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Categoria: Economia

RN inicia 2º semestre com maior variação acumulada no custo da construção civil do país

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De janeiro a julho, o Rio Grande do Norte acumula 13,69% de alta nos custos de construção civil, a maior entre todos os entes federativos nesse período. Na variação percentual dos últimos 12 meses, o estado potiguar registrou o resultado de 17,4%, ocupando a quarta posição no país.

Esses são dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE.

A pesquisa monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.

Ainda, no mês de julho o Rio Grande do Norte registrou uma variação de 1,21% no preço médio do metro quadrado na construção civil em relação ao mês de junho. Esse percentual foi inferior ao da média nacional (1,48%), sendo que, no Nordeste, Piauí (0,35%), Alagoas (0,52%) e Paraíba (0,66%) observaram variações ainda menores. 

Dessa forma, o estado potiguar teve seu custo médio total em R$1.499,81, abaixo do preço nacional (R$1.652,27). Em julho, o RN caiu uma posição no ranking de menor custo de construção do país, sendo agora o quarto estado com o menor custo, atrás novamente de Sergipe (R$1.446,76) e Alagoas (R$1.455,45), mas também do Piauí (R$1.488,98).

Na composição desse custo, a parcela da mão de obra foi de R$571,73, e o valor do componente material foi de R$928,48 em julho.

Dia dos Pais: Natalense deve gastar, em média, R$ 126 em presentes

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Fecomércio RN divulga os resultados da pesquisa de intenção de compras para o Dia dos Pais em Natal e Mossoró.  A data, que este ano será comemorada em 14 de agosto, contribui com o aquecimento das vendas, especialmente de artigos voltados ao público masculino em vários segmentos do comércio. O objetivo do estudo foi identificar os perfis de compras e auxiliar empresários e lojistas a entenderem o que o consumidor deseja consumir, dando mais eficiência ao planejamento das vendas.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, comenta que, ao todo, a expectativa é de que mais de R$ 63 milhões sejam injetados no comércio do Rio Grande do Norte, por ocasião da celebração.

De acordo com a pesquisa, cerca de 400 mil natalenses devem ir às compras, o que representa uma injeção de, aproximadamente, R$ 51 milhões no comércio da capital potiguar.  O número é 15,8% maior do que o computado na mesma pesquisa realizada em 2021, que estimava movimento em torno de R$ 44 milhões na economia de Natal.

Os dados da Fecomércio RN mostram uma disposição maior dos consumidores em presentear os pais: neste ano, 51,9% dos natalenses afirmaram que pretendem ir às compras. No ano passado, 47,8% dos consumidores tinham intenção de presentear os entes queridos nesta data comemorativa.

As mulheres (55,3%) são a maioria entre os entrevistados que responderam à pesquisa, contra 48,3% dos homens que pretendem presentear os pais na data comemorativa. A maioria é jovem, com idades entre 18 e 24 anos (65,4%). Em relação ao grau de escolaridade, a maioria dos que vão às compras têm ensino superior ou mais, com 55,8%. No quesito renda familiar, a intenção de consumo é maior entre os que possuem rendimentos acima de 10 salários mínimos (81,8%).

Entre as categorias de produtos buscados, os setores já tradicionalmente comercializados ganham força na data comemorativa: 54,7% afirmaram que irão presentear com itens de vestuário, 19,3% calçados e acessórios, enquanto perfumaria/cosméticos correspondem a 16,8%. Os demais tipos de presentes citados foram eletroeletrônicos ou celulares (5,4%), joias ou relógios (2,8%), entre outros (2,4%).

De acordo com o levantamento, serão presenteados os pais (81,6%), maridos (22,2%), sogros (4,1%), avôs (3,5%), entre outros parentes. A maioria dos consumidores pretende comprar um item, com 63,7% das citações. Já 30,6% comprarão dois produtos e 5,7% comprarão três ou mais.

