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Categoria: Economia

Refis 2025 de Natal alcança mais de 16 mil negociações e tem prazo prorrogado até 18 de julho

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Prefeitura do Natal prorrogou até o dia 18 de julho de 2025 o prazo de adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) 2025. A ampliação foi motivada pela alta adesão popular ao programa e aumento da demanda nos últimos dias. Desde o lançamento, a iniciativa já resultou em mais de 16 mil negociações formalizadas, com impacto direto no sistema de cobrança judicial da cidade.

A prorrogação foi divulgada por meio do Decreto nº 13.415, publicado em edição extra do Diário Oficial do Município na última segunda-feira (30). Até agora, mais de 2.500 processos judiciais foram extintos e outros 2.600 suspensos, após adesões efetivadas ao programa. Ao todo, já foram realizados mais de 27 mil atendimentos, entre os canais presenciais e digitais da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) e da Procuradoria Geral do Município.

O programa tem como objetivo facilitar a regularização de débitos junto à Fazenda Pública Municipal e estimular o adimplemento voluntário das obrigações tributárias. Do total de valores negociados até agora, 68% referem-se ao IPTU e à Taxa de Lixo, enquanto 20% correspondem ao ISS. Em relação ao perfil dos contribuintes, 84% das negociações foram realizadas por pessoas físicas, e 16% por pessoas jurídicas.

As condições oferecidas seguem facilitadas, com desconto de até 100% nos juros e até 90% nas multas para pagamentos à vista, além de parcelamento em até 60 vezes. O programa também permite pagamento com cartão de crédito, e a primeira parcela tem o mesmo valor das demais, eliminando a necessidade de entrada mínima diferenciada.

O secretário municipal de Finanças, Marcelo Oliveira, destacou os resultados já alcançados com o programa. “Essa prorrogação é uma resposta à demanda crescente dos últimos dias e reforça nosso empenho em facilitar o acesso ao programa. O número expressivo de negociações e de processos encerrados mostra que o Refis está cumprindo seu papel de recuperação de crédito e valorização do bom pagador”.

Como aderir ao Refis 2025:

– Portal Directa: directa.natal.rn.gov.br
– WhatsApp: (84) 98786-1990
– Atendimento presencial: Rua Sul, nº 394 – Tirol
– Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 16h

Tribuna do Norte

Economia de Natal mantém alta e fecha maio liderando geração de empregos no RN pelo 4° mês seguido

FOTO: DEMIS ROUSSOS

Natal segue firme na geração de empregos formais e acaba de fechar o mês de maio com mais um resultado positivo no Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): foram 510 novas vagas com carteira assinada no período, resultado de 10.877 admissões e 10.367 desligamentos no período.

O dado consolida o quarto mês consecutivo em que Natal registra saldo positivo no emprego, confirmando a boa fase da cidade no mercado de trabalho. No acumulado de 2025, já são 4.188 postos de trabalho criados – número que coloca a capital em 1º lugar entre os municípios do Rio Grande do Norte na geração de empregos neste ano.

Hoje, Natal tem um estoque de 237.669 empregos formais, o que mostra a força da economia da capital e o impacto direto de ações que vêm sendo adotadas pela Prefeitura para estimular o desenvolvimento local.

Para o prefeito Paulinho Freire, o resultado mais recente do Caged é reflexo de uma gestão que aposta no empreendedorismo, na qualificação e no incentivo aos negócios. “Estamos trabalhando com foco em destravar a economia da cidade. Facilitamos a abertura de empresas, fortalecemos programas como o Qualifica Natal e estamos de portas abertas para parcerias com o setor produtivo. Esses números mostram que Natal está crescendo e criando oportunidades reais para quem vive aqui”, destaca o prefeito.

Com o ritmo demonstrado neste ano, Natal vai se firmando como um dos motores do emprego no estado e reforçando o seu papel de destaque no cenário econômico do Rio Grande do Norte.

Preço da gasolina sobe pela terceira semana em Natal, apesar de queda nas refinarias

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O preço médio da gasolina comum voltou a subir em Natal pela terceira semana consecutiva, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana encerrada no sábado, 28 de junho, o litro do combustível foi comercializado, em média, por R$ 6,49 na capital potiguar. No início do mês, o valor médio era de R$ 5,90, o que representa um aumento de R$ 0,59 no período.

De acordo com a pesquisa, realizada em 18 postos da capital, os preços variaram entre R$ 6,04 e R$ 6,59 por litro na última semana. Os dados contrastam com a redução registrada nas refinarias que abastecem o estado.

Petrobras reduz preço da gasolina em 5,6% a partir desta terça-feira 3 – Foto: José Aldenir/Agora RN
Preço médio do litro da gasolina aumentou R$ 0,59 em Natal em junho, mesmo com queda no valor praticado pelas refinarias. | Foto: José Aldenir/AGORA RN
Na refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré e operada pela empresa Brava Energia, o litro da gasolina saiu de R$ 3,017 no início de junho para R$ 2,972 na última quinta-feira, 26, após quatro reajustes ao longo do mês — todos abaixo do valor inicial.

