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Categoria: Economia

RN tem potencial eólico duas vezes maior que o estimado em 2003, mostra Atlas do governo e FIERN

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Rio Grande do Norte tem potencial eólico onshore (em terra) duas vezes maior que o estimado 20 anos atrás e capacidade de expandir a geração dessa fonte de energia em pelo menos 93 Gigawatts (GW) a 200 metros de altura – o equivalente a 15 vezes o que está em operação atualmente em seu território. O estado é o maior produtor brasileiro de energia eólica.

O potencial para futura geração offshore – com parques eólicos no mar – alcança, por sua vez, 54,5 GW e seria suficiente para suprir cerca de ⅓ de toda energia elétrica brasileira em 2020 (aproximadamente 651TWh).

As áreas mais promissoras estão no Litoral Norte. Mas, a uniformidade de cor que salta aos olhos em mapas que indicam o recurso eólico no estado não deixa dúvidas: o offshore potiguar inteiro é um oásis. O estado também tem abundância de energia solar.

Os dados e análises foram divulgados nesta terça-feira (20), na Casa da Indústria, em Natal, durante apresentação do novo Atlas Eólico e Solar do estado. O documento é fruto de um Termo de Colaboração firmado entre o governo, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e a Federação das Indústrias (FIERN), com execução do SENAI-RN, por meio do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).

Atlas

O Atlas Eólico e Solar do RN aponta onde estão as melhores áreas no estado para energia eólica e solar. Traz textos, mapas e outras imagens com informações inéditas sobre o potencial do estado e regiões mais promissoras para investimentos em terra, no mar e, no caso da energia solar, também em lagos, açudes e barragens monitorados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). É o primeiro levantamento com dados disponibilizados ao público sobre o offshore no Rio Grande do Norte. E também o primeiro Atlas de energia solar do estado. 

No caso da energia eólica onshore, o documento aponta potencial eólico, ou seja, capacidade instalável em terra, de  56 Gigawatts (GW), com ventos acima de 7 metros por segundo (m/s) e considerando uma altura de 100 metros – compatível com a média dos aerogeradores existentes nos atuais parques. O parâmetro é o mesmo utilizado no primeiro Atlas Eólico potiguar, publicado duas décadas atrás, em 2003. Mas não foi o único utilizado.

“As análises apresentadas neste trabalho consideram alturas de até 200 metros e medições realizadas por um conjunto de estações que instalamos em campo, entre elas, uma torre de 170 metros, a maior existente no Brasil, seis estações solarimétricas, e uma torre offshore (no mar), no Porto-Ilha de Areia Branca. O resultado são dados inéditos possibilitados pela evolução da tecnologia utilizada e por técnicas mais avançadas de análise do que as que estavam disponíveis no início dos estudos sobre o setor”, diz o diretor do SENAI-RN  e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello.

O Atlas Eólico e Solar, frisa ele, é parte de um projeto mais amplo, que também incluiu o lançamento da plataforma http://atlaseolicosolarn.com.br/, no ar desde março, com abastecimento contínuo de informações coletadas por torres e estações meteorológicas instaladas em campo, além de outras disponibilizadas por bases de dados oficiais, públicas. O investimento total do governo no projeto foi de R$ 2,6 milhões.

“O nível de precisão para a tomada de decisão dos investimentos passa a ser outro a partir de agora. É uma evolução de 100% e com mais uma vantagem: Os dados são permanentemente atualizados e ficam disponíveis online para a sociedade”, diz Mello.

O documento lançado nesta terça é composto por aproximadamente 200 páginas, distribuídas em oito capítulos com um panorama contextualizado das principais fontes de energia renováveis no estado. A população poderá consultar a versão impressa na Sedec e baixá-la online, gratuitamente, no site da Secretaria: http://www.sedec.rn.gov.br/. Exemplares também serão distribuídos para as universidades e bibliotecas públicas.

Passagem aérea para o réveillon sobe até 124% em relação a 2021

FOTO: TÂNIA RÊGO

Como já foi visto durante todo o ano – quando o preço das passagens aéreas subiu, em parte impulsionado pelo aumento no querosene de aviação -, os bilhetes para viagens no fim do ano e em janeiro devem continuar a tendência de alta. Das dez rotas mais buscadas na plataforma Voopter (de comparação de preço de passagem) para o réveillon, nove estão mais caras do que no mesmo período do ano passado. O resultado é o mesmo quando analisados os valores de janeiro.