Em relação aos gastos com presentes, para 40,1% dos natalenses consultados, o gasto será de R$ 51,00 a R$ 100,00. Já 33,4% dos entrevistados deverão priorizar presentes entre R$101,00 e R$ 200,00, enquanto 15,3% gastarão cifras superiores a R$ 200,00. Em Natal, na média, o consumo no Dia dos Pais 2022 será de R$ 126,43, de acordo com estudo da Fecomércio RN. O gasto é 5,8% nominalmente maior do que o revelado na pesquisa de 2021 (R$ 119,49).

Pagamento

A maioria dos consumidores que vão às compras pretende pagar os itens à vista. Essa é a intenção de 54,1% dos entrevistados, um aumento de 13,3 pontos percentuais na comparação com o mesmo levantamento feito em 2021. Sobre o pagamento parcelado, 45,9% pretendem utilizar essa modalidade, queda de 8,7 pontos percentuais em relação à 2021.

No quesito local da compra, os shoppings lideram a preferência dos consumidores, com 47,5% das intenções. Cabe registrar que esta expectativa indica um aumento de 7 pontos percentuais acerca dos dados de 2022. As compras no comércio de rua aparecem logo a seguir com 35,7% das indicações dos consumidores. As compras pela internet aparecem com 9,6%.

Mossoró

Com base nos dados levantados pelo Instituto Fecomércio RN, estima-se que aproximadamente 87 mil mossoroenses devam ir às compras no período que antecede o Dia dos Pais, o que representa um incremento de quase R$ 12 milhões no comércio de Mossoró. O valor é 15,2% superior ao registrado na mesma pesquisa realizada em 2021, que movimentou pouco mais de 10 milhões de reais na economia do município.

A pesquisa revela que 46,3% dos consumidores mossoroenses pretendem presentear no Dia dos Pais. O resultado é próximo ao registrado no ano passado, com variação de 1,4 ponto percentual menor em relação à intenção de consumo apurada em 2021 (47,7%). As mulheres apresentam-se mais favoráveis a intenção de compra com 53,7%.

Já as categorias de produtos que os consumidores pretendem presentear no Dia dos Pais envolvem itens de vestuário (40,6%), perfumaria e cosméticos (26,5%), calçados e acessórios (20,9%) e eletroeletrônicos (6,4%).

Os mossoroenses declararam que os principais fatores que vão influenciar as suas decisões para a escolha do presente serão baseados principalmente nas ofertas e promoções (52,8%). A marca do produto aparece com 22,5% das respostas. A maioria dos que vão às compras afirmaram que pretendem comprar um item, com 65,2% das respostas. 26,2% comprarão dois produtos e 8,6% comprarão três ou mais itens para presentear.

Para 32,2% dos consultados que vão às compras, o investimento será de R$ 101,00 a R$ 200; 27,1% deverão priorizar presentes acima de R$ 200,00; e 21% dos mossoroenses que vão às compras almejam gastar até R$ 100,00. Importante ressaltar que 19,7% dos entrevistados, no momento da pesquisa, disseram que ainda não decidiram quanto irão desembolsar para compra dos produtos.

O valor médio que os consumidores revelaram estar dispostos a pagar por presentes será de R$ 136,91. Comparado à Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais realizada no ano passado, quando o preço revelado foi de R$ 117,40. Houve um aumento nominal do valor médio de 16,6%.

Já em referência à forma de pagamento, a pesquisa do Instituto Fecomércio verificou que, em Mossoró, a compra parcelada (52,4%) deve superar a aquisição à vista (43,8%). Quando ao local de compra, 43,5% dos consumidores pretendem comprar no comércio de rua e 28,9% em shoppings. Outros 12,5% devem manter a preferência pelos canais de internet.

Golpes bancários disparam no País e devem gerar prejuízos de pelo menos R$ 2,5 bilhões neste ano

FOTO-ESTADÃO OCNTEÚDO

O volume de golpes no sistema financeiro nacional deverá alcançar a marca de R$ 2,5 bilhões neste ano. E a estimativa é de que parte considerável desse montante (R$ 1,8 bilhão, ou 70%) esteja concentrada no Pix, sistema de pagamento instantâneos doBanco Central (BC). A estimativa dos bancos para o fechamento de 2022, obtida pelo Estadão, leva em conta os dados até junho, período em que as fraudes atingiram R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 900 milhões por meio do Pix.

