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Categoria: Economia

RN acumula US$ 253,7 milhões em exportações no 1º quadrimestre

O INFORMATIVO ELABORADO PELA UNIDADE DE GESTÃO ESTRATÉGICA DO SEBRAE NO RIO GRANDE DO NORTE. FOTO: CANINDÉ SOARES

O envio de mercadorias do Rio Grande do Norte para o mercado internacional apresentou uma queda superior a 50% no mês passado em relação a março. No quarto mês do ano, as exportações potiguares somaram um volume de US$ 37 milhões, um pouco menos da metade do negociado no mês anterior (US$ 74,5 milhões). Esse é o menor montante obtido no ano com a remessa de produtos para o mercado externo. Apesar do baixo desempenho, o volume acumulado no primeiro quadrimestre de 2022 é quase 86% maior que no mesmo período do ano passado.

Em abril, o produto mais exportado foi o óleo combustível derivado de petróleo (fuel oil), responsável por 45,1% do valor total de exportações: US$ 16,7 milhões. O óleo combustível foi enviado principalmente para Singapura. Já os melões frescos foram o segundo item mais negociado e responsáveis por gerar US$ 3,8 milhões em divisas para as empresas produtoras da fruta, por meio de operações comerciais com a Espanha e Reino Unido, principalmente. Produtos de origem animal impróprios para o consumo humano obtiveram a terceira posição no ranking, totalizando um volume de US$ 2,2 milhões, enquanto o sal somou US$ 1,5 milhões em exportações, seguido dos mamões (US$ 1,2 milhões).

Isso é o que mostra a edição deste mês do Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos. O material está disponível para consulta e download no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br).

De acordo com a publicação, as importações do estado em abril atingiram um volume de US$ 12,2 milhões. Resultado menor que o verificado no mês anterior, quando as importações potiguares totalizaram US$ 31,9 milhões. Entre os produtos mais importados, estão os trigos e as misturas que totalizaram US$ 3,1 milhões. Esses insumos foram negociados principalmente com o Uruguai. As lulas congeladas também entraram na pauta de importação com total de US$ 714 mil, como o sulfato de potássio vindo da Bélgica (US$ 495,9 mil). Os painéis solares trazidos da China para o Rio Grande do Norte contabilizaram US$ 493,7 mil e o polietileno US$ 436 mil. Nos quatro primeiros meses deste ano, as importações acumuladas totalizam 138 milhões. Por isso, o saldo acumulado da balança comercial do Rio Grande do Norte nesse período teve um superávit de US$ 115,7 milhões.

Moura Dubeux quebra recorde de vendas, apresenta crescimento de receita, lucro líquido e geração de caixa no primeiro trimestre

CAIXA LÍQUIDO ALCANÇOU R$ 90 MILHÕES, MAIOR VOLUME DA HISTÓRIA DA COMPANHIA. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Moura Dubeux, maior construtora e incorporadora do Nordeste, fechou o primeiro trimestre de 2022 com R$ 354 milhões de lançamentos líquidos e R$ 401 milhões de vendas e adesões líquidas, o maior patamar desde o início de suas atividades, há 38 anos. As informações constam do relatório de divulgação de resultados protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quarta-feira, 11 de maio.

Diego Villar, CEO da companhia, informa que, nos últimos 12 meses, os lançamentos somaram R$ 1,4 bilhão e as vendas e adesões, R$ 1,5 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 23 milhões no trimestre, com margem líquida de 13,5%, e R$ 90 milhões nos últimos 12 meses, com margem de 14,3%. Encerramos o 1T22 com uma geração de caixa de R$ 30 milhões e acumulamos R$ 80 milhões nos últimos 12 meses. Ainda no período, foram adquiridos mais três terrenos, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 342 milhões. Com isso, o banco de terrenos atingiu o montante total aproximado de R$ 6,0 bilhões.

Os R$ 354 milhões de VGV relativos aos lançamentos do primeiro trimestre representam crescimento de 292,5% em relação ao mesmo período de 2021 e 94,4% ante os três meses imediatamente anteriores. São três novos empreendimentos, somando 859 unidades residenciais. Nas mesmas bases de comparação, as vendas e adesões líquidas, de R$ 401 milhões, cresceram, respectivamente, 64,4% e 17,9%.