Para o ano-novo, o maior aumento é entre o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e Recife (PE), com 124,7%. Segundo o levantamento, o preço médio da viagem de ida e volta é de R$ 5.855,13. No ano passado, o valor médio dos voos ficava em R$ 2.605,38. Ainda para o réveillon, apenas a viagem entre Guarulhos (SP) e Fortaleza (CE) está mais barata do que em 2021. A queda é de 15% (veja comparação completa na pág. B2).

Considerando os valores médios das passagens mais buscadas para janeiro, a viagem de ida e volta entre Salvador (BA) e Guarulhos é a que mais subiu, passando de R$ 970,10, no começo do ano, para R$ 2.132,10 em janeiro de 2023. Já a viagem entre o aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro, e Fortaleza foi a única com recuo, de 3%.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) destaca, em nota, que o preço das passagens vem oscilando muito por conta da volatilidade nas cotações do barril de petróleo e do dólar. Esse cenário, acrescenta, tem pressionado os custos do setor.

Estadão Conteúdo

Abate de bovinos tem alta pelo sexto trimestre seguido no Rio Grande do Norte, aponta IBGE

FOTO: IGOR QUIRRENBACH DE CARVALHO

O Rio Grande do Norte registrou o abate de 20.853 bovinos (bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas) no terceiro trimestre de 2022. Esse é o sexto trimestre seguido em que a quantidade de bovinos abatidos aumenta no estado, segundo o IBGE.

Desde o início da Pesquisa do Abate de Animais do IBGE em 1997, nunca o RN havia registrado seis meses seguidos de alta. Em termos percentuais, essa quantidade representa um aumento de 4,86% em comparação ao trimestre anterior, seguindo a tendência de crescimento nacional (6,32%).

Apesar disso, o estado ainda não chegou a superar o quarto trimestre de 2007 quando registrou o abate de 32.652 bovinos.

Na comparação com o mesmo período de 2021, o estado registrou um crescimento de 21,13% no abate bovino. Mesmo assim, o RN tem a terceira menor quantidade de bovinos abatidos do Brasil, ficando à frente apenas de Roraima (20.466) e Paraíba (13.733).

A Pesquisa Trimestral de Abate de Animais investiga informações sobre a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie pesquisada, tendo como unidade de coleta abatedouros sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.

Abate de suínos tem leve aumento

O RN registrou o abate de 4.927 cabeças de suínos nos meses de julho, agosto e setembro, um leve aumento se comparado ao segundo trimestre do ano. Com 48 cabeças a mais, esse número representa mais um recorde desde o início da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais. Essa quantidade representa um acréscimo de 29,2% ante o mesmo período de 2021 e de quase 1,0% frente ao 2º trimestre deste ano.

No Nordeste, os únicos estados que não registraram aumento foram Piauí (-5,1%), Bahia (-5,9%) e Maranhão (-18,4%).

Número de ovos produzidos cai no RN

No terceiro trimestre de 2022, o Rio Grande do Norte produziu cerca de 9,4 milhões de dúzias de ovos de galinha, o que representa uma diminuição de 2,09% em relação ao trimestre anterior e de 3,66% ante o mesmo período de 2021.

Em contrapartida, o número de galinhas poedeiras nesse período teve um acréscimo de 35.406 cabeças em comparação ao último trimestre o que representa, em termos percentuais, um aumento de aproximadamente 2,3%.

G1RN

Setor de Serviços cai -3,4% no RN e estado tem 6º pior desempenho do Nordeste em outubro, diz IBGE

FOTO: MARCELO CAMARGO

O Rio Grande do Norte teve uma queda de -3,4% no volume de serviços em outubro, na comparação com setembro. Com isso, o estado chegou ao segundo mês seguido de redução e apresentou o sexto pior desempenho do Nordeste.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o quinto mês com registro de queda do volume de serviços em 2022, no RN. O setor registrou queda no país como um todo, no mês de outubro, e a média nacional ficou em -0,6%.

Ainda de acordo com o IBGE, a receita nominal dos serviços também teve resultado negativo ficando 2% menor na comparação com o mês anterior. Esse número é o pior resultado para o mês de outubro desde 2011.

Comparado ao mesmo mês de 2021, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação positiva de 2,5%. A variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 7,2%.

De acordo com o IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas, excluídas as áreas de saúde e educação.

Comércio

O Rio Grande do Norte também teve em outubro uma baixa de -1,3% no volume do comércio varejista em comparação ao mês anterior. Foi a quinta vez no ano em que a taxa obtida pelo estado ficou no campo negativo.

