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Categoria: Economia

Cai participação do RN no setor industrial do Nordeste

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Em 2020, a atividade industrial gerou, no Rio Grande do Norte, um montante de R$ 8,7 bilhões. Este volume é o Valor de Transformação Industrial, apurado pela Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O VTI é resultado do valor bruto da produção industrial menos os custos das operações. Para chegar até esses números, o IBGE investigou todas as unidades locais de indústrias com, pelo menos, cinco pessoas ocupadas.

Os números divulgados hoje mostram que a atividade industrial do Rio Grande do Norte teve uma queda de 7,3% em comparação a 2019, quando o estado registrou R$ 9,4 bilhões em Valor de Transformação Industrial (VTI).

No total, a região Nordeste gerou R$ 143 bilhões em Valor de Transformação Industrial, o que significa que a participação do RN na macrorregião foi de apenas 6,1%. Em 2019, a participação potiguar no VTI da região foi de cerca de 7%.

Preço da gasolina no Brasil está abaixo da média mundial, aponta levantamento

FOTO: SERGIO MORAES/REUTERS

O preço da gasolina no Brasil está abaixo da média global, segundo um levantamento da base de dados Global Petrol Prices. Enquanto o valor médio do litro da gasolina é de US$ 1,43 no mundo, o equivalente a R$ 7,86 na cotação desta quinta-feira (21), no Brasil, está em US$ 1,12, ou seja, R$ 6,16.

Segundo o levantamento, os países mais ricos têm preços mais altos, enquanto tanto os mais pobres quanto os produtores e exportadores de petróleo registram valores consideravelmente mais baixos.

Pierre Souza, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, concorda com a afirmação da pesquisa e atribui o preço alto nos países desenvolvidos à alta carga tributária. Além disso, ele pondera que o preço do combustível varia de acordo com a política de cada governo.

CNN Brasil

Energia solar sobe para a 3ª posição na matriz elétrica e SENAI-RN enxerga cenário de expansão

MELLO, DO SENAI-RN, PROJETA EXPANSÃO NOS NÚMEROS DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E NA GERAÇÃO DE EMPREGOS ASSOCIADA AO AVANÇO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA. FOTO: DIVULGAÇÃO

A energia solar fotovoltaica assumiu o posto de terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira, após ultrapassar as termelétricas de gás natural e a biomassa, alcançando a geração de 16,4 Gigawatts (GW).

O valor representa mais que o dobro do registrado até 2020 (8 GW), um crescimento de aproximadamente 20% em comparação ao total acumulado até o final de 2021 (13,72 GW) – e o cenário favorável à continuidade da expansão da fonte traz novas perspectivas para a qualificação profissional e o emprego.

A análise foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo diretor do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e do departamento regional do SENAI-RN, Rodrigo Mello, a partir de dados publicados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O CTGAS-ER e o ISI-ER são as principais referências do SENAI no Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e educação profissional com foco em energia eólica, solar e sustentabilidade, incluindo novas tecnologias como o hidrogênio verde.

Segundo o diretor, a evolução da atividade solar fotovoltaica representa o espalhamento de avanços que vão além da sustentabilidade.

“Esses números levam a fonte solar ao TOP três da matriz elétrica nacional, atrás da energia hídrica e da energia eólica, nesta ordem, fortalecendo a lógica de que a nossa matriz fica cada vez mais limpa, em um momento em que a sociedade busca fontes energéticas que não poluem, que não emitem gases do efeito estufa”, diz ele.

“Ao mesmo tempo, entretanto, estamos falando de um avanço que representa uma grande distribuição de investimentos, o fortalecimento especialmente de pequenos negócios no Brasil e no Rio Grande do Norte, além de impulso à qualificação profissional e à geração de empregos”, acrescenta, apontando tendência de mais crescimento.

Apenas no CTGAS-ER, lembra o diretor do SENAI, mais de 1000 profissionais de diversos estados do Brasil foram formados/as em cursos na área de energia solar desde o ano 2017. O Centro, sediado em Natal, também desenvolveu um programa de certificação profissional específico para o setor, em parceria com a Câmara de Indústria e Comércio de Trier, da Alemanha, e, neste ano, lançou a primeira Especialização Técnica do Rio Grande do Norte em Sistemas Fotovoltaicos, os sistemas que geram energia solar.

