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Categoria: Economia

Preço do petróleo internacional cai, mas Petrobras não diminui preços para consumidores

FOTO: GETTY

Com a queda no preço do petróleo de mais de 7% na quarta-feira passada, o preço do diesel no Brasil voltou a ter defasagem em relação ao praticado no mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

O litro do diesel está 2% mais barato por aqui. No dia anterior, ele estava 3% mais barato. A paridade de preços é importante porque a Petrobras não consegue fabricar todo o diesel consumido no país.

Como é necessário importar o combustível, se a defasagem for grande e prolongada, os importadores são desestimulados a comprá-lo no exterior, já que o brasileiro pode encontrá-lo mais barato por aqui.

O barril do Brent, referência no mercado internacional, fechou abaixo de US$ 100 ontem. Nesta quarta-feira, a commodity continua em queda, refletindo os riscos de recessão nos EUA e desaceleração em outras economias avançadas. Isso deve ampliar a defasagem em relação aos preços de combustíveis no Brasil.

Por volta de 9h30, o Brent era cotado a US$ 98,48, queda de 1,02%. Já o WTI, referência no mercado americano, era negociado a R$ 94,54, recuo de 1,36%.

Embora o diesel esteja mais barato no Brasil que no exterior, a gasolina está 3% mais cara, segundo a Abicom. A Petrobras reajustou diesel e gasolina pela última vez em 18 de junho.

Além do preço do petróleo, a disparidade de preços em relação ao exterior também é influenciada pelo dólar, já que as cotações lá fora são dolarizadas.

Terra Brasil Notícias

Alta da inflação faz vale-refeição durar apenas 13 dias, diz pesquisa

FOTO: REPRODUÇÃO/ABRASEL

Comer fora de casa está ficando cada vez mais caro. Segundo um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (Abbt), o custo médio de uma refeição atualmente está em R$ 40,64, fazendo com que o valor depositado no vale-refeição dos trabalhadores acabe em apenas 13 dias. Dois anos antes, em 2019, a média era de ao menos 18 dias.

O resultado engloba dados da Sodexo Benefícios e Incentivos, que constatou a queda da duração do benefício para os clientes desde o início da pandemia de covid-19. Como as empresas consideram, geralmente, 22 dias úteis na concessão do crédito, hoje o trabalhador precisa tirar do próprio bolso para almoçar nos últimos nove dias do mês, fechando o período para a próxima recarga.

Isso acontece porque, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação vem registrando constantes altas, sobretudo nos alimentos. Em junho, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou que os alimentos para consumo fora do domicílio passaram de 0,41%, no mês anterior, para 0,95%, enquanto o lanche foi de 1,08% para 2,21%.

No primeiro semestre, as companhias aumentaram, em média, 7,42% o valor do crédito depositado no vale-refeição dos funcionários, quando comparado com o mesmo período de 2021. Apesar do reajuste do benefício, um levantamento da consultoria Kantar ainda mostra que os brasileiros estão reduzindo o consumo de alimentos e trocando o almoço por lanches.

Congresso derruba veto à compensação de estados por perdas com ICMS

BOLSONARO SANCIONOU TETO DE 17% PARA O ICMS DE COMBUSTÍVEIS, ENERGIA E COMUNICAÇÃO. (FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL)

O Congresso Nacional derrubou nesta quinta-feira, 14, o veto parcial do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao trecho da lei que limita o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Com a derrubada dos vetos, a medida passa a vigorar e o governo federal deverá comepnsar os estados e o Distrito Federal por meio do desconto de parcelas de dívidas refinanciadas pela União.

O projeto sancionado por Bolsonaro no dia 23 de junho reduziu a alíquota máxima do ICMS, proibindo os etados a cobrarem uma taxa superior 18%.Com isso, os preços da gasolina começaram a cair na maioria das unidades da federação.

Bolsonaro argumentou que a medida é desnecessária, uma vez que, nos últimos dois anos, “foi observada melhora significativa na situação fiscal de estados e municípios”. Ele também afirma que esses dispositivos iria contra o interesse público por permitir a criação de “despesa pública de caráter continuado”.

