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Categoria: Economia

Apesar da volta da bandeira verde, Aneel aprova aumento de quase 20% na conta de luz do potiguar

COM O REAJUSTE PREVISTO PARA INICIAR NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, POTIGUAR NEM SENTIRÁ A REDUÇÃO NA BANDEIRA. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Nem vai dar para o potiguar comemorar o fim da bandeira de Escassez Hídrica nas contas de luz, criada durante a crise do ano passado, e que representava um impacto de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Apesar do anúncio ter sido feito pelo presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira passada, a A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (19), o reajuste tarifário anual da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern).

As novas tarifas da empresa, responsável pela distribuição de energia a 1,5 milhão de unidades consumidoras do RN, passam a vigorar nesta sexta-feira (22), com reajuste de 19,87% para o consumidor residencial.”Os itens que mais afetaram a correção foram os Encargos Setoriais, os Custos de Distribuição e a Retirada de Financeiros Anteriores. Os custos de transmissão, por sua vez, geraram impacto negativo”, informou a agência em nota.

O reajuste aliado com o fim da cobrança da bandeira de escassez hídrica resultou em um impacto tarifário para o consumidor residencial convencional de -4,11%. Ou seja, uma leve redução.

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.294 para 2023, sem aumento acima da inflação

O SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL SERÁ DE R$ 1.212 EM 2022 | FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

O governo federal propôs um salário mínimo de R$ 1.294 para 2023, segundo o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem. O documento está sendo encaminhado nesta quinta-feira (14) ao Legislativo, último dia do prazo legal.

O valor é R$ 82 maior que o salário mínimo atual, de R$ 1.212, e representa uma alta de 6,70% — que é a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, feita no mês de março.

Sem aumento real

O valor do salário mínimo proposto pelo governo para o ano que vem tem correção somente pela inflação, ou seja, pela estimativa do governo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC).

Esse formato foi adotado em 2020, quando a área econômica concedeu reajuste somente com base na inflação de 2019. Com isso, o governo mudou a política de aumentos reais (acima da inflação) que vinha sendo implementada nos últimos anos, proposta pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso.

Comércio varejista do RN registra alta de 3,2% em fevereiro

O RIO GRANDE DO NORTE TEVE INCREMENTO DE 1,6% NO VOLUME DE VENDAS DO VAREJO AMPLIADO EM FEVEREIRO DE 2022. FOTO: FERNANDO FRAZÃO

O volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte teve aumento de 3,2% em fevereiro, o melhor resultado desde abril do ano passado. O desempenho do estado potiguar superou em quase três vezes a média nacional (1,1%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

No Nordeste, o RN garantiu um dos maiores desempenhos juntamente com Maranhão (4%), Ceará (2,9%) e Bahia (2,3%). Entre os menores estão Alagoas (1,4%), Piauí (0,8%) e Pernambuco (0,5%).

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve uma redução de 2,3%. Além disso, a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 1%. E o Rio Grande do Norte obteve um incremento no índice de receita de 4,1% em comparação com o último mês.

Varejo ampliado

O Rio Grande do Norte teve incremento de 1,6% no volume de vendas do varejo ampliado em fevereiro de 2022. Esse foi o quarto pior resultado dentre os estados nordestinos, à frente do Ceará (0,4%), Bahia (-2,5%) e Pernambuco (-14,1). O percentual do RN ficou abaixo da média nacional de 2%.

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou uma queda de 5,2%, o segundo pior resultado entre todos os estados. O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 1,9% seguindo em queda desde julho de 2021. O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

Serviços apresentam resultado negativo no mês de fevereiro no RN

O Rio Grande do Norte em fevereiro registrou uma redução de 1,8% no volume de serviços em comparação com o mês anterior, esse é o segundo resultado negativo no ano. O Brasil também registrou uma diminuição (0,2%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O resultado do RN posiciona o estado entre os nove menores desempenhos do país e está entre os piores do Nordeste ao lado do Ceará (- 1,1 %), Pernambuco (- 1,3%) e Piauí (-1,9%). Os únicos estados nordestinos que registraram variações positivas foram Paraíba (0,5%) e Alagoas (1,3).