Os empreendimentos lançados no primeiro trimestre deste ano são os seguintes: Beach Class Carneiros – Fase 2, na Praia dos Carneiros, em Pernambuco; Vivant Caminho das Árvores, em Salvador; e Casa Moser, em Recife, todos com alto índice de comercialização e adesão.

“O desempenho financeiro da Companhia, em linha com seu resultado operacional, vem apresentando melhoria contínua”, observa Villar, acrescentando: “Nossa receita líquida foi de R$ 172 milhões, 6,7% maior do que no primeiro trimestre de 2021, quando tínhamos estoque pronto bem superior ao de hoje, e cresceu 20,5% na comparação com os últimos três meses do ano passado. Basicamente, vem aumentando com a evolução física dos nossos projetos”.

Em meio aos resultados positivos, o executivo enfatiza a elevação da margem dos empreendimentos que saltou para 40,1% de margem bruta, apresentando melhoria de rentabilidade do mix de produtos e negócios. Em 2021, a Moura Dubeux focou na expansão do segmento de condomínio fechado. Em 2022, vem promovendo o crescimento de incorporação.

“Já lançamos o equivalente a R$ 827 milhões de VGV líquido nos quatro primeiros meses de 2022, sendo R$ 621 milhões no regime de Incorporação, ou seja, aproximadamente 80% do nosso negócio. Com isso, estamos guiando a empresa para um incremento significativo de receita nos próximos anos”, ressalta Villar.

“Estamos, ainda, avançando nas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG)”, complementa o CEO lembrando que a companhia divulgou recentemente seu primeiro Relatório de Sustentabilidade. Os dados desse report referem-se a 2021.

Petrobras conclui venda de ativo na Bacia Potiguar

O VALOR TOTAL DA VENDA FOI DE US$ 750 MIL, SENDO US$ 150 MIL PAGOS NA ASSINATURA DO CONTRATO, EM 27 DE DEZEMBRO DE 2021, E US$ 600 MIL PAGOS NA TERÇA-FEIRA (10). FOTO: REPRODUÇÃO/INTERTV CABUGI

A Petrobras informou que finalizou na terça-feira (10) a venda da totalidade das participações no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, que fica na Bacia Potiguar, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O bloco, que era gerido em conjunto pela Sonangol Hidrocarbonetos Brasil Ltda. (Sonangol), teve todos os ativos vendidos para a empresa Aguila Energia e Participações Ltda. A Petrobras tinha 70% das ações enquanto a Sonangol, 30%.

O valor total da venda foi de US$ 750 mil, sendo US$ 150 mil pagos na assinatura do contrato, em 27 de dezembro de 2021, e US$ 600 mil pagos na terça.

A concessão havia sido adquirida em 2006 na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O consórcio perfurou dois poços na área, sendo um descobridor de gás e um de delimitação.

A estatal anunciou em 2020 que venderia todos os ativos no Rio Grande do Norte. O decreto nº 9.355/2018 trata das disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos.

Em fevereiro, a Petrobras anunciou a venda do Polo Potiguar e da Refinaria Clara Camarão.

Segundo a Petrobras, essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade.

A estatal informou que segue concentrando cada vez mais os recursos em ativos de águas profundas e ultra-profundas, que, segundo a Petrobras, tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa.

G1RN

Frango, filé mignon e picanha sobem mais que inflação em 12 meses

PRESIDENTE JAIR BOLSONARO (PL) RECONHECEU QUE PREÇO DO QUILO DAS CARNES ESTÁ MAIS CARO, MAS DEFENDEU QUE ESSA ALTA É GLOBAL. FOTO: ISTOCK

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu, na quarta-feira (11/5), que os recorrentes aumentos no preço médio do quilo da picanha têm pesado na conta do brasileiro, mas defendeu que a alta acontece no mundo inteiro.

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Metrópoles, aponta que o valor do corte bovino teve crescimento acima da inflação nos últimos 12 meses.

Segundo a instituição, o quilo da picanha subiu 15,4% no acumulado de maio de 2021 até abril deste ano. No mesmo período, a inflação teve alta de 12,13%, de acordo com o Índice de Preços no Consumidor Amplo (IPCA).

Os números consideram os índices de Preço ao Consumidor 10 (IPC-10) e de Disponibilidade Interna (IPC-DI).

