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Categoria: Economia

Juros altos e inflação aumentam risco de distratos imobiliários

FOTO-ARQUIVO- TÂNIA RÊGO-AGÊNCIA BRASIL

O bom desempenho do mercado imobiliário em 2022 esconde um risco. Embora estejam no menor nível em quase dez anos, os distratos continuam a representar perigo para quem compra imóvel na planta. Os juros altos e a inflação podem resultar em dor de cabeça em momentos de mudanças econômicas.

A aquisição de imóveis na planta representa uma categoria à parte no mercado imobiliário. Por meio dessa modalidade, o comprador financia a construção do imóvel, pagando intermediárias que, somadas, equivalem à entrada. Após a conclusão da unidade, contrai um financiamento no banco para pagar o resto.

Esse procedimento traz dois riscos embutidos. As intermediárias são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que costuma ser mais volátil que os demais índices de inflação. “As incorporadoras escolhem o INCC porque quem compra na planta está, na verdade, financiando a construção do próprio imóvel”, explica Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados.

Mesmo em desaceleração, o INCC continua acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos 12 meses terminados em agosto, o INCC acumula 11,17%, contra 8,73% do IPCA. “Quem compra imóvel na planta precisa ter uma reserva financeira porque a intermediária vai subir mais do que a inflação que incide sobre a renda, principalmente em momentos de crescimento do mercado imobiliário, como o atual”, diz Tapai.

Após o término da construção, o mutuário precisa estar atento a outro risco. De março do ano passado a setembro deste ano, o Banco Central (BC) elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. Quem tinha planejado contrair financiamento imobiliário com juros baixos está passando dificuldades para encaixar a prestação no orçamento com os juros maiores.

“Se a pessoa não fez um planejamento financeiro, pode não conseguir arcar com o financiamento e devolver o imóvel”, adverte Tapai. Ele ressalta que, embora tenha parado de elevar a Selic na reunião de quarta-feira (22), o Banco Central deixou a possibilidade de voltar a subir a taxa caso a inflação volte a acelerar. ()

Por enquanto, o consumidor está sentindo menos o impacto do aumento da Selic porque os bancos estão demorando a repassar a alta da Selic para o crédito habitacional. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os juros médios dos financiamentos imobiliários saltaram de 2,5% para 9,8% ao ano desde março do ano passado.

“Os financiamentos atuais estão majoritariamente ligados aos recursos investidos da caderneta de poupança. Como a remuneração para o investidor é fixa, isso impede que os juros subam tanto quanto a Selic ou como o IPCA. Então, acredito que o momento deve continuar positivo para o setor imobiliário nos próximos anos”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França, na última quarta-feira, ao apresentar as estatísticas do mercado imobiliário no primeiro semestre.

AGÊNCIA BRASIL

Mega-Sena acumula de novo e prêmio estimado para próximo sorteio é de R$ 200 milhões

FOTO-DIVULAÇÃO -CAIXA

A Caixa Econômica Federal realizou, na noite sábado (24), o sorteio do concurso 2523 da Mega-Sena. O prêmio estava acumulado em quase R$ 170 milhões para quem acertasse os números sorteados.

De acordo com a Caixa, não houve aposta ganhadora e o prêmio para o próximo sorteio, na quarta-feira (28) é estimado agora em R$ 200 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 01-10-27-36-37-45

Ainda segundo o banco, 294 apostas acertaram cinco números (quina) e levam R$ 44.862,56 cada. Outras 20.572 apostas acertaram quatro números (quadra) e recebem R$ 915,91 cada. O sorteio foi realizado às 20h, horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelas redes sociais do banco.

CNN Brasil

Na 13ª semana de queda, preço médio da gasolina nas bombas cai mais 1,8%

A QUEDA DESSA SEMANA NAS BOMBAS AINDA SE DEVE AO ÚLTIMO REAJUSTE DA PETROBRAS NA GASOLINA. FOTO: MARCELO CAMARGO

O preço médio da gasolina comum nas bombas caiu pela 13ª semana consecutiva. Desta vez, na semana entre os dias 18 e 24 de setembro, a queda nos postos de gasolina foi de 1,8%, com o litro do insumo recuando de R$ 4,97 para R$ 4,88, informou há pouco a Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina já recuou 34% nos postos. A recente trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias, que são aos poucos repassadas às bombas pelos varejistas.

A queda dessa semana nas bombas ainda se deve ao último reajuste da Petrobras na gasolina, que reduziu em 7% o preço aos distribuidores em 2 de setembro.

