7 de dezembro de 2022 às 15:00
7 de dezembro de 2022 às 15:06
FOTO: ALESSANDRO MARQUES
Em recente pesquisa realizada, o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) observou um movimento de queda nos preços dos produtos que compõem a cesta básica nos últimos três meses. Em setembro, o custo foi de R$ 432,16, já em outubro o consumidor pode comprar uma cesta básica por R$ 427,40, uma queda de 1,11% em relação ao mês anterior. Já em novembro, a tendência retração se manteve com a cesta sendo comercializada por R$ 426,66, representando uma variação negativa de 0,17%.
Ao todo 25 estabelecimentos comerciais receberam a visita dos pesquisadores do órgão de defesa do consumidor. O levantamento leva em consideração o preço de quarenta itens da cesta básica dentro das categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti. A pesquisa do Procon Natal é realizada mensalmente e atingem os segmentos dos hipermercados, atacarejos e mercadinhos de bairros, nas quatro regiões da capital potiguar.
Dos três seguimentos pesquisados, o melhor custo benefício para o consumidor comprar a cesta básica se encontra nos Atacarejos. Em média, o custo nesses locais é de R$ 392,66. Já os preços nos hipermercados são os mais altos. Nesse tipo de estabelecimento os consumidores pagam um preço médio de R$ 447,93. Os mercadinhos de bairro praticam um valor intermediário com o valor médio da cesta no patamar de R$ 429,01.
O Procon Natal, acompanha, os preços da cesta básica no comércio de cidade, e divulga no endereço eletrônico para consulta na íntegra da pesquisa: www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa . É permitido copia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.
6 de dezembro de 2022 às 14:30
6 de dezembro de 2022 às 13:52
FOTO: MARCELLO CASAL JR
A parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9% em novembro deste ano. A taxa é inferior aos 79,2% de outubro, mas superior aos 75,6% de novembro de 2021.
Os dados – divulgados hoje (6) no Rio de Janeiro – são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
As famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, mas acima dos 26,1% de novembro de 2021.
Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.
A parcela daqueles que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021.
6 de dezembro de 2022 às 14:15
6 de dezembro de 2022 às 13:49
FOTO: MARCELO CAMARGO
A Petrobras reduzirá a partir desta quarta-feira (7) os preços da gasolina e do diesel vendidos por suas refinarias. A gasolina cairá 6,1% e o diesel, 8,2%.
É a primeira mudança no preço da gasolina em mais de três meses, período no qual a estatal chegou a vender o produto com elevadas defasagens em relação às cotações internacionais. O preço do diesel permanecia inalterado desde 20 de setembro.
Segundo a companhia, as reduções acompanham a evolução dos preços de referência e são coerentes com a prática de preços da Petrobras, que busca o “equilíbrio com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
A gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro. O preço médio de venda de diesel para as distribuidoras passará de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro. É a primeira mudança desde 20 de setembro.
Durante a campanha para o primeiro turno das eleições, a Petrobras vinha fazendo anúncios semanais de quedas de preços dos combustíveis, mas suspendeu a estratégia quando o petróleo passou a subir na campanha do segundo turno.
Nas últimas semanas, as cotações internacionais do petróleo cederam e a empresa passou a vender produtos mais caros do que a paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para trazer os produtos do exterior.
Na abertura do mercado desta terça (6), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava 8%, o R$ 0,24 por litro, acima da paridade, segundo cálculo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).
A diferença no preço do diesel também era de 8%, ou R$ 0,34 por litro.
1 de dezembro de 2022 às 09:30
1 de dezembro de 2022 às 10:00
FOTO: MARCELLO CASAL JR
O IBGE divulgou a 2ª edição do estudo Desigualdades Sociais por cor ou Raça no Brasil que tem como objetivo mostrar as desigualdades sociais por cor ou raça, a partir da construção de um quadro composto por dimensões das condições de vida da população brasileira, como mercado de trabalho e distribuição de renda, condições de moradia e patrimônio e educação. São analisados, da mesma forma, indicadores relativos à violência, à representação política e ao ambiente político do Município.
No mercado de trabalho, a taxa de desocupação do Rio Grade do Norte em 2021 foi de 15,6%, maior do que a registrada em 2012 que foi de 10,8%. Entre as pessoas brancas essa taxa foi de 13,0%, menor se comparada entre pretas (18,9%) e pardas (16,9%). Ao longo dos anos a disparidade também aumentou. Enquanto que em 2012 a taxa de desocupação entre pessoas brancas era de 9,1%, entre pretas era de 8,8% e pardas 12,2%.
Para o IBGE, considera-se taxa de desocupação o percentual de pessoas desocupadas, na semana de referência em relação ao total de pessoas na força de trabalho.