EMPREGOS

Mello projeta expansão nos números da qualificação e na geração de empregos. “Essa é uma fonte de energia em que o emprego está distribuído em todas as regiões do Brasil e no Rio Grande do Norte não é diferente. Ela está presente em todos os municípios do estado e atividades como a instalação de sistemas fotovoltaicos, que já têm ocupado muita gente, certamente precisarão de muito mais profissionais para atender as necessidades do mercado”, disse.

Profissionais na área da instalação representam mais da metade da força de trabalho empregada no setor no Rio Grande do Norte. O estado responde por 10,96% da geração distribuída da região Nordeste – frente do setor que engloba sistemas de geração de energia para residências e estabelecimentos comerciais e industriais de micro, pequeno e médio portes – e com relação à geração centralizada, que inclui projetos acima de 5 Megawatts (MW), como usinas de grande porte, está entre os cinco estados brasileiros com maior potência.

Este ano, segundo projeções iniciais da Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER), cerca de 4.500 empregos diretos são esperados somente na energia solar distribuída no estado e 70% das vagas devem ser abertas para ocupações que envolvem a instalação dos sistemas.

“Esse é um emprego gerado em empresas locais, caracteristicamente micro e pequenas empresas, o que fortalece a economia”, acrescentou ainda o diretor do SENAI.

Sem a Petrobras, petróleo assume liderança da pauta de exportações do RN

FOTO: AGÊNCIA SEBRAE

O ranking das principais mercadorias que compõem a pauta de exportação do Rio Grande do Norte passou por uma reviravolta. Por décadas, o topo da lista vinha sendo ocupado com produtos do setor agropecuário, mais especificamente da fruticultura irrigada, que foram superados pelos da indústria do petróleo. Atualmente, o fuel oil – óleo combustível utilizado para refino – é a mercadoria mais exportada pelo estado. Somente no primeiro semestre deste ano, o RN exportou quase 300 mil toneladas do derivado de petróleo, o dobro do enviado no mesmo período de 2021. Isso equivale a um volume negociado da ordem de US$ 239,4 milhões. Cifra que já ultrapassa todo o valor obtido com o produto em 2021 – US$ 182,7 milhões – e supera também o total geral das exportações daquele ano de melão, que tradicionalmente era o principal item da pauta, cujo volume foi de US$ 103,9 milhões.

Em meio a um cenário de maior demanda e, consequentemente, alta nos preços dos combustíveis no mercado internacional, parte da volatilidade encadeada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, os envios de fuel oil do Rio Grande do Norte para Singapura dispararam.

Enquanto em junho do ano passado o estado não havia exportado esse produto, no mês passado as exportações para Singapura atingiram as 122,2 mil toneladas do derivado de petróleo em apenas 30 dias, o que corresponde a um volume de US$ 115,4 milhões.

Em junho deste ano, o estado também registrou exportações, embora em volumes menos expressivos, de outro combustível, o querosene de aviação (QAv), que foi repassado para Portugal e somou algo perto de US$ 850 mil como resultado da negociação.

A ascensão dos derivados de petróleo na pauta de exportação potiguar é um dos destaques da edição deste mês do Boletim Balança Comercial do RN, um informativo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, referente a junho de 2022. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês e no semestre, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Além de combustíveis e energia, conta de celular também terá desconto

FOTO: ILUSTRAÇÃO/PIXABAY

Com redução média de R$ 1,75 na gasolina em todo o Brasil, a queda da cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diversos produtos terá impactos positivos sobre a economia, em especial para os microempreendedores. Foi o que informou nessa terça-feira (19) o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Um aspecto impactante da retirada da cobrança do ICMS, em especial da energia elétrica, é que a medida terá grande capacidade de impulsionar empregos de base no mercado brasileiro, disse o ministro. Segundo Sachsida, houve grande articulação política para trazer o que classificou como “alívio” após uma sequência de acontecimentos que reverberaram na economia brasileira.

“Em 2019, tivemos o maior acidente ambiental da história do Brasil, o desastre de Brumadinho. Em 2020, a maior pandemia da história da humanidade, que continuou em 2021 – com a maior crise hídrica da história do Brasil. Em 2022, a maior movimentação de tropas desde a Segunda Guerra Mundial. É um ambiente muito difícil internacional e nacionalmente”, relembrou Sachsida.

O ministro informou também que haverá desconto significativo nos serviços de telecomunicação operados no Brasil. De acordo com ele, os efeitos poderão ser sentidos a partir do mês que vem.