O RN também registrou uma diminuição na receita de serviços de 1,3% em relação ao mês anterior. Além do estado potiguar, Bahia e o Distrito Federal foram as unidades da federação cujo resultado negativo do mês anterior se repetiu em fevereiro.

Preços ‘enlouquecem’ no mercado e óleo de milho custa o mesmo que azeite

SALTO DE PREÇOS NA ALIMENTAÇÃO, QUE DEU IMPULSO PARA O IPCA EM MARÇO, MULTIPLICA DISTORÇÕES NO SUPERMERCADO. FOTO: GETTY

A disparada da inflação, que atingiu em março 1,62%, puxada por transportes e alimentos, provoca uma perda de referência de preços na cabeça do consumidor e uma grande confusão na hora de ir às compras de supermercado.

Levantamento informal realizado na sexta-feira, 8, pela reportagem encontrou, na mesma loja, óleo de milho sendo vendido a preço de azeite, coxão mole (carne de primeira) elas por elas pelo bacalhau e até a cenoura in natura, uma das vilãs da inflação em março com alta de quase 32% no mês e 166,17% em 12 meses, pelo mesmo valor do quilo da maçã importada, R$ 15,90.

A garrafa de óleo de milho, o cereal pressionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, saía por R$ 24,50, e o azeite português, pelo mesmo valor. No caso do bacalhau, em oferta, custava R$ 54,90, mesmo preço do coxão mole.

É bem verdade que em alguns casos existem diferenças nos volumes comparados. No caso do óleo de milho, a garrafa é de 900 mililitros e no azeite, de 500 mililitros. Também a embalagem do bacalhau congelado é de 800 gramas, e a carne bovina é vendida por quilo.

No entanto, o que choca o consumidor é que a ordem de importância dos produtos, que normalmente se reflete nos preços, foi abruptamente alterada. Na sua memória de preços, o brasileiro sabe que bacalhau e azeite, por serem produtos importados, sempre custam mais do que carne bovina e o óleo de milho, ambos produzidos nacionalmente.

A bagunça nos preços pega também a comparação de produtos nacionais e mais elaborados. É o caso do café, mesmo o Brasil sendo o principal produtor mundial.

A embalagem de 500 gramas de café torrado e moído foi encontrada por R$ 25,90, enquanto a caixa com 10 cápsulas de café para ser preparado na máquina era vendida por um preço até ligeiramente menor, R$ 25,20. Cada cápsula tem 52 gramas e, portanto, peso equivalente ao da almofada de pó de café. É bom lembrar que o café em cápsula passa por um processo de produção mais sofisticado do que o em pó. 

Terra

RN registra 5,5 mil novos negócios no primeiro trimestre deste ano

ESTADO POSSUÍA ATÉ O MÊS PASSADO 212,5 MIL NEGÓCIOS, DOS QUAIS 185,3 MIL ERAM OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL. FOTO: DIVULGAÇÃO

O volume de abertura de empresas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no Rio Grande do Norte chegou a 1.816 novos negócios no mês de março. A quantidade foi 8,9% menor que no mesmo mês do ano passado, quando o estado criou 1.994 empresas nesse mesmo segmento. Com isso, já são 5.519 CNPJs criados no RN no primeiro trimestre de 2022. Porém, esse quantitativo é 19% a menos do que aquele formalizado em igual intervalo do ano passado segundo dados divulgados pela Receita Federal.

De acordo com o estudo feito pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o estado possuía até o mês passado 212,5 mil negócios, dos quais 185,3 mil eram optantes do Simples Nacional. Desse quantitativo, pelo menos 130,4 mil estavam formalizados na condição de microempreendedor individual. Isso significa que ainda esta modalidade de empresa é a principal porta de entrada para o mundo empresarial no Rio Grande do Norte.

