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Categoria: Economia

Balança comercial do RN tem saldo de 14% este ano

FOTO: DIVULGAÇÃO

A movimentação da balança comercial do Rio Grande do Norte em 2022 já chegou a US$ 984,54 milhões, superando o desempenho registrado no ano passado, quando o movimento entre exportações e importações de produtos comerciais foi de US$ 848,58 milhões e já havia sido a maior movimentação (volume resultante da soma dos valores das exportações e das importações) em 20 anos.

Volume de negócios equivale a um crescimento de aproximadamente 14% este ano, em relação a igual período de 2021.

Segundo levantamento divulgado pela Sedec, em nove meses, o total de negócios de exportação é 58,2% superior àquele obtido em igual período com as importações feitas pelo RN. Ou seja, um saldo de US$ 289,68 milhões (FOB), resultado da diferença entre exportações (US$ 637,11 milhões) e importações (US$ 347,43 milhões).

Em outubro, o saldo foi de US$ 64,09 milhões, o segundo melhor dos últimos 12 meses, sendo superado apenas pela movimentação de junho/22 (US$ 103,04 milhões). O destaque foi o volume exportado de sal marinho com uma média anual de 1,2 milhão de toneladas, 26,49% a mais do que em igual mês de 2021.

De acordo com os técnicos da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o crescimento da balança comercial está atrelado a diversos fatores. Na exportação, está ocorrendo desde 2019 o crescimento vertiginoso da oferta por “fuel oil” (óleo combustível derivado do petróleo), destinado especificamente para Singapura, no sudeste asiático.

Já a importação de produtos externos é influenciada pelo crescimento da demanda por trigo, fora da média das importações, desde 2012, assim como a partir de 2020, ocorre de forma intensiva a demanda por equipamentos de energias renováveis – células solares e fotovoltaicas, eletrogêneos de energias eólicas e grupos de partes de geradores.

De acordo com o Sindicato da Indústria do Sal (Siesal), na prática, não houve exportações fora da média nos últimos dois anos. Na avaliação do Siesal, a discrepância nos números apresentados no relatório da balança comercial do RN pode ser explicada por eventual represamento dos lançamentos de dados de exportação do sal, que foram publicados somente este mês.

Também tiveram crescimento as exportações de melões frescos (21,84%), melancias frescas (10,15%) açúcares de cana (8,85%) e óleo combustível (9,64%).

A Sedec também divulgou que em outubro deste ano, as exportações somaram US$ 76,26 milhões. A importação no mesmo período foi de US$ 12,17 milhões. As células fotovoltaicas e o trigo foram os produtos mais procurados pelo RN. O saldo da balança comercial foi de US$ 64,09 milhões.

Em 2021, o volume proveniente de comercialização com o exterior foi o maior em duas décadas, ultrapassando o patamar de US$ 840 milhões, resultado da soma das exportações de US$ 514,85 milhões e das importações, de US$ 333,73 milhões.

Segundo a Sedec, as exportações acumuladas do período de janeiro a outubro de 2021 resultaram US$ 402.799.602 e as acumuladas no mesmo período de 2022 já resultaram em US$ 637.110.153.

Entre as principais origens de importações do Rio Grande do Norte estão a China, a Argentina e os Estados Unidos.

Na última década, a China se destacou como o principal país no atendimento à demanda potiguar por equipamentos para parques eólicos e usinas solares. Por isso teve a maior participação nas importações do Estado em 2021, com mais de 70% dos produtos importados.

Além de equipamentos para parques eólicos e usinas solares, estruturas e partes de ferro e aço e polímeros de etileno estiveram entre os principais produtos oriundos da China.

Já Singapura, Estados Unidos e Holanda destacaram-se como principais destinos de produtos exportados pelo RN. Nos últimos 5 anos, Singapura vem ganhando ênfase na balança comercial potiguar, especialmente na demanda por óleos combustíveis.

Em 2021, os produtos mais exportados foram as frutas tropicais frescas (melão, melancia, mamão), castanhas, óleos combustíveis, açúcares e tecidos de algodão.