O ministro agradeceu ao Congresso Nacional pela viabilidade das leis sobre o ICMS, mas criticou a forma como os estados concentraram parte significativa da arrecadação em certos tributos. “Do ponto de vista econômico, é um erro. Porque o peso morto do imposto aumenta com o tamanho da tributação. Quando se aumenta demais certos tributos, como a energia, você destrói empregos e produção. Avançamos no caminho correto”, complementou.

Com informações do Estadão

Petrobras reduz preço da gasolina a partir de amanhã

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Petrobras informou nesta terça-feira (19) que vai reduzir o preço da gasolina vendida às distribuidoras a partir de quarta (20). O valor do litro passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou -4,93%. É a primeira queda desde dezembro.

Os preços cobrados nos demais combustíveis não serão alterados.

Segundo a petroleira, a redução “acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Vendas atingem um volume de R$ 12,3 bilhões em junho no RN

FOTO: ELISA ELSIE

As vendas no Rio Grande do Norte tiveram um crescimento de  18,2% em junho em relação ao mesmo período do ano passado. O total obtido pelas empresas atingiu a marca de R$ 12,3 bilhões e uma movimentação média de R$ 412,6 milhões por dia no sexto mês do ano. As cifras são 3,1% maiores que o valor faturado em maio. Esse desempenho resultou em uma arrecadação de ICMS da ordem de R$ 607 milhões no mês passado. 

O maior faturamento foi registrado no varejo, que chegou a acumular cerca de R$ 100,4 milhões, em média, por dia, resultado de um volume de 30,6 milhões de operações de vendas no mês. O setor atacadista teve a segunda melhor movimentação, com faturamentos médios de R$ 73,2 milhões por dia em junho. Em relação aos postos e distribuidoras de combustíveis, o volume foi de R$ 65,7 milhões diários, enquanto a indústria de transformação do estado registrou movimentação financeira de R$ 55,1 milhões por dia.

O desempenho dos setores econômicos integra a 32ª edição do Boletim de Atividades Econômicas do RN, informativo elaborado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) que traz os principais indicadores econômicos do Rio Grande do Norte no sexto mês de 2022. Divulgado nesta segunda-feira (18), o informativo apresenta ainda o desempenho do recolhimento de tributos no estado e, em junho, a arrecadação de ICMS foi de R$ 607 milhões, incluindo o repasse extraordinário de R$ 51,1 milhões, efetuado em maio de forma antecipada pela Petrobras.

Esse imposto incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços, como transporte interestadual e intermunicipal e comunicação, e constitui a principal fonte de receita própria do RN. Do montante arrecadado com esse imposto, 25% são repassados aos municípios potiguares. O total recolhido com o ICMS no mês, juntamente com a arrecadação de IPVA e de ITCD, resultou em uma receita total de R$ 669 milhões, o que equivale a um aumento de 11% na arrecadação própria do RN em comparação a junho do ano passado.

Portal da Tropical

Geração instantânea de energia eólica no Nordeste tem novo recorde

DADOS FORAM APURADOS PELO ONS E AINDA ESTÃO SENDO VALIDADOS. FOTO: ARQUIVO

A energia eólica no Nordeste bateu novo recorde de geração instantânea (pico de geração), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em 8 de julho, as turbinas eólicas produziram 14.167 megawatts (MW), o equivalente a 123,2% da demanda na região.

Esse montante é suficiente para suprir o consumo de energia de todo o Nordeste por um minuto, sobrando 23,2%. Por um minuto naquele dia, a região tornou-se exportadora de energia eólica para o restante do país.

Os dados ainda estão em fase de validação pela ONS. Além do recorde eólico, o Nordeste atingiu o recorde de geração instantânea de energia solar. Às 10h28 da última terça-feira (12), a região produziu 2.963 MW solares. Isso equivale a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste naquele minuto.

Tradicionalmente, o mês de julho no Nordeste é conhecido como safra dos ventos, com os mais fortes no litoral da região impulsionando a produção de energia eólica. Esse foi o primeiro recorde de geração instantânea de energia eólica registrado em 2022. A ONS não descarta a possibilidade de que outros recordes sejam alcançados nas próximas semanas.

Segundo a versão mais recente do Boletim Mensal de Energia, do Ministério de Minas e Energia, a participação da energia eólica na matriz energética deverá aumentar de 10,6% em 2021 para 11,9% em 2022. A participação da energia solar deverá subir de 2,5% para 3,9% na mesma comparação.

Agora RN