Fontes do sistema bancário disseram que esse número, contudo, pode estar subestimado, já que nem todos os golpes e assaltos são reportados aos bancos pelos clientes. Oficialmente, não existe um número consolidado. Ao longo da pandemia e com aumento da digitalização dos consumidores, com mais transações sendo realizadas online, o cálculo é de que as fraudes tenham triplicado em dois anos. O Pix entrou em operação em 2020, rapidamente se popularizando entre os clientes de bancos.

Na comparação com outros países do globo, Brasil tem situação pior em relação a segurança de dados dos usuários do sistema bancário.  Foto: Ssteve Marcus/Reuters

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Existem outras evidências de que os golpes financeiros estão se multiplicando: levantamento feito pela Serasa Experian mostrou que, em maio de 2021, um total de 331,2 mil brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude, sendo que 53,3% se concentraram em contas bancárias ou em cartões de crédito (ou mais de 176 mil ocorrências).

Para se ter uma ideia da velocidade de disseminação do problema, dois meses antes, em março, o total de fraudes relacionadas a bancos e cartões era de 79,9 mil. O estudo da Serasa Expert analisa números relacionados a crimes como utilização indevida de identidade e abertura de contas e emissão de cartões sem autorização.

Braço antifraude do serviço de monitoramento de crédito Boa Vista, a Konduto também identificou a gravidade do problema: apenas de janeiro a abril deste ano, foram cerca de 9 milhões de tentativas de fraude no comércio relacionadas a clonagem de cartão de crédito e a roubo de dados pessoais. Só em abril foram 2 milhões de ocorrências, alta de 117% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Além do roubo de dados por hackers, outro tipo de golpe que tem crescido no Brasil é a fraude classificada como “engenharia social”, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas de cartões e de contas. Levantamento recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou uma alta de 165% nesse tipo de ocorrência desde o início da pandemia. Neste ano, 1 em cada 3 brasileiros sofreu uma tentativa de golpe do tipo, aponta a associação.

As fraudes financeiras são um problema global que é comparativamente mais grave no Brasil. Em um estudo de fevereiro de 2022, a gigante americana IBM revelou que 31% dos brasileiros afirmaram ter sofrido algum tipo de golpe relacionado a cartões de crédito ao longo do ano anterior. Na Alemanha, por exemplo, esse número foi de 7% e nos Estados Unidos, de 18%.

Quem trabalha com cibersegurança no Brasil afirma que a questão é grave. “O Brasil é um mercado hostil e que tem um problema de segurança pública”, afirma Fabiana Saenz, especialista de segurança da Zetta, associação que representa as fintechs (startups do setor financeiro) no Brasil. “Quando apresentamos casos brasileiros em fóruns internacionais de cibersegurança, os estrangeiros ficam bastante impressionados com a maneira de atuação dos criminosos daqui”, conta José Luis Santana, líder de cibersegurança do C6 Bank.

Estadão

Em Natal, o custo da cesta básica no mês de julho tem variação positiva de 0,47%

NAS DESPESAS COM OS PRODUTOS ESSENCIAIS, O CUSTO COM A ALIMENTAÇÃO POR PESSOA FOI DE R$ 540,79. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor – IPC, da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos – CES, registrou para o mês de julho de 2022, uma variação positiva de 0,14% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 5,53%, nos últimos doze meses (agosto/2021 a julho/2022) atingiu 9,88% e 607,16% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,60% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Panificados (7,70%), Leites (6.32%), Aves e Ovos (6,07%), Frutas (4,18%), Farinhas, Féculas e Massas (2,43%) e Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (1,57%).

