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Categoria: Economia

Pagamento do 13º salário pode injetar R$ 250 bilhões na economia

FOTO: GETTY

Cerca de R$ 249,8 bilhões devem entrar na economia brasileira até o dia 20 de dezembro, quando termina o prazo para o pagamento da segunda parcela do 13º salário a trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social, aposentados e pessoas que recebem pensão da União, estados e municípios.

Esse montante representa quase 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e estará nas mãos de, aproximadamente, 85,5 milhões de brasileiros, que vão receber rendimento adicional médio de R$ 2.672.

As estimativas são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que projeta o volume referente ao 13º salário que entra na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2022. Entretanto, o órgão parte do princípio que a maior parcela do valor referente ao abono natalino seja paga no final do ano, sobretudo para os trabalhadores ativos.

R7

Ibovespa desaba com discurso de Lula e PEC do Rombo

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava com forte queda e o dólar subia na abertura do mercado nesta quinta-feira, 17. Às 10h20, o Ibovespa caía 2,33%, aos 107 mil pontos, e o dólar à vista avançava 1,38%, a R$ 5,45 na venda.

Os investidores reagiram a um discurso feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticando o teto de gastos, e ao anúncio da minuta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança.

Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a disparar 2,76%, a R$ 5,53 na venda, pico desde janeiro deste ano, e operando acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde julho.

Embora tenha moderado as perdas desde então, o real continuava sendo uma das moedas de pior desempenho no dia entre seus pares globais.

O mercado abriu de mal humor depois de acompanhar a fala de Lula no Egito. Ele dobrou a aposta da oposição entre a responsabilidade fiscal e a social, carregou na crítica contra o teto de gastos e contrapôs o pagamento dos juros da dívida pública aos gastos com educação e saúde.

“Não adianta ficar pensando só em responsabilidade fiscal”, disse Lula. Ele ainda afirmou que quando se fala em teto de gastos se tira dinheiro “da saúde, da educação e da cultura”.

Os juros futuros também reagiam de forma negativa, com os contratos para janeiro de 2025 e 2027 subindo mais 70 pontos-base hoje depois da alta de ontem, quando as taxas sinalizaram expectativa de que o Banco Central não consiga começar a redução da Selic em meados do ano que vem. Ao contrário, aumenta a chance de o Copom voltar a subir a taxa para se antecipar aos efeitos que o descontrole fiscal vai provocar na inflação.

No pré-mercado de Nova Iorque, o futuro de índice brasileiro, o EWZ, que é uma referência para o Ibovespa caía mais de 4%, em US$ 28,50. Os ADRs da Petrobras e da Vale operam em baixa, ambos caminhando para uma queda de 2%.

Terra Brasil Notícias

Dólar abre em alta de 2,21%, a R$ 5,50, após falas de Lula e anúncio de PEC da Transição

FOTO: REUTERS

O dólar subia 2,21% na abertura desta quinta-feira (17), a R$ 5,5008, com o mercado reagindo ao anúncio feito na véspera da minuta da chamada PEC da Transição.

O Ibovespa futuro caía 1,70%, aos 108.620.

Na quinta-feira, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também voltou a criticar o teto de gastos. Ele está na COP27, em Sharm el-Sheik, no Egito, e falou a representantes de movimentos sociais.

No dia seguinte à entrega da minuta da PEC pela equipe de Transição ao Congresso, Lula afirmou que “não adiantar ficar pensando só em responsabilidade fiscal” e afirmou que quando se fala em teto de gastos se tira dinheiro “da saúde, da educação e da cultura”.

“Quando você coloca uma coisa chamada teto de gastos, tudo o que acontece é você tirar dinheiro da saúde, da educação, da cultura.”

Motivo de apreensão nos mercados, a minuta apresentada na véspera pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, traz proposta de “excepcionalizar” do teto de gastos R$ 175 bilhões para o pagamento do Bolsa Família a partir de 2023 no valor de R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança, sem um prazo determinado.

As sugestões apresentadas pela equipe de transição incluem ainda uma autorização para que parte de receitas extraordinárias fique fora do teto e possa ser redirecionada para investimentos, em um limite de 23 bilhões de reais, e também propõe retirar da regra do teto de gastos doações a universidades e fundos ligados à preservação do meio ambiente.

CNN Brasil

Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 5,3% para distribuidoras

FOTO: PEDRO VENTURA

A Petrobras anunciou na noite desta quarta-feira (16) que vai reduzir o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, a partir desta quinta (17).

O preço pago pelas distribuidoras será reajustado de R$ 3,7842 por quilo (kg) para R$ 3,5842/kg. Isso equivale a R$ 46,59 por botijão de 13kg, ou uma redução média de R$ 2,60 por 13 kg, uma redução de 5,3%.

A Petrobras afirma que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática de preços.