A queda registrada no estado, no décimo mês do ano, foi na contramão da média nacional (0,4%). Entre os estados do Nordeste, o decréscimo do RN só não foi maior do que o registrado na Paraíba (-6,8%).

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve um aumento de 2,7%. Já a variação acumulada em 12 meses foi negativa em -0,8%. Com isso, o Rio Grande do Norte registrou variação positiva no ano de 0,7% na receita de vendas no comércio varejista.

Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

Varejo ampliado

Em outubro, o varejo ampliado no Rio Grande do Norte teve decréscimo de -0,3% no volume de vendas em comparação ao mês anterior, diferentemente da taxa registrada no país, que cresceu 0,5%.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou um crescimento de 2,0%. Já o acumulado dos últimos 12 meses foi negativo, atingindo o índice de -0,6%. Paraíba (2,4%), Alagoas (1,8%), Ceará (1,2%) e Piauí (0,9%) foram os estados do Nordeste que acumularam desempenho positivo durante esse período.

O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção.

g1

Governo do RN inicia pagamento de salário de dezembro nesta quinta-feira

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Governo do Estado inicia o pagamento salarial de dezembro para ativos, inativos e pensionistas nesta quinta-feira (15). Mais da metade do funcionalismo estadual irá receber o salário integral já na primeira quinzena do mês.

Amanhecerá na conta dos servidores o salário integral para quem recebe até R$ 4 mil e para toda a categoria da Segurança Pública, independentemente da faixa salarial, além de 30% para quem recebe acima de R$ 4 mil. 

Os trabalhadores lotados em pastas com recursos próprios receberão o salário integral no próximo dia 30 de dezembro, dentro do mês trabalhado, concluindo a folha total de R$ 577 milhões. 

A conclusão do “décimo terceiro”, já adiantada para 65% dos servidores estaduais, será anunciada em breve.

Procon Natal: Reajuste médio proposto por escolas particulares para 2023 é inferior a 2022

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O reajuste médio nos preços das mensalidades das escolas particulares de Natal, proposto para 2023, ficou menor em comparação a 2022, em todos os níveis de ensino pesquisados. Os dados foram analisados pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor Procon Natal, após pesquisa realizada entre os dias 24 a 30 de novembro deste ano.

O Procon Natal realizou o estudo abrangendo os níveis IV, V e a 1º série da Educação Infantil, o Ensino Fundamental I e II, e também o Ensino Médio. O objetivo do trabalho é informar e orientar estudantes, pais e responsáveis sobre matrículas para o ano letivo de 2023.

A pesquisa relativa ao Ensino Médio mostrou redução no índice de reajuste de 11,58%, sendo que o reajuste para este ano letivo de 2022 foi de 15,90%. Para o nível fundamental I e II, o reajuste para 2023 foi de 12,17% e 12,22%, respectivamente, e em 2022 os percentuais de aumento foram de 14,77% e 18,88%.

Na educação infantil, com os níveis IV e V, foi observada a mesma tendência de reajuste menor. Para 2023 o índice foi de 12,66% e para o ano de 2022 o reajuste foi de 15,08%. Esses percentuais foram encontrados pela média das variações anuais.

De acordo com a Lei nº 9.870 de 1999, atualizada pela Lei 12.866 de 2013, não existe um teto para o reajuste, contudo este deve estar de acordo com as despesas da escola e só poderá ser realizado uma vez a cada 12 meses.

A mesma lei versa sobre o contrato de prestação de serviço educacional, e no quesito referente ao pagamento dos valores contratados, no ato da matrícula ou de sua renovação, estes poderão ocorrer em seis ou doze parcelas iguais, constituindo a semestralidade ou anuidade.

Além disso, a necessidade do aumento deve ser comprovada por meio da apresentação de planilha de custos da instituição, mesmo que o reajuste seja resultado de modificações no processo didático-pedagógico, os novos valores e o número de vagas por sala, devem estar acompanhados de documentos que justifiquem o aumento e devem ser fixados em locais visíveis e de fácil acesso na escola, 45 dias antes do prazo final para a realização da matrícula.

O Núcleo de Pesquisa, para apresentar esses percentuais, analisa os preços praticados neste ano e os preços que as escolas propõem para o próximo ano. A equipe de pesquisa do Procon Natal percorreu 30 escolas da cidade para coleta de dados, e os estabelecimentos pesquisados foram selecionados dentre as maiores e mais tradicionais da capital, distribuídas pelas quatro regiões da cidade.