Bolsa caiu 2% e dólar subiu 0,62% duas semanas pós-Lula eleito

FOTO: BRENO ESAKI

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu 2% duas semanas depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É um número pior do que o registrado em 2018, quando Jair Bolsonaro (PL) foi eleito presidente.

Naquela época, o índice teve leve recuo de 0,09%. Saiu de 85.720 pontos para 85.641 pontos. Sob Lula, o mercado de ações passou de 114.539 pontos para 112.253 pontos. Ou seja, quem investiu em uma melhora na Bolsa com Lula no governo no curtíssimo prazo perdeu dinheiro.

O principal motivo da queda: as declarações de Lula sobre teto de gastos com críticas à “busca por responsabilidade fiscal” desagradaram a Faria Lima.

A Bolsa havia subido 3,16% na última semana, a 1ª pós-Lula eleito. Também na 1ª semana da vitória petista, o dólar havia registrado queda de 4,49%. Tudo (e mais) já foi perdido.

“Nunca vi um mercado tão sensível quanto o nosso. É engraçado que esse mercado não ficou nervoso com 4 anos de Bolsonaro”, disse o petista no fim da tarde de quinta-feira (10.nov), na saída da sede da equipe de transição. Em seu perfil no Twitter, escreveu: “Podem ficar tranquilos”.

Ainda não está claro qual a linha de governo a ser perseguida por Lula. Até o momento, a equipe de transição busca uma forma de alterar a Constituição para furar o teto de gastos públicos.

Poder360

Gasolina sobe pela 5ª semana e ultrapassa R$ 5 por litro, diz ANP

FOTO: SERGIO LIMA

A gasolina subiu pela 5ª semana consecutiva, ultrapassando R$ 5 por litro pela 1ª vez desde setembro, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para o período de 6 a 12 de novembro. Os dados foram publicados nesta sexta-feira (11.nov.2022).

Na média nacional, a gasolina foi vendida a R$ 5,02 por litros nos postos de combustíveis. O Estado com a gasolina mais barata é o Amapá, onde o litro é comercializado a R$ 4,67, enquanto a Bahia tem o combustível mais caro: R$ 5,57.

A gasolina acumula aumento de 4,7% desde outubro. O preço do combustível bateu recorde em 2022, chegando a R$ 7,39 em junho. Foi barateado por conta do teto de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) e pela queda na cotação do barril de petróleo no mercado internacional, repassada em reajustes mais frequentes pela Petrobras.

Apesar de a Petrobras não ter aumentado a gasolina em suas refinarias desde 2 de setembro, o combustível tem aumentado por conta do preço do etanol anidro – adicionado à gasolina comum — e do repasse do aumento no barril de petróleo pelos agentes privados que atuam no mercado como refinadores e importadores.

Poder360

Setor de serviços cresce 0,9% em setembro, aponta IBGE

FOTO: FELIPE MENEZES

O setor de serviços cresceu 0,9% na passagem de agosto para setembro, sendo este o quinto resultado positivo seguido e com ganho acumulado de 4,9%, apontam os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada nesta sexta-feira (11/11).

Duramente afetado pela pandemia de Covid-19 devido aos lockdowns, com esse resultado, o setor não só ampliou o distanciamento em relação ao nível anterior à calamidade de saúde pública, como já se encontra 11,8% acima de fevereiro de 2020.

Também alcançou o patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011, superando novembro de 2014.

Em relação a setembro do ano passado, o volume de serviços avançou 9,7%, décima nona taxa positiva consecutiva.

No acumulado de janeiro a setembro, o volume de serviços subiu 8,6% frente a igual período do ano passado. O acumulado nos últimos 12 meses passou de 9,0% em agosto para 8,9% em setembro, mantendo a trajetória descendente iniciada em abril de 2022 (12,8%).

Crescimento regional dos serviços

Segundo a pesquisa, 19 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviços em setembro de 2022, na comparação com agosto, acompanhando o avanço do setor nacional.

Os impactos mais importantes vieram de Rio de Janeiro (0,7%), seguido por Santa Catarina (2,6%), Rio Grande do Sul (1,0%) e São Paulo (0,1%).