A facilidade de registro pela internet e rapidez com que o empreendedor constituir um negócio formal têm atraído cada vez mais um maior volume de pessoas que sonham em deixar de ter patrão e ter o próprio negócio.  

Segundo o gerente da Agência Sebrae Grande Natal, Thales Medeiros, é necessário considerar que as formalizações de MEI em 2020 e 2021 são atípicos em virtude de uma resposta dada pela sociedade e trabalhadores, diante das contingências mais duras impostas pela pandemia. “Contudo, o ritmo de formalização e crescimento, cresce de forma favorável, mesmo quando comparado com a quantidade de baixas de empresas”, ressalva.

Criada com o objetivo de incentivar a formalização de profissionais autônomos, a categoria do Microempreendedor Individual (MEI) é considerada o meio mais desburocratizado e menos oneroso de começar uma atividade, sobretudo pela baixa carga tributária em comparação com outras categorias de empresas optantes pelo Simples Nacional, o regime simplificado de arrecadação de impostos. Tudo o que o microempreendedor tem de pagar é uma contribuição mensal que equivale a apenas 5% do salário mínimo. Esse compromisso precisa ser quitado até o dia 20 de cada mês.

Para ser considerado MEI, o faturamento anual do negócio não pode ultrapassar o valor de R$ 81 mil. Ao se formalizar e passar a contar com um CNPJ, o empreendedor pode emitir notas fiscais, contratar até um funcionário e acessar uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-maternidade e pensão por morte.

Preço médio da gasolina cai R$ 0,19, mas RN tem segundo maior valor do país

ENTRE AS CAPITAIS, NATAL TAMBÉM TEM A SEGUNDA GASOLINA MAIS CARA DO BRASIL. FOTO: GETTY

Os motoristas que utilizam gasolina como combustível no Rio Grande do Norte notaram uma queda nos preços ao longo do mês. Os R$ 7,921 pagos, em média, pelo litro da gasolina em meados de março, agora são R$ 7,733, uma queda de quase R$ 0,19. É o que aponta o mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), divulgada no sábado (9). Mesmo com a redução, o Rio Grande do Norte segue com a segunda gasolina mais cara do país.

Dos 27 estados (incluindo o Distrito Federal), 22 tiveram redução no valor após quatro semanas, data da pesquisa realizada após o mais recente reajuste no valor dos combustíveis no país. Somente o Piauí (que é um dos estados não teve redução no período) tem um preço médio de gasolina mais alto do que o Rio Grande do Norte. Lá, o litro custa R$ 8,101, em média.

Por outro lado, o Amapá segue na ponta como a gasolina mais barata do Brasil. Os motoristas do estado pagam R$ 6,339 pelo litro. Em comparação aos estados vizinhos, o abismo com relação ao Rio Grande do Norte segue grande. Na Paraíba, os motoristas pagam R$ 7,039 pelo litro, valor quase R$ 0,70 menor do que nos postos potiguares, enquanto Pernambuco tem preço médio de R$ 7,238 e o Ceará tem R$ 7,487.

Capitais

Entre as capitais, Natal também tem a segunda gasolina mais cara do Brasil, perdendo somente para Teresina, no Piauí. Os moradores da capital potiguar pagam R$ 7,777, em média, pelo litro da gasolina, enquanto os piauienses pagam R$ 8,181. Em João Pessoa, o valor é R$ 6,986, e em Recife, R$ 7,223.

Em Natal, a variação dos preços entre os postos é a quarta menor do Brasil. Somente Manaus, Palmas e Boa Vista têm variação menor.