A picanha, no entanto, está longe de ser o corte com maior crescimento médio de preço. No acumulado dos últimos 12 meses, é o filé mignon quem puxa a fila de aumentos, registrando alta de 26,54%. Na sequência, está o quilo do frango, que teve valorização de 21,32%.

O encarecimento das carnes também fez o valor desembolsado pelos brasileiros para promover o famoso churrasco ficar mais salgado. De acordo com o balanço da FGV, o “kit churrasco”, que considera os cortes normalmente usados na refeição, está 11% mais caro.

Principais culpados

Ao Metrópoles o economista da FGV Matheus Peçanha elencou três fatores como os principais “culpados” pela carne mais cara: clima, câmbio e demanda externa. “A gente teve uma onda de sucessivos choques de custo, e principalmente a cadeia do setor produtivo acabou sentindo por mais tempo. Em 2020, por exemplo, tivemos uma seca muito forte, que impactou a produção de milho e soja. Isso reverbera no preço até hoje”, explica.

Metrópoles

Promoção de incentivo ao GNV termina nesta semana

A POTIGÁS RECEBEU MAIS DE 130 ADESÕES À PROMOÇÃO. FOTO: DEMIS ROUSSOS

A promoção “Vai no gás com bônus de mil reais” da Companhia Potiguar de Gás que incentiva a conversão de veículos para o Gás Natural Veicular (GNV) no Rio Grande do Norte termina na próxima sexta-feira, 13. 

A campanha de incentivo contempla os primeiros 200 veículos convertidos com kits de 5ª e 6ª geração com cilindros novos nas oficinas homologadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 

A Potigás recebeu mais de 130 adesões à promoção. O regulamento completo da promoção está disponível em: https://potigas.com.br/p/regulamento. Para aderir, os motoristas precisam atender plenamente aos pré-requisitos estabelecidos no documento e entregar toda a documentação até o dia 13 de maio de 2022.

ATENÇÃO: Prazo para quitar cota única do IR em débito termina hoje

IMPOSTO DE RENDA 2022.FOTO-MARCELO CAMARGO AGÊNCIA BRASIL

Termina hoje (10) às 23h59 o prazo para quitar, via débito em conta, a cota única do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022, ano-calendário 2021. O prazo limite vale também para os contribuintes que desejarem a opção de débito para o pagamento da primeira cota do que é devido.

Após esta data, quem não entregou a declaração optando pelo débito automático da cota única ou da primeira cota só poderá pagá-las via Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

As demais cotas poderão ser pagas por débito em conta.“Vale lembrar que as cotas têm vencimento até o último dia útil de cada mês”, informa a Receita.

Até às 11 horas de ontem (9), o Fisco já havia contabilizado 20.079.294 declarações entregues. A expectativa é de que 34,1 milhões sejam enviadas até o final do prazo, em 31 de maio.

AGÊNCIA BRASIL

Reajustes do diesel este ano podem elevar as tarifas de ônibus em 15,4%

CONSIDERANDO OS VALORES DOS ÚLTIMOS 12 MESES (DE JUNHO/21 ATÉ MAIO/22), O DIESEL JÁ ACUMULA UMA ALTA DE 80,9%. FOTO: GETTY

Para compensar o aumento de 8,9% no preço do óleo diesel nas refinarias concedido pela Petrobras a partir de hoje (terça-feira), as tarifas dos ônibus urbanos teriam que ser reajustadas de imediato em 2,9%, em média. Somados aos reajustes anteriores do combustível, o diesel já subiu 47% este ano, gerando um impacto acumulado nas tarifas de 15,4%. O cálculo é da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), com base nas médias tarifárias praticadas no país.

Considerando os valores dos últimos 12 meses (de junho/21 até maio/22), o diesel já acumula uma alta de 80,9%, muito acima da inflação do período, o que representa um impacto na tarifa pública de 26,5% no último ano. O combustível é o segundo maior custo do setor de transporte coletivo urbano por ônibus, segundo a NTU, respondendo por 32,8% no custo total do setor, ficando atrás somente do custo de mão de obra, que é de 50% em média.