A pesquisa considera os valores apenas de um turno principal. Isso porque algumas escolas estabelecem preços diferenciados para os períodos matutino e vespertino. Então, o núcleo de pesquisa definiu os seguintes parâmetros para a pesquisa:

1 – Quanto aos níveis pesquisados foram: Infantil – IV, V e 1º ano, Fundamental I do 2º ao 5º ano, Fundamental II do 6º ao 9º ano, e o ensino médio do 1º a 3º ano;

2 – A pesquisa considera os preços sem eventuais descontos, ou seja, o valor anual dividido em 12 parcelas. Uma vez que as escolas praticam diversos descontos, entre eles: por pontualidade e percentuais de bolsas.

3 – A análise da pesquisa teve o intuito de identificar as regiões e escolas onde tenham as melhores mensalidades e estejam no nível de cada consumidor, ou seja, todas as regiões da capital.

As planilhas completas com dados por nível de ensino de cada estabelecimento pesquisado, bem como, médias variações, maior e menor preço, dentre outras informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

ANÁLISE DOS DADOS

O Núcleo de Pesquisa analisou os dados e identificou escolas com os valores mais diversos de acordo com o padrão e a sua metodologia de ensino aplicada.

Na educação infantil a média encontrada da mensalidade foi de R$ 963,77, com 48,39% das escolas aplicando preço abaixo dessa média. O maior custo encontrado para o consumidor foi de R$ 1.895,06 e o menor de R$ 295,00.

No ensino fundamental I, a pesquisa encontrou um custo médio de R$ 1.093,99, e em 54,84% das escolas estavam praticando preço abaixo dessa média. O órgão registrou, nesse caso como o maior preço, de até R$ 3.570,00 e o menor de R$ 295,00.

O ensino fundamental II teve o mesmo percentual 54,84%, com mensalidades em média de R$ 1.208,99, maior preço de até R$ 3.500,00 e menor de R$ 484,50.

Para o ensino médio a mensalidade foi de R$ 1.507,36, e em 45,16% das escolas pesquisadas praticavam preços abaixo dessa médio. O maior valor encontrado para o ensino médio foi de até R$ 3.615,50, e o menor de R$ 639,00.

As maiores mensalidades encontradas pelos pesquisadores estavam na região leste e sul da capital potiguar, já as menores estavam na região oeste e norte. Os serviços educacionais estão enquadrados no Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078 de 1990. O Procon Natal recomenda a leitura detalhada do contrato de prestação de serviços de educação antes de o mesmo ser datado e assinado.

Uma via deve ficar em poder do responsável e a outra com a escola. Informações sobre como será efetuada a cobrança do débito, pagamento de parcelas, mensalidade, desistência ou trancamento de matrículas, atrasos de pagamento, multas, entre outras, devem estar claramente descritas no contrato.

A anuidade é o valor a ser pago em 12 parcelas mensais e iguais, desse total, a quantia paga antecipadamente a título de reserva ou matrícula deve ser descontada. As escolas podem apresentar planos alternativos de pagamento, mas o valor total não pode ser superior ao da anuidade.

Os dados analisados pelo Núcleo de pesquisa, apontam que as mensalidades encontradas em certos estabelecimentos de ensino, sugerem que o nível principal estabelecido pela escola apresenta valores de mensalidades superiores ao valor médio, enquanto os demais níveis, apresentam preços inferiores aos valores médios encontrados.

Por exemplo, se o foco principal da instituição é a preparação para ensino superior, as mensalidades referentes aos anos do ensino médio se apresentam com valores superiores à média, o mesmo ocorre quando o foco principal da escola está situado no ensino fundamental. Nesse caso, suas mensalidades para esta faixa de níveis se apresentam acima da média encontrada por este órgão.

Também foi observado quanto à pedagogia da escola está voltada ao ensino, ou seja, a preparação dos alunos e formação direcionada.

Por fim, algumas iniciativas de pais ou responsáveis podem auxiliar na escolha da escola. Assim, é importante realizar uma visita aos estabelecimentos, conhecer detalhes como espaço, número de alunos por sala de aula, instalações, biblioteca, laboratório, metodologia de ensino, carga horária e a maneira como é realizada a comunicação com os pais. Uma forma de evitar problemas é a troca de informações com outros pais e a participação em reuniões de representação junto à direção da escola.

Salário mínimo sobe para R$ 1.302 em 1º de janeiro

FOTO: MARCELLO CASAL JR

A partir de 1º de janeiro de 2023, o salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.212, será de R$ 1.302. O valor atualizado está em uma medida provisória publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que valor considera uma variação da inflação de 5,81%, acrescida de ganho real de cerca de 1,5%.