Antes do movimento baixista dos últimos três meses, porém, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições, facilitados pelo recuo da cotação internacional do petróleo, ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.

Diesel

Na semana entre 14 e 23 de setembro, informou a ANP, o preço médio do diesel S10 nos postos brasileiros voltou a cair de forma significativa, para R$ 6,82 ante os R$ 6,94 registrados na semana anterior, um recuo de 1,7%. Essa retração na ponta pode estar relacionada à redução de 5,7%, ou R$ 0,30 por litro, no preço praticado pela Petrobras em suas refinarias, em 20 de setembro.

Desde a semana em que foi imposto o teto de 17% no ICMS, em 24 de junho, o diesel foi reajustado para baixo nas refinarias da Petrobras em três ocasiões. Nos postos, assim como a gasolina, esse combustível também caiu por 13 semanas seguidas e, agora, acumula queda de 11,2% no preço médio do litro, que variou de R$ 7,68 no início do ciclo para os atuais R$ 6,94.

Estadão Conteúdo

Intenção de consumo das famílias natalenses cresce pelo 6º mês consecutivo

ESTE É O SEXTO MÊS SEGUIDO DE VARIAÇÕES POSITIVAS NESTA BASE DE COMPARAÇÃO. FOTO: VALTER CAMPANATO

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) natalenses de setembro alcançou 84,8 pontos, um crescimento de 32,1% em relação a setembro do ano passado (64,2 pontos). Este é o sexto mês seguido de variações positivas nesta base de comparação. Em relação a agosto (85,3 pontos), houve queda (-0,6%). Os números foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio, em todas as capitais do país, na quinta-feira, 22.09.

“O aumento na intenção de consumo das famílias pode ser explicado basicamente por três fatores. A redução do desemprego, mesmo que ainda tímida; a queda na inflação; e, por fim, a proximidade do período de final de ano, que traz além de um incremento de renda, um clima mais propenso ao consumo”, comentou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Entre as famílias natalenses que possuem rendimentos de até 10 salários mínimos, a intenção de consumo de setembro de 22 (80,8 pontos) cresceu 31,8%, em relação a setembro de 2021 (61,3 pontos), e caiu 1,1% na comparação com agosto de 22 (81,7 pontos).

O ICF nacional alcançou 84,4 pontos em setembro de 2022, superando novamente os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e mantendo a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano.

Agora RN

IBGE: 27% das pessoas com deficiência estão dentro do mercado de trabalho no RN

FOTO: FELIPE MAGALHÃES

O Rio Grande do Norte é um dos estados do Nordeste com melhor desemprenho geral quando o assunto é inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, atrás apenas de Piauí e Sergipe no ranking. Apesar disso, ainda há, segundo aponta um relatório divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um percentual muito grande de pessoas com deficiência fora do mercado de trabalho.

No estado, a taxa de participação dessa população no mercado trabalhista era de 27% em 2019, ano em que se baseia os dados do IBGE apresentados na publicação “Pessoas com deficiência e as desigualdades sociais no Brasil”. Isso quer dizer que de dez pessoas com deficiência no RN, menos de três estão inseridas no mercado.

Quando a análise é referente ao público sem deficiência, a taxa sobe para 59,5%. No cenário nacional, os percentuais são parecidos, com a taxa de participação de 28,3% para as pessoas com deficiência e 66,3% para as sem deficiência.

O estudo ainda aponta o nível de formalização dos trabalhadores com deficiência. Em 2019 essa taxa específica estava em 29,9%, menor que os 44,9% registrados para quem não tem essa condição. Quanto a desocupados, 8,2% das pessoas com alguma deficiência estavam nesse grupo, taxa menor que a nacional, que circulava em 10,3%.

O estudo explica que a diferença estatística entre a entrada e permanência de pessoas com e sem deficiência no mercado de trabalho mostra as dificuldades de inclusão enfrentadas por quem tem alguma deficiência.

“A inserção no mercado de trabalho, sobretudo a partir de ocupações formais, é um desafio para as pessoas com deficiência, as quais devem lidar com variados fatores adversos, como a inadaptação dos espaços em que transitam, tanto no local de trabalho, como no deslocamento, o ‘capacitismo’, entre outros”, destaca a publicação.

Para a publicação do levantamento, o IBGE analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Em relação ao mercado de trabalho, foram consideradas pessoas de 14 anos ou mais.

Segundo a pesquisa, o estado tinha em 2019, 303 mil pessoas com alguma deficiência, ou seja, 9,7% da população potiguar.