Com infomações da Tribuna do Norte

Proximidade da Semana Santa faz preço do peixe aumentar em Natal, aponta Procon

SEGUNDO O PROCON, FOI ENCONTRADA UMA VARIAÇÃO DE 38,59% COM UM PREÇO MÉDIO DOS PRODUTOS PESQUISADOS. FOTO: MARCELO CAMARGO

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal) realizou pesquisa de pescado, nos principais comércios e peixarias das cidades. A equipe de pesquisadores coletou os preços de 18 tipos de peixe, comercializados em posta, inteiro e o filé, também foi pesquisado o crustáceo médio tipo cinza. A pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa e comparou os preços médios do pescado da última semana do mês passado de 27 a 31 de março e na primeira semana desse mês de 01 a 07 de abril e comparou esses preços médios com o mesmo período da última pesquisa realizada em 2019.

Segundo o Procon, foi encontrada uma variação de 38,59% com um preço médio dos produtos pesquisados de R$ 1.210,12 e na pesquisa anterior foi de R$ 873,13. A análise dos dados foram feitas com preços desse produto congelado expostos à venda em 20 comércios da cidade, entre supermercados, hipermercados e atacarejos.

Os dados analisados pelo Núcleo de pesquisa identificaram um aumento nos preços de uma semana para outra, tanto no produto congelado como no resfriado. A análise foi feita considerando o preço do kg de cada produto vendido nos estabelecimentos comerciais com o produto congelado e nas peixarias com o produto resfriado. Então os produtos congelados na primeira semana em média custariam ao consumidor o valor de R$ 1.187,27 e na segunda semana os preços desses produtos aumentaram para R$ 1.208,24, uma variação de 1,74%, e um custo de R$ 20,97.

Fazendo a mesma comparação dos produtos no mercado do peixe e nas peixarias pesquisadas, o custo médio para o consumidor na primeira semana era de R$ 777,58 e na segunda semana esse custo aumentou para R$ 802,58, ou seja, um aumento de R$ 25,00. Isso representa uma variação de 3,11%. No caso das peixarias, foram desconsiderados os produtos como Bacalhau, Castanha, File de Salmão e Polaca, uma vez que esses produtos só foram encontrados nos estabelecimentos comercias.

“Comparando o custo dos produtos congelados e resfriados, fica a opção para o consumidor em sua preferência uma vez que os produtos congelados têm um custo de R$ 733,52, enquanto os produtos resfriados o custo é R$ 797,86, uma diferença de 64,34, e isso representa uma variação de 8,06%, para essa comparação utilizou-se a média total dos produtos pesquisados”, frisou o Procon.

O percentual encontrado de uma semana para outra dos produtos congelados foi de 55% e teve a contribuição de alguns peixes: Bacalhau do Porto, com o preço médio da primeira semana R$ 128,07 e a segunda de R$ 109,20, variação de 14,74%; Meca posta com variação de 16,27% onde na primeira semana a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 40,95 e na segunda R$ 48,90; e o Salmão filé com preço de R$ 128,61 na primeira semana e de R$ 149,96 na segunda semana, e isso representa uma variação de 14,24%.

Já nas peixarias com o peixe resfriado a variação foi menor. A pesquisa identificou aumento em 41%, em destaque temos: Atum posta com variação de 10,16%, com o preço médio na primeira semana encontrado pelos pesquisadores de R$ 19,25 e na segunda R$ 21,43; a Cioba inteira com preço médio da primeira semana de R$ 39,57 e na segunda de R$ 43,13; e a sardinha eviscerada com o preço médio na primeira semana de 18,50 e na segunda semana de R$ 21,67, uma variação de 14,62%. A pesquisa identificou o peixe Xaréu posta com variação de 8,19% congelado e 9,33% resfriado, na primeira semana o preço foi de R$ 19,22 e na segunda semana R$ 20,13, e na primeira semana o preço foi de R$ 22,67 e na segunda semana R$ 25,00 respectivamente.