A NTU reitera o alerta sobre os riscos de faltar ônibus para circular fora dos horários de pico, caso os sucessivos aumentos de custos não sejam compensados de alguma forma. “Temos cidades que já fizeram seus reajustes tarifários anuais e outras que adotaram subsídios emergenciais ou permanentes, a situação varia. Mas a grande maioria dos operadores não têm fôlego financeiro para enfrentar mais esse reajuste e terão que suspender o serviço fora dos horários de pico”, afirma Francisco Christovam, presidente da NTU.

A maioria das empresas associadas à NTU, entidade que congrega mais de 400 operadoras de ônibus em todo o país, está sem condições financeiras para fazer frente a mais um reajuste do diesel, informa Christovam. A alternativa que resta às empresas é buscar socorro nas prefeituras, que são responsáveis pela gestão do serviço nas cidades brasileiras, ou nos governos estaduais, que respondem pelas regiões metropolitanas. “Nesse caso, os governos só têm duas opções para evitar a ruptura nos serviços de transporte: ou repassam os aumentos para as tarifas que remuneram os operadores, conforme os contratos vigentes em cada local, ou subsidiam esse reajuste. As empresas de transporte coletivo urbano não são responsáveis por esses aumentos e não têm como arcar com esses custos. Estamos agora no modo de sobrevivência, tentando manter da melhor forma a oferta do serviço, que atende 43 milhões de brasileiros diariamente”.

A redução da oferta vai variar caso a caso, segundo as condições de cada contrato, explica Christovam. “Quem não conseguir apoio do poder público e não tiver recursos será obrigado a cortar a frota. Dependerá da situação financeira de cada empresa neste momento”.

Para evitar essa escalada do diesel e consequente reajustes na tarifa, o presidente da NTU avalia que a solução seria a adoção de mecanismos para a estabilização dos preços dos combustíveis, que vão da reformulação da estrutura tributária incidente sobre o diesel à adoção de políticas de preços especiais para setores essenciais como o de transporte público. “O consumo de diesel do transporte público por ônibus nas cidades e regiões metropolitanas é de apenas 5% a 6% do total do consumo nacional; ter uma política diferenciada para esse segmento não impactaria significativamente a política de preços dos combustíveis”, completa Christovam.

Uma alternativa seria a separação entre a tarifa pública, de utilização do ônibus, da tarifa técnica, ou de remuneração dos custos das operadoras, com a diferença sendo arcada pelo poder público. “Assim, os aumentos de custo decorrentes dos reajustes do diesel podem ser compensados sem onerar a tarifa do passageiro pagante, que já está excessivamente sacrificado com a alta da inflação”, explica Christovam.

A NTU propõe ainda a adoção de outras duas medidas para resolver o problema: em primeiro lugar, a desoneração de todos os tributos que incidem sobre os insumos utilizados pelo transporte público, que representam, somados, uma carga tributária de 35,6%, extremamente elevada por incidir sobre um serviço essencial utilizado principalmente pela população de menor renda.

Em segundo lugar, o uso da parte que cabe ao Governo Federal dos resultados gerados pela Petrobras para compensar o impacto da alta do diesel utilizado pelos serviços de transporte público. Só no ano passado, a Petrobras teve um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões, sendo que o Governo Federal tem uma participação de 36,7% nesse resultado — que tende a aumentar com esses novos reajustes de preços. Somente no atual governo, os sucessivos lucros da Petrobras têm garantido à União, por meio da distribuição de resultados, mais de R$ 100 bilhões por ano.

Projeto do RN com a Alemanha impulsiona a qualificação profissional e abre caminho para novas parcerias

A SINALIZAÇÃO FOI DADA PELO CÔNSUL HONORÁRIO DA ALEMANHA NA CAPITAL, AXEL GEPPERT. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Projeto Verena, executado no Brasil por meio de acordos de cooperação entre o SENAC e o SENAI do Rio Grande do Norte com a Câmara de Indústria e Comércio de Trier, da Alemanha (EIC Trier), foi oficialmente encerrado nesta segunda-feira (09), em Natal – com balanço positivo e perspectivas de futuras parcerias, no horizonte, focadas em energias e hidrogênio a partir de fontes renováveis.

A sinalização foi dada pelo cônsul Honorário da Alemanha na capital, Axel Geppert, durante a cerimônia em que foram apresentados resultados colhidos nos últimos seis anos.