Com informações de Agência Brasil

Pesquisa do Procon Natal encontra preço médio da cesta básica na capital de R$ 427,40

PREÇO MÉDIO DA CESTA BÁSICA DE R$ 427,40 E PERCENTUAL DE REDUÇÃO DE 1,11%. FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa sobre o preço da cesta básica e constatou, pelo segundo mês, redução no valor  médio. Neste mês de outubro a redução encontrada foi de (-1,11%), com um preço médio de R$ 427,40. No mês passado a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 432,16, e constatou redução de R$ 4,76, com relação ao mês anterior (-0,36%).

Na pesquisa, foram percorridos 25 estabelecimentos comerciais da capital, como Hipermercados, Supermercados e Atacarejos, uma vez por semana, sendo coletados os preços de 40 itens que compõem a cesta básica. 

Analisando por segmento, o preço médio da cesta básica nos hipermercados este mês foi de R$ 455,36 (em setembro, R$ 463,87), verificando-se uma redução de R$ 8,51.  Comparando os resultados, a redução foi ainda maior do que a constatada no mês de setembro, quando a redução foi de apenas R$ 3,00.

Já os supermercados de bairros, registraram o segundo maior preço médio, de R$ 425,38. Comparando com o mês anterior neste mesmo segmento o valor teve uma redução de R$ 6,22, também maior do que foi registrado em setembro, com redução foi de R$ 2,29.

Nos atacarejos também foi observado esse comportamento de queda uma vez que o preço médio este mês foi de R$ 393,17 e no mês de setembro o preço médio encontrado nesta categoria foi de R$ 400,00, registrando uma redução de R$ 6,83. No entanto, comparando os resultados com o mês anterior, a redução foi menor.

A cesta básica nesse mês de outubro na primeira semana tinha um custo médio para o consumidor de R$ 427,46, já na segunda semana os preços subiram chegando a um preço médio de R$ 433,05. Nas duas últimas semanas, foram encontrados preços bem próximos: na terceira R$ 424,23, e na quarta R$ 424,60. Nesta última pesquisa, assim como em setembro, a cesta básica teve redução devido aos preços encontrados em alguns produtos que a compõem estarem mais baratos nos supermercados de bairros e nos atacarejos.

Comportamento dos preços

Neste mês de outubro foram encontrados 19 produtos com redução de preço (no mês passado foram 15). Neste mês, das quatro categorias que fazem parte da cesta básica a de higiene e limpeza tiveram variação de 1,86%7. No entanto, as demais categorias tiveram redução, como: mercearia -0,49%, hortifrúti, -1,71%, e por fim, a de açougue, registrando -1,71%. Apenas ovos e queijo coalho, estavam com preços maiores que o mês de setembro, e cinco produtos dessa categoria estão com melhores preços em relação ao mês anterior.

O Procon Natal orienta aos consumidores natalenses que pesquisem antes de sair para as compras, os dados analisados apresentam preços que variam durante determinadas semanas do mês, assim como diferentes dias da semana, adotando estratégias promocionais para atrair clientes. O objetivo da pesquisa é direcionar o consumidor para onde procurar produtos da cesta básica com os menores preços, mostrando uma planilha disponível no site do Procon Natal, acessível aos consumidores para consulta. Com posse dessas informações levantadas pelo núcleo de pesquisa, o consumidor deve estar atento aos preços que variam durante o mês em determinados estabelecimentos do comércio da capital, assim como em determinados dias da semana.

Pesquisa

Os pesquisadores do Procon Natal, acompanham semanalmente, os preços de quarenta itens que compõem a cesta básica no comércio de Natal, segmentados em quatro categorias, divulgam o preço mais barato, e a variação entre o maior e menor preço. O endereço eletrônico para consulta na íntegra da pesquisa é o www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. O intuito do Procon Natal é orientar os consumidores a encontrar um melhor preço e economizar na compra. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

RN fecha outubro com queda na arrecadação de ICMS e recolhe o menor valor em 16 meses

FOTO: JOSÉ CRUZ

A diminuição da arrecadação nos segmentos de combustíveis, telecomunicações, e energia elétrica provocou um impacto relevante nos cofres do Rio Grande do Norte no décimo mês do ano. O recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) encerrou outubro com uma marca histórica para o ano: queda nominal de 6%, em relação ao mesmo mês de 2021.

Foram arrecadados R$ 564 milhões com o tributo, responsável por compor a maior fatia das receitas próprias do Tesouro Estadual. Esse é o volume nominal mais baixo dos últimos 16 meses, e a primeira queda já registrada desde o início da série histórica.

As informações são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta quarta-feira (16) a 36ª edição do Boletim Mensal de Atividades Econômicas da Receita Estadual, alusivo ao mês de outubro. Além de apontar indicadores sobre a movimentação econômica do Rio Grande do Norte, a publicação analisa dados sobre o recolhimento de tributos de competência do estado e está disponível para consultas e download no portal da Tributação.

A redução nominal, entretanto, não considera R$ 32,2 milhões, previstos para serem recolhidos em outubro e que foram antecipados no mês anterior, compondo a arrecadação de setembro. Assim, a perda do ICMS levando em consideração estes valores é da ordem de cerca de 0,64%, resultante do confronto entre os R$ 600 milhões obtidos no ano passado e os pouco mais de R$ 596 milhões em outubro passado. Uma diferença da ordem de R$ 4 milhões de perda. Se aplicada a inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, que segundo o IBGE foi de 6,47%, as perdas reais são ainda maiores: R$ 42,4 milhões.