A pesquisa verificou 21 tipos de peixes do total pesquisado e comparou seus preços médio para identificar a melhor opção para o consumidor de congelados e resfriados, e encontrou 66% dos peixes congelados mais baratos que o resfriado, entre eles se destaca com os maiores percentuais: Cioba posta com variação de 55% o preço médio congelado é de R$ 24,74 e o preço médio resfriado a pesquisa encontrou de R$ 55,83; Cavalinha inteiro com o preço médio congelado é de R$ 16,56 e o preço médio resfriado a pesquisa encontrou de R$ 33,25, uma variação de 50,19%; Tilápia inteira com variação de 38,48% onde a pesquisa encontrou um preço médio congelado de R$ 13,90 e resfriado de R$ 27,48. Mas prevalece o consumidor uma vez que a pesquisa também encontrou preços melhores em pescado resfriado e o caso do peixe resfriado Dourado posta onde a pesquisa identificou um preço médio de R$ 39,43 e o congelado de R$ 51,29; outro peixe foi o Serra inteiro com preço de R$ 29,18 resfriado enquanto o congelado a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 38,88 variação de 33,26%; a Tilápia posta é outra opção que o consumidor tem uma vez que a pesquisa encontrou esse produto nas peixarias sendo vendido ao preço médio de R$ 25,00 enquanto nos estabelecimentos comerciais a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 33,62.

Conclusão

Por fim, o Núcleo de pesquisa orienta os consumidores a pesquisar e deixa a opção par ao consumidor avaliar sua preferência de compra para o pescado congelado e o pescado resfriado, uma vez que a pesquisa encontrou uma diversidade nos preços. Também foi identificado na pesquisa que nos Atacarejos tiveram os melhores preços em média.

“Então, após avaliar os dados dos preços do pescado para esse ano de 2022, o núcleo de pesquisa observou que mesmo com o intervalo que houve na última pesquisa de 2019, sendo assim, mais uma vez há uma tendência de aumento dos preços próximos a Semana Santa”, apontou.

Para isso, o Procon Natal disponibiliza para os consumidores natalenses a pesquisa na íntegra em sua página virtual no site, com preço de pescado mais barato, as médias, as variações, variedade encontrada e o desvio padrão, e orienta que utilizem-se da pesquisa para economizar na hora da compra desse produto uma vez que encontrará o endereço dos estabelecimentos pesquisados e os preços praticados.

Pesquisa identifica queda nos preços de chocolate de uma semana para outra de até 4,45% em Natal

OBJETIVO PRINCIPAL DA PESQUISA É ORIENTAR OS CONSUMIDORES EM SUAS COMPRAS DE PÁSCOA NESTE PERÍODO. FOTO: ALESSANDRO MARQUES

Pesquisa realizada pelo Procon Municipal apontou uma redução dos preços dos ovos de chocolate. Os dados coletados pela equipe mostram uma diminuição de 4,45% nos valores entre as semanas analisadas. A pesquisa foi realizada nos dias 28 a 31 de março e 01 a 07 de abril, abrangendo 35 tipos variados de ovos e chocolates das marcas Garoto, Lacta, Nestlé e Arcor, e também caixas de bombons sortidos das mesmas marcas.

O objetivo principal da pesquisa é orientar os consumidores em suas compras de páscoa neste período, e também, verificar possíveis diferenças de preços existentes entre os estabelecimentos. Nos dados, o consumidor encontrará variação de maior e menor preço, os preços médios dos ovos de páscoa e caixas de bombons. Em posse desses números o consumidor natalense pode buscar vantagem no melhor preço para comprar. A análise completa dos preços está disponível no site: www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa .

Análise dos preços

Uma das constatações da pesquisa é que entre os 35 tipos de chocolates pesquisados 80% tiveram redução de preço médio em relação à semana anterior, e isso demonstra que na véspera da páscoa a tendência dos preços é baixar. Outro aspecto que corrobora essa tendência é que em alguns estabelecimentos pesquisados já podia ser percebida a diminuição do volume de ovos nas gôndolas e em outros foi verificada a falta de determinados ovos de chocolate na segunda semana.