A criação de novas metodologias e o redesenho de cursos de qualificação profissional para os setores de turismo e energias renováveis do Rio Grande do Norte – que se tornaram referência para o Nordeste e o Brasil – investimentos em infraestrutura para a educação profissional, além da troca de experiências e o desenvolvimento de tecnologias em áreas como eletromobilidade estão entre os avanços registrados a partir da iniciativa.

Em 2018, marcando o encerramento da primeira fase do projeto, o Verena ficou em primeiro lugar no Prêmio Nacional de Turismo (PNT), promovido pelo Ministério do Turismo, na categoria Qualificação e Formalização no Turismo. O Hotel Escola Senac Barreira Roxa conquistou, também a partir de inovações promovidas dentro da cooperação internacional, duas certificações inéditas no Brasil na área de sustentabilidade.

O primeiro carro elétrico do estado, um buggy, da indústria potiguar de veículos Selvagem, está sendo concebido dentro do projeto pelo Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

“Esse é um projeto com vários desdobramentos, um pequeno embrião que plantamos lá atrás e que está dando frutos, trazendo desenvolvimento sustentável para a região”, disse o cônsul Honorário da Alemanha em Natal, Axel Geppert.

Turismo

Por meio da parceria com a Fecomércio RN, o projeto teve como objetivo principal promover o crescimento econômico no setor de turismo e hospitalidade no RN, sendo executado com base em cinco pilares: Certificação por competência, baseado no Sistema Dual de Ensino; Desenvolvimento e Aperfeiçoamento de cursos nas áreas de turismo e hospitalidade; Consolidação do Hotel-Escola Senac Barreira Roxa como centro educacional e hotel de excelência e sustentável; Consolidação de plataformas de diálogo voltados ao desenvolvimento do turismo nos âmbitos estadual e local; e Implementação do Programa de Desenvolvimento Econômico Local – DEL Turismo.

Presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Queiroz destacou os resultados do projeto Verena, classificado por ele como “uma revolução para o fortalecimento do turismo”.

“Nós tivemos acesso a metodologias e processos inovadores, redesenhamos cursos, vencemos um prêmio nacional de turismo na categoria qualificação”, enumerou e complementou: “Entendemos que é com uma postura colaborativa, propositiva e inquieta que se constrói o futuro. E foi isso que fizemos nos últimos seis anos, por meio do Projeto Verena. Ainda temos um caminho a trilhar, mas, certamente, podemos dizer que o futuro chegou mais rápido para o turismo do Rio Grande do Norte. E isso é fruto do trabalho de todos nós que estivemos envolvidos no Projeto”, declarou Queiroz.

Impulso

Presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales ressaltou a importância da parceria com a Alemanha, com a Fecomércio e com o governo do estado para potencializar duas das principais atividades econômicas potiguares: a energia e o turismo.

“A gente apostou que essa parceria ia dar certo. E aqui está o fruto que estamos colhendo. Esse encerramento é uma etapa. Temos que construir outras, Rio Grande do Norte-Alemanha”, no novo momento que a gente vive, em que o hidrogênio será a energia do futuro e o RN exportará energia para o mundo. Temos que aproveitar esse momento, quando falta energia no mundo, temos que aproveitar o conhecimento da Alemanha, o conhecimento que está sendo criado nos nossos centros e acreditar na parceria com instituições importantes, como o Sistema Fiern, o Sistema Fecomércio e o governo do estado”.

Matthias Fuchs, coordenador do projeto pela EIC Trier, também destacou o êxito das ações desenvolvidas no estado e que há atividades programadas até o final do ano dentro da Cooperação. “Conseguimos realizar muito nos últimos anos e ainda temos alguns meses pela frente, para terminar com beleza o projeto”, disse ele. Andreas Dohle, coordenador do projeto no Brasil, também chamou a atenção para os resultados, entre eles, “a educação e a livre economia se comunicando”.

Outro destaque na cerimônia foi a entrega de certificados à parte da turma aprovada no Programa de Certificação por Competência do Senac RN para profissionais que atuam como auxiliar de cozinha. A certificação foi criada no âmbito do Projeto Verena. No SENAI-RN, o programa certifica profissionais que instalam sistemas fotovoltaicos, os sistemas que geram energia solar, e deve ser ampliado para outras profissões. Representantes do projeto também participaram, durante a cerimônia, da inauguração dos pontos de abastecimento para veículos elétricos no Hotel-Escola Senac Barreira Roxa.