prejuízo nesse mês (37%) ficou abaixo da média registrada nacionalmente, que correspondeu a 43%. 

Em uma análise mais aprofundada, a pesquisa também apontou que 24% dos estabelecimentos obtiveram lucro em suas atividades enquanto 37% permaneceram em equilíbrio econômico no período estudado. Comparado ao mês de dezembro de 2021, 44% disseram ter um faturamento menor em janeiro. De acordo com Max Fonseca, conselheiro nacional da Abrasel, o setor potiguar  tem uma capacidade de recuperação muito rápida. 

“Todas as evidências mostram que o RN tem se recuperado acima da média brasileira, até liderando em alguns momentos, e isso é muito bom. Vimos no primeiro ano da pandemia em 2020, quando em dezembro já tínhamos voltado aos níveis de emprego e de recolhimento de impostos anteriores à pandemia. Esse cenário vai ajudar as empresas nessa busca pela recuperação, já que muitos ainda operam no vermelho e tem empréstimos que tiveram reajustes acima do que era programado inicialmente”, disse. 

Outro aspecto analisado foi a forma de pagamento escolhida pelos potiguares. Os dados mostram que 82% dos clientes usam o cartão de crédito como meio preferencial para pagamento nos locais, enquanto 13% usam a função de débito. Do mesmo modo, no serviço de delivery, a opção de crédito continua sendo a preferida por 76% dos clientes, com 10% utilizando o pagamento por débito e 2% pagando com dinheiro. 

No entanto, a alta dos combustíveis que tem afetado a população de forma intensa também impacta o setor de alimentação fora do lar, algo que nem sempre é lembrado pelos consumidores e que acaba sendo refletido no preço dos serviços e produtos. “Na economia brasileira, o combustível é um dos itens mais sensíveis e ele afeta tudo. Todos os nossos insumos em algum momento precisam do transporte e aí é natural que haja repasses de preço, não temos condições de absorver mais um impacto”, explica Max, também proprietário do Chopp Camarão.

O empresário aponta que por o Rio Grande do Norte não ser um grande produtor de alimentos, a grande maioria dos insumos que chegam por via rodoviária, causando um primeiro grande impacto na cadeia. Do mesmo modo, outros setores como o de serviços que trabalha em conjunto com bares e restaurantes sofre impactos e repassa os preços gerando um ciclo vicioso econômico. 

Cenário

Na Avenida de Ponta Negra, zona Sul da cidade, o restaurante Curió comemora uma boa temporada de alto verão. Seu gerente geral, Samuel Silva, diz que o mercado da gastronomia passou por um período difícil mas já é possível enxergar uma melhoria e um futuro bem promissor. “Temos percebido que, mesmo com todos os problemas que temos enfrentado, essa retomada tem sido boa. Tivemos um verão muito bom e recebemos bastante turistas”, relata.

Localizado na mesma região, o Faaca Boteco e Parrilla ainda tem um movimento muito volátil nas suas atividades. Segundo o gestor Bruno Marques, houve uma queda no consumo na segunda quinzena de janeiro que persiste até então. “No meio de janeiro para o final verificamos uma queda. Tentamos fazer algumas ações com turistas, associados e conveniados de empresas, e mesmo assim o movimento não apareceu, Com o Carnaval, tivemos uma melhora no final de fevereiro mas após isso sentimos uma baixa no número de pessoas andando na rua”, diz.

No Goodala Burger, a proprietária Flávia Aguiar vê o aumento do movimento presencial atrelado às politicas públicas de saúde. Em novo endereço, o restaurante também virou espaço cultural, o que também atraiu clientes para conhecer o espaço. “A partir da campanha de vacinação, as pessoas se sentiram mais seguras para sair e consumir”, comenta.

Os três gestores acreditam que a cobertura vacinal da população potiguar tem contribuído para a retomada do setor. “Com essa cobertura vacinal, as pessoas se sentem mais seguras em consumir no local, muito diferente do mesmo período no ano passado”, complementa Flávia. 

Com informações da Tribuna do Norte.

Valor da cesta básica em Natal sobe 1,92% em fevereiro e chega a R$ 495,44

DADOS DO CES, PELO IDEMA, FORAM APRESENTADOS NESTA QUARTA-FEIRA. FOTO: DIVULGAÇÃO

O custo da cesta básica em Natal apresentou, em fevereiro, um aumento de 1,92% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 495,44. Os valores foram calculados pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), por meio da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES) e divulgados nesta quarta-feira (16).

Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 1.981,76. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.111,00. Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, sete tiveram variação positiva:

Legumes (14,06%), Farinha (8,81%), Café (5,44%), Tubérculos (5,35%), Frutas (4,59%), Óleo (3,95%), Leite (0,65%), não houve variação no item Pão (0,00%). As variações negativas ocorreram em cinco produtos restantes:  Margarina  (-2,45%), Açúcar (-1,78%), Arroz (-0,93%),  Feijão (-0,75%) e Carne de Boi (-0,62%).

Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Natal, ele registrou em fevereiro de 2022 uma variação positiva de 0,91% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 1,59%, nos últimos doze meses (Março/2021 a Fevereiro/2022) e atingiu 9,30% e 580,73%, desde o início do Plano Real.

O grupo alimentação e bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 1,39% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: tubérculos, raízes e legumes (9,32%), hortaliças e verduras (7,29%) e frutas (6,64%).

Já o grupo educação apresentou uma variação positiva de 8,29%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: cursos (10,69%), papelaria (9,26%) e leitura (7,22%).

O de despesas pessoais apresentou neste período uma variação positiva de 0,88% em função do aumento de preço no seguinte item: recreação (1,75%).

Fevereiro de 2022

Variação no mês: 0,91%

Variação no ano: 9,30%

IPC

Janeiro – 0,67%

Fevereiro – 0,91%