Das marcas pesquisadas, a Lacta foi a que teve maior variedade chegando a 54,17%, seguido pela Nestlé com 38,33%, a Garoto com 36,25%, e a Arcor com apenas 15% e esse produto foi encontrado em alguns comércios como: Nordestão de Capim Macio, Favorito da Ayrton Senna e de Capim Macio, e no Atacadão da zona sul, mas apenas na primeira semana.

Em produtos, os hipermercados e supermercados possuem as maiores variedades. Em alguns estabelecimentos chegam a 81%, é o caso do supermercado Favorito da Ayrton Senna, esse percentual foi observado nas duas semanas, quanto aos preços o consumidor deve observar todos os estabelecimentos desse segmento, uma vez que, os melhores, em média, estão nos hipermercados e supermercados.

As Lojas Americanas ficam em segundo lugar em variedade de produtos, chegando a 70% de diversidade nas duas semanas pesquisadas. Na unidade do Midway Mall, no entanto, o consumidor deve fazer valer a pesquisa realizada pelo Procon, já que foram observados maiores valores que em outras lojas da mesma rede com preços mais em conta. Outra observação feita pelos pesquisadores é que nesta rede, existem promoções para o consumidor para levar mais de um produto e ter desconto no preço.

Nos Atacarejos o consumidor deverá encontrar alguns produtos com preços abaixo da média, no entanto, foi observado que nesses estabelecimentos não existe muita opção de ovos de páscoa para o consumidor (sendo registradas apenas as marcas Garoto e Nestlé, além de outras marcas específicas desse comércio). A pesquisa encontrou uma variedade de 58% no atacado Mineirão em Neópolis, e o consumidor deve estar atento e aproveitar já que os preços encontrados nesse segmento estão próximos ao da média constatada na pesquisa.

Foi constatado ainda um preço médio de R$ 3,83, a cada 100g, nas caixas de chocolate. Já na anterior, o preço médio desse produto estava por R$ 3,09, e isso equivale a uma variação de 19,21%. Analisando esse mesmo produto na primeira semana, foi observado o preço de R$ 10,66 e na segunda semana o preço médio era de R$ 10,43, e isso representa uma variação negativa de 2,20%, essa tendência foi observada em diversos produtos pesquisados.

Situação observada pela pesquisa foi a caixa de bombons Nestlé 250 g. Na primeira semana o melhor preço encontrado foi de R$ 7,48 nas lojas Americanas do Praia Shopping e na outra semana o preço era de R$ 12,48, ou seja, um aumento de cinco reais entre as duas semanas.

O importante mesmo é o consumidor estar atento e pesquisar. Na segunda semana o melhor preço foi observado no Carrefour da zona norte e zona sul o preço médio dessa caixa de bombons estava custando R$ 7,99. Já na primeira semana, a mesma caixa de bombons estava com preço de R$ 9,39, ou seja, R$ 1,40 mais barato entre as duas semanas.

Para compra da caixa de bombons o melhor lugar de compra são os Atacarejos, uma vez que a média na primeira semana nesse segmento era de R$ 9,55 e na segunda R$ 9,42, e isso representa uma variação negativa de 1,38%.

O Procon Natal recomenda aos consumidores que querem garantir bons preços na hora de comprar o chocolate da páscoa, que acessem a pesquisa para conferir os preços por estabelecimento antes de comprar. A tendência é que nos últimos dias que antecedem o domingo de páscoa haja grandes queimas de estoque, como têm se verificado há anos, porém sem muita opção de escolha e possível falta de algum produto específico.

O Procon Natal observou que mesmo com o intervalo que houve na pesquisa, mais uma vez, na maioria dos produtos pesquisados, há grandes diferenças entre os preços praticados no comércio e até mesmo nos estabelecimentos de mesma bandeira. Como forma de se nortear na hora de comprar, o consumidor pode usar o valor do preço médio encontrado pela pesquisa como referência, para decidir se o local em que ele deseja realizar suas compras.