O estudo também trouxe dados sobre ocupação formal e informal, por cor ou raça. O total de postos formais e informais ocupados por pessoas pretas no Rio Grande do Norte saiu de 38 mil em 2012 para 126 mil em 2021, um aumento percentual de aproximadamente 228%. Porém, a quantidade de postos formais e informais ocupados por pretos continua sendo menor do que os ocupados por brancos e pardos.
Em 2021, pessoas brancas ocupavam 520 mil postos formais e informais, uma diferença de aproximadamente 311% em relação aos postos ocupados por pessoas pretas. Já na comparação com pessoas pardas, foram 653 mil postos ocupados, uma diferença de aproximadamente 417%.
No RN, pessoas pretas receberam em média R$ 882 a menos do que pessoas brancas em 2021
O rendimento médio real habitual do trabalho principal das pessoas de 14 anos ou mais de idade em trabalhos formais e informais no Rio Grande do Norte em 2021 foi de R$ 2.029,00. Entre as pessoas brancas, essa média foi de R$ 2.439,00, maior do que entre as pessoas pretas (R$ 1.557,00) e pardas (R$ 1.797,00). Uma diferença salarial de R$ 882,18 entre brancos e pretos e de R$ 642,03 entre brancos e pardos. A maior diferença salarial registrada no país entre brancos e pretos foi de R$ 2.604,69 e entre brancos e pardos foi de R$ 1.989,57, ambas no Distrito Federal.
O IBGE também buscou saber informações sobre as condições de moradia da população. Um dos quesitos levantados foi quanto seria o valor médio do aluguel estimado dos domicílios próprios caso eles fossem alugados nos anos de 2017 e 2018. No Rio Grande do Norte, a média total estimada era de R$ 424,00. Já para pessoas brancas, essa média subiu para R$ 500,00 e, entre pessoas pretas ou pardas, a estimativa era de R$ 379,00, diferença de R$121,17.
Entre as Unidades da Federação, o Distrito Federal apresentou a maior diferença entre brancos e pretos ou pardos (R$ 692,80), já a menor foi a do Acre (R$ 40,63). No Brasil, o valor do aluguel estimado dos domicílios próprios de pessoas brancas era de R$ 998,00, enquanto que para pessoas pretas ou pardas essa média caiu para R$ 555,00, diferença de R$ 443,32.
Segurança nas escolas
Em 2019, o percentual de escolares de 13 a 17 anos que não compareceram à escola por falta de segurança no trajeto casa-escola ou na escola nos 30 dias anteriores a pesquisa foi de 15,1% no Rio Grande do Norte. Este percentual era de 13,6% entre escolares brancos; 18% entre pretos; e 14,2% entre pardos.
O percentual de escolares pretos que se sentiram inseguros para irem ou permanecerem na escola foi maior do que brancos e pardos em 20 das 26 Unidades da Federação mais o Distrito Federal. Destaque para Roraima, com 27,2% das crianças pretas se sentindo inseguras, enquanto que brancas e pardas foram 18,4% e 17,4% respectivamente.
Esses dados foram extraídos da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Da mesma pesquisa foram extraídos dados sobre os escolares de 13 a 17 anos que estiveram envolvidos em briga na qual alguma pessoa usou arma branca. Acompanhado do Ceará, o Rio Grande do Norte é o estado brasileiro com o menor percentual nacional (3,7%) de escolares de 13 a 17 anos que, em 2019, estiveram envolvidos em briga na qual alguma pessoa usou arma branca nos 30 dias anteriores à pesquisa. Desse percentual, no estado potiguar, 3,2% eram brancos, 5,1% pretos e 3,6% pardos.
Nacionalmente, esses valores caíram se comparado a anos anteriores. Em 2015, o percentual nacional total foi de 7,9%, brancos 6,1%, pretos 13,8% e pardos 7,4%. Já em 2019, os números foram menores, porém o percentual de pessoas pretas (7,3%) que se envolveram em brigas com uso de arma branca ainda supera o de pessoas brancas (4,0%) e pardas (4,5%).
1 de dezembro de 2022 às 09:00
1 de dezembro de 2022 às 09:55
FOTO: DIVULGAÇÃO
As vendas no Rio Grande do Norte atingiram um volume de R$ 13,7 bilhões em outubro. O montante faturado por todos os segmentos é 11% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o total de vendas contabilizou algo perto de R$ 11,8 bilhões. Esse crescimento foi puxado principalmente pelas empresas ligadas ao comércio varejista, faturou cifras totais da ordem de 3,2 bilhões no mês passado. Foram mais de 35,1 bilhões de transações comerciais efetuadas com emissões de documentos fiscais no período, número que manteve a média dos últimos quatro meses deste ano.
O faturamento do varejo potiguar pelo quinto mês consecutivo se manteve no patamar acima dos R$ 100 milhões por dia em média, desempenho que vem sendo verificado desde junho deste ano. No entanto, o resultado foi 1,08% inferior ao de setembro, cuja média diária foi de R$ 103,9 milhões. Mas, ainda assim, as vendas de outubro do setor superaram em 11,4% as realizadas no mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 2,85 bilhões. Isso porque o varejo consolidou cerca de 31,6 milhões de operações no mês passado. Um adicional de 3,9% em relação a setembro deste ano.