Já o grupo Vestuário apresentou uma variação positiva de 0,48%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Calçados e Acessórios (1,43%), Roupa Infantil (1,37%) e Tecidos e Armarinho (1,01%).

No caso do grupo Artigo de Residência apresentou neste período uma variação positiva de 0,37% em função dos aumentos de preços nos seguintes itens: Eletrodomésticos e Equipamentos (0,80%), Utensílios e Enfeites (0,18%) e Mobiliário (0,04%).

Cesta Básica

O custo da Cesta Básica na cidade do Natal, em julho de 2022, teve uma variação positiva de 0,47% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 540,79. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.163,16. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.670,37.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, oito tiveram variação positiva:     Leite (23,03%), Óleo (10,07%), Pão (5,63%), Margarina (5,29%), Frutas (2,60%), Açúcar (1,71%), Feijão (1,01%) e Café (0,05%).  As variações negativas ocorreram em cinco produtos restantes: Legumes (-9,07%), Farinha (-5,29%), Tubérculos (- 4,86%), Legumes (-9,07%), Carne de Boi (-3,55%) e Arroz (-2,64%).

Mais de 98% das empresas criadas no RN são pequenas, aponta Ministério da Economia

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O segmento das micro e pequenas empresas tem sido determinante para a economia do Rio Grande do Norte ao longo dos últimos anos. Nove em cada dez novas empresas criadas nos primeiros seis meses de 2022 são pequenos negócios. A confirmação é do Ministério da Economia, que divulgou os dados do Mapa das Empresas no Brasil. O estudo apresenta a quantidade de novas empresas abertas em todo o país e indica que o estado registrou no primeiro semestre 22.673 novos empreendimentos formalizados, dos quais 98,2% são de micro ou pequeno porte.

No total, foram 22.276 pequenos negócios registrados no Rio Grande do Norte ao longo de seis meses deste ano e, segundo o levantamento, 9.602 foram formalizados na categoria de Microempreendedor Individual (MEI). O segmento das MPEs envolve as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), além dos MEIs. São classificados como ME os negócios com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil, enquanto nas EPP a faixa de receitas brutas fica entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano. Já o MEI o limite é de R$ 81 mil por ano.

Tempo de abertura

De acordo com o Ministério, a facilidade em abrir uma nova empresa é um dos fatores que tem incentivado o registro de novos negócios. O tempo médio de abertura no Brasil é de um dia e sete horas. No Rio Grande do Norte, esse prazo é maior, um dia e meio, sendo necessárias em média 15 horas de viabilidade e outras 21 horas para o registro em si, o que totaliza 36 horas. A expectativa do governo é que até o fim do ano o prazo para se registrar um novo negócio no país diminua para um dia.

O gerente da Agência Sebrae na Grande Natal, Thales Medeiros, explica que, diferente do MEI, cujo processo de abertura dura minutos e é feito pela internet, as demais categorias de pequenos negócios ainda enfrentam uma série de exigências burocráticas de órgãos com sistemas distintos, que emperra a rapidez na constituição da empresa e reflete diretamente no prazo para a empresa começar a funcionar.

“Pela sua própria regulamentação, o MEI é operado por um canal diferente e bastante ágil. Já as demais pessoas jurídicas obedecem a um outro rito de exigências legais, entre alvarás e licenças, que atendem à legislação local, planos diretores, condições sanitárias e impacto ambiental. Além disso, há a exigência dessa operação ser realizada por um profissional de contabilidade. A falta de sintonia e gestão desses processos afetam diretamente o tempo de abertura de um negócio”, esclarece Thales Medeiros.

Fechamento

O gerente reforça ainda que, para diminuir ainda mais esse tempo, é fundamental a união de todos os órgãos competentes e fiscalizadores nesse processo, como é a proposta da Redesim, a fim de dar mais celeridade aos pedidos de registro.

O Mapa das Empresas traz, por outro lado, dados sobre o fechamento das empresas. No estado, foram encerrados 9.840 negócios nos seis primeiros meses do ano. Somente entre as MPEs, 9.602 empresas baixaram as portas de vez, das quais 6.835 estavam registradas como MEI.