+ Brasil News

Governo quer Auxílio Brasil de R$ 600 até 10 de agosto

CÉDULAS DO RELA. FOTO- ASSECOM/RN

De olho no calendário eleitoral e pressionado para dar empuxo à retomada da economia, o governo quer, a partir de agosto, que o calendário do Auxílio Brasil, programa social que substituiu Bolsa Família, seja antecipado em dez dias. Assim, o benefício que normalmente é pago na segunda quinzena do mês passaria a ser depositado a partir do dia 10 de cada mês.

No Palácio do Planalto, a aposta é que o pagamento de uma parcela extra de R$ 200, que fará o benefício saltar para R$ 600, possa fazer o presidente Jair Bolsonaro (PL) melhorar sua popularidade entre os eleitores mais pobres, principalmente do Nordeste.

Nessa região, segundo maior colégio eleitoral do país e a de menor renda, Bolsonaro perde para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas intenções de voto por 58% a 19%, de acordo com dados da pesquisa mais recente do Datafolha que apurou a popularidade entre os pré-candidatos no local.

Técnicos do Ministério da Cidadania afirmaram ao SBT News que é possível antecipar o calendário do Auxílio Brasil — ainda mais se a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que abriu a possibilidade para o pagamento dos auxílios, ocorrer nesta 5ª feira (14.jul), em sessão do Congresso Nacional prevista para às 16h.

No entanto, os técnicos ainda analisam se a antecipação poderá ser aplicada aos demais meses, vez que as datas do calendário foram previstas na regulamentação do projeto que institui o programa social. Atualmente, os pagamentos começam entre os dia 17 e 18 de cada mês e seguem até o dia 28. Os depósitos são feitos seguindo a ordem de aniversário dos beneficiários do Auxílio Brasil.

A equipe do Ministério da Cidadania também corre contra o tempo para viabilizar a inclusão de famílias que estão na fila e ainda não recebem os valores.

*A pesquisa do Datafolha foi feita no final de junho, e ouviu 2.556 eleitores em 181 cidades nos dias 22 e 23 de junho. A margem de erro da pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 09088/2022, é de dois pontos para mais ou menos.

Fonte: SBT News

Em maio, comércio potiguar interrompe sequência de aumentos e registra baixa

FOTO: KLEBER TEIXEIRA

O Rio Grande do Norte teve em maio uma diminuição de 2,3% no volume do comércio varejista. Esse foi o segundo mês no ano em que a taxa obtida pelo estado ficou no campo negativo. Além disso, o resultado interrompeu três meses seguidos de valores positivos. O estado potiguar não superou a média nacional (0,1%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Na comparação com outras unidades federativas, o RN ficou, em companhia do Ceará (-1,5%), Acre (-1,6%), Mato Grosso (-1,9%), Tocantins (-2,1%) e Rondônia (-2,8%) entre as baixas mais acentuadas. No Nordeste, Alagoas (2,1%), Bahia (1,6%), Pernambuco (1,6%) e Sergipe (1,3%) foram os que tiveram desempenhos mais altos e superaram a média nacional.

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve um aumento de 0,6%. Contudo, a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 2,4%.

Apesar da baixa, o Rio Grande do Norte obteve um pequeno incremento na receita de vendas de 0,5% e permanece pelo quarto mês seguido apresentando números positivos nesse índice.

Varejo ampliado

No varejo ampliado, o Rio Grande do Norte teve redução de 3,0% no volume de vendas. Esse percentual está entre os menores do país juntamente do Ceará (-5,3%), Amazonas (-3,1%) e Acre (-2,2%).

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou um aumento de 1,9%. Já o acumulado dos últimos 12 meses atingiu o valor de -0,8%. Maranhão (-4,6%) e Paraíba (-3,4%) são os outros estados do Nordeste acumulam desempenho negativo durante esse período.

O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

RN tem desaceleração no setor de serviços, mas mantém tendência de alta

FOTO: ILUSTRAÇÃO

No mês de maio, o Rio Grande do Norte teve uma alta de 2,3% no volume de serviços. Esse foi o terceiro mês consecutivo no ano em que o desempenho conseguido pelo estado fica positivo. O estado potiguar superou mais uma vez a média nacional (0,9%) e atingiu o 9º maior valor entre as unidades federativas. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Na região Nordeste, o RN conseguiu figurar entre os maiores valores juntamente de Paraíba e Ceará (ambos 2,8%). Em situação oposta, Alagoas (-2,2%) e Pernambuco (-3,1%) alcançaram os piores resultados nesse mês no país.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação de 11,5%. Ao passo que a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 13,3%.