Em contrapartida, Paraná (-2,3%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Pernambuco (-1,6%) e Minas Gerais (-0,2%).

Metrópoles

Copa do Mundo deve injetar R$ 80 milhões no comércio do RN

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Tradicionalmente realizada nos meses de junho e julho, ao final da temporada dos países europeus, a Copa do Mundo neste ano, no Qatar, acontecerá em novembro e dezembro, um trimestre que costuma ser agitado para a economia nacional, em especial para os setores do Comércio e de Serviços. O Instituto Fecomércio RN estima que, somente em Natal e Mossoró, R$ 80 milhões devem ser injetados na economia potiguar.

De acordo com pesquisa da entidade que revela a intenção de consumo durante a Copa, na capital potiguar a expectativa é de que seja injetado pelo menos R$ 70 milhões, enquanto na cidade do Oeste, haja um incremento de cerca de R$ 10 milhões. 

Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o cenário é de otimismo. “Teremos 6,5 mil contratações temporárias aqui no estado. Os empresários estão contratando 17% a mais que no ano passado porque estão acreditando que o aquecimento das vendas será bem superior. Com chegada de datas importantes como a Copa do Mundo e a Black Friday, estamos confiantes que teremos um período de ótimas oportunidades para os empresários e consumidores”, projetou.

Natal

Segundo dados do levantamento, 62,1% dos natalenses pretendem ir às compras. Os produtos de vestuário e acessórios (87,9%) e alimentos e bebidas (26%) serão os de maior aquisição de quem mora na capital.  

Os homens pretendem gastar mais nas compras, em média, R$ 150,00, enquanto as mulheres vão desembolsar o valor médio de R$ 138,74. A média de gastos do natalense será de R$ 144,32 por pessoa.

Quem pretende pagar com o cartão de crédito parcelado está disposto a gastar mais do que quem vai pagar as compras à vista. Essa diferença pode chegar a 25% entre os natalenses, se comparado aos consumidores mossoroenses.   

Os locais de compra preferenciais para aquisição dos itens relacionados a Copa do Mundo serão lojas do comércio de rua (61,7%); seguidos dos shoppings (19,2%) e das lojas virtuais (13,3%).

Mossoró

De acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio RN, 46,1% dos mossoroenses pretendem fazer algum tipo de aquisição. Vestuário e acessórios (77,1%), além de alimentos e bebidas (40,7%) serão os itens mais consumidos. O valor médio gasto por pessoa será de R$ 125,32.

Os homens pretendem gastar mais nas compras, em média, R$ 140,15, enquanto as mulheres vão desembolsar o valor médio de R$ 112,71.

Quanto aos locais que os consumidores devem fazer as compras, a previsão é que a maioria compre os produtos em lojas do comércio de rua (62,5%). As lojas online serão a escolha de 14,8% dos consumidores mossoroenses. Na sequência, aparecem as compras no shopping, com 3,7%. 

Na pesquisa de Natal foram entrevistadas 608 pessoas, distribuídas proporcionalmente por região administrativa do município. Em Mossoró, a pesquisa abrangeu 500 pessoas. 

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiabilidade de 95%

Dólar dispara e Bolsa tomba com discurso de Lula e inflação

FOTO: GETTY

O mercado financeiro refletia nesta quinta-feira (10) temores sobre a agenda fiscal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto investidores digeriam os dados do IPCA de outubro, que mostravam uma aceleração da inflação doméstica.

Por volta das 13h30, o dólar comercial à vista disparava 3,14%, cotado a R$ 5,3490. O Ibovespa, índice referência da Bolsa de Valores brasileira, tombava 2,67%, aos 110.536 pontos.

Lula disse nesta quinta que “algumas coisas encaradas como gastos nesse país vão passar a ser vistas como investimentos”. O petista criticou a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PL) e as mudanças na legislação trabalhista feitas na gestão do ex-presidente Michel Temer.

Também afirmou que a Petrobras não será fatiada e descartou privatizar Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, comentou que o mercado tende a reagir quando discursos de governantes passam a mensagem de que é necessário gastar além do limite para atender demandas sociais.