Além disso, a Petrobras também reduziu o preço da gasolina repassada às distribuidoras nas refinarias sob sua gestão. No terminal de Cabedelo, na Paraíba, o mais próximo de Natal, o preço passou de R$ 2,909 para R$ 2,739 no dia 3 de junho, valor R$ 0,23 inferior ao praticado pela refinaria potiguar no mesmo período.

O comportamento de alta observado em Natal também se repetiu em outras regiões do estado. O preço médio da gasolina comum no Rio Grande do Norte passou de R$ 6,07 na primeira semana do mês para R$ 6,50 na última. A ANP monitorou 47 postos de combustíveis em quatro municípios potiguares: Caicó, Mossoró, Natal e Parnamirim.

Agora RN

Para 71,4%, preços nos mercados aumentaram na gestão Lula

FOTO: UNSPLASH

Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (30) pelo instituto Paraná Pesquisas revelou que sete em cada dez brasileiros consideram que os preços de produtos nos mercados se elevaram na gestão Lula (PT).

Os dados apontam que 71,4% veem aumento nos valores, enquanto 17,2% disseram que os preços se mantiveram como estavam antes do atual presidente assumir. Outros 9,4% afirmaram que os encargos diminuíram, e 2,1% não souberam responder.

Na análise por regiões do Brasil, o Sul teve a maior percepção de que os preços aumentaram, com 77,9%. Em seguida, vem o Sudeste (76,1%), o Norte e o Centro-Oeste (71%), e o Nordeste (60,4%).

Conduzida entre os dias 18 e 22 de junho, a pesquisa ouviu 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

Pleno News

Brasileiro sente no bolso: preços sobem e comprar picanha fica mais difícil no governo Lula

FOTO: REPRODUÇÃO

Levantamento divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 71,4% dos brasileiros acham que os preços dos produtos no supermercado aumentaram depois que Luiz Inácio Lula da Silva voltou a governar o Brasil.

Apenas 9,4% acham que os preços diminuíram; e 17,2% acham que os preços dos produtos permanecem como estavam. Não opinaram 2,1% dos entrevistados.

O resultado não é o pior da série histórica do governo Lula 3. O maior porcentual de pessoas que acham que os preços aumentaram foi registrado em abril deste ano — 73,7% dos entrevistados tinham essa percepção.

Percepção sobre o preço da picanha no governo Lula

O Paraná Pesquisas também perguntou sobre a percepção da variação do preço da picanha no governo Lula e na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para 50%, o preço está mais alto, e para 17,9%, mais baixo.

Por fim, a maioria dos entrevistados demonstrou pessimismo sobre a possibilidade de voltar a comprar picanha e cerveja, produtos que, na campanha, Lula prometeu que todos voltariam a ter acesso. Para 67,1%, a situação econômica não permitirá que o brasileiro volte a comprar picanha e cerveja.

A pesquisa foi feita entre 18 e 22 de junho. Foram ouvidos 2.020 eleitores no Distrito Federal e em 162 municípios dos 26 Estados. A amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos porcentuais para os resultados gerais.

Revista Oeste

RN registra R$ 11,17 bilhões em compras online desde 2016, aponta MDIC

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O Rio Grande do Norte registrou um volume de R$ 11,17 bilhões em compras feitas pela internet entre 2016 e 2024. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com base em dados da Receita Federal.

Desse total, a maior fatia foi para produtos adquiridos de empresas de São Paulo (R$ 3,42 bilhões), seguido por Paraíba (R$ 1,81 bilhão) e Pernambuco (R$ 1,41 bilhão).

Por outro lado, as empresas locais efetuaram R$ 1,75 bilhão em vendas por e-commerce no mesmo período. O produto mais vendido pelo comércio potiguar foi o relacionado à telefonia celular, que somou R$ 394 milhões.

Os dados fazem parte da terceira edição do Dashboard de Comércio Eletrônico Nacional. O levantamento mostra que, em todo o país, as vendas de micro e pequenas empresas (MPEs) pelo comércio eletrônico cresceram perto de 1.200% nos últimos cinco anos. O valor saltou de R$ 5 bilhões em 2019 para R$ 67 bilhões em 2024. As empresas de médio e grande porte também tiveram forte crescimento, de 220% no mesmo período.

O secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC, Uallace Moreira, atribui o crescimento ao impulso da pandemia e à recuperação econômica. “De um lado, esses números refletem as novas dinâmicas do mercado; de outro, o ritmo crescente de expansão da economia brasileira de 2023 para cá”, afirmou. Ele citou a valorização do salário mínimo e a isenção de IR como ações que impulsionam as vendas.