“O valor de R$ 1.302,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões”, acrescenta a nota.

Por se tratar de medida provisória, o texto terá de ser analisado por deputados e senadores. O mesmo novo valor para o salário mínimo já estava previsto no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, que foi enviado ao Congresso Nacional em agosto.

Agência Brasil

No Campus do Cérebro, prefeito Emídio Jr. assina termos de cooperação com entidades acadêmicas e empresariais em prol do desenvolvimento de Macaíba

O PREFEITO DE MACAÍBA, EMÍDIO JR. ASSINOU DOIS IMPORTANTES TERMOS DE COOPERAÇÃO COM ENTIDADES ACADÊMICAS E EMPRESARIAIS

Em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (12/12), no Instituto Santos Dumont (ISD), Campus do Cérebro, o prefeito de Macaíba, Emídio Jr. assinou dois importantes termos de cooperação com entidades acadêmicas e empresariais no sentido de fomentar o desenvolvimento e atrair novos empreendimentos, especialmente nas áreas de ciência e tecnologia, com intuito de tornar Macaíba uma cidade tecnologicamente desenvolvida, ambientalmente sustentável, social inclusiva e economicamente inclusiva.

O encontro foi denominado de Ecossistema Tríplice Hélice de Macaíba e reuniu representantes de entidades como Instituto Santos Dumont, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fecomércio/RN, Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Macaíba (CDL). Os termos assinados se referem ao Programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL), desenvolvido originalmente pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) e à Metodologia Ecossistema Local de Inovação (ELI), do (SEBRAE).

Em seu discurso, o prefeito Emídio Jr. enalteceu diante dos presentes as potencialidades e posição geográfica privilegiada de Macaíba, citando como exemplos fatores como os mais de 510 km2 de extensão territorial, o fato de ser a quinta maior cidade do estado em termos populacionais, cortada por duas importantes BRs (226 e 304), uma RN (160), de possuir dois polos industriais e entidades como o Instituto Santos Dumont e o Parque Tecnológico Augusto Severo. “A gente vive um momento único em nossa cidade; por isso, a importância de estarmos aqui, não somente participando deste primeiro encontro, mas também para  assinarmos esses convênios. Vamos também correr atrás do nosso terceiro distrito industrial, porque nós temos uma capacidade de empreendedorismo gigante.”, expressou o prefeito.

“Esse encontro teve a finalidade de juntar todos os atores locais do Ecossistema Tríplice Hélice e, na oportunidade, foram apresentados e promovidos dois importantes programas que serão implantados em Macaíba, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o DEL e o ELI. Esses programas serão trabalhados durante o ano de 2023 entre a Prefeitura e esses atores convidados para o evento (representantes de instituições de ensino e do comércio). Através do DEL, vamos trabalhar políticas de desenvolvimento econômico, criação do terceiro distrito industrial, plano municipal de desenvolvimento econômico, entre outras temáticas. Dentro de ELI, vamos criar um ecossistema local de inovação, já que Macaíba tem um potencial enorme para se tornar um polo de ciência e inovação tecnológica.”, explicou Aristela Tatiany, agente de desenvolvimento da Prefeitura de Macaíba.

“Com essa união de Academia, Universidade, Prefeitura Municipal de Macaíba e as entidades empresariais (Fecomércio/RN), FIERN, SEBRAE, entre outras), aqui vai ser um atrativo mundial. Estamos próximos de inaugurar o Parque Tecnológico, onde serão instaladas várias empresas internacionais de experiência e grandes startups. Essa região agora, com esse trabalho que vamos iniciar, que é um contrato com o SEBRAE, o DEL, um trabalho técnico que para preparar a população de Macaíba para a inovação que o mundo está nos oferecendo e que a gente está numa localidade de grandes oportunidades, perto de aeroporto, perto da UFRN (numa área que é da Escola Agrícola de Jundiaí) e vai ajudar muito no desenvolvimento da cidade.”, comentou Luiz Lacerda.

A mesa do dispositivo foi composta pelo gestor municipal de Macaíba, Emídio Jr.; pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Auri Simplício; pelo diretor administrativo do ISD, Jovan Gadioli; pela presidente do Conselho Administrativo do Parque Tecnológico Augusto Severo (PAX), Ângela Paiva; pelo vice-presidente da Fecomércio/RN, Luiz Lacerda; e pela gestora do Núcleo de Apoio à Inovação da FIERN, Susie Macedo.

Fotos: Raphael Oliveira

Assecom-PMM