“Hoje tivemos um forte gatilho com o discurso de Lula trazendo uma relação dicotômica entre responsabilidade fiscal e gasto social”, disse Sanchez. “O mercado ou quem prega responsabilidade fiscal não é contra a assistência social.”

A volta da inflação no país também contribuía para o mau humor do mercado doméstico. Após três meses consecutivos de deflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a subir em outubro, informou nesta quinta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Puxado pelos alimentos, o indicador oficial de inflação do país teve alta de 0,59% no mês passado. A taxa ficou acima das projeções de analistas consultados pela agência Bloomberg, que esperavam avanço de 0,49%.

Na véspera, o mercado de ações já tinha recuado devido à frustração de investidores internacionais com o desempenho abaixo do esperado do Partido Republicano nas eleições de meio de mandato, o que também provocou alta global do dólar.

Yahoo Notícias

RN produz 30% da energia eólica do Brasil

FOTO: HEILYSMAR LIMA

O futuro das energias renováveis foi discutido durante dois dias, 8 e 9 de novembro, durante o Fórum de Energias Renováveis, realizado no centro de eventos do Hotel Holiday Inn, em Natal. A Associação Potiguar de Energias (Aper) renováveis esteve presente como parceira e na programação, apresentando em um dos painéis a evolução da energia solar distribuída no Rio Grande do Norte e os benefícios do associativismo.

Segundo dados da Aper, o Rio Grande do Norte possuía, até 30 de setembro deste ano, 32.224 sistemas conectados à rede em todos os 167 municípios do estado. O RN também exporta energia limpa, através da geração das eólicas instaladas no estado, que produzem 30% da energia eólica do Brasil.

O Fórum reuniu especialistas na área, empresários, prestadores de serviços e representantes de instituições públicas e privadas para debaterem os rumos do setor e definir uma política de transição da matriz energética do país. A programação contou com palestras e painéis simultâneos em duas arenas: Arena Solar e Arena Eólica.

A diretoria da APER esteve presente, participando ativamente do evento. O vice-presidente da APER, José Maria Vilar, apresentou na tarde desta quarta-feira (09) os dados sobre o crescimento da energia solar distribuída no Estado, com comparativos da evolução, através de gráficos e estatísticas atualizados até o mês de setembro. Durante sua apresentação, José Maria Vilar também revelou alguns desafios do setor, além da missão da APER e os benefícios do associativismo.

Mais de 500 participantes se inscreveram no evento que foi realizado pelo Sebrae e Sistema Fiern, através do Senai-RN, com o apoio do Governo do Estado e das associações da área: ABiogás (Associação Brasileira de Biogás), Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) e APER (Associação Potiguar de Energias Renováveis), além da Comissão de Energias Renováveis (COERE) da Federação das Indústrias do Estado.

Portal da Tropical

Copa aquece o comércio de camisas, bebidas e TVs no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

A poucos dias da Copa do Mundo, o comércio potiguar já se encontra aquecido com a venda de camisas da Seleção Brasileira, acessórios temáticos, artigos de decoração, bebidas, alimentos e televisores.

Em Natal, o clima de Copa já começa a contagiar as ruas e se misturar com o período natalino, uma vez que neste ano o maior torneio de futebol do mundo acontece em dezembro, no Catar. Uma pesquisa da Fecomércio-RN aponta que 62,1% dos natalenses farão alguma compra no período, que deve movimentar R$ 70 milhões na capital e outros R$ 10 milhões em Mossoró.

Para os vendedores, o cenário já é de melhora diante dos últimos anos de pandemia.

Um levantamento do Instituto Fecomércio apontou que 566 mil consumidores devam ir às compras com o objetivo de adquirir itens relacionados à Copa do Mundo de Futebol, o que representa um incremento de, aproximadamente, R$ 80 milhões nos comércios de Natal e Mossoró, onde a pesquisa foi feita.

Nas duas principais cidades do estado, a intenção de gasto foi superior a R$ 120, em média. O natalense pretende gastar em R$ 144, dando preferência ao comércio de rua e ao shopping; enquanto o mossoroense pretende gastar R$ 125, tendo também o comércio de rua como primeira opção e a internet em segundo lugar.

Tribuna do Norte