No total, o comércio eletrônico com notas fiscais emitidas no país movimentou R$ 225 bilhões em 2024. Os produtos mais vendidos em valores foram aparelhos de telefonia celular, livros e refrigeradores.

Desconcentração Regional

O levantamento reflete a concentração dos negócios na região Sudeste, que respondeu por 77,2% das vendas via e-commerce em 2024. O Nordeste aparece em terceiro lugar, com 5,5% das vendas e 16,1% das compras.

Para promover a desconcentração regional, o MDIC e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançaram o edital E-Commerce.BR. A ação selecionou 20 projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para receberem mentorias. Um projeto do Rio Grande do Norte está entre os selecionados. Ao final do processo, nove projetos receberão apoio financeiro de R$ 380 mil cada, e três avançarão para uma fase de escala com um novo aporte de R$ 500 mil.

Novo Noticias

Aneel mantém bandeira vermelha na conta de luz em julho

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A conta de luz seguirá mais cara em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (27), que permanecerá com o acionamento da bandeira vermelha, no patamar 1, para o mês de julho. Neste caso, as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos a partir da próxima terça-feira, 1º de julho.

Segundo a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha se dá pela continuidade do cenário de afluências abaixo da média em todo o país, reduzindo a geração de energia por hidrelétricas. “Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, disse a Aneel.

Sobre as bandeiras tarifárias

Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A intenção é que, ao saber que a energia está mais cara naquele momento, o consumidor economize na hora de utilizar aparelhos eletrodomésticos.

Preço do café cai nas bolsas e mercado espera redução ao consumidor nos próximos meses

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Ao contrário do movimento observado em 2024 e no início deste ano, o preço do café está recuando nas bolsas internacionais. A saca do arábica opera, em junho, abaixo de R$ 2.200, valor que não era visto desde dezembro do ano passado. Apesar do recuo na cotação, o produto só deve ficar mais barato ao consumidor, no varejo, no segundo semestre, conforme projeções de representantes do setor.

O preço do café, inclusive, subiu 2,86% em todo o país, conforme os resultados apresentados nessa quinta-feira (26) pelo IBGE na prévia da inflação de junho, medida pelo IPCA-15. Em Belo Horizonte e região metropolitana, o avanço foi menor – de 1,45%. Por outro lado, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Cepea), a redução acompanha o avanço da colheita de café nas principais regiões produtoras.

“No acumulado da parcial de junho (até o dia 16), a retração é de 7,2%”, atestou o Cepea. No caso do café tipo robusta, o recuo foi de 8,65%. A analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Sistema Faemg Senar) Ana Carolina Alves explica que a queda de preço, com o avanço da colheita, é um movimento normal. “Uma vez que a gente aumenta a oferta do produto no mercado, então tem mais disponibilidade de café”, diz.

A especialista lembra que no início da colheita, os produtores ainda estavam trabalhando com preços mais elevados. “E os produtores acabaram vendendo bastante café nessa época, aproveitando os bons preços, então essa condicionante de queda nesse momento é normal. Porém, o café depois do petróleo é a commodity que tem mais volatilidade no mercado. Ou seja, fatores geopolíticos, câmbio, clima, ritmo de produção tudo isso impacta e afeta drasticamente o preço. Não somente fatores como oferta e demanda”, relembra Alves.

Geada preocupa

Em Minas Gerais, estado que concentra a maior produção de café do país, possibilidades de geadas na região Sul preocupam o setor. Ana Carolina Alves, da Faemg, diz que o setor espera uma frente fria, com possibilidade de formação de camadas de gelo de fraca intensidade. “É uma região típica cafeeira, a maior de Minas Gerais. E isso deixa o mercado em alerta. Pode ser que nas próximas semanas a gente, se a geada acontecer, tenha uma elevação dos preços”, projeta.

A analista acredita que, no curto prazo, os preços do café devem se manter nos patamares atuais. “Uma vez que a gente está com entrada de café no mercado, né? Com essas exceções de geada e chuva, que podem fazer com que os preços possam se elevar, mas isso tudo depende muito do impacto do grau de severidade desses fatores na produção”, complementou.

E nos supermercados?

Oficialmente, os supermercados não comentam sobre os preços. Nas últimas semanas, no entanto, as embalagens de 500gr de café ficaram ligeiramente mais baratas em Belo Horizonte e região metropolitana. O presidente do Sindicato e Associação Panificação e Confeitaria de Minas Gerais (Amipão), Vinicius Dantas, diz que há uma projeção, no mercado, para uma queda em torno de 15% no preço do café.

“Agora, estamos com estoque muito alto e isso provoca queda de preço”, destaca. Segundo ele, o encarecimento de 82% considerando os últimos 12 meses, afetou as vendas. “Tivemos um declínio, em quantidade, nas vendas. A gente percebe que houve essa queda até mesmo nos próprios hábitos”, complementa.

O Tempo