O índice de receita foi de 7,8%, o que refletiu o resultado no volume de serviços. Esse aumento colocou o Rio Grande do Norte como a segunda maior variação do país, atrás apenas do Acre (16,4%). Ademais, foi o melhor resultado alcançado pelo estado desde janeiro de 2017 quando atingiu 11,2%.

Setor de Serviços do RN cresce 11,5% em maio

FOTO: DIVULGAÇÃO

O setor de Serviços do Rio Grande do Norte cresceu 11,5% em maio deste ano, quando comparado com mesmo mês do ano passado. Este é o 15º mês consecutivo de taxas positivas, e o estado apresentou desempenho acima do nacional, alta de +9,2%, levando em consideração a mesma base de comparação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, divulgados nesta terça-feira, 12 de julho.

Em relação a abril, o percentual no estado em maio cresceu 2,3%. No Brasil, o crescimento de foi de 0,9%, no mesmo período. 

De janeiro a maio deste ano, o RN alcançou crescimento acumulado de 8,4%. Já nos últimos 12 meses encerrados em maio, crescimento foi de 13,3%. No Brasil, o acumulado do ano é de +9,4% e nos últimos 12 meses de +11,7%.

Turismo

Na comparação de maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 45,6%. Essa é 14ª taxa positiva seguida, impulsionada, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, locação de automóveis, rodoviário coletivo de passageiros, serviços de bufê e agências de viagens.

Após redução do ICMS, diesel comum cai cinco centavos em duas semanas

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Principal combustível da cadeia logística brasileira, o diesel pouco sentiu o efeito da redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Enquanto a gasolina e etanol baixaram aos menores valores desde o ano passado, o diesel comum (S-500) registrou uma queda de apenas R$ 0,05 no preço médio.

O Ministério de Minas e Energia (MME) havia estimado que a redução do ICMS acarretaria em uma queda de R$ 0,13 em média (-1,7%) no custo do litro do combustível. Mas, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel no Brasil, entre 3 e 9 de julho, foi de R$ 7,52. Há duas semanas, antes da implementação da medida, esse valor era de R$ 7,57.

Neste ano, foi a primeira vez desde o início da série histórica da ANP, em 2004, que o preço médio do diesel ficou mais alto que o da gasolina. A redução do ICMS afetou menos o diesel porque os estados já trabalhavam com alíquotas menores para o produto, quando comparadas às de outros combustíveis.

Em conversa com a CNN, Lauro Valdivia, assessor técnico da Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), explica que, além dos aumentos no preço do combustível, o intervalo entre os reajustes afeta o orçamento de empresas do setor e caminhoneiros autônomos.

“É difícil negociar reajuste nos contratos, então as empresas não conseguiram nem repassar o primeiro, já vem outro”, afirma. Ainda segundo Valdivia, o custo com combustível representa cerca de 30% dos gastos do setor. O insumo consome ainda cerca de 50% do faturamento dos autônomos.

O especialista pontua que a margem de lucro das empresas é 10% a 15% e que, além do combustível, gastos com pneu e outras peças dos veículos também apresentaram aumento de preço.

Segundo dados da ANP, o diesel S-500 acumula uma alta de 65% em 12 meses. Em junho de 2021, o preço médio do litro no Brasil estava em R$ 4,54. O último reajuste de preços da Petrobras, em junho deste ano, subiu o valor do combustível nas refinarias em 14,26%.

Entidades representantes de motoristas, como a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), questionam a paridade de importação com o mercado internacional, adotada pela Petrobras desde 2016.

Para Nelson Junior, diretor da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Rio de Janeiro (Fecam-RJ), a solução para reduzir o preço do diesel seria uma revisão na política de preços da Petrobras.

“Se o ICMS é o grande vilão, por que que não abaixou o diesel? Nós sabemos que daqui a dois ou três meses os aumentos vão continuar, e logo vão engolir essa redução no ICMS”, opina o representante dos caminhoneiros.

A CNN questionou o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras sobre os apontamentos e aguarda um retorno. De acordo com dados do site de preços da estatal, a empresa é responsável, no caso do diesel S-10 por exemplo, por 66% do valor nos postos de combustíveis, conforme valores levantados entre 26 de junho e 2 de julho.

CNN Brasil