A retração do ICMS teve efeito negativo imediato no volume total arrecadado pelo estado no mês. As receitas próprias, em outubro, somaram R$ 603 milhões. Isso representa um montante de R$ 21 milhões a menos (cerca de 3,3%) que o mês anterior e um recuo de 3,4%, na comparação com igual mês do ano passado. É, portanto, a segunda pior arrecadação nominal deste ano, ficando atrás apenas dos R$ 593 milhões recolhidos em fevereiro, mês em que tradicionalmente registra-se baixa devido à desaceleração das vendas após o período de compras de fim de ano.

Esse resultado está fortemente vinculado à redução recorde na arrecadação nominal do imposto, que incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços, como transporte interestadual e intermunicipal e comunicação, e constitui a principal fonte de receita própria do RN. Isso porque o informativo da Receita Estadual mostra uma evolução dos valores obtidos com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotivos (IPVA) em outubro. Houve um crescimento nominal de 76,2% no comparativo com o décimo mês de 2021, totalizando R$ 37 milhões arrecadados.

Fatores da redução

Além dos valores antecipados extraordinariamente em setembro, outros episódios explicam os números negativos impressos na arrecadação potiguar no mês passado. E uma delas está ligada às atividades econômicas. Embora mais volumosas em termos de quantidade de operações, as vendas do mês apresentaram uma redução próxima a 2% no valor médio comercializado diariamente na comparação com setembro, passando de R$ 430,1 milhões para R$ 422 milhões, contribuindo assim para o baixo desempenho na arrecadação, principalmente no setor atacadista, cujo recolhimento desceu de R$ 122 milhões para R$ 118 milhões entre setembro e outubro.

Porém, a maior influência negativa veio de setores que passaram por cortes nas alíquotas do ICMS neste segundo semestre. Desde então, a desoneração nos segmentos de telecomunicações e energia elétrica, assim como no de combustíveis, vem puxando para baixo o montante recolhimento pelo estado com o tributo, fechando o décimo mês de 2022 com uma perda total que chegou a R$ 21 milhões.

Para se ter uma dimensão das consequências da desoneração, é preciso saber que as perdas nominais acumuladas já totalizam R$ 179 milhões, já que, no trimestre, que vai de agosto a outubro, o montante recolhido das três atividades desceu de R$ 697 milhões, em 2021, para R$ 518 milhões neste ano. Os dados ratificam que o volume da arrecadação de ICMS dos referidos segmentos juntos despencou 25,7% no estado. A maior defasagem, por motivos óbvios, foi na venda e distribuição de combustíveis, com uma perda acumulada da ordem de 29,7% para o citado semestre, enquanto as telecomunicações tiveram baixas de 28% nesse período comparativo. No mesmo intervalo, a arrecadação oriunda da energia elétrica caiu 17,3%.

Portal 98 FM

Em quase dois anos, PIX se consolida como meio de pagamento mais usado no país

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ao longo de quase dois anos de funcionamento, o PIX se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com valores atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostram que, em seu primeiro mês de funcionamento, o PIX ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de transações feitas com boletos. Um mês depois, ultrapassou a soma de todos eles.

Já em relação aos cartões, o PIX ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.

“As transações feitas com o PIX continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Sidney destaca ainda que o PIX é fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país, além de reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano.

G1

Governo do RN efetiva pagamento da 1ª parcela dos salários de aposentados e pensionistas

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O Governo do Estado efetivou nesta segunda-feira (14), o pagamento da primeira parcela dos salários de novembro dos servidores aposentados e pensionistas. O dinheiro está no Banco do Brasil disponível para saque, segundo informações das secretarias de Administração, que elabora as folhas, e do Planejamento, que cuida dos recursos.   

O pagamento é agendado normalmente para o dia 15, mas em razão do feriado da Proclamação da República e do ponto facultativo de hoje, os salários foram antecipados para sábado (12). Entretanto, em virtude de problema na transação bancária, o pagamento dos aposentados e pensionista ficou para esta segunda-feira, 14.

Quase metade do funcionalismo estadual recebe o salário integral do mês trabalhado até o dia 15 e mais 30% do quadro de pessoal recebe um adiantamento 30% do valor do vencimento. De acordo com o calendário de pagamento, recebem o salário integral no dia 15 ativos, inativos e pensionistas que ganham até R$ 4 mil e todo o efetivo das forças de segurança, independente de valor. Os demais recebem adiantamento de 30% do salário – estes são 41 mil servidores. 

A previsão para conclusão da folha salarial de novembro é o próximo dia 30, quando recebem o salário integral os servidores lotados na Educação e em pastas com recursos próprios – Idema, Detran etc. –  e os 70% restantes dos que recebem acima de R$ 4 mil, totalizando, neste mês, uma folha de R$ 561 milhões.

Portal Grande Ponto