G1RN

Repasse de royalties de petróleo e gás ao RN aumenta mais de 50% em 2022

FOTO: ILUSTRAÇÃO/EXXON

O repasse de royalties das empresas produtoras de petróleo e gás ao Estado Rio Grande do Norte aumentou mais de 50% de janeiro a agosto de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os municípios potiguares receberam 42% a mais no período.

Os repasses pagos até o oitavo mês de 2022 somem cerca de R$ 470 milhões, correspondente a R$ 254,6 milhões recebidos pelos municípios potiguares e R$ 216,3 milhões pelo estado. Os valores são superiores ao que o estado recebeu no ano de 2020 inteiro, de janeiro a dezembro.

Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e foram consultados pelo g1 RN.

Levando em consideração o período dos oito primeiros meses do ano, valor recebido pelos municípios aumentou cerca de 96% de 2020 a 2022. Já o valor recebido pelo estado cresceu 170%.

O crescimento retomado em 2021 – como mostra o gráfico acima – coincide com uma fase de transição e a chegada de novas empresas que passaram a operar ativos que pertenciam à Petrobras no Rio Grande do Norte.

A empresa estatal estima que vai deixar o Rio Grande do Norte no início do próximo ano, com a passagem da operação do Polo Potiguar para a 3R Petroleum.

O Polo Potiguar era o último conjunto de campos sobre controle da Petrobras no estado. A estatal decidiu vender as operações dos campos maduros, em terra, para concentrar investimentos na exploração de petróleo e gás em águas profundas.

Em novembro de 2021, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que a atuação das produtoras independentes aumentou em cerca de 300% nos campos maduros no estado, entre 2019 e 2020. No mesmo ano, uma das produtoras informou que aumentou em 30%, em um ano, a capacidade de produção dos campos adquiridos.

Royalties

Segundo a ANP, os royalties são uma compensação financeira paga pelas empresas que produzem petróleo e gás como uma forma de remunerar a sociedade pela exploração de recursos não renováveis.

Eles incidem sobre o valor da produção do campo e são recolhidos mensalmente pelas empresas concessionárias até o último dia do mês seguinte àquele em que ocorreu a produção.

Os valores recebidos pelos municípios podem ser investidos em infraestrutura, educação, saúde, segurança e outras áreas do serviço público.

G1RN

Governo do RN paga primeira parcela do 13º em 30 de setembro

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte confirmou que o pagamento da primeira parcela do décimo-terceiro salário para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas deve ocorrer no próximo dia 30 de setembro.

O Estado deverá seguir os mesmos critérios da folha mensal. O adiantamento de 30% da gratificação natalina contempla quem ganha até R$ 4 mil brutos, e todo o pessoal das forças de segurança, independente de faixa salarial. Já quem ganha acima de R$ 4 mil receberá a primeira parcela de 30% no dia 30 de novembro.

Os 70% restantes serão depositados em dezembro quitando, assim, o pagamento do décimo-terceiro de todos os servidores.

Quanto aos trabalhadores da Educação e dos órgãos da administração indireta, como Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipern), entre outros que têm arrecadação própria, o Governo do Estado informa que estes receberam a antecipação em junho.

G1RN

Produção industrial potiguar avança em agosto, aponta Sondagem FIERN

FOTO: REPRODUÇÃO

Em setembro de 2022, os industriais potiguares apontaram expectativas de crescimento na demanda, nas compras de matérias-primas e nas exportações nos próximos seis meses. Contudo, esperam queda no número de empregados. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair, atingindo 57,9 pontos, o que representa recuo de 2,2 pontos na comparação com agosto de 2022 (60,1 pontos), mas ainda supera em 5,7 pontos o indicador de setembro de 2021 (52,2 pontos).

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram UCI efetiva igual ao usual para o mês; estoques de produtos finais em queda e abaixo do planejado; e preveem queda no número de empregados e estabilidade nas exportações nos próximos seis meses. As médias e grandes empresas, por sua vez, assinalaram UCI efetiva abaixo do usual para o período; estoques em alta e acima do desejado; e as perspectivas para os próximos seis meses são de estabilidade no número de empregados e de crescimento nas exportações.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 16/09 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram crescimento no número de empregados (indicador de 52,2 pontos). Acompanhando a evolução positiva da produção, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) subiu de 71% para 73%, atingindo, assim, o valor mais alto para um mês de agosto desde 2013, quando o UCI atingiu 74%. E preveem crescimento no número de empregados nos próximos seis meses (53,9 pontos).

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