Sancionada lei que libera consignado para o Auxílio Brasil

Real Moeda brasileira

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei nº 14.431/2022 que libera o crédito consignado a beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e de programas federais de transferência de renda, como o Auxílio Brasil. A medida também amplia a margem de crédito consignado aos empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e aos segurados da Previdência Social.

A lei foi publicada hoje (4) no Diário Oficial da União e teve origem na Medida Provisória 1.106/2022, editada em março deste ano .

O texto foi aprovado no Congresso em julho. O empréstimo consignado é aquele concedido com desconto automático das parcelas em folha de pagamento ou benefício.

Os beneficiários do Auxílio Brasil poderão fazer empréstimos de até 40% do valor do benefício e autorizar a União a descontar o valor da parcela dos repasses mensais. De acordo com o texto, a responsabilidade sobre a dívida “será direta e exclusiva do beneficiário. A União não poderá ser responsabilizada, ainda que subsidiariamente, em qualquer hipótese”, determina a lei.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a medida visa “atenuar os efeitos da crise econômica que atingiu as famílias brasileiras durante o período de pandemia, uma vez que o benefício previdenciário ou assistencial é, muitas vezes, a única fonte de renda familiar”.

A partir deste mês, até dezembro, o valor do Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600.

AGÊNCIA BRASIL

Petrobras anuncia nova redução no preço do diesel

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A Petrobras anunciou uma redução de 3,5%, na média, nos preços do diesel vendido pela companhia às distribuidoras.

A partir de amanhã (5), o preço médio de venda de diesel A da estatal passará de R$ 5,61 para R$ 5,41 — um corte de 20 centavos.

Considerada a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do produto comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba.

Em nota, a petroleira destaca que a redução “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel”.

Benefício para caminhoneiros começa a ser

FOTO- TOMAZ SILVA-AGÊNCIA BRASIL

A partir da próxima terça-feira (9) começam a ser pagos os benefícios emergenciais concedidos a caminhoneiros. A portaria interministerial que regulamenta a medida voltada a “transportadores autônomos de carga” foi publicada em edição especial do Diário Oficial da União na noite desta terça-feira (2).

O prazo para pagamento do benefício vai até 31 de dezembro de 2022, e será pago em seis parcelas mensais no valor de R$ 1 mil, “observado o limite global de recursos de R$ 5,4 bilhões”, conforme informa o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), que é o órgão gestor do benefício.

O auxílio tem por objetivo ajudar os transportadores autônomos de carga a enfrentar o estado de emergência que decorre da alta do preço de combustíveis e derivados.

Segundo o MTP, têm direito a receber o Benefício Caminhoneiro-TAC os transportadores de carga autônomos com CPF válido e cadastrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) até 31 de maio de 2022, na situação de Ativo”, entre outras exigências.

No dia 9 de agosto serão pagas a primeira e a segunda parcelas, referentes aos meses de julho e agosto. “Para os próximos lotes de pagamento, o Ministério de Infraestrutura, por meio da ANTT, encaminhará mensalmente ao MTP a relação dos transportadores autônomos de cargas que estiverem na situação ativo no RNTR-C”, acrescenta o ministério.

O terceiro lote deverá estar disponível em 24 de setembro; e as demais parcelas, nos dias 22 de outubro, 26 de novembro e 17 de dezembro.

Aqueles que estiverem com situação cadastral pendente ou suspensa podem regularizar o registro na ANTT para se habilitarem.

O Ministério do Trabalho ressalta que o benefício não é cumulativo com o Benefício Taxista e será pago apenas um por CPF, independentemente se o beneficiário tiver mais de um veículo cadastrado.

“Será designada uma instituição bancária federal registrada para efetivar o pagamento que será feito em conta digital. Os valores não movimentados no prazo de 90 dias, contados da data de depósito, retornarão para a União”, acrescenta.

AGÊNCIA BRASIL