Os dados são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que monitora mensalmente o desempenho das principais atividades econômicas e publica os resultados no Boletim Mensal da Receita Estadual. O documento está disponível para consulta e download no portal do Fisco Estadual, no endereço www.set.rn.gov.br/.
Segundo o informativo de número 36, o setor atacadista registrou o segundo melhor volume de vendas no mês. Foram R$ 2,15 bilhões faturados pelo segmento em outubro. Volume que representa um crescimento de 17,7% no comparativo com igual período de 2021 e 1,9% menor que no mês anterior.
O setor de venda de combustíveis teve uma retração de 1,9% em relação a setembro e um avanço nas vendas de 1,25% frente ao que foi comercializado por postos e distribuidoras de combustíveis no estado em outubro do ano passado. O volume médio diário de vendas chegou a R$ 58,9 milhões por dia, o que o posiciona com o terceiro melhor desempenho setorial do mês passado em volume de vendas.
Já a indústria de transformação potiguar alcançou a média diária de R$ 58,5 milhões nas operações. Volume que equivale a uma redução de 7,23% em relação ao mês imediatamente anterior e um resultado 12,6% maior do que o de outubro de 2021. A indústria extrativista registrou movimento econômico diário de R$ 14,5 milhões, apresentando crescimento de 38,4% em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o aumento no setor de bares, restaurantes e similares foi de 15,7% com uma média diária de R$ 6,47 milhões.
30 de novembro de 2022 às 14:30
30 de novembro de 2022 às 14:09
EM OUTUBRO, SALDO FOI DE 2.009 VAGAS, LIDERADA PELOS SETORES DE COMÉRCIO E DE SERVIÇOS. FOTO: MARCELLO CASAL JR
O Rio Grande do Norte fechou o mês de outubro com um saldo de 2.009 vagas de emprego formal, número puxado pelos setores do Comércio (+587 vagas) e de Serviços (+499 vagas), chegando ao sétimo mês consecutivo de resultado positivo.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e foram divulgados nesta terça-feira, 29, pelo Ministério da Economia. Os números estaduais foram apurados pela Fecomércio RN.
O saldo de vagas do Comércio em outubro deste ano é menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando chegou a 623. Mesma situação pode ser observada no desempenho do setor de Serviços, que também registrou número inferior quando comparado com outubro de 2021, que foi de 1.511 vagas.
Segundo análise do Instituto Fecomércio RN, o resultado registrado esse ano reflete um ritmo menor de geração de novas vagas, quando comparado aos anos anteriores, em decorrência do pós-pandemia.
Em 2020, no período da Covid-19, o país vivia a expectativa de uma retomada no final de ano com a chegada da vacina. No ano seguinte, ocorreu o auge da recuperação do setor de Serviços e das vagas perdidas pelo Comércio em 2020.
No Rio Grande do Norte, do total de vagas registradas em outubro, 550 delas foram abertas em Natal; 117 em Assú; 75 em Macaíba e 65 em Mossoró.
30 de novembro de 2022 às 09:45
30 de novembro de 2022 às 09:23
FOTO: DIVULGAÇÃO
Os trabalhadores de carteira assinada recebem a primeira parcela do 13º salário até esta quarta-feira (30), conforme a legislação.
Até dezembro de 2022, o benefício deve injetar R$ 249,8 bilhões na economia brasileira, montante que representa quase 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que também prevê aproximadamente 85,5 milhões de brasileiros beneficiados com rendimento adicional de R$ 2.672, em média.
29 de novembro de 2022 às 15:30
29 de novembro de 2022 às 14:56
FOTO: SANDRO MENEZES
O Governo do Estado anunciou que conclui nesta quarta-feira (30), o pagamento salarial de novembro para ativos, inativos e pensionistas. De acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento, quase metade do funcionalismo estadual recebeu o salário integral na primeira quinzena do mês.
Nesta quarta-feira (30), os servidores recebem os 70% restantes para quem ganha acima de R$ 4 mil e o salário integral dos trabalhadores lotados em pastas com recursos próprios.
Junto à folha de novembro será depositada também, ao longo do dia, uma parcela de 30% do décimo terceiro para a faixa salarial que recebe acima R$ 4 mil (valor bruto). Quem recebe abaixo de R$ 4 mil, recebeu o adiantamento dos 30% do décimo no mês de setembro, inclusive a categoria da Segurança Pública, independentemente do valor salarial recebido.
Em junho, servidores da ativa da pasta de Educação e dos órgãos da administração indireta, que têm arrecadação própria (Detran, Ipern, Idema, Jucern, DEI e Arsep) receberam 40% do 13º. O restante será pago até o fim do ano, em data a ser anunciada, segundo o Governo.
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